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Telescópio Espacial Hubble da NASA Caça Objetos Distantes no Sistema Solar

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Além da órbita de Netuno existem inúmeras rochas congeladas conhecidas como Objetos Trans-Netunianos ou do inglês (TNOs). Um dos maiores é Plutão, classificado também como planeta anão. A região também nos supri com cometas como o famoso cometa Halley. A maior parte dos TNOs são pequenos e recebem pouca luz do Sol, fazendo com que sejam apagados e difíceis de serem observados e muito mais de serem fotografados. Agora, os astrônomos usando uma técnica inteligente de coletar dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA adicionou mais 14 novos TNOs ao catálogo já existente. O método empregado promete encontrar mais de cem a partir de agora. “Os Objetos Trans-Netunianos nos interessam pois eles possuem os blocos fundamentais que formaram o Sistema Solar”, explica o principal autor Cesar Fuentes, que trabalhava no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, e agora está na Northern Arizona University. À medida que os TNOs vagarosamente orbitem o Sol, eles movem em relação ao fundo es

A Erupção de uma Labareda Solar da Classe C-3

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À medida que a mancha solar de número 1105 tomou uma direção contrária da Terra em 8 de Setembro de 2010, a região ativa de onde ela surgiu produziu uma labareda solar e uma fantástica proeminência. A erupção também gerou uma brilhante ejeção de massa coronal no espaço. A erupção, porém não foi apontada diretamente para nenhum planeta. As labaredas solares são classificadas como A, B, C, M ou X de acordo com o fluxo de pico (medido em watts por metros quadrados, W/m2) registrado em picômetro de raios-X próximos da Terra como as medidas feitas pelo satélite GOES. Cada classe tem um fluxo de pico dez vezes maior que o anterior, sendo que as labaredas da classe X tem um pico de fluxo da ordem de 10-4 W/m^2. Dentro de uma classe existe uma escala linear de 1 até 9, então uma labareda X2 é duas vezes mais poderosa que uma X1, e é quatro vezes mais poderosa que uma M5. As labaredas das classes mais poderosas como a M e a X são normalmente associadas com uma grande variedade de efeitos no am

Exoplaneta sem metano desafia cientistas da Nasa

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                      Exoplaneta GJ 436b não possui metano em sua composição, desafiando o que imaginavam os cientistas                                                                                         Foto: Nasa/Divulgação A falta de metano na composição do GJ 436b, um exoplaneta localizado a 36 anos-luz da constelação de Leão, desafia a teoria de cientistas sobre exoplanetas, já que é composto apenas de hidrogênio, carbono e oxigênio. Os astrônomos estudam o planeta por meio do Telescópio Espacial Splitzer, da Nasa, agência espacial americana. Exoplanetas são aqueles que se localizam fora do Sistema Solar, portanto, extrassolares. Os primeiros exoplanetas foram descobertos apenas na década de 1990. De acordo com os cientistas, para seguir uma lógica, o GJ 436b deveria ter uma grande quantidade de metano e pouco monóxido de carbono. Mas as observações do Spitzer, que captou a luz do planeta em seis comprimentos de infravermelho, mostram justamente o contrário. A Nasa di

Foto espacial: os restos da Supernova Vela

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A constelação Vela (conhecida também por Velame) fica no hemisfério central sul. Na parte noroeste da constelação encontramos essa belíssima paisagem que, nada mais é, do que os restos de uma explosão estelar. A nuvem foi formada pela poeira que restou da estrela, quando ela explodiu em uma supernova. Os astrônomos estimam que essa explosão alcançou a Terra a 11 mil anos atrás (em forma de luz). Além dos filamentos de gás brilhante, a explosão deixou para trás o centro rotatório da estrela, conhecido como “Pulsar de Vela”. Essa paisagem incrível está a 800 anos luz do nosso planeta. O Pulsar Vela Além dos filamentos de gases brilhantes impactados pelo choque, o cataclismo cósmico também deixou um resíduo estelar em rotação e incrivelmente denso, a estrela de nêutrons conhecida como o Pulsar Vela. O remanescente de supernova em Vela provavelmente situa-se  dentro de outro remanescente de supernova bem maior e mais antigo, a fabulosa Nebulosa Gum. Créditos: NASA

O que são estrelas variáveis?

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                                                               As estrelas T Tauri são um tipo de estrelas variáveis São estrelas que variam de brilho ao longo do tempo, de forma periódica ou não. A variação de brilho ocorre basicamente por dois motivos:   1) Variações decorrentes de fatores relacionados à própria estrutura física das estrelas, como contrações e expansões de suas camadas mais externas, com o conseqüente aumento e diminuição da superfície irradiadora. Outras estrelas variam de brilho em decorrência de erupções e explosões ocorridas em suas cromosferas. De forma geral, as estrelas que apresentam um destes mecanismos de variabilidade são conhecidas como variáveis intrínsecas. 2) Variações decorrentes de fatores externos à constituição física estelar, como eclipses parciais ou totais ocorridos em sistemas estelares binários ou múltiplos. Uma estrela com grandes manchas em sua cromosfera pode apresentar-se também como variável, à medida que sua rotação axial nos mostra

Disco gigante de gás quente em NGC 1700

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Crédito: NASA/Ohio U./T.Statler. Telescópio: Chandra. Esta imagem da galáxia NGC 1700 obtida pelo satélite Chandra mostra um estrutura oval de gás quente a milhões de graus Celsius. Estas e outras observações permitiram descobrir, no interior desta nuvem de gás quente, um disco de gás com cerca 90000 anos-luz de diâmetro, fazendo dele o maior disco de gás conhecido. Análises do disco revelaram que este se encontra a arrefecer e em rotação. Estes dados levam a crer que NGC 1700 se terá formado devido à colisão de uma galáxia espiral em rotação com uma galáxia elíptica contendo gás quente. Fonte:portaldoastronomo.org

50 horas para resolver um esconde-esconde de estrelas

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Mesmo depois de estudar várias e várias vezes uma região é preciso olhar mais uma vez para se ter certeza. Nesse caso só olhar de novo não basta, precisa de um raio X. A Nebulosa da Roseta é um berçário de estrelas de alta massa – aquelas que têm pelo menos 10 vezes a massa do Sol – e tem sido estudada há várias décadas. Sabemos que em seu centro está o aglomerado NGC 2244, mas logo ao seu lado está também o aglomerado de estrelas NGC 2237. Situada na Constelação de Monoceros (o unicórnio) a 5 mil anos-luz de distância, essa nebulosa é uma referência quando se estuda a formação de estrelas massivas. O aglomerado central da nebulosa possui dezenas de estrelas de alta massa e este fato por si só já a faz um alvo bem interessante. É relativamente raro encontrar corpos desse tipo. Além disso, há ventos estelares muito fortes, que influenciam toda a região próxima às estrelas. O fato de várias delas estarem aglomeradas multiplica essa ação na sua vizinhaça, atuando tanto para formar outra g

Meteorito que caiu na França tem vestígios de supernovas

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                                                        © MNHN (condrito carbonáceo de Orgueil) Um meteorito que caiu na Terra há quase 150 anos parece conter estilhaços microscópicos de uma estrela que explodiu quando surgiu o sistema solar.Os meteoritos oferecem-nos a rara oportunidade de examinarmos compostos orgânicos de origem extraterrestre. De grande interesse para os investigadores da origem da vida são os meteoritos carbonáceos que, como vimos, constituem uma pequena percentagem de todos os meteoritos conhecidos. Chamam-se assim por conterem côndrulos e uma quantidade variável de compostos orgânicos que em alguns casos pode ultrapassar os 5% do peso total da amostra. Um dos mais notáveis condritos carbonáceos é o meteorito de Orgueil que caiu no Sul de França em 14 de Maio de 1864. Cerca de vinte pedras, a maior do tamanho da cabeça de um de um homem, espalharam-se numa área de cerca de 3 Km2, perto da aldeia de Orgueil. Quase 12 quilos foram recolhidos logo após a queda, e