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Nebulosa do Ovo (CRL 2688)

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Crédito: Rodger Thompson, Marcia Rieke, Glenn Schneider, Dean Hines (Universityof Arizona); Raghvendra Sahai (Jet Propulsion Laboratory); NICMOS Instrument Definition Team; NASA/ESA. A Nebulosa do Ovo, também conhecida por CRL 2688, é aqui vista em infravermelho numa imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Esta nebulosa encontra-se a 3000 anos-luz de distância, na constelação do Cisne, e é várias centenas de vezes maior que o Sistema Solar. Esta nebulosa está a entrar na fase de nebulosa planetária na sequência de morte de uma estrela e da consequente ejecção das suas camadas para o espaço exterior. Nesta imagem em cor falsa, o vermelho representa a emissão proveniente de hidrogénio excitado devido às colisões provocadas pelas camadas em expansão, e o azul representa luz emitida pela estrela moribunda e que é dispersada pela poeira da nebulosa. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3236

Planeta provoca marés em sua estrela, fazendo com que superfície reaja à sua gravidade como os oceanos da Terra à ação da Lua

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Astrônomos acreditam ter observado a superfície de uma estrela distante subindo e descendo em resposta à gravidade de um planeta em sua órbita, assim como a Lua "puxa" para cima e para baixo os oceanos da Terra. Já se sabia que o planeta, que orbita a estrela Wasp 18, na constelação da Fênix, induziria grandes marés em sua estrela, já que tem massa dez vezes maior do que a de Júpiter e está muito próxima dela, completando um órbita em menos de um dia .  O planeta está a cerca de 320 anos-luz do Sol, e foi descoberto em 2009. Ele acusou sua existência pela primeira vez passando entre a Terra e a própria estrela, provocando uma diminuição no seu brilho observado por telescópios terrestres. Os astrônomos então confirmaram sua existência ao detectarem pequenas variações em na luz da Wasp 18 devido ao efeito Doppler causado pela gravidade do planeta puxando e afastando a estrela da Terra. Este efeito é similar ao que acontece com o som da sirene de uma ambulância, que fica mais a

Uma Espiral no Leão

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Esta imagem da vizinha galáxia NGC 3521 foi obtida com o instrumento FORS1 no Very Large Telescope do ESO, no Observatório de Paranal, no Chile.créditos:ESO / O. Maliy Esta nova imagem do Very Large Telescope do ESO mostra NGC 3521, uma galáxia espiral situada a cerca de 35 milhões de anos-luz de distância na constelação do Leão. Com uma dimensão de cerca de 50 000 anos-luz, este objeto espetacular tem um núcleo brilhante e compacto, rodeado por uma estrutura em espiral muito detalhada. As características mais distintivas da galáxia brilhante NGC 3521 são os seus longos braços espirais salpicados de regiões de formação estelar intercaladas com poeira. Os braços são bastante irregulares, tornando a NGC 3521 num exemplo típico de uma galáxia espiral grumosa. Estas galáxias têm braços espirais “macios e fofos” em contraste com os braços mais abrangentes e bem desenhados de galáxias espirais tais como a famosa Galáxia do Redemoinho ou M 51, descoberta por Charles Messier. A NGC 3521 é br

O Triângulo do Verão Sobre a Catalúnia

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Créditos e direitos autorais : Juan Carlos Casado (TWAN) Você pode encontrar na imagem acima o Triângulo do Verão? Não é difícil encontrar esse famoso triângulo de estrelas nessa época do ano nas localidades do hemisfério norte. Basta olhar para cima depois do Sol se pôr e poderá encontrar três das estrelas mais brilhantes do céu que formam aproximadamente um triângulo. Então compare essas estrelas do céu com essa imagem aqui reproduzida, ou nos dias de hoje, segure um telefone celular, ou um tablet rodando um bom programa do tipo planetário e poderá assim encontrar essas estrelas. As três estrelas que formam os vértices do Triângulo de Verão são, Vega, Deneb, e Altair. A foto acima é uma projeção completa do céu com 360 graus e mostra não somente o Triângulo do Verão mas também o grande arco da nossa Via Láctea. A imagem foi feita dia 3 de Agosto de 2011, em frente a um pequeno rio que circula a histórica cidade de Sant Llorenç de la Muga na região da Catlunha na porção nordeste da E

A beleza das radiogaláxias

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© NRAO (Cygnus A) À medida que os radioastrônomos vasculham o céu mapeando-o, eles encontram algumas fontes de rádio brilhantes associadas com galáxias distantes. Uma das mais brilhantes foi a fonte de rádio Cygnus A, mostrada acima. A Cygnus A é uma fonte de rádio com duplo lobo. Pode-se notar na imagem de rádio os jatos que emanam do centro da fonte. No centro localiza-se uma galáxia elíptica a uma distância de aproximadamente 200 Mpc (Megaparsec). Nessa distância, os lobos são separados por mais de 100 kpc (kiloparsec), e eles têm uma luminosidade no rádio de 1.045 erg/s, ou seja, 106 vezes mais brilhante que a luminosidade normal de galáxias. As rádio galáxias, diferente das Seyferts, são normalmente hospedadas por galáxias elípticas. As Seyferts, são também calmas no comprimento de onda de rádio. © NRAO (M87) A M87, a galáxia elíptica central em Virgo, mostrada acima, também é uma rádio galáxia. Ela está próxima o suficiente para que possamos examinar seu centro em detalhes, onde

Meteoritos podem conter componentes de DNA criados no espaço

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Os meteoritos contêm uma grande variedade de nucleobases, um dos blocos de construção do DNA.Crédito: Centro Aeroespacial Goddard da NASA/Chris Smith Pesquisadores da NASA encontraram provas de que os meteoritos podem conter estruturas de DNA que foram geradas no espaço. Componentes de DNA são detectados em meteoritos desde os anos 1960, mas os cientistas tinham dúvidas se eles realmente se originavam no espaço ou se vinham por meio de uma contaminação de vida terrestre.  "Pela primeira vez, provas nos dão a certeza de que estes compostos de DNA foram de fato criados no espaço", diz Callahan, autor do estudo publicado na versão on-line do PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences). Anteriormente, cientistas do Centro Espacial Goddard descobriram aminoácidos em amostras do cometa Wild 2, além de vários meteoritos ricos em carbono. Os aminoácidos são usados na produção de proteínas, moléculas essenciais à vida, que estão presentes em tudo, desde estruturas capilares

Super-Terra: A Nova Classe de Corpos Planetários

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É do nosso conhecimento geral do Sistema Solar que os planetas encontram-se em duas categorias: gigantes gasosos como Júpiter, Saturno, Neptuno e Úrano... e corpos rochosos que suportam algum tipo de atmosfera como a Terra, Marte e Vénus. No entanto, à medida que nos afastamos no espaço começamos a perceber que o Sistema Solar é único porque não tem uma estrutura planetária que assenta no meio. Mas lá por não termos uma, não quer dizer que não exista. De facto, os astrónomos já descobriram mais de 30 e chamam a esta nova de classe planetas "super-Terras". Ilustração do tamanho inferido da super-Terra CoRoT-7b (centro), em comparação com a Terra e com Neptuno.Crédito: Aldaron " As super-Terras, uma classe de corpos planetários com massas que variam entre as várias massas terrestres até ligeiramente mais pequenos que Úrano, recentemente obtiveram um lugar especial na ciência exoplanetária," afirma Nader Haghighipour do Instituto de Astronomia e do Instituto de Astrob

Opportunity Mostra Anel da Cratera Endeavour em Marte

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Crédito de imagem : NASA / JPL- Caltech / Cornell / ASU A sonda da NASA Mars Exploration Rover Opportunity usou sua câmera panorâmica para registrar essa imagem do anel da cratera Endeavour depois de rodar pelo solo de Marte durante o dia 2676 da sua missão, ou sol, como é chamado. Esse trecho da sua jornada cobriu uma distância de 120.7 metros e colocou a sonda a ponto de alcançar em breve o local de chegada no anel da cratera, conhecido como Spirit Point. A cratera Endeavour foi definida como destino da sonda pela equipe que trabalha com a Opportunity, desde que a sonda terminou sua exploração na cratera Vitoria em Agosto de 2008. A Endeavour, com um diâmetro de 22 quilômetros, oferece acesso a depósitos geológicos antigos, mais antigos do que qualquer outro já visitado pela Opportunity. Essa imagem olha na direção de uma porção do anel ao sul do Spirit Point, e inclui um terreno que a Opportunity pode explorar no futuro. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image

Matéria escura num aglomerado de galáxias distantes

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© Hubble (aglomerado de galáxias CL0024+17) Uma imagem realizada pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra galáxias apagadas gravitacionalmente realçadas localizadas além de um massivo aglomerado de galáxias indicando que um imenso anel de matéria escura provavelmente existe ao redor do centro do aglomerado de galáxias CL0024+17 que possui matéria escura em sua composição. O que se pode ver na imagem acima são espetaculares galáxias que fazem parte do aglomerado CL0024+17, normalmente aparecendo em cor laranja. Observa-se que são algumas formas de galáxias repetidas pouco comuns normalmente em cores mais azuladas. Essas múltiplas imagens de algumas distantes galáxias mostram que o aglomerado é uma forte lente gravitacional. É a distorção relativamente fraca de muitas galáxias distantes e apagadas azuis sobre toda a imagem, que indica a existência do anel de matéria escura. O anel de matéria escura computacionalmente modelado se expande por aproximadamente cinco milhões de anos-luz e foi

Sonda Juno Decola Rumo a Jupiter

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Próxima parada, Júpiter. Na semana passada aconteceu um evento que já entrou para a história e que poucas vezes se repetiu ou se repetirá. A humanidade lançou algo completamente para fora da Terra e que irá viajar para tão longe que jamais retornará. Embora na trajetória planejada da Juno exista uma passagem pela Terra para ganhar impulso gravitacional em aproximadamente dois anos, depois disso ela viajará direto com destino ao planeta Júpiter. O  lançamento da sonda Juno foi a bordo do foguete Atlas V. Quando a sonda robô Juno, atingir Júpiter em 2016, ela passará um ano explorando o maior planeta do Sistema Solar, usando seu conjunto único de instrumentos para pesquisar e vasculhar o planeta mandando de volta pistas sobre a sua estrutura e a sua origem. Então, depois desse ano de estudo, a sonda Juno está programada para mergulhar na espessa atmosfera do gigante Joviano, enviando mais dados até o momento em que se perder na imensidão de Júpiter. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap11