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A Menor Estrela

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A comparação do tamanho do Sol, Júpiter, ea estrela recém-descoberta OGLE-TR-122b Ela é apenas 16% maior que Júpiter, embora tenha 96 vezes mais massa que o maior planeta do Sistema Solar. OGLE-TR-122b é a menor estrela já observada pelos astrônomos, e foi encontrada através do grande telescópio de Cerro Paranal, no norte do Chile. Ela é companheira orbital de uma estrela similar ao Sol, que fica na direção do centro da nossa galáxia, a Via Láctea. A descoberta aconteceu quando astrônomos do European Southern Observatory investigavam planetas extra-solares. A luminosidade de uma determinada estrela chamou a atenção porque diminuía e aumentava periodicamente, na medida que um outro astro, em sua órbita, bloqueava a passagem da luz. No início pensou-se que poderia ser um planeta, mas as observações com o Very Large Telescope (VLT) de Cerro Paranal determinaram que o corpo celeste era de fato uma estrela. A mini-estrela vai ajudar os astrônomos a compreender melhor a obscura definição de

Sonda LRO Fotografa Cratera Milichius A na Lua

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A cratera Milichius A é uma cratera de idade copérnica encontrada no meio do Mar Insularum na Lua. Na imagem acima existem crateras de impacto de diferentes tamanhos, desde a Milichius A, com 9 km de diâmetro até crateras que possuem apenas alguns metros de diâmetro. A aparência fraturada do anel exterior é o resultado do fluxo de material derretido por impacto após o surgimento da cratera, e é comum em outras crateras de mesmo tamanho e de idade relativamente nova, ou seja, idade copérnica. Pode-se ver também na imagem que enquanto existem numerosas crateras menores ao redor da cobertura de material ejetado, o interior da cratera tem menos crateras que o seu exterior. Isso significa que não existiram impactos na parede interna da Milichius A? Provavelmente não – certamente existiu muitos impactos pequenos na superfície íngreme. Ao invés disso, as listras que você observa nas paredes das crateras são lugares onde os materiais simplesmente escorregaram para dentro da cratera, cobrindo

O Aglomerado de Galáxias de Perseus

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Créditos e direitos autorais : Bob Franke Aqui está um dos maiores objetos que qualquer um irá observar no céus. Cada uma dessas difusas bolhas é uma galáxia, juntas elas constituem o Aglomerado de Galáxias de Perseus , um dos aglomerados mais próximos. O aglomerado é visto através de um primeiro plano constituído de estrelas apagadas pertencentes à nossa Via Láctea . Próximo ao centro do aglomerado, a aproximadamente 250 milhões de anos-luz de distância está a galáxia que domina o aglomerado, a NGC 1275 , vista na imagem acima, como uma grande galáxia na parte esquerda da imagem. Considerada uma prodigiosa fonte de raios-X e de emissão de ondas de rádio, a NGC 1275 cresce à medida que gás e outras galáxias caem dentro dela. O Aglomerado de Galáxias de Perseus, também catalogado como Abell 426, é parte do super aglomerado Pisces-Perseus que se espalha por mais de 15 graus e contém mais de 1000 galáxias. Considerando a distância da galáxia NGC 1275, essa visão cobre aproximadamente 15

Hubbble Registra Uma Rara Pegada Cósmica

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Créditos:ESA/Hubble & NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA foi usado para registrar uma espetacular imagem de um raro fenômeno astronômico chamado de nebulosa protoplanetária. Esse exemplo em particular, se chama Pegada de Minkowski , também conhecido como Minkowski 92, mostra duas vastas estruturas na forma de cebolas dos dois lados de uma estrela antiga, dando a esse objeto uma forma muito distinta. Nebulosas protoplanetárias como a Pegada de Minkowski é atualmente uma nebulosa de reflexão à medida que só é visível devido a luz refletida de uma estrela central. Em alguns milhares de anos, a estrela se tornará mais quente e a sua radiação ultravioleta irá iluminar o gás ao redor fazendo com que ele brilhe intensamente. Neste ponto ela se tornará uma nebulosa planetária completa. Os processos por trás das nebulosas protoplanetárias não são completamente entendidos, fazendo com que as observações sejam cada vez mais importantes. O Hubble já condu

Um Abraço Galáctico

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Créditos da Imagem:ESO/R. Gendler Duas galáxias localizadas a aproximadamente 50 milhões de anos-luz de distância, estão presas em um abraço galáctico, literalmente. A galáxia Seyfer NGC 1097 , na constelação de Fornax (A Fornalha), é vista nessa imagem feita com o instrumento VIMOS acoplado ao Very Large Telescope do ESO (VLT). Uma galáxia elíptica companheira de tamanho menor, a NGC 1097A, é também vista na imagem na parte superior esquerda. Existe a evidência de que a NGC 1097 e de que a NGC 1097A interagiram num passado recente. Embora a NGC 1097 pareça estar abraçando sua companheira em seus braços espirais, ele não é uma mãe gentil gigante.  A galáxia maior tem quatro jatos apagados, muito extensos e apagados para serem vistos nessa imagem, que emergem do seu centro, formando um padrão em forma de “X”, e que são os maiores jatos observados no comprimento de onda visível de qualquer galáxia conhecida. Acredita-se que os jatos sejam partes remanescentes de uma galáxia anã que

Curiosidades sobre Urano

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Em 1781 o famoso astrônomo britânico William Herschel descobriu o planeta Jorge…Jorge?! Que planeta é esse? É que Herschel havia dedicado sua descoberta ao então soberano da Inglaterra, o rei Jorge III. É claro que, por motivos políticos, muitos países protestaram contra essa decisão. Mesmo assim, durante muito tempo chamou-se o novo astro de Georgium Sidus ou, simplesmente, a “Estrela de Jorge”. Herschel também descobriu dois satélites de Urano e outras duas luas foram encontradas pelo astrônomo inglês William Lassel. O filho de Herschel propôs os nomes  Ariel , Umbriel ,  Titânia e  Oberon , os primeiros satélites naturais cujos nomes não se originam da mitologia greco-romana. São, na verdade, personagens da literatura inglesa. A presença de hidrogênio e metano na atmosfera é responsável pelos tons esverdeados e azulados de Urano, que apresenta uma aparência uniforme, com umas poucas nuvens esbranquiçadas. Por causa da grande inclinação do eixo de rotação, quase paralelo ao

Por que a lua não tem nome?

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Na maior parte da história humana, não foi necessário um termo para diferenciar a nossa lua das que orbitam em outros planetas do sistema solar por um bom motivo: nós não sabíamos que existiam outras. Pelo menos até 1610, pois foi apenas nesse ano que Galileu descobriu que também existiam luas em Júpiter. Até lá, a nossa lua era a única, e ai de quem dissesse o contrário. Depois que as outras luas foram descobertas, elas receberam diferentes nomes para as pessoas não confundirem umas com as outras. Os outros satélites também são chamados de lua porque orbitam em seus planetas da mesma forma que a lua orbita ao redor da Terra. Galileu observou as quatro maiores luas de Júpiter, de um total de 64. Elas foram chamadas de Io, Europa, Ganimedes e Calisto. O surgimento da palavra lua é diferente em cada língua. “Moon”, em inglês, tem origem proto-germânica, e é decorrente do som de uma palavra semelhante usada há alguns milhares de anos atrás no norte da Europa. Como muitos ingleses vieram

O Universo tem um eixo central de rotação?

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Simetria do Universo Pesquisadores estão levantando dúvidas sobre a pressuposta simetria do Universo. Seus cálculos parecem sugerir que, no seu início, nosso Universo girava sobre um eixo central. E que esse movimento de rotação influenciou a formação das galáxias. Os físicos e astrônomos há muito tempo acreditam que o Universo tem uma simetria de espelho, como uma bola de basquete. Nova pesquisa sugere que o formato do Big Bang pode ser mais complicado do que se pensa. Como há mais galáxias espirais girando em um sentido do que em outro, pode ser que o Universo tenha um eixo central de rotação.[Imagem: NASA, ESA] A imagem espelhada de uma galáxia girando no sentido horário teria, obviamente, o sentido anti-horário de rotação. Mas se os astrônomos encontrarem um número maior de galáxias girando num sentido do que em outro, isto seria uma evidência de uma quebra de simetria, ou, no jargão da física, uma violação de paridade em escala cósmica. Sentido de rotação d

Quando o homem chegar a Marte, como ele vai voltar de lá?

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Ninguém sabe ao certo. As duas agências espaciais que querem levar seres humanos ao planeta vermelho - a Nasa, dos Estados Unidos, e a ESA, de 17 países europeus - ainda procuram respostas para os problemas do retorno. Um dos principais é a enorme duração da viagem. "Uma missão tripulada a Marte deve levar cerca de mil dias: 350 na ida, duas semanas no planeta e o resto na volta", afirma o engenheiro holandês Dietrich Vennemann, da ESA. O que pode acontecer com os astronautas nesse período é um mistério. Até hoje, o recorde de permanência no espaço é do cosmonauta russo Sergei Krikalev, que ficou "apenas" 748 dias em órbita. Para reduzir o rolé, os cientistas projetam uma velocidade de 43 200 km/h - 35 vezes a velocidade do som e 120 vezes mais rápido que uma bala de fuzil! Essa rapidez pode fazer a nave explodir no atrito com a atmosfera da Terra. "Será preciso construir uma nave com materiais que suportem o superaquecimento", diz o engenheiro americ

Imagem da Lua Mostra Limbo Repleto de Crateras

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Créditos da imagem: Howard Eskildsen, Ocala, Florida Com a enxurrada de imagens da Lua que recebemos quase que diariamente, existem poucos lugares no nosso satélite que ainda não sejam tão familiares aos nossos olhos, mas esse mostrado na imagem acima é um deles. Nesse ponto, os gregos que fizeram a festa na região polar norte da Lua, dão lugar aos cientistas do século 19 como Volta, Stokes, Langley e Galvani. Reservar esse canto da Lua para homenagear esses nomes da ciência, à primeira vista parece que eles não tinham muita importância, mas quando observa essa região por meio de um telescópio e se observa que a grande cratera Pythagoras está no mesmo campo de visão, pode-se ver que eles estão muito bem acompanhados. Da Terra nós nunca podemos ver as crateras que homenageiam os cientistas dos século 19, exceto pelo seu perfil, mas a maior parte dessas crateras são feições mais velhas com lavas velhas, ou com material de ejeção das bacias preenchendo seus interiores. Entre elas, a crat