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As Nuvens de Hidrogénio de M33

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A esplêndida galáxia espiral M33 parece ter mais do que a sua quota parte de hidrogénio gasoso brilhante. Um proeminente membro do grupo local de galáxias, M33 é também conhecida como  Galáxia do Triângulo  e está situada a cerca de 3 milhões de anos-luz de distância. Os aproximadamente 30.000 anos-luz interiores da galáxia podem ser aqui vistos neste  retrato telescópico  que realça as suas nuvens avermelhadas de hidrogénio ionizado ou  regiões HII . Espalhadas por entre os braços espirais que serpenteiam em direção ao núcleo, as  gigantes regiões HII de M33  são alguns dos maiores berçários estelares conhecidos, locais de formação de estrelas com vida curta, mas muito massivas. A intensa radiação ultravioleta das estrelas massivas e luminosas ioniza o hidrogénio gasoso em redor e, por fim, produz o brilho vermelho característico. Para melhorar esta imagem, foram usados dados de banda larga para produzir uma vista a cores da galáxia, combinados com dados de banda estreita obtido

Estudo confirma que novas são a principal fonte de lítio do Universo

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Impressão de artista de um sistema binário parecido com o que deu origem à nova Sagittarii 2015 N.2. Crédito: David A. Hardy e PPARC O lítio , o elemento sólido mais leve existente [à temperatura ambiente], desempenha um papel importante nas nossas vidas, tanto ao nível biológico como tecnológico. Tal como a maioria dos elementos químicos, as suas origens remontam aos fenómenos astrofísicos, mas o seu ponto de origem era, até agora, incerto. Recentemente, um grupo de investigadores detetou quantidades enormes de berílio-7 - um elemento instável que decai para lítio em 53,2 dias - na nova Sagittarii 2015 N.2, o que sugere que as novas são a principal fonte de lítio na Galáxia. Praticamente todos os elementos químicos têm uma origem astronómica. A primeira génese teve lugar no que é conhecido como Nucleosíntese Primordial, pouco tempo depois do Big Bang (entre os 10 segundos e vinte minutos). Os elementos leves foram então formados: hidrogénio (75%), hélio (25%) e uma quant

Alguns exoplanetas podem ter “água demais” para hospedar vida

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Desde que Proxima Centauri b (ou apenas Proxima b) foi descoberto, em agosto, inúmeras hipóteses têm sido levantadas quanto a possibilidade do planeta do tamanho da Terra suportar a vida. Só sabemos sua massa e período orbital. Mas estas duas características são emocionantes, pois o exoplaneta parece orbitar a zona habitável de sua estrela, onde água líquida pode existir na sua superfície. Na Terra, onde há agua, há vida. Será que podemos ter esperanças quanto a aliens em Proxima b? Uma nova pesquisa liderada por astrofísicos da Universidade de Berna, na Suíça, abordou este problema com modelos de evolução planetária e descobriu que estrelas anãs vermelhas, como a de Proxima b, preferencialmente hospedam pequenos mundos rochosos com grandes quantidades de água. Mas, como tudo na vida, muito de uma coisa boa pode ser ruim. Modelos evolucionários Yann Alibert, do Centro de Espaço e Habitabilidade da Universidade de Berna, disse em um comunicado que os planetas em órbitas p

Encontro galáctico deixa para trás buraco negro supermassivo "QUASE NU"

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Impressão de artista da origem do buraco negro supermassivo "quase nu". Crédito: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF Astrónomos que usaram a visão rádio supernítida do VLBA (Very Long Baseline Array) do NSF (National Science Foundation) descobriram os restos de uma galáxia que passou por uma outra galáxia maior, emergindo dessa fusão apenas um buraco negro supermassivo com uma velocidade de mais de 2000 km/s. As galáxias fazem parte de um enxame a mais de 2 mil milhões de anos-luz da Terra. O encontro, que ocorreu há milhões de anos atrás, despojou a galáxia mais pequena de quase todas as suas estrelas e gás. O que resta é o seu buraco negro e um pequeno remanescente galáctico com apenas 3000 anos-luz. Em comparação, a nossa Via Láctea mede aproximadamente 100.000 anos-luz de diâmetro. A descoberta foi feita como parte de um programa para detetar buracos negros supermassivos, com milhões ou milhares de milhões de vezes mais massivos que o Sol, que não estão no centro de g

Pilares da Destruição

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A colorida Nebulosa Carina destruída por estrelas próximas brilhantes Com o auxílio do instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO, foram feitas novas observações de enormes estruturas em forma de pilares no seio da Nebulosa Carina. Os diferentes pilares analisados por uma equipe internacional de astrónomos parecem ser pilares de destruição — contrastando com o nome dos icónicos Pilares da Criação na Nebulosa da Águia, de natureza semelhante. As espiras e pilares nas novas imagens da Nebulosa Carina consistem em vastas nuvens de gás e poeira situadas no seio de formação estelar, a cerca de 7500 anos-luz de distância da Terra. Os pilares na nebulosa foram observados por uma equipa liderada por Anna McLeod, uma estudante de doutoramento no ESO, usando o instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO. O grande poder do MUSE é ser capaz de criar milhares de imagens da nebulosa ao mesmo tempo, cada uma a um diferente comprimento de onda. Isto permite aos as

Jovem sistema apanhado a formar estrelas múltiplas

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Imagem ALMA do sistema L1448 IRS3B, com duas jovens estrelas no seu centro e uma terceira distante delas. A estrutura espiral no disco de poeira em seu redor indica instabilidade. Crédito: Bill Saxton, ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), NRAO/AUI/NSF Pela primeira vez, astrónomos observaram um disco poeirento de material em redor de uma estrela jovem a fragmentar-se num sistema estelar múltiplo. Os cientistas há muito que suspeitavam da existência deste processo, provocado pela instabilidade gravitacional, mas novas observações com o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) e com o VLA (Karl G. Jansky Very Large Array) revelaram o processo em ação. Este novo trabalho suporta diretamente a conclusão de que existem dois mecanismos que produzem sistemas estelares múltiplos - fragmentação de discos circunstelares, como vemos aqui, e fragmentação da maior nuvem de gás e poeira a partir da qual se formam estrelas jovens," afirma John Tobin, da Universidade de Oklahoma e do Observa

Resolvido mistério por trás dos anéis de Saturno

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Esquerda: imagem dos anéis de Saturno, pela sonda Cassini; Direita: imagem dos anéis de Úrano, obtida pelo Telescópio Hubble. Créditos: NASA/JPL/SSI; NASA/JPL/STScI Uma equipe de investigadores apresentou um novo modelo para a origem dos anéis de Saturno com base em resultados de simulações de computador. Os resultados das simulações são também aplicáveis a anéis de outros planetas gigantes e explicam as diferenças composicionais entre os anéis de Saturno e Úrano. Os achados foram publicados dia 6 de outubro na edição online da Icarus. Os planetas gigantes do nosso Sistema Solar têm anéis muitos diversos. As observações mostram que os anéis de Saturno são constituídos por mais de 95% de partículas geladas, enquanto os anéis de Úrano e Neptuno são mais escuros e podem ter um maior conteúdo rochoso. Desde que os anéis de Saturno foram observados pela primeira vez no século XVII, a investigação dos anéis cresceu de telescópios terrestres até naves como as Voyager ou a Cassini

O VLT do ESO detecta halos gigantes brilhantes inesperados em torno de quasars distantes

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Esta imagem composta mostra 18 dos 19 quasars observados por uma equipa internacional de astrónomos, liderada pelo ETH de Zurique, na Suíça. Cada um dos quasars observados encontra-se rodeado por um halo gasoso brilhante. Esta é a primeira vez que um rastreio de quasars mostra tais halos brilhantes em torno de todos os quasars observados.A descoberta foi feita com o auxílio do instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO. Créditos:ESO/Borisova et al. Uma equipe internacional de astrónomos descobriu nuvens de gás brilhante em torno de quasars distantes. Esta é a primeira vez que todos os quasars num rastreio apresentam estes halos, dos quais as assinaturas inconfundíveis foram observadas pelo instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO. As propriedades dos halos desta descoberta surpreendente encontram-se também em total desacordo com as atuais teorias aceites para a formação de galáxias no Universo primordial. Uma colaboração internacional de astróno