Os cometas grandes e distantes são mais comuns do que se pensava
Esta ilustração mostra como os cientistas usaram dados da nave WISE da NASA para determinar os tamanhos dos núcleos dos cometas. Subtraíram um modelo de como a poeira e o gás se comportam em cometas com o objetivo de obter o tamanho do núcleo. Crédito: NASA/JPL-Caltech Os cometas que levam mais de 200 anos para completar uma translação em torno do Sol são manifestamente difíceis de estudar. Dado que passam a maior parte do seu tempo nas zonas mais remotas do Sistema Solar, muitos dos cometas de "longo período" nunca se aproximam do Sol durante a vida de um ser humano. Na verdade, aqueles que viajam para dentro, oriundos da Nuvem de Oort - um grupo de corpos gelados a cerca de 300 mil milhões de quilómetros do Sol - podem ter períodos de centenas ou até milhões de anos. A nave WISE da NASA, examinando todo o céu em comprimentos de onda infravermelhos, forneceu novas informações sobre esses viajantes distantes. Os cientistas descobriram que existem cerca de sete vezes