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A Rosa Púrpura de Virgem

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Até hoje, a NGC5584 era apenas uma galáxia entre muitas outras, localizada na porção oeste do Aglomerado de Virgem. Conhecida somente como um número nos catálogos de galáxias, sua beleza é agora revelada em toda a sua glória numa nova imagem feita pelo VLT. Desde o dia 1 de Março de 2010, essa rosa cósmica púrpura também abriga a explosão estelar mais brilhante do ano, conhecida como SN 2007af. Localizada a aproximadamente 75 milhões de anos-luz de distância na constelação de Virgem, a NGC5584 é uma galáxia um pouco menor que a Via Láctea. Ela pertence, contudo à mesma categoria: ambas são espirais barradas. Galáxias espirais são compostas por um bojo e um disco achatado. O bojo abriga estrelas velhas e normalmente um buraco negro central supermassivo. As estrelas mais jovens residem no disco, formando as estruturas espirais características, de onde a galáxia tira seu nome. As galáxias espirais barradas são cruzadas por uma banda de estrelas brilhantes. Em 200, usando o Very Large

Nova lua encontrada pela Cassini pode ser a origem da formação do arco de anel externo G de Saturno

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  Esta seqüência de 3 imagens, obtida pela Cassini em 10 minutos, mostra a trajetória do recém descoberto satélite no arco existente no anel G de Saturno. Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute   A sonda espacial Cassini da NASA encontrou inserida dentro do anel G do planeta Saturno uma mini-lua que aparece nas fotos como um pequeno ponto luminoso. Cientistas julgam que essa lua é a fonte principal do anel G, o último descoberto, e seu singelo arco de anel. Os cientistas que trabalham com as imagens produzidas pela sonda Cassini acharam essa mini-lua com cerca de 800 metros de diâmetro incrustada no arco do anel G (anel parcial). Antes das imagens da Cassini o anel G era o único anel de poeira que não estava claramente associado a nenhuma lua conhecida, o que o tornava estranho, disse Matthew Hedman da universidade de Cornell em Ithaca, NY. “A descoberta da mini-lua complementada pelos dados fornecidos pela Cassini deverão ajudar-nos a elucidar esse anel misterioso”.

HiRISE captura imagens de novas avalanches em Marte

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Em 19 de feveriro de 2008, ao buscar variações nos padrões em certa região em Marte, a câmara HiRISE a bordo da sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter), flagrou uma avalanche em desenvolvimento. Desde então, a equipe operacional da HiRISE tem estado vigilante, a caça de mais avalanches em Marte. Felizmente, a procura teve sucesso! Em 27 de janeiro de 2010, a HiRISE capturou uma rara imagem (ver acima) de outra avalanche em ação, em um íngreme desfiladeiro na região próxima ao pólo norte de marciano. Foram observadas pelo menos três nuvens isoladas de partículas caindo pelo desfiladeiro. A equipe informou que estas nuvens devem ter atingido dezenas de metros em altura. As avalanches marcianas são produto da geada do CO² (dióxido de carbono congelado – ‘gelo seco’) que fica retido nas escarpas durante a escuridão do inverno. Quando a luz solar lá chega, no desenrolar da primavera, o CO² congelado sublima e sua expansão provoca os deslizamentos. O desfiladeiro tem cerca de 700 metros de

IC 342

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IC 342 é uma galáxia espiral intermediária na direção da constelação de Camelopardalis. A galáxia está localizada perto do equador galáctico e obscurecida parcialmente, é um pouco difícil de se observar mesmo por astronômos amadores e profissionais. IC 342 é uma das duas galáxias mais brilhantes no no Grupo IC 342/Maffei de galáxias, um dos grupos de galáxias mais próximos do Grupo Local. A galáxia foi descoberta po W. F. Denning em 1895. Edwin Hubble mostra primeiro que ela está no Grupo Local, mas depois, foi demonstrado que a galáxia está fora do Grupo Local. Ela tem um núcleo H II. Fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre.

IC 342: WISE revela galáxia que se esconde por trás da Via Láctea

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Esta criatura cósmica cheia de pernas surge detrás do seu esconderijo sob a visão infravermelha do telescópio orbital WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer). Esta bela galáxia, a IC 342, é as vezes chamada de “a galáxia escondida”, pois a Via Láctea se interpõe entre nós e ela. A galáxia IC 342, a 'galáxia escondida', fotografada em infravermelho pelo WISE (PIA13021). Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA IC 342 é uma galáxia espiral intermediária na direção da constelação de Camelopardalis (Girafa). Os astrônomos amadores e profissionais têm tido muitas dificuldades em vislumbrar a IC 342 através das brilhantes estrelas da Via Láctea, bem como da poeira e gás do meio interestelar (ISM). Agora o WISE cortou o caminho, retirando este véu cósmico imposto pela nossa galáxia, oferecendo-nos esta visão cristalina da “galáxia escondida”. Esta galáxia tem sido de grande interesse para os astrônomos porque está relativamente perto de nós. Entretanto a determinação de sua distância exata

Telescópio espacial CoRoT

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O telescópio espacial CoRoT faz parte de uma missão astronômica e astrofísica, que observará 120 mil estrelas dentro do disco da Via Lactea, com dois objetivos principais: 1.Descobrir novos planetas extrasolares a partir da detecção de trânsitos planetários; 2.Estudar a rotação e a convecção nas estrelas através da sismologia estelar. O CoRoT pretende ser a primeira missão científica a detectar planetas extrasolares do tipo terrestre além de obter dados para uma melhor compreensão dos fenômenos da rotação diferencial e da convecção em estrelas.  O acrônimo CoRoT (pronuncia-se "corrô") vem justamente da fusão dessas três palavras: COnveccão + ROtação + Trânsitos. Mas, também é homônimo de Jean-Baptiste Camille Corot (1796-1875), pintor parisiense que foi um dos grandes nomes da transição entre o classicismo e o impressionismo nas artes plásticas, um nome adequado para uma missão que pretende pintar um novo quadro na astronomia moderna. O projeto CoRoT foi desenvolvido pela

Nebulosa N44C

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Esta nebulosa , a N44C, está localizada na Grande Nuvem de Magalhães e também se caracteriza pela sua alta temperatura. A estrela responsável por isto é uma estrela de grande massa, de meia idade, de tipo espectral O. Consideramos estrelas de grande massa aquelas com massas maiores do que 20 vezes a do Sol. Estas são estrelas muito brilhantes, podendo ser 100000 a 10 milhões de vezes mais brilhantes do que o Sol. São, portanto, estrelas muito azuis e muito quentes com temperatura da superfície de algumas dezenas de milhares de graus. No entanto, neste caso, os astrônomos não foram capazes de explicar por que motivo a nebulosidade em torno da estrela central possui uma temperatura tão alta. Pode ser que a estrela central O não esteja sozinha mas tenha uma estrela compacta como companheira. Entretanto, o modelo de estrelas duplas não consegue explicar completamente porque a temperatura do gás nesta nebulosa é tão elevada. O mistério em torno de N44C permanece. Fonte: on.br

Aglomerado globular NGC 6397

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Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA). Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble do aglomerado globular NGC 6397 faz lembrar um tesouro recheado de jóias cintilantes. O aglomerado fica situado na constelação Altar a 8200 anos-luz de distância. As estrelas estão tão densamente distribuidas que a sua densidade estelar é cerca de um milhão de vezes mais elevada que aquela que encontramos na vizinhança do Sol. Estas estrelas estão, em média, apenas a algumas semanas-luz de distância umas das outras, enquanto que a estrela mais próxima do Sol se situa a 4 anos-luz de distãncia. As estrelas deste aglomerado estão em constante movimento, tal como um enxame de abelhas agitadas. Devido à elevada densidade estelar, por vezes ocorrem algumas colisões, levando à formação de novas estrelas muito quentes e muito brilhantes. No entanto, as colisões são muito pouco prováveis. Mais provável é uma das estrelas "capturar" uma outra, ficando as duas gravitacionalme

Mais de 100 planetas podem ser descobertos nos próximos anos

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Um relatório elaborado por astrônomos britânicos publicado no dia 03 de março de 2010 revela que dezenas de novos planetas poderão ser identificados nos próximos anos, sendo que alguns deles podem abrigar alguma forma de vida. Segundo os cientistas, as descobertas futuras poderão mudar a maneira como a humanidade vê seu lugar no universo. O relatório, intitulado Exoplanetas – A Procura por Planetas Além do Nosso Sistema Solar, informa que, desde 1991, foram catalogados mais de 400 planetas fora do sistema solar. Até o momento, a maioria desses planetas são gigantes de gelo e gás, com características semelhantes as de Júpiter e Netuno. No entanto, nos próximos anos os avanços permitirão que planetas como a Terra possam ser encontrados. "As futuras gerações de instrumentos e observatórios possibilitarão aos pesquisadores visualizar diretamente planetas como a Terra que orbitam distantes de estrelas como o Sol, e analisar suas atmosferas em busca de sinais de vida. Essas pesquisas r

Galáxia NGC 7331

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NGC 7331 é uma galáxia espiral localizada a cerca de quarenta e seis milhões de anos-luz (aproximadamente 14,10 megaparsecs) de distância na direção da constelação de Pégaso. Possui aproximadamente trinta mil anos-luz de diâmetro, uma magnitude aparente de 13,4, uma declinação de +34º 25' 01" e uma ascensão reta de 22 horas, 37 minutos e 04,5 segundos. A galáxia NGC 7331 foi descoberta em 1784 por William Herschel. Esta é uma das mais brilhantes galáxias não incluídas no catálogo de Messier e a maior e mais brilhante do Grupo de galáxias NGC 7331. Fonte:Wikipédia