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Restos de Supernovas

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A Nebulosa do Caranguejo, o que resta de uma supernova observada pelos Chineses no ano 1054 e provavelmente também pelos Índios Anasazi.Crédito: Equipa FORS, telescópio de 8.2m do VLT, ESO Um resto de supernova é constituído por materiais deixados para trás por uma gigantesca explosão de uma estrela numa supernova. Existem dois possíveis caminhos para este fim: ou uma estrela massiva cessa de gerar energia de fusão no seu núcleo, e colapsa para dentro sobre a força da sua própria gravidade, ou uma anã branca pode acumular material de uma estrela companheira até que atinge uma massa crítica, ocorrendo uma explosão termonuclear. De qualquer caso, a explosão de supernova resultante expele muito do ou a quase totalidade do material estelar com grande força. No caso de uma explosão de uma estrela massiva, o núcleo da estrela colapsa tão rapidamente que forma uma espécie de matéria extremamente compacta. Este objecto compacto, que pode ser uma estrela de neutrões ou um buraco negro, é

NCG 6960

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Há dez mil anos atrás, antes do começo da História, uma nova luz deve ter subitamente aparecido no céu nocturno e posteriormente apagado-se nas semanas seguintes. Hoje sabemos que esta luz foi uma estrela que explodiu e deixou para trás a colorida nuvem conhecida como Nebulosa da Vela. Na imagem do lado encontra-se a secção Oeste desta nebulosa conhecida tecnicamente como NGC 6960, também denominada Nebulosa Vassora da Bruxa. O gás ganha as suas cores ao impactar e excitar o gás vizinho. O resto da supernova situa-se a 1,400 anos-luz de distância na direcção da constelação de Cisne. A Vassora da Bruxa mede na realidade mais que o diâmetro aparente da Lua Cheia. A brilhante estrela 52 Cygnus é visível a olho nu a partir de um local escuro mas não tem relação com a antiga supernova. Crédito: T. A. Rector (U. Alaska), WIYN, NOAO, AURA, NSF Fonte:Astronmia on-line

A morte do universo está bem mais próxima do que imaginávamos

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Impressão artística sobre como seria a aparência da morte do universo Carros ficam sem gasolina, estrelas ficam sem gás e galáxias são engolidas por buracos-negros. Enquanto isso o Universo e tudo o que há nele está acabando, ficando “gasto”. E pesquisadores descobriram que, na verdade, o Universo está 30 vezes mais gasto do que os astrônomos imaginavam. Cientistas conseguiram calcular a entropia do Universo. Caso você não se lembre de suas aulas de física e química, entropia é a quantidade de energia que pode ser extraída de algo ou de um sistema – por exemplo, podemos medir a eficiência de um motor, quanta energia um combustível fornece ou, nesse caso, a desordem de um sistema. Usando o tamanho e a quantidade de buracos negros conhecidos, os pesquisadores descobriram que o Universo contém 30 vezes mais entropia do que eles imaginavam. A descoberta também aponta que, por mais que galáxias, estrelas e tudo o mais que há no Universo contribua para a entropia e a desordem, são os buraco

Confirmada a idade do universo com lentes de tamanho astronômico

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Usando galáxias como lentes para medir o tamanho de outras galáxias, cientistas encontraram uma nova maneira de medir o tamanho e a idade do universo e saber a que velocidade ele está se expandindo. As medidas confirmam a idade do universo como 13,75 bilhões de anos e os resultados também mostram a força da energia escura, responsável pela expansão do universo. Os cientistas usaram uma técnica batizada de “lentes gravitacionais” que mede as distâncias através do tempo que a luz leva para chegar de outras galáxias até a Terra. Algumas vezes é difícil para que os cientistas façam a distinção entre uma estrela mais próxima com luz mais fraca e uma estrela distante, mas lentes gravitacionais resolvem esse problema. Embora não dê para precisar exatamente há quanto tempo a luz saiu da sua fonte dá para comparar com outras fontes, outras estrelas, e descobrir quanto tempo esse processo levou. Apesar de ainda não ser um sistema perfeito (telescópios que não são equipados com infravermelho, co

10 Incríveis fatos sobre a lua

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Uma nova sonda lunar, a Lunar Reconnaissance Orbiter , será lançada esta semana para mapear a superfície lunar com uma precisão tão grande que será possível ver as marcas deixadas pelos veículos anteriores que enviamos para o satélite. Recentemente uma sonda japonesa gerou imagens incríveis da lua antes de se chocar na sua superfície . Alguns momentos depois outra sonda também caiu no satélite natural. Todos estes são esforços para aprendermos mais sobre o material do qual a lua é feita, se há ou não gelo em suas crateras e para onde os EUA deverão mandar os astronautas que serão enviados para lá em 2020. 1. Ciao, luna! Ao mesmo tempo que você lê isso, a lua está se afastando de nós: a cada ano, ela se afasta aproximadamente quatro centímetros da Terra. Pesquisadores acreditam que quando foi formada, há 4,6 bilhões de anos, a lua ficava a 22 mil quilômetros da terra, enquanto agora fica a mais de 450 mil quilômetros 2. Puxando os mares As marés na Terra são causadas pela

A Lua Azul mais rara ocorreu no reveillon

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O fenômeno ‘Lua Azul’ só acontece a cada dois ou três anos, e em 2009, este incrível fenômeno coincidiu com a virada do ano novo, evento que só acontece a cada vinte anos. “A lua fica descompassada com o nosso mês, pois seu ciclo tem 28 dias, e por isso fica fora de sincronia com o nosso calendário”, explica o cientista Bob Hartley. Basicamente, a Lua Azul é a ocorrência de duas luas cheias em um mesmo mês.O efeito da lua sobre as marés se mostrou mais intenso neste fim de ano, deixando os níveis do mar baixíssimos durante quatro ou cinco dias, de acordo com Hartley. Em alguns anos, a lua aparece azulada devido a partículas densas na atmosfera, mas, na realidade, o seu nome se deve à raridade do evento: antigamente, acreditava-se que era impossível que a lua ficasse azulada, e a lua cheia dupla em um mês recebeu o título por este motivo. Fonte:hypescience.com

LGM-1

Little Green Men 1 (LGM-1) foi a explicação dada para uma famosa observação astronômica. Em 1967, um sinal foi detectado num observatório do Reino Unido por Jocelyn Bell e Antony Hewish. O sinal possuía um período de 1,3373 segundos, e 0,04 MLP (modulação por largura de pulso) por segundo, localizado nas coordenadas celestes 19:19 de ascensão reta e 21 graus de declinação. Os descobridores fizeram uma proposta de explicação alternativa, de que o sinal poderia ser um farol ou uma comunicação de uma civilização extraterrestre inteligente e denominou-o LGM-1 ("Little Green Men", em português "pequenos homens verdes", uma alusão ao estereótipo dos seres extraterrestres). O sinal viria a revelar-se emissões de rádio a partir do pulsar CP1919 (o primeiro reconhecido como tal). Bell notou que outros cientistas poderiam ter descoberto pulsares antes dele, mas as suas observações foram ignoradas. Ela observou que Sir Fred Hoyle identificou este objeto astronômico como uma e

SGR 1900+14

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SGR 1900+14 é uma estrela localizada na constelação da Águia, a cerca de 20 mil anos-luz de distância do sistema solar. É um exemplo de magnetar, um tipo de estrela intensamente magnética, que se supõe terem surgido da explosão recente de uma supernova. Apenas quatro magnetares são conhecidos na Via Láctea. O telescópio Spitzer, da Nasa, detectou um misterioso anel em volta da SGR 1900+14, em duas baixas faixas de infravermelho, em 2005 e 2007. A imagem de 2007 não mostrava mudança distinta no anel, mesmo após dois anos. O anel mede 7 anos-luz de diâmetro, e sua origem ainda é desconhecida. Foi tema de um artigo na revista Nature, em maio de 2008. Fonte: Wikipédia

Mu Cephei

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Mu (μ) Cephei é uma estrela hipergigante vermelha, a uma distância de aproximadamente 5 mil anos-luz da Terra, com massa entre 50 e 100 massas solares, na constelação de Cefeu. É quase do tamanho de VV Cephei, e uma das maiores estrelas conhecidas. Mu Cephei, acima da Nebulosa IC 1396.

VV Cephei

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VV Cephei é um sistema binário localizado na constelação de Cefeu. O sistema é composto pelas estrelas VV Cephei A (gigante vermelha) e uma companheira de cor azul denominada VV Cephei B. O sistema esta localizado aproximadamente a 8359 anos-luz do sistema solar. É 632.700.000 (lê-se seiscentos e trinta e dois milhões e setecentos mil) vezes maior que a Terra. VV Cephei A, a supergigante, é uma das maiores estrelas conhecidas. Seu espectro luminoso está classificado como do tipo M2, e possui cerca de 1600 a 1900 vezes o diâmetro do nosso Sol (se VV Cephei fosse colocada no centro de nosso sistema no lugar do Sol, sua superfície se estenderia além da órbita de Júpiter). É 275 000 - 575 000 vezes mais luminosa que o Sol. A massa de VV Cephei A é estimada em cerca de 100 massa solares. VV Cephei B VV Cephei B, a estrela azul restante, é separada de sua companheira pela distância de 25 UA em média, com uma distância variável entre 17 e 34 UA. Seu espectro luminoso esta classificado como d

Sagittarius A

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O centro da Via Láctea, com a localização do buraco negro, conhecido como Sagitário A *, ou Sgr A *, NASA / MIT / CXC / F.K. Baganoff et al. O centro da nossa galáxia , a Via-Láctea , é identificado com uma fonte de rádio compacta chamada Sagitarius A. Até há poucos anos, o centro da Via Láctea só era acessível em rádio, devido à grande quantidade de poeira no plano da nossa galáxia que impede a observação ótica das estrelas. Há cerca de 15 anos, aperfeiçoaram-se detectores na faixa infravermelha do espectro, que permitem observar através da poeira. Tornou-se possível, então, medir velocidades de estrelas individuais no centro da Via Láctea através de imagens (os chamados movimentos próprios) e espectroscopia (velocidades radiais). Os astrônomos alemães Eckart & Genzel (1996, 1997) vêm acumulando medidas das velocidades das estrelas no centro da galáxia e recentemente publicaram o resultado obtido ao juntar os dados de cerca de 200 estrelas observadas: eles concluíram que

Galáxia Anã Irregular de Sagitário

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  A Galáxia Anã Irregular de Sagitário ou SagDIG (do inglês Sagittarius Dwarf Irregular Galaxy) é uma galáxia irregular que faz parte do Grupo Local e está a 3,4 milhões de anos-luz da Terra. É uma galáxia LSB (baixo brilho superficial). Imagens obtidas com o Telescópio Espacial Hubble, mostram que a parte principal da SagDIG apresenta alguns complexos de formação estelar abrangendo uma fração significativa da área total da galáxia. A presença de um processo de formação de estrelas dentro de uma galáxia rica em gás, uma vez que faz da SagDIG um excelente laboratório onde cientistas podem verificar as teorias atuais sobre o que desencadeia criação de estrelas em galáxias isoladas. Foi descoberta por Cesarsky et al. em uma fotografia tirada com o ESO (B) Atlas em 13 de junho de 1977. Fonte:Wikipédia