Locais que formam estrelas podem contar como surgiu o universo
Há algumas décadas, os astrônomos reconhecem a importância de se compreender as radiações espaciais, provenientes de vários pontos da Via Láctea, para entender como as estrelas se formaram em nossa galáxia. E as respostas, ao que parece, não serão dadas por um equipamento espacial recente ou ainda por lançar, e sim por uma das sondas mais antigas ainda em operação. Lançadas há mais de 34 anos no espaço e ainda operando até os dias de hoje, as sondas Voyager 1 e 2, da NASA, são os objetos espaciais mais longe da Terra ainda em operação. Atualmente, elas se encontram nas bordas do sistema solar, depois de passar recolhendo dados essenciais sobre todos os planetas a partir da Terra. Da distância em que estão, as sondas Voyager detectam um tipo especial de radiação, chamada de “linha de Lyman-Alpha”. Tal radiação, composta basicamente de hidrogênio ionizado, já foi observada por astrônomos em outras galáxias, mas nunca na Via Láctea. O motivo é a própria radiação solar, que “ofusca” nossa