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Mostrando postagens de agosto, 2017

VLA revela campo magnético de galáxia distante

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Esquerda: imagem, pelo Telescópio Espacial Hubble, do sistema de lente gravitacional CLASS B1152+199. O quasar de fundo sofre o efeito de lente graças a uma galáxia em frente, que produz duas imagens A e B. Direita: rotação de Faraday das imagens da lente. A imagem A deriva de uma linha de visão através dos arredores menos densos da galáxia que atua como lente com um campo magnético mais fraco, enquanto a imagem B deriva de uma linha de visão mais próxima do centro da galáxia, com mais densidade gasosa e um campo magnético mais forte. Crédito: Sui Ann Mao; Arquivo do Hubble (Rusin et al.) Com a ajuda de uma gigantesca lente cósmica, astrónomos mediram o campo magnético de uma galáxia a quase cinco mil milhões de anos-luz de distância. Este marco astronómico está a fornecer pistas importantes sobre um problema nas fronteiras da cosmologia - a natureza e origem dos campos magnéticos que desempenham um papel importante na forma como as galáxias se desenvolvem ao longo do tempo.

O ALMA descobre enormes reservatórios de gás turbulento escondidos em galáxias distantes

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Primeira detecção de CH+ em galáxias distantes com formação estelar explosiva fornece pistas novas sobre a história de formação estelar do Universo O ALMA detectou reservatórios turbulentos de gás frio em torno de galáxias distantes com formação estelar explosiva. Ao detectar CH+ pela primeira vez, este trabalho abre uma nova janela na exploração de uma época crítica de formação estelar no Universo. A presença deste íon lança uma nova luz sobre como é que as galáxias conseguem estender o seu período de formação estelar rápida. Os resultados foram publicados hoje na revista Nature.  Uma equipe liderada por Edith Falgarone (Ecole Normale Supérieure e Observatoire de Paris, França) utilizou o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array ( ALMA ) para detectar assinaturas do íon de hidreto de carbono CH+ em galáxias distantes com formação estelar explosiva. O grupo de pesquisadores identificou os fortes sinais de CH+ em cinco das seis galáxias estudadas, incluindo a Pestana Cósmica

KEPLER descobre variabilidade nas "SETE IRMÃS"

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Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Kepler mostra os membros do enxame das Plêiades. O enxame abrange 42 CCDs das 95 que constituem a câmara do Kepler. As estrelas mais brilhantes - Alcyone, Atlas, Electra, Maia, Merope, Taygeta e Pleione - são visíveis a olho nu. O Kepler não foi desenhado para observar estrelas assim tão brilhantes; fazem com que a câmara fique saturada, produzindo picos e outros artefactos. Apesar desta séria degradação, a nova técnica permitiu que os astrónomos medissem cuidadosamente as mudanças no brilho destas estrelas enquanto o Kepler as observava durante quase três meses. Crédito: NASA/Universidade de Aarhus/T. White As Sete Irmãs , assim conhecidas pelos antigos gregos, são agora conhecidas pelos astrónomos modernos como M45, ou como o enxame estelar das Plêiades - um conjunto de estrelas visíveis a olho nu e estudadas há já milhares de anos por culturas espalhadas por todo o mundo. O Dr. Tim White do Centro de Astrofísica Estelar da Universi

As estações do ano são foco de sessão deste sábado (02) do FTD Digital Arena

No encontro, físico trará uma visão geral sobre o ciclo e as diferenças no céu em cada época Esclarecer sobre o ciclo das quatro estações, como isto influenciou na história, que mudanças acontecem em cada etapa e o motivo desse ciclo acontecer são os principais objetivos da próxima sessão do FTD Digital Arena, “As Quatro Estações – O Ciclo da Natureza”. Apresentada pelo físico João Carlos de Oliveira, a atividade acontecerá às 16h e trará uma visão geral sobre as quatro estações e como o céu pode ser visto em cada época. Segundo o físico, a humanidade acompanha esse ciclo da natureza desde os primórdios de sua existência. “O conhecimento do início e fim de cada estação tornou-se essencial para a sobrevivência das diversas culturas, pois só assim as pessoas sabiam os momentos certos de plantio, colheita, os lugares e animais para caçar em cada época do ano e o momento e destino adequado para realizar a migração”, explica. “No entanto, o entendimento do porquê desse ciclo só oc

Nova explicação para o comportamento louco da estrela 'Meganestrutura alienígena'

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Uma equipe de cientistas liderada por Mario Sucerquia, da Universidade de Antioquia, na Colômbia, sugeriu uma nova explicação para os padrões de brilho irregular da estrela K8462852, que recentemente retomou seu comportamento incomum. A mudança misteriosa na sua opacidade poderia ser causada por um exoplaneta em trânsito, de estrutura anelar, semelhante a Saturno.  Estudamos a dinâmica da formação de inclinações no anel para explicar sinais de trânsito irregulares e anômalos de planetas aninhados, próximos uns aos outros, bem como os estágios evolutivos iniciais de seus anéis”, escreveram os pesquisadores.  Uma equipe de astrônomos liderada por Tabetha Boyajian, da Universidade de Yale, notou, em 2015, o comportamento incomum de uma estrela chamada KIC 8462852. Normalmente, as estrelas observadas a partir da Terra se escurecem sempre que um planeta passa em frente a ela, num processo chamado de “trânsito”. Esse não foi o caso da KIC 8462852, mais tarde denominada “estrela

Telescópio WEBB irá estudar os "MUNDOS OCEÂNICOS" do sistema solar

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Possíveis resultados espectroscópicos de uma das plumas de água de Europa. Este é apenas um exemplo dos dados que o Webb poderá fornecer. Crédito: NASA-GSFC/SVS, Telescópio Espacial Hubble, Stefanie Milam, Geronimo Villanueva O Telescópio Espacial James Webb da NASA vai usar as suas capacidades infravermelhas para estudar os "mundos oceânicos" da lua de Júpiter, Europa, e da lua de Saturno, Encélado, somando às observações feitas pelos orbitadores Galileo e Cassini. As observações do Webb também podem ajudar a orientar futuras missões às luas geladas. Europa e Encélado estão na lista dos alvos escolhidos por observadores de tempo garantido, isto é, cientistas que ajudaram ao desenvolvimento do telescópio e, portanto, estão entre os primeiros a usá-lo para observar o Universo. Um dos objetivos científicos do telescópio é estudar planetas que possam ajudar a esclarecer as origens da vida, mas isto não significa apenas exoplanetas; o Webb também ajudará a desvendar o

10 coisas que acontecerão quando o sol começar a morrer

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O sol é uma estrela e, como todas as outras estrelas, vai morrer um dia. Nosso astro-rei tem uma vida útil de cerca de dez bilhões de anos, e já estamos chegando na metade deste tempo. Isso traz uma questão importante: o que exatamente acontecerá uma vez que o sol alcançar seu limite? 10. O efeito estufa se tornará extremamente efetivo Uma das primeiras coisas que acontecerá quando o hidrogênio do sol acabar é que ele se iluminará muito. Quanto mais brilhante ficar, mais energia a Terra receberá. Hoje, os gases em nossa atmosfera – como o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso – funcionam como um filtro para o brilho da nossa estrela. Mas, neste ponto, já não serão capazes de deter tamanha energia. A Terra ficará extremamente quente, fazendo com que a água em todo o mundo se evapore e crie uma nuvem densa na atmosfera. Esta nuvem protegerá a superfície da Terra da radiação do sol por um tempo. Depois, o calor será grande demais, e os oceanos começarão a ferver. Não

Exclusivo: Podemos ter detectado um novo tipo de onda gravitacional

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Pesquisadores podem ter descoberto uma deformação sutil no tecido do espaço, resultante da colisão cataclísmica de duas estrelas de nêutrons.  Telescópios ópticos, incluindo o Telescópio Espacial Hubble, devem vasculhar a fonte da possível onda: uma galáxia elíptica a centenas de milhões de anos-luz de distância de nós.  As ondas gravitacionais são marcadores dos eventos mais violentos do nosso universo, gerados quando objetos densos como buracos negros ou estrelas de nêutrons colidem com energia tremenda. Dois experimentos – LIGO nos EUA e VIRGO na Europa – já detectaram pequenas mudanças no caminho dos raios laser causados pela passagem de ondas gravitacionais. até o momento, todas de colisões de buracos negros.  Os dois experimentos têm coordenado a coleta de dados desde novembro, aumentando sua sensibilidade, e logo podem anunciar um novo tipo de onda gravitacional, resultado da colisão de estrelas de nêutrons.  Durante o fim de semana, o astrônomo J. Craig Wheeler, da Un

A galáxia NGC 7479 é registrada pela SUPRIME-CAM do telescópio SUBARU

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A NGC 7479, também conhecida como Caldwell 44, LEDA 70419 e UGC 12343 é uma galáxia espiral barrada.  Ela está localizada a cerca de 120 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Pegasus.  A galáxia foi descoberto pelo astrônomo britânico William Herschel no dia 18 de Outubro de 1784.  De acordo com os astrônomos, a NGC 7479, está passando por um ativo processo de formação de estrelas, com muitas estrelas jovens e brilhantes podendo ser observadas nos braços espirais da galáxia e no seu disco.  Desde 1980, duas supernovas foram descobertas na galáxia, a SN 1990U e a SN2009jF. A NGC 7479 também é uma galáxia Seyfert, um fato curioso é que somente 1% das galáxias espirais são Seyfert. Galáxia Seyfert é um tipo de galáxia que tem um buraco negro ativo no seu centro.  A imagem colorida da NGC 7479 é uma composição de exposições separadas adquiridas pela Suprime-Cam do Telescópio Subaru, uma câmera de 80 megapixel montada no foco primário do gigantesco telescópio. A

As NEBULOSAS da ÁGUIA e do CISNE

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As nebulosas da Águia e do Cisne tomam conta dessa vasta paisagem celeste registrada através de um telescópio enquanto observava na direção do braço espiral de Sagittarius e o centro da Via Láctea. A Águia, também conhecida como M16 aparece na parte superior da imagem, e a M17, o Cisne, na parte inferior do frame mostrando as nuvens cósmicas como regiões mais brilhantes de ativa formação de estrelas. Elas localizam-se ao longo do braço espiral coberto com a característica emissão avermelhada do gás atômico hidrogênio, e com as nebulosas escuras e empoeiradas. A M17, também chamada de Nebulosa Omega, localiza-se a cerca de 5500 anos-luz de distância da Terra, enquanto que a M16 localiza-se a cerca de 6500 anos-luz de distância da Terra. O centro de ambas as nebulosas são locais bem conhecidos de formação de estrelas e já foram registrados em detalhe pelo Telescópio Espacial Hubble. A imagem acima é um mosaico que se estende por 3 graus no céu, dados de imagens de alta resolução obti

Canais de Marte podem ser cicatrizes de impacto, não sinais de água

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A hipótese de um impacto gigantesco também parece ser coerente com a enorme "cicatriz" no relevo marciano. [Imagem: NASA] Solução para o paradoxo de Marte Atribuídos a mares e rios desde que o astrônomo Giovanni Schiaparelli desenhou os primeiros mapas de  Marte , em 1877, as intrincadas formações do relevo do Planeta Vermelho até hoje desafiam as interpretações. Elas se parecem com canais feitos na Terra pela água, mas os melhores estudos indicam que Marte não tem e quase certamente nunca teve condições de abrigar águas correntes em sua superfície - este é o chamado  Paradoxo de Marte . Ramon Brasser e Stephen Mojzsis, da Universidade do Colorado, nos EUA, acreditam ter encontrado uma solução bastante plausível para esse paradoxo. Segundo sua hipótese, os canais de Marte não foram produzidos pela água, mas pelo impacto de um asteroide gigantesco. Esse asteroide - do tamanho do  planeta anão Ceres  - teria arrancado um pedaço do hemisfério norte de Marte e deix

Quando faltarem 5 dias para o apocalipse, a NASA advertirá

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Astrônomos e programadores da NASA criaram um sistema de alerta precoce para um eventual 'ataque asteroidal', que pode, com quase 100% de garantia, detectar qualquer asteroide 5 dias antes de ele se aproximar da Terra, diz Universe Today. Ao longo das últimas décadas, cientistas de todo o mundo têm vigiado ativamente os asteroides próximos da Terra e conduzido uma espécie de censo cósmico, na tentativa de entender a que ponto eles são perigosos para a humanidade. No espaço próximo à Terra há tantos asteroides  que os astrônomos tiveram de criar uma tabela especial para avaliar a hipótese de eles atingirem a Terra. Apesar do grande número de asteroides descobertos nos últimos anos com a ajuda de telescópios terrestres e do observatório WISE (Explorador Infravermelho de Campo Amplo), muitos asteroides grandes e inúmeros objetos espaciais menores (do tamanho mais ou menos igual ao do meteorito que  caiu em Chelyabinsk em fevereiro de 2013), há muitos outros que ainda não

A melhor imagem já obtida da superfície e atmosfera de uma estrela

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Primeiro mapa do movimento de material numa estrela diferente do Sol Com o auxílio do Interferômetro do Very Large Telescope do ESO, astrônomos construíram a imagem mais detalhada até hoje de uma estrela — a supergigante vermelha Antares. Os astrônomos criaram também o primeiro mapa de velocidades do material na atmosfera da estrela — pela primeira vez para uma estrela diferente do Sol — revelando turbulência inesperada na enorme atmosfera extensa de Antares. Os resultados foram publicados na revista Nature. A olho nu, a famosa estrela brilhante  Antares  resplandece num tom vermelho forte, situada no coração da constelação do Escorpião. Trata-se de uma estrela supergigante vermelha enorme e relativamente fria nos estágios finais da sua vida, a caminho de se tornar uma supernova. Uma equipe de astrônomos liderada por Keiichi Ohnaka da  Universidade Católica del Norte , no Chile, usou o  Interferômetro  do  Very Large Telescope  do ESO (VLTI), situado no  Observatório do