A descoberta inovadora confirma a existência de buracos negros supermassivos em órbita
A concepção do artista mostra dois buracos negros supermassivos, semelhantes aos observados pelos pesquisadores da UNM, orbitando uns aos outros a mais de 750 milhões de anos-luz da Terra. Crédito: Joshua Valenzuela / UNM Pela primeira vez, astrônomos da Universidade do Novo México (UNM) afirmam ter conseguido observar e medir o movimento orbital entre dois buracos negros supermassivos a centenas de milhões de anos-luz da Terra – descoberta que levou mais de uma década para ser alcançada. A principal autora do trabalho é a estudante de pós-graduação do Departamento de Física da UNM, Karishma Bansal, que deu ao estudo o título “Constraining the Orbit of the Supermassive Black Hole Binary 0402+379”, publicado recentemente na revista The Astrophysical. Além dela, o professor da UNM Greg Taylor, colegas de Stanford, o Observatório Naval dos Estados Unidos e o Observatório Gemini também analisaram a interação entre esses buracos negros durante 12 anos. “Por muito tempo temos bu