Postagens

Anãs castanhas em Ofiúco

Imagem
Esta nuvem na constelação de Ofiúco é uma das mais estudadas pelos astrónomos que se dedicam à observação de estrelas jovens. Localizada a cerca de 540 anos-luz de distância, esta nuvem de poeira é um autêntico ninho de estrelas em formação. Observações realizadas pelo Observatório Espacial de Infravermelhos ISO (Infrared Space Observatory), da Agência Espacial Europeia (ESA), permitiram recentemente a descoberta de alguns dos objectos do Universo mais difíceis de detectar: nada mais nada menos do que 30 anãs castanhas, objectos normalmente considerados como estrelas falhadas por não possuírem massa suficiente para poderem despoletar no seu interior reacções termonucleares e poderem, assim, viver como verdadeiras estrelas. O ISO foi lançado para o espaço em 1995 pela ESA e terminou a sua missão em meados de 1998, tendo realizado inúmeras observações na banda do infravermelho, contribuindo para importantes descobertas impossíveis de realizar a partir de telescópios na superfície da Ter

Astrónomos decifram a origem das supernova

Imagem
Os astrónomos , que há muito tempo usam as supernova como terminais cósmicos para os ajudar a medir a expansão do universo, têm agora uma resposta para o que provoca estas explosões estelares, segundo um estudo  publicado na Nature. As supernova, corpos celestes que surgem após a explosão das estrelas em fim de vida, “são objectos cruciais para a compreensão do universo”, explica o principal autor do estudo, Marat Gilfanov, do Instituto Astrofísico Max Planck, Alemanha. Agora descobriram por que é que uma estrela se transforma numa supernova: basicamente, esta nasce da fusão de duas estrelas anãs brancas (o nome dado aos restos em colapso de uma velha estrela). As estrelas tornam-se instáveis quando excedem o seu limite de peso o que causa a sua explosão.  Antes desta descoberta pensava-se que as supernova se formavam quando uma anã branca se tornava instável – normalmente por se acréscimo com a matéria de uma estrela vizinha (acreção). Fonte: G1

Marte visto pelo Hubble

Imagem
Esta imagem do planeta Marte foi obtida com o Telescópio Espacial Hubble em Março de 1997, numa altura em que o planeta se encontrava a cerca de 100 milhões de quilómetros de distância da Terra. A esta distância, cada elemento de imagem (pixel) da Wide Field Planetary Camera, o instrumento utilizado pelo Hubble nesta observação, corresponde a 22 km na superfície de Marte. Na imagem são visíveis várias regiões na superfície de Marte que são familiares aos astrónomos há mais de um século. Na altura, a camada formada por gelos de dióxido de carbono que se concentra no pólo norte do planeta encontrava-se em rápida sublimação, tornando visível o mar de dunas de areia que circunda o pólo norte. O instrumento WFPC2 foi usado para observar Marte em nove comprimentos de onda diferentes, desde o ultravioleta até ao infravermelho. Esta imagem foi obtida através da combinação de observações realizadas com três filtros. Imagens como esta foram utilizadas para observar tempestades de areia na super

Enxame duplo NGC 1850

Imagem
Crédito: NASA, ESA & Martino Romaniello (ESO). O enxame duplo visível na imagem é conhecido por NGC 1850 e localiza-se na nossa galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães. Este enxame encontra-se rodeado por um véu difuso de gás que se julga que se terá formado devido à explosão de estrelas de massa elevada. Este enxame duplo é formado por dois agregados de estrelas jovens, um visível na região central desta imagem obtida pelo Hubble, constituído por estrelas jovens com cerca de 50 milhões de anos idade, e outro visível na parte inferior direita, constituído por estrelas com apenas 4 milhões de anos. Esta imagem é um bom exemplo da interacção existente entre gás, poeira e estrelas. Julga-se que, há milhões de anos atrás, estrelas de massa elevada terão explodido sob a forma de supernovas, dando origem ao véu de gás visível na imagem. Pensa-se que as ondas de choque provocadas pelas supernovas poderão ser responsáveis pela fragmentação e compressão do gás, criando assim condições p

Aurora em Saturno

Imagem
Esta é uma imagem ultravioleta de uma aurora em Saturno obtida com o Telescópio Espacial Hubble. A observação foi realizada em 1997, numa altura em que o planeta dos anéis se encontrava a 1,3 mil milhões de quilómetros de distância da Terra. As auroras visíveis em Saturno são causadas pela passagem de ventos energéticos provenientes do Sol, tal como as auroras que são por vezes visíveis na Terra. No entanto, as auroras em Saturno são apenas detectadas em ultravioleta, pelo que têm de ser observadas a partir do espaço. Este fenómeno foi observado em Saturno pela primeira vez quando a sonda Pioneer 11 (NASA) passou junto ao planeta em 1979. As passagens da Voyager 1 e 2 (NASA) no início dos anos 80 forneceram dados adicionais. As observações agora realizadas pelo Hubble têm fornecido detalhes nunca antes observados. Esta imagem resulta de observações sensíveis à emissão proveniente de hidrogénio atómico (cor vermelha) e hidrogénio molecular (cor azul). Crédito: J.T.Trauger (JPL) & NA

Nebulosa Trífida

Imagem
A nebulosa Trífida (ou Messier 20, ou NGC 6514) é uma jovem e compacta nebulosa que se encontra na constelação de Sagitário com um diâmetro de quase 25 anos-luz (quase 15.000 vezes o diâmetro do sistema solar). Escuras faixas de poeira na nabulosa aparentam dividir a nebulosa em três partes. A parte de baixo desta nebulosa é uma luminosa nebulosa de emissão com sua distinta cor de rosa, mas a parte superior da nebulosa é uma nebulosa de reflexão com sua característica cor azul. O seu nome deriva do Latim "trifidus", que significa "dividido em três", fazendo-se referência aos três lóbulos que compõem a nebulosa de emissão visível na parte de cima da imagem. As nebulosas de emissão são também conhecidas por regiões HII, ou regiões de hidrogénio ionizado. Esta é uma das regiões HII mais jovens que se conhece, onde estrelas jovens se encontram a interagir com o gás involvente através de jactos de matéria expelida para o exterior. A luz emitida por estas estrelas em for

Galáxia espiral NGC 3949

Imagem
A galáxia espiral NGC 3949 situa-se a cerca de 50 milhões de anos-luz de distância, na direcção da constelação Ursa Maior. É uma galáxia muita semelhante à nossa Via Láctea, com um disco azulado de estrelas jovens, salpicado de regiões cor-de-rosa de formação de estrelas. No seu centro situam-se estrelas avermelhadas, mais velhas. Dada a nossa impossibilidade de sairmos da nossa galáxia e termos dela uma perspectiva geral, é através do estudo de galáxias como esta que podemos inferir muita coisa sobre a nossa própria morada galáctica. Crédito: NASA/ESA/Hubble Heritage Team. Telescópio: Hubble Space Telescope (HST). Fonte:portaldoastronomo.org

M 19 (NGC 6273)

Imagem
M 19 é o aglomerado globular mais elíptico que se conhece. A sua elongação poderá ser devida à sua relativa proximidade ao centro da nossa galáxia. Apesar de se encontrar a 28000 anos-luz do Sistema Solar, M 19 encontra-se a apenas 5000 anos-luz da região central da Via Láctea. M 19 foi umas das descobertas originais de Charles Messier, tendo sido detectado em 1764. Possui cerca de 1.5 milhões de massas solares. Crédito:2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF. Telescópio: 2MASS (2 Micron All Sky Survey). Fonte:portaldoastronomo.org