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Cientistas testam compostos para criar "jardim" em Marte

A instalação de uma base espacial em Marte ainda está longe de acontecer, mas isso não impede cientistas de planejarem o seu jardim. Experiências realizadas no espaço e em condições semelhantes às de Marte simuladas na Terra geraram micro-organismos que podem fertilizar o solo marciano, gerar oxigênio, purificar água e reciclar lixo. Pode-se pensar nessas colônias de compostos orgânicos como os primeiros jardins de Marte. Karen Olsson-Francis do Instituto de Pesquisa de Ciências Espaciais e Planetárias da Open University em Milton Keynes, Reino Unido, integra uma equipe que submete organismos terrestres a um estresse extremo. O grupo conduziu experiências na Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês), como parte da missão Biopan VI promovida pela Agência Espacial Europeia (ESA, em inglês). A Biopan era uma cápsula que carregava com - entre outras coisas - amostras de rochas do sudoeste da costa da Inglaterra. Ela foi transportada pela nave russa Soyuz para a órbita terrestre baix

Uma Mãozinha Cosmica

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A imagem desta semana é o que parece ser uma gigantesca 'mão' no céu, captada pelo telescópio espacial Chandra. Na verdade, o que vemos é uma nebulosa em raios- X com mais de 150 anos-luz de diâmetro em torno de um jovem pulsar batizado PSR B1509-58. Com 'apenas' 1700 anos de idade, o pulsar está a 17 mil anos-luz da Terra e completa sete rotações por segundo. Pulsares são estrelas de neutrons que giram rapidamente e, devido a seus fortes campos magnéticos, emitem 'pulsos' de radiações eletromagnéticas. São verdadeiros 'faróis' no espaço que, com suas características únicas, podem a vir ajudar na navegação em futuras viagens interplanetárias ou até interestelares. Já as estrelas de neutrons são formadas depois que estrelas muito massivas, bem maiores que o nosso Sol, esgotam todo seu combustível e entram em colapso. Parte da estrela então é ejetada em enormes explosões conhecidas como "supernovas". O que resta é tão comprimido pela gravidade q

Arp244: uma dupla de galáxias em colisão na constelação do Corvo lembra as antenas de um inseto cósmito

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Arp244: As antenas do 'inseto cósmico' são resultantes da interação entre duas galáxias em colisão. Créditos: Star Shadows Remote Observatory e PROMPT/CTIO (Jack Harvey, Steve Mazlin, Rick Gilbert e Daniel Verschatse) A dupla de galáxias Arp44 (NGC 4038 e NGC 4039) colidiram a 60 milhões de anos-luz de distância na constelação de Corvus (Corvo), Entretanto suas estrelas em geral não chegaram a se chocar durante este longo e tedioso evento que tem durado um bilhão de anos. As enormes nuvens de gás molecular e poeira, por outro lado, sofreram interações gravitacionais, fomentando furiosos episódios de formação estelar perto do núcleo destes escombros galácticos. Alongando-se por aproximadamente meio milhão de anos-luz, esta curiosa formação também revela outros aglomerados estelares e matéria ejetada para fora do cenário da colisão galáctica através das marés gravitacionais. Consequentemente. a aparência peculiar em forma de arco destas estruturas esparsa dá ao conjunto o seu no

NGC 6543: o Halo filamentoso da Nebulosa Olho de Gato

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NGC 6543: a Nebulosa Olho e Gato e sua extrutura filamentosa. Clique na imagem para a sua versão em alta-resolução. Crédito©: R. Corradi (Isaac Newton Group), Nordic Optical Telescope A Nebulosa do Olho do Gato (NGC 6543) é uma das mais famosas nebulosas planetárias nos céus. Suas simetrias notáveis residem no seu núcleo, como vemos nesta alucinante imagem em cores ajustadas, processadas para nos revelar o gigantesco e ultra tênue halo gasoso que rodeia nossa conhecida nebulosa planetária Este halo possui mais de três anos-luz de extensão. A foto acima foi elaborada a partir dos dados do Nordic Optical Telescope que fica nas Ilhas Canárias. Assim, esta composição fotográfica visa destacar a extensa emissão pela nebulosa, diferente das outras imagens da Nebulosa do Olho do Gato que tanto apreciamos. Mosaico mostra a vizinhança celeste da NGC 6543. Créditos: SA, NASA, HEIC, Hubble Heritage Team STScI/AURA), Nordic Optical Telescope, Romano Corradi (Isaac Newton Group of Teles

Buracos Negros podem matar a Galáxia onde “moram”

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Uma das questões que mais intrigam os astrônomos diz respeito ao Buraco Negro. Recentemente, pesquisas têm se aproximado da conclusão de que cada Galáxia possui o seu buraco negro, bem no centro, e ele varia de tamanho e peso em cada uma. Alguns buracos negros podem ter a massa bilhões de vezes maior do que a do Sol. Uma pesquisa da Universidade de Nottingham, Inglaterra, descobriu o efeito devastador que ocorre quando o Buraco Negro libera energia em forma de radiação. Um buraco Negro seria capaz de engolir toda a matéria existente na Galáxia que o “hospeda”. Além disso, ele impossibilita a criação de uma nova galáxia naquele espaço. Funciona da seguinte forma: quando um buraco negro absorve muita matéria em um curto espaço de tempo, libera uma grande carga de energia em forma de radiação. Essa energia potencializa o poder de atração do buraco negro. Assim, ele absorve tudo o que há de gás e poeira cósmica ao seu redor. Como poeira e gás são a base para a formação de novas estrelas,

A outra face da Lua

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Porque é que a Lua nos mostra sempre a mesma face? Qualquer observador da Lua repara rapidamente que esta nos mostra sempre a mesma cara. Para os mais distraídos isto até pode parecer natural, pois afinal de contas a Lua só é Lua quando tem a cara conhecida e por isso mesmo outra cara seria impensável! No entanto, se pensarmos um pouco mais na sua natureza física e pusermos de parte o nosso senso comum, vemos que a Lua é um planeta como qualquer outro e, como tal, deve possuir uma rotação própria. Na realidade é exactamente isso que acontece, a Lua roda tal como a Terra em torno de um eixo imaginário. Mas assim sendo, porque razão não vemos nós o disco da Lua variar? A resposta a esta pergunta não é complicada, devendo-se ao facto de o tempo que esta demora a completar uma rotação sobre si própria - período de rotação - coincidir exactamente com o tempo que esta leva a completar uma volta em torno do nosso planeta - período de translação. Sempre que se observa na Natureza uma tamanh

À descoberta de exoplanetas

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Decorre até fins de Maio o Projecto Exoplanetas coordenado pelo professor João Vieira da escola D. Maria II. Apesar de se tratar de um projecto de escola, a detecção da estrela variável a Estrela Variável FX Dra, no dia 19 de Abril de 2010, teve direito a publicação internacional edição nº 37 do B.R.N.O. e também nos prestigiados jornais para profissionais da IBVS – Information Bulletin on Variable Stars e ainda no OEJV – Open European Journal on Variable Stars. Desta equipa fazem parte 4 alunos que foram responsáveis directos pela esta detecção: o José Pedro Lopes (nº 16 12º D) o Lino Fernandes (nº 17 12º D), a Ana Raquel Machado (nº30 11ºA) e a Ana Catarina Carvalho (nº30 11ºC). Os dados foram enviados pelo professor João Vieira para o B.R.N.O no passado dia 10 de Abril. A Escola Secundária D. Maria II – Braga e a ORION – Sociedade Científica de Astronomia do Minho estão em estreita colaboração a desenvolver um projecto na área da detecção de Exoplanetas. O projecto a concurso pela

ESO libera imagem de campo profundo que mostra o aglomerado Abell 315 e um mar de galáxias

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Imagem de campo profundo liberada pelo ESO mostra o aglomerado Abell 315 e um exame de galáxias. Clique na imagem para ver as versões em alta resolução no site do ESO. Crédito: ESO/J. Dietrich Abell 315 ESO divulgou nova imagem de largo campo que revela milhares de galáxias longínquas, entre as quais se encontra um grande grupo pertencente a um aglomerado de galáxias de grande massa Abell 315. Embora nos pareça bem denso em sua composição de objetos, este aglomerado de galáxias é apenas uma “ponta de iceberg”, por que Abell 315 é dominado pela matéria escura. Assim, a gigantesca quantidade de massa de Abell 315 desvia a luz emitida pelas galáxias de fundo, distorcendo ligeiramente seus formatos, aos nossos olhos. Quando nós observamos o céu sem instrumentos, a olho nu, vemos basicamente algumas estrelas mais próximas da nossa Via Láctea e eventualmente algumas pertencentes às galáxias anãs vizinhas. As galáxias mais distantes são bem pouco luminosas para puderem ser vistas sem tele

Telescópio europeu Herschel revela descobertas no universo profundo

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Informações mudam a compreensão que astrônomos tinham da origem das estrelas e a evolução das galáxias BRUXELAS - Herschel, o telescópio maior já lançado ao espaço, começou a fornecer dados surpreendentes sobre o universo profundo, que estão mudando a compreensão que os astrônomos tinham até agora da origem das estrelas e a evolução das galáxias.   Herschel revela o lado oculto de uma estrela em nascimento (Imagem: ESA)     Engenheiros e cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA) apresentaram nesta quinta-feira, 6, em Noordwijk, na Holanda, os primeiros resultados obtidos da análise de seus dados, quando está prestes a completar um ano do lançamento deste observatório, fruto da cooperação de mais de 20 países europeus. As gêneses de uma estrela "impossível", a descoberta de distâncias inimagináveis de vapor de água ionizado - o chamado "quarto estado" -, ou a constatação que o ritmo de formação de estrelas se arrefeceu, são alguns dos resultados debatidos nesta s

Telescópio europeu flagra incubação de estrela

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     Imagem do telescópio europeu Herschel mostra a bolha galáctica RCW 120 (azul); embaixo na bolha, uma estrela em      gestação. O telescópio espacial europeu Herschel flagrou a rara imagem de uma "pérola" galáctica: uma estrela oito vezes mais maciça do que o Sol sendo incubada no interior de uma "concha" de matéria. A tal concha atende pelo nome pouco simpático de RCW 120. Trata-se de uma bolha de poeira e gás, produzida pelo brilho de uma estrela embrionária gigante, que se desenvolve há 2,5 milhões de anos. Essa estrela não pode ser vista na imagem, captada em raios-X. Mas ela tem empurrado tanta matéria para fora que a casca dessa concha gigantesca, em azul na imagem, já começa a agregar material suficiente para formar outras estrelas. Na parte de baixo da casca já é possível observar uma delas, o ponto brilhante no meio do azul -- a "pérola" espacial. Ela já tem pelo menos oito vezes a massa do Sol, mas continua crescendo. Afinal, as observações

Os Canais de Marte

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As sondas espaciais enviadas em direcção ao planeta Marte, mostram-nos paisagens que apesar de serem muito belas, são de facto desertas e áridas. Nossa imagem em relação ao planeta Marte foi mudando ao longo do tempo, pois ainda há algumas décadas atrás, imaginávamos que poderíamos encontrar uma civilização neste nosso planeta vizinho. Vamos recuar no tempo, até 1877, quando o astrónomo italiano Giovanni Schiaparelli observou o planeta Marte aproveitando a aproximação deste ao planeta Terra, sendo que o planeta vermelho chegou a estar a “apenas” 56 milhões de km de distância. Este astrónomo foi desenhando à medida que observava a superfície de Marte criando um mapa deste planeta. Giovanni Schiaparelli desenhou uma complicada rede de linhas que cruzavam a superfície. A essas linhas este astrónomo chamou de canalis que em italiano significa "canais", "leitos de rios” ou “sulcos”, ou seja, seriam estruturas de origem natural. Porém, a palavra “canalis” foi mal traduzi

IC 2944

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Crédito: Hubble Heritage Team (STScI/AURA) Ricos campos de estrelas e hidrogénio brilhante formam densas e opacas nuvens de gás interestelar, vistos aqui neste grande plano de IC 2944, pelo Telescópio Espacial Hubble. É uma brilhante região de formação estelar em Centauro, a 5,900 anos-luz de distância. O maior destes glóbulos escuros, vistos pela primeira vez pelo astrónomo da África do Sul A. D. Thackeray em 1950, deve ser na realidade duas nuvens sobrepostas, cada uma com mais de um ano-luz de comprimento. Combinadas, as nuvens contêm material equivalente a 15 vezes a massa do Sol, mas irão elas colapsar e formar estrelas massivas? Em conjunto com outros dados, as detalhadas imagens do Hubble indicam que os glóbulos de Thackeray são fracturados e são resultado de intensa radiação ultravioleta proveniente de jovens e quentes estrelas já energizando e aquecendo a brilhante nebulosa de emissão. Estes e outros glóbulos escuros similares associados com outras regiões de formação estelar

Estrela de Neutrões

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Quando uma estrela com uma massa cerca de oito vezes maior que a do Sol atinge o fim da sua vida, esgotando o combustível usado na reacção termonuclear de fusão, a transformação de matéria em energia cessa abruptamente. O astro deixa de poder manter o precário equilíbrio entre a força expansiva dos fotões e a acção gravidade. A estrela entra subitamente em colapso e, durante esse processo, a energia cinética de biliões de átomos é transformada em energia térmica, provocando uma imensa explosão. Durante algumas semanas, o brilho ofuscante de uma supernova pode ser tão intenso quanto o de mil milhões de estrelas. Neste estertor de morte, grande parte da massa original é expulsa para o espaço, originando uma nebulosa; a matéria remanescente aglomera-se num núcleo com uma massa equivalente a uma vez e meia a do nosso Sol, e que se contrai pela força gravítica, suficientemente forte para que o colapso não seja detido pela pressão de degenerescência dos electrões. Os átomos deixam de ter nu

Bolha Cósmica

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© Keith B. Quattrocchi (Bolha de Cisne) Dois grupos de astrônomos , trabalhando de forma independente, "co-descobriram" um corpo celeste inusitado e sem precedentes. O novo objeto, que se parece com uma gigantesca bolha de sabão cósmica, foi catalogado como uma nebulosa planetária. Apesar do nome, nebulosas planetárias são formadas quando uma estrela com uma massa equivalente a até oito vezes a massa do Sol ejeta suas camadas externas na forma de um gás luminoso. O novo objeto foi batizada de PN G75.5+1.7, mas já está sendo chamado de Bolha de Cisne, em referência à constelação onde ela se encontra, a 11 anos-luz da Terra. A bolha de sabão cósmica pode ser um cilindro, do qual estaríamos vendo apenas uma das extremidades. Existem nebulosas de diversos formatos, sendo que a maioria é elíptica. Quando a estrela ejeta seus gases a partir dos pólos, a nebulosa formada pode ter um aspecto cilíndrico. Contudo, a Bolha de Cisne tem uma simetria muito grande, o que aumenta a

Planeta Binário

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Um planeta binário é um sistema composto por dois planetas que interagem mutuamente e orbitam um ponto livre e comum no espaço, normalmente um planeta principal e uma lua que orbita o centro de massa no sistema, tendo essa lua um tamanho considerável em relação ao planeta principal. No Sistema Solar existe somente um planeta binário. Plutão - Caronte : Tradicionalmente, Plutão era visto como um dos nove planetas do Sistema Solar, e Caronte como um de seus satélites naturais, porém Plutão foi rebaixado de planeta para planeta anão. Mas a translação de Caronte em torno de Plutão ocorre de tal forma que ambos, na verdade, giram em torno de um eixo imaginário comum (ou seja, o satélite não gira em torno do planeta, mas ambos giram em torno de um centro onde não há nenhum outro corpo celeste) Assim, surge uma corrente na Astronomia que tende a classificar Plutão e Caronte não como um planeta e seu respectivo satélite, mas sim como um sistema planetário duplo. Origem: Wikipédia, a encicl

DISCOS PROTOPLANETÁRIOS NA NEBULOSA DE ORIONTE

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Localização, dentro de M42, de alguns dos discos protoplanetários descobertos. Crédito: NASA/ESA e L. Ricci (ESO) Uma colecção de 30 imagens, nunca-antes-vistas, de sistemas planetários embriónicos na Nebulosa de Orionte, são o ponto alto do projecto mais longo do Hubble já dedicado ao tópico da formação estelar e planetária. Também conhecidos como discos protoplanetários, estes modestos "borrões" rodeiam estrelas bebés e ajudam os astrónomos a perceber o mecanismo por trás da formação planetária. Apenas o Telescópio Hubble da NASA/ESA, com a sua altíssima resolução e sensibilidade, é capaz de obter imagens tão detalhadas de discos circunstelares em comprimentos de onda visíveis.     Parecida com uma graciosa aquarela, a Nebulosa de Orionte é um dos objectos mais fotogénicos do céu e um dos alvos favoritos do Hubble. À medida que estrelas recém-nascidas surgem da mistura de gás e poeira da nebulosa, discos protoplanetários, também conhecidos como "proplyds", fo

Remanescente de supernova G292.0+1.8

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O telescópio de raios-X Chandra da NASA captou esta imagem de G292.0+1.8, um remanescente jovem de supernova rico em oxigénio com um pulsar no seu centro. Com uma idade estimada de 1600 anos, G292.0+1.8 é um dos três remanescentes de supernova ricos em oxigénio conhecidos na nossa Galáxia. Este tipo de remanescentes de supernovas é de grande importância, porque eles são uma das principais fontes de elementos pesados necessários à formação de planetas e ao desenvolvimento de vida. A imagem mostra uma camada de gás com cerca de 36 anos-luz de extensão em rápida expansão. No interior desta nuvem a milhões de graus de temperatura encontra-se um pulsar, uma estrela de neutrões em rápida rotação, o resultado da esplosão de uma estrela maciça sob forma de supernova. Fonte: NASA/CXC/Rutgers/J.Hughes. Telescópio: Chandra.

A jovem galáxia I Zwicky 18

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A nossa galáxia é uma galáxia espiral comum, velha, com cerca de 12 mil milhões de anos de idade. O nosso próprio Sistema Solar já tem também 4.5 mil milhões de anos. No entanto, todas as estrelas da galáxia anã I Zwicky 18 são muito mais jovens. Com base em observações realizadas com o Telescópio Espacial Hubble, foi possível concluir que as primeiras estrelas desta galáxia se formaram há apenas 500 milhões de anos atrás, fazendo dela a galáxia mais jovem conhecida. Esta jovem galáxia minúscula tem pouco mais de 3000 anos-luz de extensão e situa-se a apenas 45 milhões de anos-luz de distância. Crédito: Y. Izotov (Main Astronomical Obs., Ukraine),  T. Thuan (Univ. Virginia), ESA, NASA. Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).

Galáxia espiral Arp 188

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Nesta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble é visível a galáxia espiral Arp 188 contra um fundo impressionante de centenas de outras galáxias. Arp 188 encontra-se a cerca de 420 milhões de anos-luz de distância, na constelação do Dragão. A forma inicial desta galáxia espiral terá sido distorcida devido à passagem de uma galáxia vizinha, dando origem à cauda espectacular que se vê na imagem. Esta cauda tem cerca de 280 anos-luz de comprimento e está cravejada de enxames de estrelas azuis de massa elevada. As forças de maré resultantes do encontro das duas galáxias terão sido de tal forma intensas que muitas estrelas, muito gás e muita poeira da galáxia terão sido dela arrancados, dando origem à sua cauda actual. A galáxia intrusa foi capturada e aprisionada, encontrando-se, agora, por detrás da galáxia Arp 188, a cerca de 300 000 anos-luz de distância, sendo visível na parte esquerda, em cima, da imagem. Crédito: ACS Science & Engineering Team, NASA. Telescópio: H

Nebulosa do Pelicano (M20)

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A nebulosa do Pelicano é uma nebulosa de emissão e reflexão situada a cerca de 5000 anos-luz de distância na constelação do Sagitário. Estrelas jovens quentes ionizam o gás envolvente a partir do qual se formaram e fazem-no emitir. É uma das nebulosas mais jovens que se conhece, com uma idade estimada de 300000 anos. Na imagem vê-se parte desta nebulosa, sendo visíveis inúmeras zonas escuras, algumas com formas bem peculiares e características. Estas zonas são regiões de grande concentração de poeira que obscurecem a luz das estrelas. É do colapso gravitacional destas regiões que se formam mais estrelas novas. Crédito: Adam Block/NOAO/AURA/NSF. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2999

Asteroide Eros

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433 Eros é um asteroide cujo nome foi dado em homenagem ao deus da mitologia grega Eros. É um asteroide de "tipo S" com dimensões de aproximadamente 13 × 13 × 33 km. É o segundo maior asteroide que passa próximo à Terra depois de 1036 Ganymed, ambos pertencentes ao grupo Amor. É um asteroide do tipo "Mars-crosser", pois foi o primeiro a ser identificado em órbita próxima a Marte. É um dos poucos asteroides com órbita também próxima à Terra com diâmetro maior que 10 km. Acredita-se ser maior do que o que caiu na península de Yucatán formando a cratera de Chicxulub à qual é atribuída a causa da extinção dos dinossauros. O 433 Eros foi visitado pela sonda espacial NEAR Shoemaker que entrou em sua órbita em 15 de fevereiro de 2000 e aterrissou em sua superfície em 12 de fevereiro de 2001. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tamanho aparente do Sol no afélio e no periélio

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Todos os anos , no início de Janeiro, a Terra passa no seu ponto mais próximo do Sol, designado por periélio. Da mesma forma, no início de Julho, a Terra passa pelo ponto mais afastado, designado afélio. Embora esteja mais afastada do Sol em Julho, nesta altura os habitantes do hemisfério norte estão no Verão. Em Janeiro estão a atravessar o Inverno, embora a Terra esteja mais próxima do astro-rei. A explicação reside no facto de as estações do ano serem ditadas, não pela distância maior ou menor ao Sol, mas sim pela inclinação do eixo de rotação da Terra. Em Janeiro, apesar de mais próximos do Sol, os habitantes do hemisfério norte recebem menos luz solar devido à inclinação da Terra na direcção contrária ao Sol. Desta forma, a variação da distância à nossa estrela é pouca e não define as estações do ano. No entanto ela existe, como se pode neste conjunto de duas imagens obtidas em 2005 por Anthony Ayiomamitis (http://www.perseus.gr/ ), onde se nota, de forma clara, a diferença de tam

Exploração espacial de Saturno

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Visto da terra, Saturno aparece como um objeto amarelado, um dos mais brilhantes no céu noturno. Observado através de telescópio, o anel A e o B são vistos facilmente, no entanto, os anéis D e E são vistos somente em ótimas condições atmosféricas. Com telescópios de grande sensibilidade situados na Terra pode distinguir a névoa gasosa que envolve Saturno, dos pálidos cinturões e das estruturas de faixas paralelas ao equador. Três naves espaciais norte-americanas ampliaram enormemente o conhecimento do sistema de Saturno: a sonda Pionner 11, a Voyager 1 e a 2, que sobrevoou o planeta em setembro 1979, novembro de 1980 e em agosto de 1981, respectivamente. Estas naves espaciais levaram câmeras e instrumentos para analisar as intensidades e as polarizações das radiações nas regiões visíveis, ultravioletas, infravermelhas e do spectrum eletromagnético. Foram equipados também com os instrumentos para o estudo dos campos magnéticos e para a detecção de partículas carregadas e grãos

Nebulosa escura

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 Presumivelmente a mais famosa nebulosa escura a Nebulosa cabeça de cavalo Uma nebulosa escura é uma grande nuvem molecular, as quais se apresentam como regiões pobres em estrelas onde a poeira do meio interestelar parece estar concentradas. Nebulosas escuras podem ser vistas quando elas obscurecem parte de uma nebulosa de reflexão ou uma emissão (por exemplo a nebulosa cabeça de cavalo) ou se elas bloqueiam estrelas de fundo (por exemplo a Nebulosa do Saco de Carvão). As maiores nebulosas escuras são visíveis a olho nu, elas aparecem como caminhos escuros contra o fundo brilhante da Via Láctea.                               Astrofísica da nebulosa escura O hidrogênio destas nuvens escuras opacas existe na forma de hidrogênio molecular. A maior nebulosa deste tipo, a chamada nuvem molecular gigante (NMG), é mais do que um milhão de vezes a massa do Sol. Ela contém mais massa do que o meio interestelar, e quase 150 anos-luz de comprimento, e tem uma densidade média de 100 a 300 mol

Galáxia NGC 1097

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Galáxia NGC 1097 , buraco negro cercado de estrelas é fotografado por teléscópio espacial. A imagem capturada pela agência espacial americana impressiona por sua semelhança a um grande olho estelar. Trata-se, na verdade, de uma galáxia localizada a 50 milhões de anos luz da Terra. Sua forma espiral é como a da nossa Via Láctea, e o “olho” ao centro é, na verdade, um gigantesco buraco negro cercado por um anel e longos braços de estrelas. Nomeada de NGC 1097, a galáxia foi fotografada pelo telescópio espacial Spitzer. Na imagem, feita em infravermelho, a luz com menor comprimento de onda é capturada em azul, enquanto as mais longas aparecem vermelhas. Os braços em espiral da galáxia e os raios agitados vistos entre eles, todos na cor vermelha, mostram poeira aquecida pelo nascimento de novas estrelas. Populações mais antigas de estrelas espalhadas pela galáxia são azuis. Segundo a NASA, o anel em volta do centro está borbulhando com a formação de novas estrelas a uma taxa basta

NGC 6823 e NGC 6820

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O enxame NGC 6823 está pronto para o seu grande plano. O centro do enxame aberto, visível no canto superior direito, formou-se há apenas cerca de dois milhões de anos atrás e é dominado em brilho por um grupo de jovens estrelas azuis. As partes mais exteriores do enxame, visíveis no centro da imagem por entre os pilares da nebulosa de emissão NGC 6820, contêm estrelas ainda mais jovens. As grandes estruturas de gás e poeira provavelmente recebem a sua forma elongada pela erosão da radiação quente emitida pelas estrelas mais brilhantes do enxame. Os espantosos glóbulos escuros de gás e poeira são também visíveis na parte de baixo da foto. O enxame aberto NGC 6823 cobre uma área de mais ou menos 50 anos-luz e situa-se a 6,000 anos-luz de distância na direcção da constelação de Vulpécula (Raposa). Crédito: Telescópio Canadá-França-Hawaii, J.-C. Cuillandre (CFHT)

M31: mosaico da galáxia de Andrômeda por Robert Gendler

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A galáxia de Andrômeda é a galáxia de grande porte mais próxima da nossa Via Láctea. Nossa galáxia é considerada muito parecida com Andrômeda. Juntas a Via Láctea e Andrômeda dominam o Grupo Local de Galáxias. A luz difusa de Andrômeda é gerada por centenas de bilhões de suas estrelas componentes. As diversas estrelas que se destacam envolvendo essa imagem de Andrômeda são de fato estrelas da nossa própria galáxia, que estão bem mais próximas de nós que Andrômeda. Andrômeda é também denominada M31, por se tratar do 31º objeto da lista de objetos difusos no catálogo de Messier. M31 está tão distante que a sua luz leva mais de 2 milhões de anos para chegar até nos. Embora possamos ver Andrômeda sem ajuda de binóculos ou telescópios, a imagem acima é um mosaico de 20 fotos tomadas com ajuda de um telescópio de porte pequeno. Embora Andrômeda seja uma galáxia relativamente próxima se compararmos com as demais galáxias desse porte no Universo, há mistérios ainda não revelados em Andrôm

Constelação de Lyra

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A constelação de Lira e as suas vizinhanças. Depois de Hércules segue-se a constelação de Lira. Esta, embora mais pequena, é facilmente identificável em virtude de possuir uma das estrelas mais brilhantes do céu nocturno : Vega. Na figura 1 indicam-se algumas das estrelas de Lira. Vega (alfa-Lyr) é a estrela mais brilhante desta constelação e a quinta estrela mais brilhante do céu. Dista cerca de 25 anos luz do Sol. É cerca de três vezes mais massiva do que o nosso Sol e tem um luminosidade 50 vezes superior. É uma estrela de tom azul-branco muito mais jovem do que o Sol. Em 1983 o satélite IRAS (Infra Red Astronomy Satellite) detectou um disco de poeiras frias em torno de Vega o que pode ser o pronuncio da formação de um novo sistema planetário semelhante ao nosso. Um dos mais famosos sistemas estelares quádruplos é epsilon-Lyr. O sistema é vulgarmente designado por Double Double. Numa noite clara e sem Lua é possível identificar as duas estrelas mais brilhantes ambas com