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Aglomerado Cabeleira de Berenice

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Créditos: Spitzer & Astronovas Com o auxílio do telescópio espacial Spitzer, uma equipe de astrônomos descobriu um conjunto de mais de mil galáxias anãs num aglomerado gigante de galáxias. As galáxias anãs, apesar dos seus tamanhos diminutos, desempenham um papel crucial na evolução cósmica. Os astrônomos acreditam que estas foram as primeiras galáxias a se formar e que são os blocos de construção de galáxias de maior dimensão. Este tipo de galáxias é de longe o mais numeroso no universo e ajudam a mapear a estrutura de larga escala do cosmos. Simulações computorizadas de evolução cósmica sugerem que regiões do universo de grande densidade, tais como os aglomerados gigantes de galáxias, deveriam conter um número muito maior de galáxias anãs do que aquele que tem vindo a ser observado. Localizado na constelação Cabeleira de Berenice, o aglomerado estudado pela equipe de astrônomos encontra-se a 320 milhões de anos-luz da Terra, e dele conheciam-se previamente algumas cent

Pulsar PSR B1509-58

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Quando se fala em galáxias, estrelas e universo, a primeira coisa que impressiona são os números verdadeiramente astronômicos relacionados a eles. São valores tão grandes que até para medí-los é necessário o uso de uma unidade também gigantesca, chamada de ano-luz (equivalente a mais de 9 trilhões de quilômetros). Algumas vezes, no entanto, nos deparamos com objetos bastante pequenos, mas de energia tão intensa que fica difícil de compará-los a algo conhecido aqui na Terra. Um desses objetos é um pulsar de aproximadamente 1.700 anos de idade localizado a 17 mil anos-luz da Terra. O objeto é realmente pequeno, com menos de 20 quilômetros de diâmetro, mas apesar de suas pequenas dimensões é responsável por uma gigantesca nebulosa de raios-x que se expande por mais de 150 anos-luz desde seu centro. O pulsar em questão, conhecido como PSR B1509-58, é uma estrela de nêutrons que rotaciona em velocidade muito alta, jorrando enormes feixes de energia ao redor do espaço, criando complexa

Aglomerado MACS J0025.4-1222

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Uma poderosa colisão de galáxias foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble e o Observatório de Raios-X Chandra. Esta colisão de aglomerados fornece espetaculares evidências da existência da matéria escura e um melhor entendimento sobre suas propriedades. As observações do aglomerado conhecido como MACS J0025.4-1222 indicam que uma colossal colisão separou a matéria escura da matéria comum e forneceu uma confirmação independente de um efeito similar detectado anteriormente em uma observação chamada Aglomerado da Bala. Estes novos resultados mostram que o Aglomerado da Bala não é um caso anormal. A MACS J0025 formou-se após uma enorme colisão energética entre dois gigantescos aglomerados. Usando as imagens na luz visível obtidas pelo Hubble, a equipe foi capaz de inferir a distribuição total de massa - entre matéria comum e escura. O Hubble foi usado para mapear a matéria escura (colorida de azul) usando uma técnica chamada de lente gravitacional. Os dados do Chandra permitiram que

Matéria escura no aglomerado ZwCl0024+1652

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Astrônomos suspeitam há tempos da existência de uma substância invisível como fonte da gravidade adicional que mantém os aglomerados de galáxias. Chamada de matéria escura, ela evitaria que os aglomerados se desmontassem, o que ocorreria caso tivessem que contar apenas com a gravidade de suas estrelas visíveis. Matéria escura (nuvem azul) Embora ninguém saiba do que poderia ser feita essa substância hipotética, a suspeita é que seria um tipo de partícula elementar que permeia o Universo. Ponto para os defensores da teoria, pois cientistas europeus e norte-americanos acabam de anunciar a descoberta do que classificaram como anel de matéria escura no aglomerado ZwCl0024+1652, a partir de observações feita com o telescópio espacial Hubble. Segundo eles, trata-se de uma das mais fortes evidências da existência da matéria escura. "Esta é a primeira vez que detectamos sinais de matéria negra em uma estrutura única, diferente do gás e das galáxias em aglomerados", disse M. James Je

Hubble, 20 anos no espaço a observar planetas fora do sistema solar

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                O Hubble tem capacidade para observações desde o espectro ultravioleta ao infravermelho (NASA/Reuters ) A observação e caracterização da atmosfera de planetas exteriores ao sistema solar, até então quase desconhecidos, foi um dos principais feitos do telescópio Hubble, lançado há 20 anos e que assinala amanhã o seu aniversário. Resultado da colaboração entre as agências espaciais europeia (ESA) e norte-americana (NASA), o Hubble é um telescópio espacial com 2,4 metros de diâmetro, com capacidade para observações desde o espectro ultravioleta ao infravermelho. De acordo com a ESA, o Hubble, lançado pelo vaivém espacial norte-americano Discovery, “revolucionou a astronomia moderna” e um dos seus maiores feitos é a caracterização da atmosfera de planetas exteriores ao nosso sistema solar (exoplanetas) que, até ao seu lançamento, nunca tinham sido observados.  O telescópio Hubble efectuou a primeira medição da composição da atmosfera em torno de outra estrela (HD 209458),

Disco de estrelas alimentaria super buracos negros

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No canto direito superior, imagem ampliada do centro da galáxia de Andrômeda mostra o que parece ser um disco de estrelas azuis próximo a um buraco negro. No canto inferior direito, uma simulação do disco junto ao buraco negro Um dos grandes mistérios da ciência pode estar próximo de uma explicação. Por anos os cientistas estão intrigados sobre como os buracos negros supermassivos conseguem matéria suficiente para atingirem seus tamanhos. A resposta pode estar em um disco de estrelas encontrado próximo ao centro da galáxia de Andrômeda, um fenômeno que pode ser mais comum do que se pensava. As informações são da New Cientist. Buracos negros que tem massas milhões ou até bilhões de vezes maiores que a do Sol ficam no centro de galáxias, inclusive na nossa. Esses buracos foram "engordados" por gigantescos amontoados de gás, mas os astrônomos não sabem como esse gás fazia a última parte da migração, um caminho por dezenas ou centenas de anos-luz, para ser "comido".

O Vista focaliza maternidade de estrelas

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Visão infravermelha VISTA da Nebulosa Pata de Gato créditos:ESO / J. Emerson / VISTAReconhecimento: Cambridge Unidade Pesquisa Astronômica A Nebulosa Pata de Gato , NGC 6334 , é uma enorme maternidade estelar, local de nascimento de centenas de estrelas de grande massa. Numa nova imagem do ESO, obtida com o telescópio de rastreio VISTA (Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy) situado no Observatório do Paranal, Chile, radiação infravermelha penetra o gás brilhante e as nuvens de poeira que obscurecem a imagem fazendo com que algumas das estrelas jovens escondidas possam ser observadas. Na direcção do centro da Via Láctea, a 5500 anos-luz da Terra, na constelação do Escorpião, a Nebulosa Pata de Gato estende-se ao longo de 50 anos-luz. Em radiação visível, o gás e poeira são iluminados por estrelas quentes jovens, criando umas estranhas formas avermelhadas que dão ao objecto o seu nome. Uma imagem recente do WFI do ESO (Wide Field Imager), em operação no Observatório de La

Raios-X da supernova SNR 0540-69.3

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Esta imagem de raios-X mostra a intensa radiação proveniente da supernova SNR 0540-69.3, o resultado da explosão de uma estrela maciça. Esta explosão catastrófica resultou da implosão inicial do material da estrela até se ter formado uma estrela de neutrões em rápida rotação, com um diâmetro de apenas 10 km. A explosão disseminou a matéria em redor do pulsar formado no centro à incrível velocidade de vários milhões de kilómetros por hora. O pulsar roda cerca de 20 vezes por segundo, gerando uma quantidade enorme de radiação-X e de partículas altamente energéticas. O gás que o envolve encontra-se a cerca de 50 milhões de graus Celsius. Esta supernova situa-se a cerca de 160000 anos-luz de distância. Crédito: NASA/CXC/SAO . Telescópio: Chandra. Fonte:portaldoastronomo.org

Nasa estende contrato de administração do Hubble até 2013

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Em 1999, o Hubble registrou imagem da nebulosa Carina, uma intensa região de nascimento de estrelas na Via Láctea   A Nasa estendeu o contrato com a Associação de Universidades para Pesquisa em Astronomia para a administração do centro de operações do telescópio Hubble, em Baltimore, nos Estados Unidos. Na prática, a renovação significa que o Hubble vai funcionar por pelo menos mais 36 meses, até 30 abril de 2013, por um valor de aproximadamente US$ 113 milhões. De acordo com a Nasa, cabe à associação ser responsável por prover produtos e serviços necessários para executar o programa; processar, arquivar e distribuir dados científicos; manter e calibrar o telescópio; manter as operações científicas a partir da Terra; administrar as bolsas de estudo e ações educacionais; realizar pesquisas astronômicas durante os anos restantes da missão do Hubble. O substituto do Hubble, o telescópio James Webb, está previsto para entrar em operação em 2013. A Nasa afirma que o novo equipament

Galáxia Anémica NGC 4921

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Qual é a distância da galáxia espiral NGC 4921 ? Embora actualmente estimada a cerca de 320 milhões de anos-luz, uma determinação mais precisa poderá ser agrupada com a sua conhecida velocidade de recessão para ajudar a Humanidade a melhor calibrar a velocidade de expansão do Universo visível. Para atingir este objectivo, esta imagem foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble de modo a ajudar a identificar marcadores-chave de distâncias estelares conhecidas como estrelas variáveis Cefeidas. NGC 4921 tem sido apelidada de uma galáxia com anemia devido à pouca formação estelar e baixo brilho superficial. Esta magnífica imagem foi tirada pelo instrumento ACS (Advanced Camera for Surveys) do Hubble, actualmente necessitando de reparações. Visíveis na imagem estão, a partir do centro: um brilhante núcleo, uma brilhante barra central, um anel proeminente de poeira escura, enxames azuis de estrelas recém-formadas, várias galáxias vizinhas mais pequenas, galáxias sem relação no pano de