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Mostrando postagens com o rótulo Astrobiologia

A vida pode ter surgido muito antes do que nós imaginávamos

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A vida no universo pode ser muito mais antiga do que se pensava, se formando apenas 15 milhões de anos após o Big Bang. Nesse cenário de início do universo, planetas rochosos nasceram das sobras de massivas estrelas primordiais que teriam sido aquecidas pelo calor de uma radiação que permeava todo o espaço, que era muito mais quente na época do que é agora. Um desses mundos antigos poderia ter água líquida em sua superfície independentemente da sua distância de uma estrela e, portanto, pode ter sido habitável para formas primitivas de organismos, assim como a Terra, explica Avi Loeb, que preside o Departamento de Astronomia de Harvard (EUA).  Com a descoberta de exoplanetas, os cientistas estão começando a considerar seriamente que a vida-como-nós-conhecemos exista em outros lugares. “O que eu estou dizendo é que ela também pode ser estendida a outros tempos, anteriores ao nosso”, explica Loeb. Loeb afirma que, se comprovada, a sua ideia enfraqueceria a teoria do princípio antrópic

Grupo da NASA busca sinais químicos de vida extraterrestre

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As sondas MAVEN (esquerda) e Mangalyaan (direita) vão tentar elucidar o mistério do metano na atmosfera de Marte.[Imagem: NASA/ISRO] DA TEORIA AO SENSORIAMENTO No dia 21 de setembro, a sonda espacial Maven, da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, entrou na órbita de Marte para uma missão científica específica: entender a modificação na atmosfera e no clima do planeta vermelho ao longo do tempo. Dois dias depois, na terça-feira passada (23/09), a agência espacial da Índia (ISRO) anunciou a entrada da sonda Mangalyaan na órbita de Marte , para tentar medir a presença de metano na atmosfera do planeta. As medições realizadas pelas duas sondas, por um período de seis meses a um ano, serão aguardadas ansiosamente por um grupo internacional de pesquisadores, integrado também por brasileiros, dedicado a estudar a origem e a evolução da vida na Terra e em outros planetas. Trata-se do grupo focal sobre termodinâmica, desequilíbrio e evolução (TDE) do Instituto de Astrobio

Astrobiologia o estudo da vida além da Terra

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Desde que os primeiros seres humanos desenvolveram consciência, e que o primeiro olhou para o céu e imaginou as estrelas como fogueiras distantes, a humanidade tenta saber se estamos sozinhos no Universo. Os gregos antigos argumentou que o nosso planeta não era o único berço para a vida, mas não tinham a tecnologia para provar suas crenças.  No final do século 20, as descobertas quase simultâneas dos possíveis restos de vida bacteriana em um meteorito marciano, e os primeiros planetas que orbitam outras estrelas, trouxe a questão da existência de vida fora da Terra para a vanguarda do esforço científico. No século 21, o novo campo a Astrobiologia aproveita a capacidade tecnológica e científica necessária para enfrentar seriamente essa questão antiga e fundamental. Astrobiologia é o estudo da vida no universo não apenas a busca por vida fora da terra mais como a vida se comporta lá, a busca por vida fora da Terra requer uma compreensão da vida e da natureza dos ambientes que supo

Astrobiologia o Estudo da Vida Além da Terra

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Desde que os primeiros seres humanos desenvolveram consciência, e que o primeiro olhou para o céu e imaginou as estrelas como fogueiras distantes, a humanidade tenta saber se estamos sozinhos no Universo. Os gregos antigos argumentou que o nosso planeta não era o único berço para a vida, mas não tinham a tecnologia para provar suas crenças. No final do século 20, as descobertas quase simultâneas dos possíveis restos de vida bacteriana em um meteorito marciano, e os primeiros planetas que orbitam outras estrelas, trouxe a questão da existência de vida fora da Terra para a vanguarda do esforço científico. No século 21, o novo campo a Astrobiologia aproveita a capacidade tecnológica e científica necessária para enfrentar seriamente essa questão antiga e fundamental. Astrobiologia é o estudo da vida no universo não apenas a busca por vida fora da terra mais como a vida se comporta lá, a busca por vida fora da Terra requer uma compreensão da vida e da natureza dos ambientes que sup

Meteorito que aniquilou dinossauros pode ter levado vida para o espaço

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Estudo recente projeta que grandes impactos ocorridos em nosso planeta podem ter levado pedras com micro-organismos para outros corpos celestes   Um grupo de investigadores da Universidade da Pensilvânia apresentou à sociedade científica um artigo que atribui à Terra o papel de mãe de todo ser vivo que possa vir a ser encontrado em nosso sistema planetário. Segundo publica nesta segunda-feira o portal RT , os autores do trabalho partem da hipótese de que a vida fora do nosso planeta pode ter evoluído a partir de micróbios terrestres que teriam chegado a outros locais a bordo de pedras que teriam sido lançadas ao espaço pelos fortíssimos impactos de meteoritos contra a Terra.   De acordo com a publicação, o estudo está baseado na teoria da panspermia cósmica, surgida na Grécia provavelmente no século V a.C., e que acredita que formas de vida primitiva chegaram à Terra deste mesmo modo. Agora, os autores fazem uma inversão nos papeis, e indicam que nosso planeta pode ter forne

Gás nobre e último elemento da vida são detectados no espaço

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A primeira detecção de um gás nobre no espaço foi registrada na nebulosa do Caranguejo, uma supernova que explodiu no ano 1054.[Imagem: NASA/ESA/Alison Loll/Jeff Hester]   GÁS NOBRE NO ESPAÇO Estudando o que restou de explosões cósmicas gigantescas, conhecidas como supernovas, duas equipes de astrônomos anunciaram duas descobertas marcantes na edição desta semana da revista Science. A primeira descoberta é histórica, sendo a primeira vez que se detecta uma molécula contendo um gás nobre no espaço. A segunda foi o rastreamento da formação do elemento fósforo, um dos seis elementos essenciais para a vida como a conhecemos. Mike Barlow e seus colegas da Universidade College de Londres usaram o telescópio espacial Herschel para analisar as características espectrais da nebulosa do Caranguejo.   O que eles estavam estudando são os restos de uma estrela, que tinha de 8 a 16 vezes a massa do Sol, e que explodiu por volta do ano 1054. A equipe encontrou sinais do hidreto

Encontraremos vida fora da Terra em breve?

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Desde a Grécia antiga, uma pergunta atormenta filósofos, teólogos e cientistas: “Estamos sós no universo?”. Agora, eles têm razões e tecnologia para crer que essa questão será respondida em um futuro próximo. Descobrimos o primeiro exoplaneta (planeta a orbitar outra estrela, que não o sol) em outubro de 1995, sendo sua estrela-mãe a 51 Pegasi B, informalmente conhecida como Belerofonte. Desde o avistamento de Belerofonte até as descobertas seguintes, os únicos dados sobre esses mundos distantes eram seus efeitos gravitacionais, órbita e massa. Logo, não havia nada que pudesse indicar aos astrônomos sinais de vida.   Desconsiderando a ideia de que “ETs” façam contato conosco, a única forma de descobrir vida extraterrestre fora do sistema solar seria através de bioassinaturas nas atmosferas de mundos distantes. Por exemplo, através da detecção de moléculas altamente reativas, como o oxigênio, que desaparecem rapidamente, a menos que o metabolismo de algum organismo reabasteça o

Oxigênio na atmosfera (de outros planetas)

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Concepção artística de Gliese 667Cd, um dos três mundos na zona habitável da estrela Gliese 667C. Será que dá para a gente respirar por lá?   Não sei quanto a você, mas esta me deixou arrepiado. Um grupo internacional de pesquisadores, envolvendo americanos, argentinos e um chinês, usou o Telescópio Espacial Hubble para identificar planetas similares à Terra que podem muito bem ter uma atmosfera rica em oxigênio. Entre esses mundos com ar potencialmente respirável por criaturas como nós estão os planetas localizados na zona habitável da estrela Gliese 667C, uma anã vermelha a meros 22,7 anos-luz daqui, parte de um sistema estelar triplo. Trata-se de uma recordista em mundos na região do sistema em que a água — composto essencial à vida — pode se manter em estado líquido. Dos sete planetas ao redor de Gliese 667C, três estão na zona habitável! E o melhor de tudo: são superterras, possivelmente similares ao nosso mundo, só que um pouco maiores.   PARECE, MAS NÃO É Quem aco

Supervulcões podem ter criado condição para vida em Marte

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Erupções podem ter tido força equivalente a um milhão de bombas atômicas, gerando atmosfera espessa e água no planeta Explosões gigantescas de vulcões em Marte há 3,5 bilhões de anos podem ter criado as condições para o desenvolvimento de vida no planeta, segundo pesquisadores.Foto: BBCBrasil.com   Explosões gigantescas de vulcões em Marte há 3,5 bilhões de anos podem ter criado as condições para o desenvolvimento de vida no planeta, segundo pesquisadores. Em um estudo publicado na última edição da revista científica Nature , os cientistas Joseph Michalski, do Museu de História Natural de Londres, e Jacob Bleacher, do Instituto de Ciência Planetária de Tucson, no Arizona, afirmam que as erupções teriam expelido bilhões de bilhões de toneladas de rochas e cinzas. Os gases expelidos teriam influenciado na geração de uma atmosfera espessa no planeta e alterado o clima local. Também teria expelido quantidades consideráveis de água e de elementos essenciais para a vida. Bomba

Curiosity matou o gato marciano

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Mosaico de imagens mostra o Curiosity explorando a superfície de Marte   O conjunto de resultados obtidos pelo jipe robótico Curiosity na superfície de Marte revela o cenário de um planeta morto. Os trabalhos, que representam os 100 primeiros sóis (dias marcianos) da missão e acabam de ser divulgados online pelo periódico científico “Science”, jogam água na fervura daqueles que esperavam encontrar alguma coisa ainda viva no planeta. É bem verdade que o robô da Nasa nunca foi projetado para encontrar vida. Mas era a esperança dos cientistas encontrar alguns sinais indiretos, como a presença de compostos orgânicos — precursores essenciais da vida como a conhecemos — em meio às rochas marcianas. Não rolou.   Ou melhor, até rolou. Análises promovidas com o SAM (sigla inglesa para Análise de Amostras em Marte), um instrumento que processa o solo por meio de pirólise — o aquecimento sem a presença de oxigênio — mostraram a presença de diversos compostos orgânicos, em pequenas qu

Pesquisa afirma que meteorito que atingiu o Sri Lanka tem provas de vida alienígena

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Após pesquisas sobre um meteorito que caiu ano passado no Sri Lanka, cientistas do Reino Unido afirmam ter encontrado fósseis de vida extraterreste. Os vestígios de vida encontrados no meteorito se assemelham a estrutura de algas. Cientistas da Universidade de Cardiff fizeram a afirmação extraordinária de que a imagem microscópica das rochas revelaram pequenas formas de vida fossilizadas do espaço. A descoberta reforça a teoria da “panspermia” cósmica, que se baseia na ideia de que a vida foi trazida a Terra através de meteoritos com a forma de vidas primárias. A vida então estaria por todo Universo espalhada por meteoroides, asteroides e planetoides. Segundo o documento que relata o acontecimento, o evento aconteceu na noite de 29 de dezembro de 2012, uma bola de fogo amarela brilhante iluminou os céus sobre a cidade de Polonnaruwa, Sri Lanka.   Em seguida, a cor ao redor do meteorito ficou verde quando ele começou a desintegrar na entrada da atmosfera. Com tempe

Como identificar vida alienígena mesmo que seja MUITO diferente da nossa?

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No evento TEDxUIUC, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (EUA), Christoph Adami contou uma experiência que teve com a NASA, a agência espacial norte-americana, e como usou seus conhecimentos para ajudá-los a detectar vida fora da Terra. Adami é professor de Ciências Biológicas Aplicadas no Insituto Keck, em Claremont, Califórnia (EUA), e professor visitante da Universidade Estadual de Michigan (EUA). Ele investiga a natureza dos sistemas vivos, usando “vida artificial” – pequenos programas de computador autorreplicantes. O principal foco de sua pesquisa é a evolução darwiniana, que Adami estuda em diferentes níveis de organização (de moléculas simples ao complexo sistema do cérebro). Ele foi pioneiro na aplicação de métodos da teoria da informação no estudo da evolução, e projetou um sistema (Avida) que lançou o uso de vida digital como um instrumento para a investigação de questões básicas da biologia evolutiva. Eis que tudo isso levou a NASA a pedir sua ajuda

Astroteologia: breve introdução

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Nós, humanos, somos seres limitados. Criativos e inovadores, conseguimos ampliar em muito a nossa compreensão do mundo por meio da aplicação diligente da razão e, complementarmente, das artes. Isso porque, se a ciência e as artes têm algo em comum, é justamente a tentativa de estender nossa visão de mundo, de ampliar as fronteiras do conhecimento, revelando aspectos inusitados do real. Um teorema e um poema são reflexões do possível, seja o concreto ou o onírico. A imaginação lança mão de todos os recursos à sua disposição para dar sentido à existência. Talvez seja por isso que o teólogo americano Reinhold Niebuhr escreveu que "o homem é o seu maior problema". Nossas filosofias, ciências e religiões são tentativas de compreender a existência apesar de nossa miopia, isto é, de nossas limitações sobre o que vemos e entendemos. Nessa busca, não é coincidência que a crença religiosa funcione como uma bússola para tantas pessoas. Como explicar a origem do Universo? Ou da

Os 10 melhores lugares para encontrar vida extraterrestre

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A corrida para encontrar vida inteligente, ou qualquer forma de vida, para além da Terra é uma disputa espacial aquecida durante décadas. Embora nenhuma evidência concreta de extraterrestres já fosse confirmada, parece que cada sonda espacial já lançada e os programados para lançamento têm um "encontrar vida extraterrestre" estampado em sua missão. Isso não quer dizer que não temos nossas próprias teorias de onde a vida poderia estar se escondendo. Aqui, vamos dar uma olhada em alguns lugares que temos explorado, e alguns que não temos: Meteoros: Há cerca de 22.000 meteoritos documentados descobertos na Terra, e muitos dos encontrados continham compostos orgânicos. Em 1996, um grupo de cientistas anunciou que tinham visto uma forte evidência de microfósseis num meteorito marciano encontrado na Antártida, mostrando que a vida pode ter existido no planeta vermelho a cerca de 3,6 bilhões de anos atrás. Depois de anos de intenso debate, a questão de saber se o meteorit

Quando encontraremos vida extraterrestre?

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Houve uma época em que a ideia de encontrar vida fora da Terra era motivo de chacota por parte de quem se considerava “racional”. Com o passar dos anos, novos estudos e tecnologias fizeram com que “vida extraterrestre” soasse cada vez menos estranho, mesmo para os mais céticos. Em artigo publicado no blog Bad Astronomy, o astrônomo Phil Plait escreve que não se trata de perguntar “se vamos encontrar vida [no espaço]“, mas sim “qual método vai encontrá-la primeiro?”. Ele lista e explica três métodos atualmente usados por cientistas nessa busca. Água e vida - Até o momento, o único planeta que sabemos que tem vida é a Terra. Nesse caso, uma das alternativas mais lógicas seria procurar um planeta com condições similares (água líquida, oxigênio na atmosfera, nutrientes, etc). À primeira vista, Marte não parece se encaixar na proposta – seco, árido e, até onde se pode ver, inóspito. Contudo, observações anteriores mostraram que há gelo nos pólos e em latitudes menores – pode não s