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Há um par de bolhas gigantes e estranhas no centro da nossa galáxia

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As bolhas são apenas visíveis quando as manchas de fumaça acima e abaixo da linha central brilhante da galáxia. Observatório de Radioastronomia da África do Sul O centro da Via Láctea é um lugar muito tumultuado, algumas vezes ele explode algumas bolhas. Os astrônomos, usando o telescópio MeerKAT na África do Sul descobriram um par de enorme bolhas de partículas e alta energia vagando a centenas de anos-luz acima e abaixo do buraco negro supermassivo central da Via Láctea.   O MeerKAT é sensível a um tipo de ondas de rádio chamado de radiação sincrotron, que é causada por partículas carregadas como elétrons que se movem a uma velocidade próxima da velocidade da luz. Assim é possível mapear o centro da Via Láctea com essa radiação e aprender muitas coisas. Os astrônomos descobriram duas imensas bolhas se estendendo para fora de uma área ao redor do buraco negro supermassivo central da galáxia, perpendicular ao disco galáctico. Esses balões de partículas devem ter sido

A incrível estrela de Barnard

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Estrelas são sóis distantes. Gigantescas bolas de gás, sobretudo hidrogênio, brilhando com a energia de reações nucleares que ocorrem constantemente em seu interior. Muita gente confunde estrela com meteoro – a popular “estrela cadente” – que risca o céu numa fração de segundo ao penetrar em nossa atmosfera, queimando com seu rastro de luz. Mas, as estrelas de verdade não ficam tão perto. A mais próxima, o Sol, brilha a 150 milhões de quilômetros de nossa pele. E isso não é nada perto dos 40 trilhões de quilômetros que nos separam da segunda estrela mais próxima, Alfa do Centauro. Vistas assim, de tão longe, as estrelas acabam sendo chamadas de “fixas”, dada a grande dificuldade em percebermos seu movimento próprio. No entanto, elas se movem. Embora boa parte delas se desloque muito sutilmente, alguns segundos de arco em séculos. Pequena notável Mas, existe uma estrela cujo movimento próprio é notável, extraordinário em termos astronômicos. É a estrela de Barnard, que fic

Para planetas recém-nascidos, os sistemas solares são naturalmente "à prova de bebés"

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Um jovem planeta num sistema à prova de bebé: os novos resultados mostram como um limite dentro do disco em torno de jovem estrela parecida com o Sol atua como uma barreira que impede que os planetas mergulhem na estrela.Crédito: Departamento Gráfico do Instituto Max Planck para Astronomia Simulações numéricas de um grupo de astrónomos liderado por Mario Flock do Instituto Max Planck para Astronomia, mostraram que os sistemas planetários jovens são naturalmente "à prova de bebés": os mecanismos físicos combinam-se para impedir os jovens planetas nas regiões interiores de darem um mergulho fatal para a estrela. Processos similares também permitem que os planetas nasçam perto das estrelas - a partir de detritos presos numa região próxima da estrela. A investigação, publicada na revista Astronomy & Astrophysics, explica descobertas pelo Telescópio Espacial Kepler que mostram um grande número de super-Terras em órbita íntima das suas estrelas, nos limites da região à

5 descobertas estranhas que o telescópio Hubble fez sobre buracos negros

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O telescópio espacial Hubble está prestes a se aposentar, dando lugar ao seu sucessor, o telescópio espacial James Webb. Já são quase 30 anos explorando as maravilhas do universo e respondendo a algumas das perguntas mais inquietantes sobre o cosmos, e entre as observações mais fascinantes do Hubble estão novidades sobre buracos negros — que há não muito tempo eram apenas uma teoria. Claro, não é possível ver um buraco negro, nem mesmo para um telescópio poderoso como o Hubble. Mas instrumentos como este podem fazer observações sobre o que acontece por perto desses colossos espaciais - aliás, foi assim que astrônomos conseguiram capturar a primeira foto real de um buraco negro. Assim, o Hubble ajudou os cientistas a fazer descobertas diversas, e o que eles perceberam foi que os buracos negros podem ser mais estranhos do que pensávamos. A NASA listou algumas das descobertas mais desconcertantes realizadas pelo Hubble com relação a esses objetos: Buracos negros

James Webb | O que cientistas esperam descobrir com o novo telescópio espacial

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Depois de destacar que o telescópio ewspacial James Webb nos brindará com imagens incríveis da Via Láctea e até mesmo do buraco negro supermassivo presente no centro da nossa galáxia, a NASA voltou a falar sobre os benefícios que o instrumento trará à ciência. Descrevendo-o como “uma missão épica”, a agência afirma que ele abrirá uma “janela para o universo primitivo, permitindo ver o período em que as primeiras estrelas e galáxias se formaram”. Esse telescópio ambicioso é um projeto internacional, também administrado pela ESA (Agência Espacial Européia) e a Agência Espacial Canadense, e será o principal observatório mundial de ciências espaciais, de acordo com a NASA. A agência está confiante que ele resolverá mistérios do Sistema Solar e poderá enxergar mundos distantes ao redor de outras estrelas, e até mesmo sondar as origens do universo - e o nosso lugar nele. De acordo com a NASA, o Webb vai "mudar a forma como pensamos sobre o céu noturno e nosso lugar no cosmos&qu

O cometa azul

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Esta imagem mostra o cometa C/2016 R2 (PANSTARRS) localizado nos confins do Sistema Solar. Tal como o seu nome sugere, este cometa foi descoberto em 2016 pelos telescópios Pan-STARRS no Havaí. Esta nova imagem foi capturada por um projeto baseado no Observatório do Paranal do ESO no Chile chamado SPECULOOS — Search for habitable Planets EClipsing ULtra-cOOl Stars (Busca de planetas habitáveis que eclipsam estrelas ultra-frias). Os cometas são bolas de poeira, gelo, gás e rochas. Quando passam perto do Sol, o gelo aquece, transformando-se em gás e escapando num processo chamado “outgassing”. Este processo forma envelopes difusos em torno do núcleo do cometa, as chamadas comas, e caudas bem distintas. Observações SPECULOOS mostram que a cauda do C/2016 R2 (PANSTARRS) muda drasticamente ao longo de apenas uma noite, criando um conjunto dinâmico de imagens.  Esta imagem, e as imagens que a acompanham e que mostramos num filme time-lapse, correspondem a observações obtidas no d

Revelada explosão violenta no coração de um sistema que alberga um buraco negro

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Uma equipe internacional de astrónomos, liderada pela Universidade de Southampton, usou câmaras de última geração para criar um filme com alta taxa de quadros de um sistema com um buraco negro em crescimento e a um nível de detalhe nunca antes visto. No processo, descobriram novas pistas para a compreensão dos arredores imediatos destes objetos enigmáticos. Os cientistas publicaram o seu trabalho num novo artigo da revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Os buracos negros podem alimentar-se de uma estrela próxima e criar vastos discos de acreção de material. Aqui, o efeito da forte gravidade do buraco negro e o próprio campo magnético do material pode emitir níveis de radiação em rápida mudança do sistema como um todo.   Esta radiação foi detetada no visível pelo instrumento HiPERCAM acoplado ao GTC (Gran Telescopio Canarias) em La Palma, Ilhas Canárias, e em raios-X pelo observatório NICER da NASA a bordo da Estação Espacial Internacional. O buraco negr

NASA revive foto incrível da Via Láctea e garante muito mais com novo telescópio

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O telescópio Spitzer conseguiu, em 2006, capturar uma imagem impressionante de parte da Via Láctea usando seus sensores infravermelhos. Essa foi uma façanha sem precedentes, porque há um manto de poeira e gás que dificulta a vida de qualquer instrumento na missão de obter uma foto com essa. No entanto, em breve veremos imagens muito mais fascinantes, graças ao telescópio espacial James Webb (JWST), ainda mais poderoso, que será lançado em breve. A NASA publicou novamente a foto do Spitzer para contar alguns detalhes sobre seu próximo telescópio espacial. Previsto agora para ser lançado em 2021, o James Webb usará câmeras infravermelhas mais avançadas para criar imagens da galáxia enquanto estiver na órbita da Terra e, além disso, capturar estrelas mais fracas e detalhes menores do espaço, em comparação com o que o Spitzer é capaz de fazer. "Uma imagem do Webb terá a mais alta qualidade já obtida do centro galáctico", disse Roeland van der Marel, astrônomo que trabalh

Saturno supera Júpiter após descoberta de 20 novas luas

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Concepção artística das 20 luas recém-descobertas que orbitam Saturno. Essas descobertas elevam a contagem total de luas do planeta para 82, superando Júpiter.[Imagem: Carnegie Institution] Órbitas retrógradas e prógradas Astrônomos descobriram 20 novas luas orbitando Saturno. Isso eleva o número total de luas do planeta para 82, superando Júpiter, que tem 79, como o planeta com maior número de luas no Sistema Solar. Cada uma das luas recém-descobertas tem cerca de cinco quilômetros de diâmetro. Dezessete delas orbitam o planeta na contramão, ou em direção retrógrada, significando que seu movimento é oposto à rotação do planeta em torno de seu eixo. As outras três luas orbitam na direção prógrada - na mesma direção em que Saturno gira. Duas das luas prógradas estão mais próximas do planeta e levam cerca de dois anos para viajar ao redor de Saturno. As luas retrógradas, mais distantes, e uma das luas prógradas, levam mais de três anos para completar uma órbita. &

Estudo questiona teoria de que Vênus já teve oceanos de água líquida

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Imagem de radar do Ovda Flactus. A linha escura traça a margem do fluxo de lava. (Imagem: NASA) Alguns estudos têm sugerido que Vênus já teve uma atmosfera muito mais fria que a atual, e que oceanos líquidos já estiveram presentes em sua superfície - ou seja, ele teria sido parecido com a Terra. Pesquisadores que sustentam essa hipótese vêm tentando desvendar o que teria acontecido por lá para que esse mundo se tornasse o “inferno” hostil e tóxico que conhecemos hoje. Porém, um novo estudo questiona a ideia de que Vênus já teria sido semelhante ao nosso planeta.   Cientistas do Lunar and Planetary Institute (LPI) descobriram que um fluxo vulcânico no planalto venusiano chamado Ovda Regio é composto de lava basáltica. Com isso, eles questionam a hipótese da antiga habitabilidade de Vênus, ou que o planeta já teve um oceano antigo de água líquida. A região do Ovda Regio está localizada próxima ao equador venusiano, e é o maior planalto conhecido na crosta do planeta, cobr