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O coração antigo da Via Láctea

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VISTA encontra restos de enxame estelar globular arcaico VISTA encontra restos de enxame estelar globular arcaico   Com o auxílio do VISTA, o telescópio infravermelho do ESO, descobriram-se pela primeira vez estrelas antigas do tipo RR Lyrae no centro da Via Láctea. As estrelas RR Lyrae encontram-se tipicamente em populações estelares com mais de 10 mil milhões de anos de idade. A sua descoberta sugere que o centro bojudo da Via Láctea provavelmente se formou a partir da fusão de enxames estelares primordiais. Estas estrelas podem mesmo ser os restos do mais massivo e mais antigo enxame estelar que ainda sobrevive na Via Láctea.   Uma equipa liderada por Dante Minniti (Universidad Andres Bello, Santiago, Chile) e Rodrigo Contreras (Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile) utilizou observações do telescópio infravermelho de rastreio VISTA, obtidas no âmbito do rastreio público Variáveis na Via Láctea (VVV), para fazer uma busca cuidada da região central da Via

Conheça o novo planeta anão do nosso Sistema Solar

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2014 UZ224 é o novo planeta anão do nosso Sistema Solar anunciado por cientistas de Michigan ontem (11). O planeta anão está além da órbita de Plutão, mede cerca de 530 quilômetros de largura e está localizado a 13,7 bilhões de quilômetros do nosso Sol. Os cientistas apontam que um dia no planeta anão demora cerca de 1100 anos terrestres. O objeto foi confirmado pelo Minor Planet Center e foi descoberto por acaso enquanto os cientistas faziam pesquisas utilizando a Câmera de Energia Escura (Decam). O Decam foi construído para observar galáxias e seus movimentos e, futuramente, ajudar a elucidar a origem da matéria escura e sua disposição pelo Universo. O Decam está sendo utilizado no projeto Dark Energy Survey e, durante a sua geração de imagens, descobre alguns objetos ainda não identificados. Pequenas manchas apareciam de forma regular em algumas imagens tiradas ao longo de alguns meses apresentando um comportamento diferente de estrelas e galáxias. David Gerdes, professor d

SOFIA detecta colapsos de nuvens interestelares

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Os astrônomos utilizaram o SOFIA para observarem parcelas de 6  nuvens interestelares, cujo caminho é se tornarem estrelas muito maiores que o nosso sol. Quando uma estrela entra em colapso, sua gravidade faz ela se contrair a ponto do atrito gerar calor, desencadeando na fusão de hidrogênio, e depois, uma estrela é formada.  Os astrônomos se animaram com as observações do SOFIA porque elas confirmaram  modelos teóricos de formações de estrelas com o colapso de nuvens interestelares e o ritmo desse colapso. Um problema de estudar esses colapsos é o fato de ser rápido em questões astronômicas, por isso, o “ Infall ” (nome desse fenômeno) é desafiador, dificultando os estudos.  Utilizando um instrumento do observatório German Receiver for Astronomy at Terahertz Frequencies (GREAT), os cientistas observaram 9 proto-estrelas procurando por esse estágio de desenvolvimento realizando medições, e descobriram que 6 de 9 dessas estrelas foram colapsadas ativamente.  O SOFIA é muito impor

Hubble detecta "BOLAS DE CANHÃO" disparadas por estrelas

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Este gráfico com quatro paineis ilustra como o sistema binário V Hydrae lança bolas de plasma para o espaço. O painel 1 mostra as duas estrelas em órbita uma da outra. Uma das estrelas está perto do final da sua vida e inchou em tamanho, tornando-se numa gigante vermelha. No painel 2, a órbita da estrela mais pequena leva-a até à atmosfera estendida da gigante vermelha. À medida que a estrela viaja através da atmosfera, recolhe material da gigante vermelha, material que assenta num disco em seu redor. A acumulação de material atinge um ponto crítico e este é, eventualmente expelido sob a forma de bolhas de plasma quente ao longo do eixo de rotação da estrela, como o painel 3 mostra. Este processo de expulsão é repetido a cada oito anos e meio, o tempo que leva para a estrela mais pequena fazer outra passagem pelo invólucro inchado da gigante vermelha, visto no painel 4. Crédito: NASA, ESA e A. Feild (STScI) O Telescópio Espacial Hubble da NASA detetou "bolhas" super

Telescópios de raios-X encontram evidências de buraco negro errante

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Imagem de campo largo que mostra, parcialmente, a região conhecida como Faixa Estendida de Groth. Uma das galáxias aí presente, GJ1417+52, parece albergar na sua periferia o buraco negro de uma galáxia mais pequena, que colidiu e se fundiu com a galáxia maior. A inserção da esquerda mostra uma ampliação da galáxia e a inserção da direita mostra uma imagem obtida pelo Chandra em raios-X da mesma área ampliada. Crédito: raios-X - NASA/CXC/UNH/D. Lin et al; ótico - NASA/STScI Astrónomos usaram o Observatório de raios-X Chandra da NASA e o observatório de raios-X XMM-Newton da ESA para descobrir uma fonte de raios-X extremamente luminosa e variável localizada fora do centro da sua galáxia hospedeira. Este objeto peculiar pode ser um buraco negro errante oriundo de uma pequena galáxia que caiu para uma galáxia maior. Os astrónomos pensam que os buracos negros supermassivos, alguns com cerca de 100.000 a 10 mil milhões de vezes a massa do Sol, estão nos centros da maioria das galáx

“Aspirador” do ESO revela estrelas escondidas

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Nesta nova imagem da nebulosa Messier 78, estrelas jovens lançam uma tonalidade azulada ao meio que as envolve, enquanto inexperientes estrelas vermelhas espreitam por detrás dos seus casulos de poeira cósmica. Aos nossos olhos, a maioria destas estrelas estaria escondida por detrás de poeira, no entanto o telescópio de rastreio do ESO VISTA (Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy) vê radiação emitida no infravermelho próximo, a qual passa através da poeira. É como se o telescópio fosse um enorme aspirador que permite aos astrónomos explorar as profundezas do coração do meio estelar. A Messier 78, ou M78, é um exemplo bem estudado de uma nebulosa de reflexão. Situa-se aproximadamente a 1600 anos-luz de distância na constelação de Orion, logo por cima e à esquerda das três estrelas que compõem o cinto desta familiar constelação do céu. Nesta imagem, a Messier 78 é a névoa azulada que se encontra no centro; a outra nebulosa de reflexão mais à direita trata-se da NGC

Nebulosa da Hélice em infravermelho

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Crédito: NASA ,  JPL-Caltech ,  Telescópio Espacial Spitzer ; Processamento:  Judy Schmidt O que torna este  olho cósmico tão vermelho ? Poeira. A  imagem  foi captada pelo   Telescópio Espacial Spitzer  e mostra luz  infravermelha  da bem estudada  N ebulosa da  Hélice (NGC 7293) a uns meros 700 anos-luz de distância na direção da constelação de  Aquário . O manto de  poeira  e gás com dois anos-luz de diâmetro rodeia uma anã branca central e há muito que é considerado um exemplo excelente de uma nebulosa planetária , representando os estágios finais na evolução de uma estrela parecida com o Sol. Mas os dados do Spitzer mostram que a e strela central da  nebulosa  está embebida num brilho infravermelho surpreendentemente brilhante. Os  modelos  sugerem que o brilho é produzido por um  disco de detritos  empoeirados. Apesar do material nebular ter sido expelido  pela  estrela  há muitos milhares de anos atrás, a poeira íntima pode ter sido produzida por

A ultima imagem da Rosetta

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Na última sexta-feira, dia 30 de Setembro de 2016, a histórica missão da sonda Rosetta foi concluída, com a sonda descendo na superfície do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. A Rosetta foi comandada para fazer uma série final de medidas científicas únicas, muito perto do cometa, o que inclui imagens como essa, que é o local de pouso da Rosetta no cometa. A imagem mostrada aqui, de fato, foi a última imagem feita pela sonda Rosetta, a cerca de 20 metros da superfície do 67P. A escala é de 2 mm/pixel, e a imagem mede cerca de 96 cm de diâmetro. A câmera de grande angular OSIRIS não foi desenhada para ser usada abaixo de poucas centenas de metros, mas foi usada para esse momento especial, e como esperado, a imagem não tem um foco primoroso. Após o contato ter sido confirmado e a missão declarada completa, o Gerente da Missão Patrick Martin anunciou o nome do local de impacto. Ele disse, “A Pedra da Rosetta, está localizada originalmente em Sais, e vamos nomear o ponto de impacto,

O centro da galáxia NGC 247

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Essa imagem do Hubble mostra a região central da galáxia espiral conhecida como NGC 247. A NGC 247, é uma galáxia relativamente pequena localizada na constelação de Cetus, a uma distância de cerca de 11 milhões de anos-luz de nós, e é parte do Grupo Sculptor, uma coleção solta de galáxias que também contém a famosa NGC 253, também conhecida como Galáxia do Sculptor. O núcleo da NGC 247 é visto aqui como uma mancha brilhante, circundada por uma mistura de estrelas, gás e poeira. A poeira forma manchas escuras e filamentos que possuem suas silhuetas destacadas contra o fundo de estrelas, enquanto que o gás tem formado nós brilhantes, conhecidos como regiões H II, e que estão na sua maioria espalhadas pelos braços e pelas áreas externas da galáxia. Essa galáxia apresenta uma feição particularmente incomum e misteriosa, ela não é visível nesta imagem, mas pode ser claramente vista em imagens de campo mais amplo, como a imagem abaixo. A parte norte do disco da NGC 247abriga um vazi

Entenda por que Marte vai ganhar anéis como os de Saturno

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De acordo com um estudo publicado na revista 'Nature Geoscience', a lua Phobos irá se desintegrar e seus destroços vão criar um sistema de anéis ao redor do planeta daqui a cerca de 40 milhões de anos Ilustração mostra Marte com o futuro sistema de anéis que resultará da destruição de sua maior lua, Phobos (Tushar Mittal/Divulgação) Daqui a cerca de 40 milhões de anos, Marte será um planeta contornado por anéis, como Saturno. Isso deve acontecer quando Phobos, sua maior lua, for totalmente esfacelada e seus destroços irão criar um sistema de anéis ao redor de Marte. Eles permanecerão em órbita entre 1 milhão e 100 milhões de anos, de acordo com um estudo publicado nesta semana no periódico Nature Geoscience. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Berkeley e do City College de Nova York, nos Estados Unidos, isso acontecerá porque Phobos está caindo lentamente em direção ao planeta vermelho. A cada cem anos, essa aproximação avança cerca de dois metros e, en

O Universo pode estar repleto de buracos negros monstruosos, sugere pesquisa

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Astrônomos encontraram um buraco negro gigante em um local inesperado e acreditam que a descoberta pode ser uma pista de que objetos assim são mais comuns do que se acreditava Concepção artística de um buraco negro gigante, como o que foi encontrado pelos cientistas, com massa equivalente a 17 bilhões de Sóis (Observatório Astronômico de Xangai/Divulgação) O Universo pode estar repleto de buracos negros gigantescos, sugere um novo estudo publicado nesta quarta-feira na revista Nature. A ideia veio após a descoberta de um buraco negro supermassivo (com massa equivalente a 17 bilhões de vezes a do Sol) em um lugar inesperado: o centro de uma galáxia que está em um local considerado isolado e tranquilo no Universo. As proporções do buraco negro e o local incomum onde se encontra podem ser uma pista que indica que esses “objetos monstruosos podem ser mais comuns do que se acreditava”, afirmou a Agência Espacial Europeia (ESA) em nota. Até o momento, buracos negros supermass

Marte, lugar para viver em até cem anos

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Com um foguete gigante, acoplado a uma espaçonave maior ainda - que juntos alcançam 122 metros de altura e têm a capacidade de carregar 100 passageiros - o bilionário Elon Musk pretende iniciar a colonização de Marte. Sonho distante? Não pelos planos mirabolantes do engenheiro empreendedor que criou o motor Tesla (para automóveis elétricos) e foi cofundador do PayPal. Em apresentação do modelo de veículo espacial, desenvolvido pela sua empresa SpaceX, ele afirmou que será uma viagem possível nas próximas décadas, com uma jornada de apenas 80 dias. E, a partir dessa viagem, será possível construir uma cidade autossustentável em Marte de 40 a 100 anos. — Temos duas possibilidades para o futuro. Uma é ficarmos para sempre na Terra e, em algum momento, um evento de extinção vai ocorrer. Outra é que nos tornemos uma civilização multiplanetária. No sonho de Musk, isso um dia será possível ao preço de uma casa mediana nos Estados Unidos - US$ 200 mil (cerca de R$ 650 mil na cotação a