Postagens

Vídeo mostra como a Terra não orbita o sol, mas sim um ponto virtual no ...

Imagem
Astrônomo criou animações curiosíssimas para você ver que a Terra não orbita o sol, mas sim um ponto virtual no espaço. Créditos: HypeScience

O buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea poderia ser matéria escura?

Imagem
  No centro da Via Láctea, há uma fonte de rádio brilhante e compacta, conhecida como Sagitário A* (Sagitário A-estrela, ou simplesmente Sgr A*). Mas há outras coisas ali, como as estrelas S, cujas órbitas estão ligadas à misteriosa fonte de rádio. Por este e outros motivos, os astrônomos concluíram que o Sgr A* é um buraco negro supermassivo, mas um novo estudo sugere que talvez seja outra coisa: uma nuvem de matéria escura. Simulação de como deve ser um buraco negro com um disco de acreção formado por matéria circunvizinha (Imagem: Reprodução/Salvatore Orlando) Não é possível ver o buraco negro em si, porque ele não emite luz própria e não reflete a luz das estrelas. Entretanto, os cientistas são capazes de observar o movimento das estrelas S que orbitam em torno do objeto Sgr A* e, ao acompanhar essas órbitas ao longo dos anos, eles determinaram a massa desse objeto central — mais de 4 milhões de vezes a do Sol.  Os astrônomos também observaram coisas semelhantes no centro de outras

E se um Buraco Negro Surgisse na Terra?

Imagem
E se um buraco negro aparecesse na Terra hoje? Seríamos engolidos rapidamente? Viraríamos parte do horizonte de eventos? Será que o LHC pode criar um desses buracos negros durante um experimento? Créditos: Ciência Todo Dia

Astrônoma descobre galáxia "fantasmagórica" quase tão antiga quanto o universo

Imagem
  Uma astrônoma encontrou , meio por acaso, algo que podemos considerar o equivalente cósmico às pegadas do Abominável Homem das Neves. Uma galáxia considerada apenas “folclore” e descrita como “monstruosa” foi flagrada por telescópios, e essa descoberta pode fornecer informações preciosas sobre a formação de algumas das maiores galáxias do universo.   Christina Williams, astrônoma da Universidade do Arizona e autora principal do estudo publicado no Astrophysical Journal, notou um pequeno borrão de luz fraca enquanto observava o céu usando o observatório Atacama Large Millimeter Array (ALMA), no alto das montanhas chilenas. A luz parecia surgir do nada, como uma pegada fantasmagórica, e ela suspeitou que a galáxia estava “provavelmente muito longe e escondida por nuvens de poeira", em suas palavras.  “Era algo muito misterioso, porque a luz parecia não estar ligada a nenhuma galáxia conhecida”, disse Williams. “Quando vi que esta galáxia era invisível em qualquer outro comprim

Imagens deslumbrantes de galáxias, estrelas e remanescentes de supernovas

Imagem
  Crédito: NASA/CXC/SAO, NASA/STScI, NASA/JPL-Caltech/SSC, ESO/NAOJ/NRAO, NRAO/AUI/NSF, NASA/CXC/SAO/PSU, e NASA/ES A O Observatório de raios-X Chandra da NASA é um telescópio extremamente potente que nos traz inúmeras descobertas espaciais magníficas. Ele confirmou uma das explosões mais poderosas do universo recentemente e nos deu a primeira imagem do remanescente de supernova Cassiopeia A.   Ele tem gerado algumas das mais belas imagens espaciais desde nebulosas planetárias e remanescentes de supernovas a galáxias e estrelas.   Mas as novas imagens não são algo que você poderia enxergar no céu com seus próprios olhos, mesmo que tivesse um potente telescópio à sua disposição; elas são composições de inúmeros tipos de luz tanto visíveis quanto invisíveis aos nossos olhos e é isto que as torna totalmente singulares. Basicamente mostra o que nossa visão humana junto com visão de raios X, infravermelho e ultravioleta poderiam ver.   Nebulosa Helix (Nebulosa Hélice) Crédito: NASA/CX

Aumentam indícios de que constante de Hubble não seja constante

Imagem
  Constante de Hubble   Desde que Georges Lemaitre descobriu a expansão do Universo, em 1927, confirmada por Edwin Hubble em 1929, que os astrônomos tentam medir o valor dessa expansão, um indicador hoje conhecido como "constante de Hubble".   Os novos cálculos se basearam na observação de supernovas, como a 1994D, que aparece no canto inferior esquerdo da galáxia NGC 4526. [Imagem: ESA/Hubble] Contudo, tem persistido uma discrepância nessa velocidade conforme ela é medida usando as observações do Universo inicial, muito antigo, e as observações do Universo atual.   No início da existência do Universo, a luz se movia através do plasma - não havia estrelas ainda - e de oscilações semelhantes às ondas sonoras. A constante de Hubble calculada a partir dessa radiação cósmica de fundo chega a um resultado de 67 km/s/Mpc (quilômetros por segundo por megaparsec), o que significa que o Universo se expandia cerca de 67 km/s mais rápido a cada 3,26 milhões de anos-luz (um parsec)

Uma galáxia espiral sendo desmontada

Imagem
  Tirada de forma por uma galáxia vizinha, NGC 2276 é um exemplo perfeito de como não existem duas galáxias exatamente iguais. NASA, ESA, STScI, Paul Sell (Universidade da Flórida) Algodão doce é um alimento básico e delicioso tingido de azul, os pedaços grudando em seus dedos enquanto você puxa os fios de açúcar. Como o algodão doce açucarado se desfazendo fio por fio, a galáxia espiral NGC 2276 também está sendo separada e desmontada. Localizada a 120 milhões de anos-luz de distância na constelação de Cefeu, ela tem uma galáxia vizinha, NGC 2300, fora do quadro à direita. Essa galáxia está puxando o disco externo de estrelas da NGC 2276 e puxando-as para um lado.   Do outro lado da NGC 2276, estrelas massivas recém-nascidas vivem no braço azul brilhante no canto superior esquerdo. A intensa formação de estrelas pode ser devido a uma colisão entre a NGC 2276 e outra galáxia anã há muitos éons.   NGC 2276 é um exemplo perfeito da física do cosmos. Nada é uniforme no espaço, mas c

Identificados estados similares de atividade em buracos negros supermassivos e de massa estelar

Imagem
  Os investigadores Juan A. Fernández-Ontiveros, do INAF (Istituto Nazionale di Astrofisica) em Roma, e Teo Muñoz-Darias, do IAC (Instituto de Astrofísica de Canarias), escreveram um artigo no qual descrevem os diferentes estados de atividade de uma grande amostra de buracos negros supermassivos nos centros de galáxias.  Os buracos negros supermassivos nas galáxias ativas mostram estados de acreção similares àqueles vistos em buracos negros de massa estelar na nossa Galáxia. Crédito: Teo Muñoz Darias/Juan A. Fernández Ontiveros Eles classificaram-nos usando o comportamento das suas "relações" mais próximas, os buracos negros de massa estelar em binários de raios-X. O artigo científico foi publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Os buracos negros variam entre apenas algumas vezes a massa do Sol até aqueles com milhares de milhões de massas solares. Há décadas que os cientistas querem compreender os seus ciclos de atividade de uma perspetiva glob

O interior de Europa pode ser suficientemente quente para alimentar vulcões submarinos

Imagem
  A lua de Júpiter, Europa, tem uma crosta gelada cobrindo um vasto oceano global. A camada rochosa abaixo pode ser quente o suficiente para derreter, levando a vulcões submarinos. Esta ilustração, atualizada em dezembro de 2020, retrata a espaçonave Europa Clipper da NASA.  A missão, que visa um lançamento em 2024, investigará se a lua de Júpiter, Europa, e seu oceano interno têm condições adequadas para a vida.  Créditos: NASA / JPL-Caltech Novas pesquisas e modelos de computador mostram que a atividade vulcânica pode ter ocorrido no fundo do mar da lua de Júpiter, Europa, no passado recente - e ainda pode estar acontecendo. A próxima missão Europa Clipper da NASA, com o objetivo de um lançamento em 2024, irá sobrevoar perto da lua gelada e coletar medições que podem lançar luz sobre as descobertas recentes.  Os cientistas têm fortes evidências de que Europa abriga um enorme oceano entre sua crosta gelada e o interior rochoso. O novo trabalho mostra como a lua pode ter calor interno

O reator de fusão “sol artificial” da China acabou de quebrar um recorde mundial

Imagem
A China quebrou um recorde com seu reator de fusão Experimental Advanced Superconducting Tokamak (EAST) na sexta-feira, quando sustentou uma temperatura plasmática de 120 milhões de graus Celsius por 101 segundos, de acordo com a agência estatal Global Times. O reator também foi capaz de sustentar uma temperatura de 160 milhões de graus Celsius por 20 segundos. Para você ter uma idéia, o núcleo do Sol do nosso sistema solar “apenas” atinge cerca de 15 milhões de graus Celsius, de acordo com Space.com. Então, por um momento, EAST ficou mais de 10 vezes mais quente do que isso.   É um grande marco para o reator EAST, que foi apelidado de “Sol artificial” por sua capacidade de replicar o processo natural de fusão nuclear das estrelas. Isso poderia contribuir para desvendar o mistério da criação de fusão sustentável e confiável.  “O avanço é um progresso significativo, e o objetivo final deve ser manter a temperatura em um nível estável por um longo tempo”, disse Li Miao, diretor do depart