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Qual é a idade do Universo?

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O Universo tem 13,7 bilhões de anos, com uma margem de erro de 0,2 bilhão para mais ou para menos. Dito assim, parece simples, mas, para chegar a esse valor, os cientistas se bateram durante quase 80 anos. Em 1929, o astrônomo americano Edwin Hubble percebeu que as galáxias estavam se afastando umas das outras e descobriu que, quanto maior a distância, mais alta a velocidade de distanciamento. Isso significa que o Universo está se expandindo, e, portanto, ele deve ter tido um começo. O trabalho do americano possibilitou que o modelo de Universo estático, que dominava a ciência, fosse revisto e desse origem à tese do big-bang. A par ti r do cálculo da distância e da velocidade atuais, seria possível descobrir há quanto tempo as galáxias estão se movimentando – e, portanto, quando foi exatamente que o nosso Universo começou.  Para mapear o Universo e descobrir sua idade, o astrônomo desenvolveu uma relação, conhecida como Lei de Hubble. Ele mesmo fez as contas e chegou à conclusão

Revelado o tamanho do Universo

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O Universo tem pelo menos 156 bilhões de anos-luz (um ano-luz equivale a 9,5 trilhões de km) de largura. Estimativa feita por astrônomos norte-americanos com base em dados obtidos por sonda dedicada ao estudo da radiação cósmica de fundo, também chamada de eco do Big Bang — a explosão primordial que teria dado origem ao Cosmo. O eco contém informações sobre como era o Universo em seus primórdios e como seria o seu desenvolvimento. Estima-se que o Cosmo tenha cerca de 13,7 bilhões de anos de idade, mas a expansão observada desde o Big Bang faz com que medidas tradicionais de distância não se apliquem. Esta estimativa de idade é proveniente de duas linhas independentes de investigação: a que pesquisa a idade das estrelas e a que estuda a expansão do Universo. Elas indicam que a radiação que nos chega proveniente dos primórdios do Universo está viajando há mais de 13 bilhões de anos. Mas as conclusões a que se chegam a partir desse dado — de que o raio do Universo tem 13,7 bilhões d

"Casulos estelares" podem ter sido berço de buracos negros

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Os buracos negros não podem ser detectados diretamente pelos astrônomos, mas sim por sinais indiretos, como movimento de matéria estelar girando em torno deles. [Imagem: NASA]   Buracos negros gigantes Um estudo feito nos Estados Unidos propõe uma nova teoria para a formação de buracos negros "supermassivos" - com massas milhões ou até bilhões de vezes maiores que a do Sol -, sugerindo que eles se formaram em "casulos" de gás dentro de estrelas. O estudo apresenta uma alternativa à teoria mais aceita hoje em dia sobre a formação desses eventos cósmicos, a de que eles surgiram a partir da união de um grande número de buracos negros pequenos.   Questão genética O astrônomo que liderou o estudo, Mitchell Begelman, da Universidade do Colorado, analisou os buracos negros surgidos a partir de estrelas supermassivas que nasceram nos primórdios do universo. Segundo ele, em alguns casos, o núcleo dessas estrelas entra em colapso, formando buracos

Química das estrelas denuncia presença de planetas extrassolares

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Visão artística de uma estrela jovem cercada por um disco protoplanetário, a partir do qual os planetas se formarão. Nesse processo, algum fenômeno físico ainda não explica causa a destruição do lítio presente na estrela.[Imagem: ESO/L. Calçada] A ciência levou séculos para destruir a ideia mística de que a Terra era o centro do Universo. Não foi tanto tempo, mas demorou para que os próprios cientistas admitissem que havia planetas circundando outras estrelas que não o Sol. Quanto tempo ainda levará para que a ciência admita que a vida não é exclusividade da Terra é uma questão em aberto. Mas é também uma questão que está ficando mais fácil de responder conforme aumenta a quantidade de planetas extrassolares localizados, que já se contam às centenas. E esse número agora deverá aumentar em um ritmo ainda mais intenso. Olhando para as estrelas -   E uma nova técnica poderá facilitar ainda mais a localização de planetas fora do Sistema Solar. A sonda espacial Corot está fazendo

Astrônomos encontram estrela 35 vezes mais quente que o Sol

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A Nebulosa do Inseto, que está a cerca de 35 mil anos-luz da Terra, na constelação de Escorpião, é uma das nebulosas planetárias mais espetaculares já vistas. [Imagem: Anthony Holloway & Tim O'Brien, JBCA.] Astrônomos da Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, descobriram uma das estrelas mais quentes da galáxia, com uma temperatura 35 vezes maior do que a temperatura do Sol. Segundo os cientistas, esta é a primeira vez que a estrela, que fica na Nebulosa do Inseto, foi observada e retratada. A sua temperatura é superior a 200 mil graus Celsius. "Esta estrela foi muito difícil de ser encontrada porque ela está escondida atrás de uma nuvem de poeira e gelo no meio da nebulosa", disse o professor Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester. Futuro do Sol   De acordo com o pesquisador, nebulosas planetárias como a do Inseto se formam quando estrelas que estão morrendo ejetam gás no espaço. "Nosso Sol vai fazer isso em cerca de cinco bilhões de anos. A Ne

Buracos negros devoram estrelas de dentro para fora

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      Visão artística de um buraco negro sugando matéria de uma estrela vizinha.[Imagem: NASA] Erupções de raios gama O modelo atualmente aceito pela comunidade científica propõe que o plasma aquecido por neutrinos no disco de matéria que se forma ao redor de um buraco negro está na origem das erupções de raios gama, feixes monumentais de radiação de altíssima energia que volta e meia chegam até a Terra. Esses flashes contêm radiação similar à radiação emitida pela explosão de armas nucleares - felizmente a atmosfera terrestre a absorve inteiramente, nunca atingindo o solo, o que fez com que elas somente fossem descobertas por telescópios espaciais. Engolidores de estrelas Mas o professor Serguei Komissarov, da Universidade de Leeds, na Inglaterra, não apenas não acredita que esse modelo explique bem a realidade, como acha que esses jatos cósmicos de alta energia têm uma origem bem mais dramática. Segundo ele, as erupções de raios gama vêm diretamente dos buracos negros, quando

O que é uma Nebulosa Planetária

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NGC 6543, Nebulosa Olho de gato Uma nebulosa planetária é um objecto astronómico que é constituido por um invólucro brilhante de gases e plasma, formado por certos tipos de estrelas no período final do seu ciclo de vida. Não estão de todo relacionadas com planetas; o seu nome é originário de uma suposta similitude de aparência com planetas gigantes gasosos. Têm um período de existência pequeno (dezenas de milhares de anos) quando comparado com o tempo de vida típico das estrelas (vários bilhões de anos). Existem cerca de 1500 destes objectos na nossa galáxia. As nebulosas planetárias são objectos importantes em astronomia por desempenharem um papel na evolução química das galáxias, libertando material para o meio interestelar, enriquecendo-o com elementos pesados e outros produtos de nucleossíntese (carbono, nitrogênio, oxigénio e cálcio). Noutras galáxias, as nebulosas planetárias poderão ser os únicos objectos observáveis de maneira a poderem ser retiradas informações a

Observações de Nebulosa planetárias

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  As nebulosas planetárias são geralmente objectos ténues e nenhum é visível a olho nu. O primeiro destes objectos a ser descoberto foi a nebulosa de Dumbbell na constelação de Vulpecula, observado por Charles Messier em 1764 e listado como M27 no seu catálogo astronómico. Para os primeiros observadores (com telescópios de baixa resolução), M27 e outras nebulosas a seguir descobertas, assemelhavem-se a gigantes gasosos. William Herschel, que descobriu o planeta Urano, chamou-lhes 'nebulosas planetárias' apesar de não terem qualquer semelhança com planetas. NGC 2392, Nebulosa do Esquimó Tempo de vida   Os gases das nebulosas planetárias afastam-se da estrela central a uma velocidade aproximada de alguns quilómetros por hora. Simultaneamente à expansão dos gases, a estrela central arrefece à medida que irradia a sua energia - as reacções de fusão pararam porque a estela não tem a massa necessária para gerar no seu núcleo as temperaturas requeridas para se dar a fusão de carbon

Nebulosas Difusas

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As nebulosas brilhantes - são, geralmente, vastas concentrações de gás e de poeira em que as estrelas estiveram ou estão sendo formadas. Há três tipos principais de nebulosas difusas luminosas: Nebulosa de Emissão - Nuvens interestelares de hidrogênio incandescente por causa da intensa radiação de estrelas quentes, dentro da nebulosa. As nebulosas de emissão são tipicamente vermelhas. Nebulosa de Reflexão -  As nuvens de gás e de poeira não emitem nenhuma luz própria, mas brilham porque refletem a luz das estrelas próximas. As nebulosas de reflexão são tipicamente azuis. Remanescente de Supernova - Uma estrela supermassiva, no fim de sua vida, explodirá, ejetando suas camadas exteriores no espaço interestelar. O exemplo mais famoso é a Nebulosa do Caranguejo, que é o resto da supernova que explodiu em 1054. Três nebulosas famosas. Na esquerda está a nebulosa do Casulo (IC 5146) - uma densa nebulosa de emissão em Cygnus. No meio está M78 - uma nebulosa de reflexão

Nebulosa Tromba de Elefante (IC 1396)

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Esta imagem da nebulosa "Tromba de Elefante" é uma das primeiras imagens obtidas pelo novo telescópio espacial Spitzer. Obtida na região do infravermelho do espectro electromagnético, esta imagem põe a descoberto diversas estrelas jovens em formação nesta região extremamente interessante situada a cerca de 2450 anos-luz de distância. O Telescópio Espacial Spitzer era anteriormente conhecido como Space Infrared Telescope Facility (SIRTF) e tem como objectivo o estudo do Universo na região do infravermelho. Fonte:     W. Reach (SSC/Caltech), JPL, Caltech, NASA. Telescópio: Spitzer Space Telescope.

Nebulosa N159

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Crédito: M. Heydari-Malayeri (Paris Observatory), WFPC2, HST, ESA, NASA. Telescópio: Telescópio Espacial Hubble (HST). Na sua procura de estrelas maciças, o Telescópio Espacial Hubble penetrou no interior de mais uma região espectacular de formação de estrelas. Esta nebulosa, designada N159, tem mais de 150 anos-luz de extensão e situa-se na nossa galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães. As razões para a sua forma bipolar são ainda desconhecidas. Fonte: Portal do Astronomo

A galáxia de Andrómeda (M 31)

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Porque é que a galáxia de Andrómeda tem um anel gigante à sua volta? Vista no ultra-violeta, M 31 parece mais uma galáxia anelar do que uma galáxia espiral. De facto, nesta imagem obtida pelo satélite GALEX, lançado no passado mês de. Abril, é bem patente a existência de um anel de estrelas jovens e de várias regiões de formação de estrelas. A origem deste anel com mais de 150000 anos-luz de extensão é desconhecida. A galáxia Andrómeda encontra-se a mais de 3 milhões de anos-luz de distância e é suficientemente brilhante para ser visível ,mesmo sem a ajuda de binóculos, na direcção da constelação com o mesmo nome. Crédito: GALEX, Caltech, NASA. Telescópio: GALaxy Evolution Explorer (GALEX).

Espaço sideral

  Espaço sideral é todo o espaço do universo não ocupado por corpos celestes e suas eventuais atmosferas. É a porção vazia do universo, região em que predomina o vácuo. O termo também pode ser utilizado para se referir a todo espaço que transcende a atmosfera terrestre. Conceituações Em astronomia, usa-se a denominação "espaço externo" ou "espaço sideral" para fazer referência a todo espaço que transcende o espaço englobado pela atmosfera terrestre. O espaço sideral é frequentemente subdividido em três subespaços: 1.Espaço interplanetário designação usada sobretudo para se referir aos espaços existentes entre os planetas do nosso próprio sistema solar. Por extensão, inclui as distâncias entre os eventuais planetas de qualquer sistema estelar, inclusive o nosso. 2.Espaço interestelar designação usada para se referir às porções de quasi-vácuo existentes entre as estrelas. Refere-se sobretudo aos espaços entre as estrelas da nossa própria galáx

Enxame aberto NGC 7129

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Crédito: 2MASS,S. Van Dyk (IPAC). Telescópio: 1,3 m Telescope at Mount Hopkins. Mosaico de imagens da região do aglomerado de estrelas NGC 7129, construída a partir do atlas de imagens do 2MASS (2 Micron All Sky Survey). São imagens em infravermelho e coloridas da seguinte maneira: banda J (1,2 mícrones) a azul, banda H (1,6 mícrones) a verde e banda Ks (2,2 mícrones) a vermelho. No jovem aglomerado NGC 7129, o processo de formação estelar continua ocorrendo. A estrela brilhante embebida em cima e à esquerda na imagem é a estrela Herbig Ae/Be LkH 234, fonte de jactos moleculares. Os muitos filamentos são também indicativos de jactos moleculares das estrelas, que por sua vez são características de objectos muito jovens. Fonte:portaldo astronomo.org

O que é uma Supernova

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Supernova de Kepler Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros. Uma supernova possui todos os elementos da tabela periódica, consequetemente pode causar a extinção dos seres da Terra, mas também pode gerar vida. A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 9/10 da matéria de uma estrela. O núcleo remanescente tem massa superior a 1,5 Massas solares, a Pressão de Degenerescência dos elétrons não é mais suficiente para manter o núcleo estável; então os elétrons colapsam com o núcleo, chocando-

Montes Apenninus

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Os Montes Apenninus são uma cadeia montanhosa na Lua, que limitam o extremo sudeste do Mare Imbrium e o separam do Mare Serenitatis, do lado direito na imagem. Nesta imagem, obtida quando a Lua se encontrava em quarto crescente, o Mare Imbrium, à esquerda, ainda se encontra na zona de escuridão não sendo por isso visível. Na imagem podemos ainda ver as crateras Archimedes, quase na sombra, e o par Aristillus e Autolycus aproximadamente ao centro e por cima dos Apenninus. A imagem foi obtida pelo astrónomo amador Mário Santiago ao início da noite de dia 19 de Dezembro de 2004, com uma câmara Atik ATK-2HS equipada com um filtro IR, no foco primário de um telescópio Maksutov-Cassegrain de 180mm. Crédito: Mário Santiago Telescópio: Maksutov-Cassegrain STF Mirage7 Deluxe

Supernova SN 1987A

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Anéis circunstelares ao redor da SN 1987A SN 1987A foi uma supernova que teve lugar nas redondezas da Nebulosa da tarântula (NGC 2070), situada na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia anã próxima, pertencente ao Grupo Local. Ocorreu aproximadamente a 168 000 anos-luz (51,4 kiloparsecs) da Terra, o suficiente para a tornar vísivel a olho nu. Foi a supernova mais próxima observada desde a SN 1604, que apareceu na Via Láctea. Fonte:Portal do astronomo

Universo observável

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Hubble Ultra Deep Field - fotografia do telescópio Hubble mostra centenas de milhares de galáxias em um pequeno pedaço do céu. No campo científico conhecido como Cosmologia, Universo Observável é o circuito cósmico demarcado por uma esfera, no centro da qual se encontra um ser que pode avaliar o que está a sua volta. Este espaço é diminuto o bastante para que tudo nele existente possa ser analisado. Portanto, desde o momento do famoso Big Bang, o tempo decorrido foi exatamente o necessário para que os corpos aí presentes pudessem enviar energia, navegando à velocidade da luz, e com ela atingir esta pessoa. De cada ângulo é possível vislumbrar um universo observável, seja ele integrante ou não do perímetro que circunda a Terra. No início, o Universo era uma substância opaca.   Apenas 300 mil anos depois de sua criação é que ele adquiriu uma textura transparente, graças a uma radiação detectada pelo satélite COBE. Além dos limites desta porção radiante, nada mais há que se pos

Supernovas são nova ameaça cósmica para a Terra?

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A gigantesca explosão de uma estrela distante - a supernova mais brilhante jamais vista por astrônomos - está fazendo com que cientistas se perguntem se um espetáculo semelhante não poderia ocorrer muito mais perto da Terra, e em breve.   A descoberta, anunciada no dia 7 de maio de 2007 pela Nasa, manteve os astrônomos encarregados de observar os restos da destruição estelar maravilhados por meses.Usando vários telescópios, baseados na Terra e no espaço, cientistas encontraram uma explosão gigante que, calcula-se, brilhou cinco vezes mais que qualquer uma das centenas de supernovas observadas anteriormente, disse o líder da equipe responsável pela descoberta, Nathan Smith, da Universidade da Califórnia, Berkeley. "Esta aqui está bem acima de todo o resto", disse Smith. "É realmente espetacular". Segundo ele, a estrela, SN2006gy, é "um tipo especial de supernova, nunca visto antes". Observações feitas pelo telescópio espacial Chandra de Raios-X mo

Remanescente de supernova RCW103

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Imagem de infravermelho do remanescente de supernova RCW103 onde se pode ver emissão filamentar formando o que parece ser um invólucro incompleto. A cor vermelha é proveniente da emissão de hidrogénio molecular e as cores verde e azul devem-se à emissão de ferro ionizado. Estima-se que este remanescente tenha cerca de 1000 anos de idade, tendo sido o resultado da explosão de uma estrela de elevada massa. Como consequência desta explosão formou-se, também, um pulsar com um período apenas de 69 milisegundos. Um pulsar é uma estrela de neutrões em rápida rotação. Uma estrela de neutrões é um corpo extremamente denso, resultante do colapso de uma estrela com mais de 8 vezes, aproximadamente, a massa do Sol. Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF. Telescópio: 2MASS (2 Micron All Sky Survey).