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Telescópio europeu Herschel revela descobertas no universo profundo

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Informações mudam a compreensão que astrônomos tinham da origem das estrelas e a evolução das galáxias BRUXELAS - Herschel, o telescópio maior já lançado ao espaço, começou a fornecer dados surpreendentes sobre o universo profundo, que estão mudando a compreensão que os astrônomos tinham até agora da origem das estrelas e a evolução das galáxias.   Herschel revela o lado oculto de uma estrela em nascimento (Imagem: ESA)     Engenheiros e cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA) apresentaram nesta quinta-feira, 6, em Noordwijk, na Holanda, os primeiros resultados obtidos da análise de seus dados, quando está prestes a completar um ano do lançamento deste observatório, fruto da cooperação de mais de 20 países europeus. As gêneses de uma estrela "impossível", a descoberta de distâncias inimagináveis de vapor de água ionizado - o chamado "quarto estado" -, ou a constatação que o ritmo de formação de estrelas se arrefeceu, são alguns dos resultados debatidos nesta s

Telescópio europeu flagra incubação de estrela

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     Imagem do telescópio europeu Herschel mostra a bolha galáctica RCW 120 (azul); embaixo na bolha, uma estrela em      gestação. O telescópio espacial europeu Herschel flagrou a rara imagem de uma "pérola" galáctica: uma estrela oito vezes mais maciça do que o Sol sendo incubada no interior de uma "concha" de matéria. A tal concha atende pelo nome pouco simpático de RCW 120. Trata-se de uma bolha de poeira e gás, produzida pelo brilho de uma estrela embrionária gigante, que se desenvolve há 2,5 milhões de anos. Essa estrela não pode ser vista na imagem, captada em raios-X. Mas ela tem empurrado tanta matéria para fora que a casca dessa concha gigantesca, em azul na imagem, já começa a agregar material suficiente para formar outras estrelas. Na parte de baixo da casca já é possível observar uma delas, o ponto brilhante no meio do azul -- a "pérola" espacial. Ela já tem pelo menos oito vezes a massa do Sol, mas continua crescendo. Afinal, as observações

Os Canais de Marte

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As sondas espaciais enviadas em direcção ao planeta Marte, mostram-nos paisagens que apesar de serem muito belas, são de facto desertas e áridas. Nossa imagem em relação ao planeta Marte foi mudando ao longo do tempo, pois ainda há algumas décadas atrás, imaginávamos que poderíamos encontrar uma civilização neste nosso planeta vizinho. Vamos recuar no tempo, até 1877, quando o astrónomo italiano Giovanni Schiaparelli observou o planeta Marte aproveitando a aproximação deste ao planeta Terra, sendo que o planeta vermelho chegou a estar a “apenas” 56 milhões de km de distância. Este astrónomo foi desenhando à medida que observava a superfície de Marte criando um mapa deste planeta. Giovanni Schiaparelli desenhou uma complicada rede de linhas que cruzavam a superfície. A essas linhas este astrónomo chamou de canalis que em italiano significa "canais", "leitos de rios” ou “sulcos”, ou seja, seriam estruturas de origem natural. Porém, a palavra “canalis” foi mal traduzi

IC 2944

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Crédito: Hubble Heritage Team (STScI/AURA) Ricos campos de estrelas e hidrogénio brilhante formam densas e opacas nuvens de gás interestelar, vistos aqui neste grande plano de IC 2944, pelo Telescópio Espacial Hubble. É uma brilhante região de formação estelar em Centauro, a 5,900 anos-luz de distância. O maior destes glóbulos escuros, vistos pela primeira vez pelo astrónomo da África do Sul A. D. Thackeray em 1950, deve ser na realidade duas nuvens sobrepostas, cada uma com mais de um ano-luz de comprimento. Combinadas, as nuvens contêm material equivalente a 15 vezes a massa do Sol, mas irão elas colapsar e formar estrelas massivas? Em conjunto com outros dados, as detalhadas imagens do Hubble indicam que os glóbulos de Thackeray são fracturados e são resultado de intensa radiação ultravioleta proveniente de jovens e quentes estrelas já energizando e aquecendo a brilhante nebulosa de emissão. Estes e outros glóbulos escuros similares associados com outras regiões de formação estelar

Estrela de Neutrões

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Quando uma estrela com uma massa cerca de oito vezes maior que a do Sol atinge o fim da sua vida, esgotando o combustível usado na reacção termonuclear de fusão, a transformação de matéria em energia cessa abruptamente. O astro deixa de poder manter o precário equilíbrio entre a força expansiva dos fotões e a acção gravidade. A estrela entra subitamente em colapso e, durante esse processo, a energia cinética de biliões de átomos é transformada em energia térmica, provocando uma imensa explosão. Durante algumas semanas, o brilho ofuscante de uma supernova pode ser tão intenso quanto o de mil milhões de estrelas. Neste estertor de morte, grande parte da massa original é expulsa para o espaço, originando uma nebulosa; a matéria remanescente aglomera-se num núcleo com uma massa equivalente a uma vez e meia a do nosso Sol, e que se contrai pela força gravítica, suficientemente forte para que o colapso não seja detido pela pressão de degenerescência dos electrões. Os átomos deixam de ter nu

Bolha Cósmica

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© Keith B. Quattrocchi (Bolha de Cisne) Dois grupos de astrônomos , trabalhando de forma independente, "co-descobriram" um corpo celeste inusitado e sem precedentes. O novo objeto, que se parece com uma gigantesca bolha de sabão cósmica, foi catalogado como uma nebulosa planetária. Apesar do nome, nebulosas planetárias são formadas quando uma estrela com uma massa equivalente a até oito vezes a massa do Sol ejeta suas camadas externas na forma de um gás luminoso. O novo objeto foi batizada de PN G75.5+1.7, mas já está sendo chamado de Bolha de Cisne, em referência à constelação onde ela se encontra, a 11 anos-luz da Terra. A bolha de sabão cósmica pode ser um cilindro, do qual estaríamos vendo apenas uma das extremidades. Existem nebulosas de diversos formatos, sendo que a maioria é elíptica. Quando a estrela ejeta seus gases a partir dos pólos, a nebulosa formada pode ter um aspecto cilíndrico. Contudo, a Bolha de Cisne tem uma simetria muito grande, o que aumenta a

Planeta Binário

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Um planeta binário é um sistema composto por dois planetas que interagem mutuamente e orbitam um ponto livre e comum no espaço, normalmente um planeta principal e uma lua que orbita o centro de massa no sistema, tendo essa lua um tamanho considerável em relação ao planeta principal. No Sistema Solar existe somente um planeta binário. Plutão - Caronte : Tradicionalmente, Plutão era visto como um dos nove planetas do Sistema Solar, e Caronte como um de seus satélites naturais, porém Plutão foi rebaixado de planeta para planeta anão. Mas a translação de Caronte em torno de Plutão ocorre de tal forma que ambos, na verdade, giram em torno de um eixo imaginário comum (ou seja, o satélite não gira em torno do planeta, mas ambos giram em torno de um centro onde não há nenhum outro corpo celeste) Assim, surge uma corrente na Astronomia que tende a classificar Plutão e Caronte não como um planeta e seu respectivo satélite, mas sim como um sistema planetário duplo. Origem: Wikipédia, a encicl

DISCOS PROTOPLANETÁRIOS NA NEBULOSA DE ORIONTE

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Localização, dentro de M42, de alguns dos discos protoplanetários descobertos. Crédito: NASA/ESA e L. Ricci (ESO) Uma colecção de 30 imagens, nunca-antes-vistas, de sistemas planetários embriónicos na Nebulosa de Orionte, são o ponto alto do projecto mais longo do Hubble já dedicado ao tópico da formação estelar e planetária. Também conhecidos como discos protoplanetários, estes modestos "borrões" rodeiam estrelas bebés e ajudam os astrónomos a perceber o mecanismo por trás da formação planetária. Apenas o Telescópio Hubble da NASA/ESA, com a sua altíssima resolução e sensibilidade, é capaz de obter imagens tão detalhadas de discos circunstelares em comprimentos de onda visíveis.     Parecida com uma graciosa aquarela, a Nebulosa de Orionte é um dos objectos mais fotogénicos do céu e um dos alvos favoritos do Hubble. À medida que estrelas recém-nascidas surgem da mistura de gás e poeira da nebulosa, discos protoplanetários, também conhecidos como "proplyds", fo

Remanescente de supernova G292.0+1.8

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O telescópio de raios-X Chandra da NASA captou esta imagem de G292.0+1.8, um remanescente jovem de supernova rico em oxigénio com um pulsar no seu centro. Com uma idade estimada de 1600 anos, G292.0+1.8 é um dos três remanescentes de supernova ricos em oxigénio conhecidos na nossa Galáxia. Este tipo de remanescentes de supernovas é de grande importância, porque eles são uma das principais fontes de elementos pesados necessários à formação de planetas e ao desenvolvimento de vida. A imagem mostra uma camada de gás com cerca de 36 anos-luz de extensão em rápida expansão. No interior desta nuvem a milhões de graus de temperatura encontra-se um pulsar, uma estrela de neutrões em rápida rotação, o resultado da esplosão de uma estrela maciça sob forma de supernova. Fonte: NASA/CXC/Rutgers/J.Hughes. Telescópio: Chandra.

A jovem galáxia I Zwicky 18

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A nossa galáxia é uma galáxia espiral comum, velha, com cerca de 12 mil milhões de anos de idade. O nosso próprio Sistema Solar já tem também 4.5 mil milhões de anos. No entanto, todas as estrelas da galáxia anã I Zwicky 18 são muito mais jovens. Com base em observações realizadas com o Telescópio Espacial Hubble, foi possível concluir que as primeiras estrelas desta galáxia se formaram há apenas 500 milhões de anos atrás, fazendo dela a galáxia mais jovem conhecida. Esta jovem galáxia minúscula tem pouco mais de 3000 anos-luz de extensão e situa-se a apenas 45 milhões de anos-luz de distância. Crédito: Y. Izotov (Main Astronomical Obs., Ukraine),  T. Thuan (Univ. Virginia), ESA, NASA. Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).

Galáxia espiral Arp 188

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Nesta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble é visível a galáxia espiral Arp 188 contra um fundo impressionante de centenas de outras galáxias. Arp 188 encontra-se a cerca de 420 milhões de anos-luz de distância, na constelação do Dragão. A forma inicial desta galáxia espiral terá sido distorcida devido à passagem de uma galáxia vizinha, dando origem à cauda espectacular que se vê na imagem. Esta cauda tem cerca de 280 anos-luz de comprimento e está cravejada de enxames de estrelas azuis de massa elevada. As forças de maré resultantes do encontro das duas galáxias terão sido de tal forma intensas que muitas estrelas, muito gás e muita poeira da galáxia terão sido dela arrancados, dando origem à sua cauda actual. A galáxia intrusa foi capturada e aprisionada, encontrando-se, agora, por detrás da galáxia Arp 188, a cerca de 300 000 anos-luz de distância, sendo visível na parte esquerda, em cima, da imagem. Crédito: ACS Science & Engineering Team, NASA. Telescópio: H

Nebulosa do Pelicano (M20)

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A nebulosa do Pelicano é uma nebulosa de emissão e reflexão situada a cerca de 5000 anos-luz de distância na constelação do Sagitário. Estrelas jovens quentes ionizam o gás envolvente a partir do qual se formaram e fazem-no emitir. É uma das nebulosas mais jovens que se conhece, com uma idade estimada de 300000 anos. Na imagem vê-se parte desta nebulosa, sendo visíveis inúmeras zonas escuras, algumas com formas bem peculiares e características. Estas zonas são regiões de grande concentração de poeira que obscurecem a luz das estrelas. É do colapso gravitacional destas regiões que se formam mais estrelas novas. Crédito: Adam Block/NOAO/AURA/NSF. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2999