*40 Perguntas sobre o Universo
1. Como se sabe a idade do
universo?
Há várias formas de fazer
esse cálculo. Uma delas é utilizar um índice numérico conhecido como constante
de Hubble, que relaciona a velocidade atual de expansão do universo com a
distância entre as galáxias. A partir dessa relação é possível descobrir desde
quando as galáxias estão se movimentando e, conseqüentemente, quando o universo
nasceu. Outra forma é considerar a idade das galáxias como o limite mínimo para
a idade do universo inteiro. Pode-se estabelecer esse tempo pela análise das
características das estrelas. Cor, temperatura e massa variam de acordo com o
estágio evolutivo em que o astro se encontra. Existem ainda cálculos de física
nuclear, que rastreiam isótopos radioativos em meteoritos. É o equivalente ao
carbono 14 usado para a datação de fósseis.
2. Por que a noite é escura
se há tantas estrelas no céu?
A teoria mais aceita postula
que, como o universo está se expandindo, as outras galáxias se afastam
velozmente da Terra. Esse movimento relativo produz um fenômeno conhecido em
inglês como redshift, em que a luz visível das estrelas passa a ser percebida na
Terra apenas em suas frequências menos energizadas. Outra razão é que a luz
emitida por estrelas mais distantes ainda não chegou à Terra.
3. O que aconteceria se a Lua
desaparecesse?
A gravidade da Terra e a da
Lua se influencia mutuamente. O sumiço repentino da Lua tornaria o movimento de
rotação da Terra caótico como o de um pião em baixa velocidade. Seria
catastrófico para a vida no planeta, com alterações drásticas do clima.
Períodos quentíssimos se alternariam, de forma aleatória, com fases de frio
glacial. Os animais com mais chances de sobrevivência seriam os aquáticos, já
que a temperatura da água varia mais lentamente. Embora um afastamento súbito
da Lua seja improvável, sabe-se que ela está se distanciando da Terra à razão
de alguns centímetros por ano. Por enquanto, não há motivo para pânico: bilhões
de anos nos separam de um afastamento da Lua capaz de provocar alterações em
nosso planeta.
4. Por que a Lua não tem
atmosfera?
A gravidade lunar, um sexto
da Terra, não consegue reter os gases que formam uma atmosfera. As moléculas
dos gases que formam a atmosfera da Terra estão em constante movimento, mas
para escapar para o espaço precisam ultrapassar a velocidade de 11 quilômetros
por segundo. Só gases muito leves, como o hidrogênio, se movem tão rápido. Para
fugir à gravidade da Lua, basta a velocidade de 2 quilômetros por segundo.
5. Por que às vezes a Lua
muda de cor?
A Lua, que durante o dia
sempre é "vista na cor branca, às vezes, durante a noite, assume um tom
amarelado. Isso porque nosso cérebro percebe a cor da Lua de maneira diferente
nesses dois períodos. Durante o dia, o céu azul, iluminado pelos raios solares,
permite ao cérebro perceber melhor a cor verdadeira do satélite. À noite, sem a
luminosidade do Sol, nosso cérebro tem maior dificuldade para calcular a cor
correta da Lua. Nos períodos mais secos do ano, esse efeito pode ser
intensificado em função de partículas de poeira e poluição suspensas na
atmosfera.
6. Há regras para a
colonização do espaço?
Um acordo assinado pelos
países-membros da ONU em 1967, chamado de Tratado do Espaço, prevê que nenhum
país pode se apropriar de corpos celestes. Como o texto não faz referência
explícita a atividades comerciais ou científicas, tentou-se organizar esse tipo
de exploração em 1979, quando a ONU propôs o Acordo da Lua. Sem os apoios
americanos e soviéticos, o projeto fracassou. Desde então, o entendimento é de
que o espaço é de uso comum.
7. Por que o espaço é escuro
mesmo nas proximidades do Sol?
A luminosidade azulada que
percebemos na Terra de dia é resultado da difusão dos raios solares na
atmosfera. A ausência de matéria que exerça função semelhante em outras regiões
do espaço torna-o escuro.
8. Por que existem estrelas
de diferentes cores?
As cores das estrelas variam
em função de sua composição química e de sua temperatura. As estrelas menos
quentes, que queimam a 3 000 graus, têm coloração vermelha. As mais quentes,
nas quais a temperatura é de 30 000 graus, apresentam tons de azul.
9. Qual a maior estrela
conhecida?
Em termos de massa e brilho,
a maior estrela é Pistola, na nebulosa de mesmo nome. Acredita-se que sua massa
seja 100 vezes maior do que a do Sol e que emita 10 milhões de vezes mais luz.
Levando-se em conta apenas o tamanho – e não a massa –, a maior estrela
conhecida é uma gigante vermelha no sistema VV Cephei, cujo raio é 4 000 vezes
maior do que o do Sol. Se fosse colocada no lugar do Sol, ela engoliria
Mercúrio, Vênus, Terra, Marte e Júpiter.
10. Por que os gases dos
planetas gasosos e das estrelas não se espalham pelo espaço?
Assim como qualquer corpo
dotado de massa, os planetas gasosos e as estrelas têm um campo gravitacional.
É a força da gravidade que impede o gás de se dissipar.
11. As estrelas podem se
apagar um dia?
Pode levar bilhões de anos,
mas todas as estrelas um dia deixam de emitir energia luminosa. Isso pode
acontecer de três formas. As estrelas de menor massa se transformam em anãs
brancas e perdem o brilho aos poucos. As estrelas de maior massa explodem. A
seguir, transformam-se em estrelas de nêutrons ou, se tiverem a massa muito
grande, em buracos negros.
12. O que aconteceria com um
astronauta se ele caísse num buraco negro?
O campo gravitacional nas
imediações de um buraco negro destruiria o astronauta e sua nave antes mesmo
que eles cruzassem o que os físicos chamam de "horizonte do evento" –
ou seja, a região que circunda o buraco negro de onde não é possível retornar.
13. Um buraco negro pode
engolir outro?
Teoricamente, não existem
limites para a massa que os buracos negros podem engolir. Portanto, eles
poderiam absorver matéria indefinidamente. Um buraco negro não pode engolir
outro, mas eles podem se unir, formando buracos negros ainda maiores.
14. Por que um Boeing não
consegue entrar em órbita?
Para entrar em órbita,
qualquer objeto precisa voar acima da "velocidade de escape" da Terra
– mais ou menos 33 vezes a velocidade do som na superfície do planeta. Nenhum
avião convencional chegou perto dessa velocidade, muito menos os Boeing
comerciais, que são subsônicos. Ainda que atingisse essa velocidade, o Boeing
não se sustentaria em órbita, devido à ausência de ar.
15. O que aconteceria com um
astronauta que se desprendesse da estação em órbita da Terra?
Se ele simplesmente se
soltasse, seu destino seria vagar pelo espaço, sendo lentamente puxado para a
Terra pela força gravitacional do planeta.
16. Como seria o universo se
a antimatéria tivesse prevalecido sobre a matéria?
Seria exatamente igual ao
nosso, desde que a antimatéria tivesse prevalecido sobre a matéria na mesma
proporção em que atualmente a matéria prevalece sobre a antimatéria. A única
diferença é que todas as cargas positivas seriam negativas e vice-versa. Se houver
dois universos paralelos, um constituído de matéria e outro de antimatéria, os
dois poderão existir e se desenvolver nas mesmas condições desde que nunca haja
contato entre eles. "Se uma pessoa feita de matéria se encontrasse com
outra feita de antimatéria, as duas se anulariam mutuamente", explica o
físico Carlos Escobar, da Unicamp.
17. Como os astronautas se
orientam no espaço, onde as bússolas não funcionam?
A orientação é feita por um
conjunto de sensores, que determinam a posição relativa da nave com relação às
estrelas e ao Sol, além de rastreadores GPS, que determinam tanto a posição na
órbita quanto a orientação. Fora da órbita da Terra, entretanto, o GPS torna-se
inoperante. A nave também é constantemente monitorada pelo controle na Terra.
Em caso de falha de algum sistema, os astronautas podem calcular sua posição no
espaço por meio da observação do Sol, da Terra e das estrelas.
18. Existem outras dimensões
além das quatro conhecidas (comprimento, altura, profundidade e tempo)?
A teoria conhecida como
superstring (supercorda) propõe a existência de dez dimensões. Ao longo da
evolução do universo, essas dimensões teriam sido embutidas nas quatro que
conhecemos hoje.
19. É possível viajar no
tempo?
Santo Agostinho dizia que os profetas
eram pessoas especiais a quem Deus dava o dom de viajar pela linha do tempo.
Por muitos anos essa questão ocupou as mentes mais brilhantes do século XX,
como Albert Einstein e Stephen Hawking. A Teoria da Relatividade deu um passo
gigantesco rumo a uma resposta satisfatória ao propor um modelo em que a luz se
torna constante enquanto o tempo se deforma na percepção de um observador em
movimento. Quanto mais rápido ele viaja, mais longo fica cada segundo em
comparação ao que ficou parado.
O físico Kip Thorne, do
Instituto de Tecnologia da Califórnia, demonstrou que, em tese, é possível
viajar no tempo pelos chamados "buracos de minhoca", nome dado a
estruturas cósmicas remanescentes do Big Bang que conectam como túneis dois
pontos distantes do universo. Mas a tese encontra obstáculos – o mais
interessante deles é o chamado "paradoxo do avô", em que alguém volta
no tempo, mata o ascendente paterno e, portanto, não poderia nascer. Além
disso, ela implica o domínio de tecnologias de deslocamento no espaço
totalmente fora do alcance da humanidade atual.
20. Qual a possibilidade de
haver outros universos além do nosso?
Algumas teorias falam da
existência de múltiplos universos. O astrônomo americano Alan Guth sustenta que
nosso universo poderia ser apenas uma bolha em uma árvore de infinitas bolhas.
Segundo a teoria dos múltiplos universos, eles nascem e se desenvolvem
independentes uns dos outros. Para certos estudiosos, poderia haver pontos de
contato entre esses universos.
21. A matéria escura, que
responde por 23% de tudo o que existe no universo, é realmente escura?
Não. O termo serve para
indicar que essa matéria é incapaz de produzir energia – ou seja, de emitir
radiação eletromagnética.
22. Por que os planetas são
redondos?
A esfera é a única figura
geométrica na qual todos os pontos da superfície estão à mesma distância do
núcleo. É natural, portanto, que corpos com grande quantidade de massa e forte
campo gravitacional, que tudo atrai para seu núcleo, se tornem esféricos. Na
verdade, os planetas não são totalmente redondos. São ligeiramente achatados,
devido ao movimento de rotação.
23. O que é uma tempestade
solar?
Os gases próximos à
superfície solar, mantidos a altíssimas temperaturas, liberam constantemente
prótons e elétrons. Esses elementos permanecem num estado da matéria conhecido
como plasma. De tempos em tempos, algumas regiões do Sol com campo magnético mais
intenso atraem e acumulam esse plasma. Forma-se uma espécie de manto que impede
a saída dos novos prótons e elétrons.
As partículas acumuladas vão
pressionando o manto de plasma, que se rompe, resultando em labaredas gigantes
que liberam no sistema solar os prótons e elétrons que estavam retidos. Essas
partículas viajam pelo espaço e chegam aos planetas. O campo magnético da Terra
e a atmosfera funcionam como um escudo que blinda nosso planeta contra esse
tipo de radiação. A vida seria impossível se ele chegasse à Terra com toda a
sua intensidade.
24. Por que o Sol é vermelho
na aurora e no poente?
A luz do Sol é constituída
pelas sete cores do arco-íris: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e
vermelho. A luz normalmente se propaga em linha reta, mas na atmosfera os raios
solares colidem com moléculas dos gases que a compõem e se espalham. Os de
menor comprimento de onda, como o azul, são os que mais se espalham.
Por isso o céu é azul.
"No nascer e no fim do dia, quando vemos o Sol no horizonte, os raios
precisam atravessar um caminho muito mais longo na atmosfera", explica
Mikiya Muramatsu, coordenador do Laboratório de Óptica do Instituto de Física
da USP. Apenas o laranja e o vermelho, mais longos, alcançam a região visível
aos nossos olhos. É por isso que vemos o céu avermelhado nesses períodos do
dia.
25. Tudo no universo é feito
de átomos?
Análises realizadas pela
sonda espacial Wilkinson, da Nasa, mostram que o universo é composto de 72% de
energia escura, 23% de matéria escura, 4,6% de átomos e menos de 1% de
neutrinos. Na prática, isso quer dizer que menos de 5% do universo é feito do
tipo de matéria que conhecemos e é visível aos nossos olhos.
26. Por que o astrônomo Carl
Sagan dizia que os humanos são feitos de poeira estelar?
A afirmação alude ao fato de
que somos feitos dos mesmos elementos que deram origem às estrelas e aos demais
corpos celestes. Até mesmo os elementos químicos característicos dos seres
vivos – como carbono, nitrogênio e oxigênio – são sintetizados nas fornalhas
nucleares no interior das estrelas. Liberados quando uma estrela explode, esses
elementos são incorporados a uma nova geração de estrelas, aos planetas que se
constituem a seu redor e às formas de vida que vierem a se desenvolver nesses
planetas.
27. Todos os planetas giram
em torno do próprio eixo?
Sim, por duas razões.
Primeiro, porque os planetas tendem a conservar o estado de movimento inicial
da matéria que os formou. A mesma atração gravitacional que mantinha gases e
poeira em movimento – antes de reuni-los na forma de planetas – mantém hoje a
rotação.
"Tecnicamente, chama-se
isso de conservação do momento angular", diz o astrônomo Francisco José
Jablonski, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Os planetas também
estão sujeitos a influências gravitacionais de outros corpos, como estrelas e
satélites, que ajudam a definir seu eixo de rotação. Dentro desses parâmetros,
há todo tipo de excentricidade. Vênus, por exemplo, gira em sentido contrário
ao dos demais planetas.
28. O que aconteceria se a
Terra parasse de girar?
Sem a rotação, responsável
pelos dias e pelas noites, a incidência de luz na superfície seria determinada
pelo movimento da Terra em torno do Sol. O dia terreno passaria a ter a duração
de um ano, metade dele com luz solar e a outra metade no escuro. O longo dia
seria tórrido como Vênus (400 graus), enquanto a noite seria gelada como
Júpiter (100 graus negativos). Há dois cenários teóricos possíveis. No
primeiro, os oceanos se congelariam durante a longa noite de um dos lados do
planeta e a Terra mergulharia numa era glacial. No segundo, a evaporação
intensa das águas dos oceanos durante o dia criaria um efeito estufa de grandes
proporções. O resultado seria um calor brutal. Em qualquer das hipóteses, a
vida seria praticamente impossível.
29. Por que os quatro
primeiros planetas do sistema solar são rochosos e os mais distantes são
gasosos?
Logo após a formação do Sol,
há 4,5 bilhões de anos, as moléculas de gás e poeira que circulavam ao seu
redor começaram a se juntar, formando embriões de planetas. O vento solar
acabou por soprar os gases para longe, formando os planetas gasosos, mais distantes.
Mais pesada, a poeira formou os planetas próximos ao Sol. "Quanto ao
tamanho, os planetas gasosos costumam ser maiores do que os rochosos porque é
mais fácil aglomerar gás do que partículas", explica o astrônomo Eduardo
Janot, professor do Instituto Astronômico e Geofísico da USP.
30. Que planetas giram em
velocidade mais rápida?
O planeta que gira mais
rápido em torno do próprio eixo é Júpiter. Apesar de ser o maior do sistema
solar, leva apenas 9,8 horas para completar uma volta. O mais lento é Vênus,
cuja rotação demora 243 dos nossos dias. Na translação, o recordista é
Mercúrio, cujo ano dura apenas 88 dias. A velocidade decorre da proximidade com
o Sol, que exerce sobre ele forte atração gravitacional. O mais lento é Netuno:
demora 165 anos terrestres para dar uma volta em torno do Sol.
31. O que aconteceria se a
Terra tivesse a baixa gravidade de Marte?
Se a gravidade da Terra
caísse dos atuais 9,8 metros por segundo ao quadrado e se igualasse aos 3,7
metros por segundo ao quadrado de Marte, a atmosfera terrestre escaparia
lentamente para o espaço. Como gravidade, pressão e temperatura estão
interligadas, a água do mar poderia entrar em ebulição mesmo a 25 graus. Até a
Lua se afastaria da Terra. "Ela seria ejetada para fora do sistema solar",
diz o astrofísico Jorge Ernesto Horvath, da Universidade de São Paulo.
32. As nuvens existem na
Terra desde que ela nasceu?
Não. Quando o planeta surgiu,
há 4,5 bilhões de anos, era quente demais para permitir a existência de nuvens,
formadas de gotículas de água. Estima-se que as primeiras nuvens tenham
aparecido há 3 bilhões de anos, com uma composição diferente da atual. Como
mostram análises geológicas feitas em rochas, além de água as nuvens do passado
continham metano, amônia, hidrogênio, hélio e gás carbônico.
33. O tempo passa de maneira
diferente para os astronautas que orbitam a Terra a bordo da Estação Espacial
Internacional?
A hora marcada por relógios
atômicos colocados em órbita acusa diferenças sutis da ordem de nanossegundos.
Esse fenômeno é chamado dilatação gravitacional do tempo. Para um astronauta na
Estação Espacial Internacional, o tempo passa mais rapidamente do que para quem
está na Terra, mas a diferença é imperceptível para os relógios comuns.
34. E se o núcleo da Terra
esfriasse?
Se o núcleo terrestre
esfriasse, o magma se solidificaria. Não haveria mais erupções vulcânicas nem
terremotos, já que eles resultam do deslocamento das placas tectônicas sobre o
magma. O planeta perderia seu magnetismo, que é produto do movimento de metais
magnéticos presentes no núcleo. As espécies de águas profundas, dependentes do
calor gerado pela desintegração de elementos radioativos no núcleo terrestre,
desapareceriam. Isso desequilibraria a cadeia alimentar nos oceanos, levando à
extinção em massa. Apesar das mudanças, a superfície do planeta não se
congelaria, pois 90% do calor que aquece a Terra vem do Sol.
35. Por que não podemos viver
sem gravidade?
O corpo humano reage de modo
intenso a alterações na força gravitacional que age sobre ele. Os astronautas
que passam longos períodos no espaço, onde a gravidade é quase nula, sofrem de
enjôos, desorientação e insônia. A falta de gravidade também altera a
circulação sanguínea, causa descalcificação dos ossos e atrofia dos músculos.
Alguns microorganismos, como a salmonela, tornam-se mais agressivos quando
vivem em ambientes quase sem gravidade.
36. Por que os meteoritos
produzem cores brilhantes no céu e até parece que estão parados, segundo alguns
observadores?
As cores brilhantes são
resultado da queima na entrada da atmosfera de substâncias diferentes que
compõem o meteorito. Cada metal emite uma frequência diferente de luz quando se
queima. Qualquer objeto viajando diretamente na direção dos olhos de um observador
pode parecer parado. O desconhecimento desses dois fenômenos naturais faz com
que muitos observadores jurem ter visto objetos voadores não identificados.
37. Como se observam os
planetas fora do sistema solar?
Ainda não é possível observar
diretamente os planetas fora do sistema solar, porque a luz das estrelas em
torno das quais eles orbitam os ofusca. A maior parte dos cerca de 300 planetas
conhecidos fora do sistema solar foi descoberta pelo método da velocidade
radial. Ao se observar a estrela-mãe e se constatarem pequenas variações em sua
velocidade de órbita, deduz-se que ela esteja sendo afetada pela presença de
planetas. Outro método consiste em avaliar se ocorre uma oscilação regular na
posição da estrela, sinal de que há um planeta em sua órbita cuja gravidade a
atrai.
Uma terceira técnica consiste
em observar se há uma diminuição regular da luz da estrela-mãe, o que é causado
pela passagem de um planeta à sua frente. Por meio desse método, também é
possível analisar as cores da luz absorvida pela atmosfera de alguns planetas e
detectar a presença de elementos químicos, como o sódio, ou materiais
orgânicos, que são típicos de planetas, e não de estrelas.
38. Qual a probabilidade de
cair na Terra um asteróide como o que extinguiu os dinossauros há 65 milhões de
anos?
Todos os asteróides que
cruzam a órbita da Terra são potencialmente perigosos. Mas somente objetos com
tamanho acima de 140 metros de diâmetro podem provocar danos graves.
Catástrofes como a extinção dos dinossauros envolvem asteróides com mais de 10
quilômetros de diâmetro. Estima-se que um corpo celeste dessa proporção se
choque com a Terra a cada 100 milhões de anos, mas, como esse é um evento de
natureza aleatória, é impossível prever impactos futuros. Pelo que se sabe, não
há nenhum asteróide com mais de 1 quilômetro de diâmetro em rota de colisão com
a Terra.
39. O que se espera descobrir
com o novo telescópio espacial James Webb?
O telescópio que substituirá
o Hubble será lançado em 2013 com a missão de obter dados sobre a formação das
primeiras estrelas e planetas. Também deverá captar imagens que permitam
entender melhor a formação e a aglomeração das galáxias. O James Webb, que
ficará posicionado a 1,5 milhão de quilômetros de distância da Terra – ou seja,
quatro vezes mais distante do que a Lua –, terá um espelho de 6,5 metros de
diâmetro, detectores de infravermelho ultrapotentes, e será capaz de captar
sete vezes mais luz do que o Hubble.
40. E se Albert Einstein
nunca tivesse nascido?
Diz-se que a Teoria da
Relatividade Especial, proposta por Einstein em 1905, jogou a ciência dez anos
para a frente. Sua segunda grande descoberta, a Teoria da Relatividade Geral,
adiantou os ponteiros do conhecimento em cerca de cinqüenta anos – desde que,
claro, a teoria de 1905 tivesse sido posta de pé. Portanto, a resposta é: se
Einstein não tivesse feito o que fez, a física atual estaria hoje no patamar em
que estava no fim da Segunda Guerra Mundial.
Fonte: Universitario.com.br
...não seriam os buracos negrosportais dimensionais de "ultra velocidade intergaláxia de teletransporte de matértias atômicas ?...
ResponderExcluir..o homem na sua essencia vive em muitas circunstancias,e até mesmo sem o peso de um corpo
ResponderExcluiratomico em vários mundos e situações...
não confundir "anti matéria com imaterial"...
ResponderExcluir-a terra é tambem um veículo...e os seus habita ntes ,viajantes do espaço e do tempo...consciente e incoscientementes...
Quem sabe? Ainda existe muitos mistério para serem descobertos!
ResponderExcluirSiiiimmmmm
ExcluirVi o blog hoje, gostei muito. Também sou apaixonado por Astronomia.
ResponderExcluirQuais as condições para haver vida na terra? Eis a minha pergunta. adorei o blog
ResponderExcluirOs mistérios existentes no universo, é devido a teoria que o rege. Esta teoria do big bang está desatualizada e tem que ser esquecida. Com outra teoria mais lógica, muitos mistérios serão desvendados. Veja a nova teoria "Olhando o Universo". Einstein foi um genio do seculo passado. Hoje suas teorias estão nos enganando. Tudo evolui e temos que abandonar os pensamentos desatualizados.
ResponderExcluirA Teoria da relatividade ainda é a melhor que temos , até um maluco chegar a outra isto porque a teoria quântica tem muitas coisas ainda para ser resolvida.
ResponderExcluirA Teoria da relatividade ainda é a melhor que temos , até um maluco chegar a outra isto porque a teoria quântica tem muitas coisas ainda para ser resolvida.
ResponderExcluirmuito legal
ResponderExcluirDE MAIS A ASTRONOMIA POIS AINDA HA VARIAS COISAS PARA SER DESCOBERTAS MAS NAO ACREDITO NA ESPLOSAO DO BIG BANG POIS FOI DEUS QUE CRIOU TUDO E NAO UMA BOBA ESPLOSAO
ExcluirHdydjdhjsysndhjsh
ResponderExcluirDjhdudhudbhdjbdhjsoibxhdbdbdjfnjfoi