De um grão de areia a fragmentos rochosos, o que circula no universo
Na manhã do dia 30 de junho de 1908, numa região remota e desabitada da Sibéria, no vale do rio Tunguska, uma grande explosão, com potência aproximada de 185 vezes a bomba atômica de Hiroshima destruiu uma área equivalente a 2150 km 2 . Cerca de 8 milhões de árvores foram derrubadas em sentido radial e queimadas, indicando onde teria sido o centro da explosão. Relatos tomados 13 anos mais tarde em cidades distantes explicam que o céu ficou iluminado por vários dias devido à um grande incêndio. O abalo sísmico produzido por essa explosão teria sido registrado por sismógrafos na Inglaterra. A primeira expedição científica conseguiu chegar no local somente no ano de 1927. Os cientistas registraram em fotos o estrago causado, mas não encontraram nenhuma evidência do que poderia ter causado tal destruição. Nenhum fragmento de rocha, nenhum vestígio de artefato, nenhuma cratera, nada! Hoje acreditamos que um fragmento de cometa, com cerca de 36m de diâmetro e com velocidade de 53 m