Postagens

Hubble desvenda interior de supernova

Imagem
© NASA/ESA (supernova 1987A) Observações feitas com o Telescópio Espacial Hubble de uma supernova próxima estão permitindo que astrônomos meçam a velocidade e a composição do material do interior da estrela que é ejetado ao espaço após a explosão. Uma equipe da Universidade do Colorado em Boulder detectou um aumento significativo no brilho emitido pela supernova 1987A, o que é consistente com previsões teóricas da interação das supernovas com a vizinhança galáctica. Descoberta em 1987, essa supernova é a mais próxima da Terra a ser detectada desde 1604, e fica na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã vizinha da Via-Láctea. A equipe observou a supernova em luz visível, ultravioleta e infravermelho, mapeando o jogo entre a explosão estelar e o famoso "colar de pérolas", um anel brilhante com 9 trilhões de quilômetros de diâmetro que cerca o remanescente da supernova e que foi energizado por raios X. O anel de gás provavelmente foi expelido 200.000 anos antes da su

Uma Supernova Brilhante

Imagem
A explosão de uma estrela massiva brilha com uma luz equivalente a de 200 milhões de Sóis nesta imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA. A supernova é tão brilhante nesta imagem que facilmente pode ser confundida com as estrelas de fundo da Via Láctea. Alguns dados adicionais, essa supernova, chamada de SN 2004dj, reside além da nossa galáxia. Sua casa fica nos subúrbios da NGC 2403, uma galáxia localizada a 11 milhões de anos-luz de distância da Terra. Embora a supernova esteja a uma enorme distância da Terra, ela é a explosão estelar mais próxima de nós observada em mais de uma década. Créditos : Ciência e Tecnologia

Além das Curvas dos Anéis

Imagem
Os anéis de Saturno aparecem curvos nessa imagem da sonda Cassini da NASA, que também mostra a lua Janus a distância. Janus tem 179 quilômetros de diâmetro e está na parte inferior da imagem e está mais distante da sonda do que os anéis estão. Próximo do topo da imagem os anéis parecem curvos pois essa imagem foi feita usando uma câmera de ângulo restrito para mostrar uma porção dos anéis fora do conjunto de poeira e pelo fato da Cassini estar muito próxima do plano dos anéis. Essa imagem foi feita com a sonda apontando para o sul, a parte não iluminada dos anéis está a aproximadamente 4 graus abaixo do plano dos anéis. Algumas estrelas podem ser observadas no plano de fundo. Essa imagem foi feita utilizando a luz visível em 20 de Julho de 2010. A imagem foi adquirida a uma distância de aproximadamente 2.1 milhões de quilômetros de Janus. A resolução da imagem é de 13 km/pixel. Créditos:Ciência e Tecnologia

A Corrida Para a Formação Estelar

Imagem
Corrida, raramente é um termo que vem a nossa mente quando consideramos uma ciência como a astronomia. Contudo, muitos eventos são na verdade uma corrida para se atingir a estabilidade antes que um sistema entre em implosão ou se quebre. A formação de estrelas a partir de gigantescas nuvens interestelares é apenas uma dessas corridas onde as estrelas se apressam para se formar antes que a nuvem se disperse. Embora uma estimativa grosseira dos pré-requisitos necessários para esse colapso seja discutida nas aulas introdutórias de astrofísica (por meio do estudo do Critério de Massa de Jeans), sua formulação deixa de fora alguns elementos que tem um papel fundamental no universo. Infelizmente para os astrônomos esses efeitos podem ser sutis mas significantes. O Critério de Massa de Jeans somente leva em consideração o fato da existência de uma nuvem de gás isolada. Se ela entrará ou não em colapso dependerá se existe ou não uma densidade suficientemente alta. Mas nós sabemos que as estre

Seis Coisas Interessantes Sobre a Radiação Cósmica de Fundo

Imagem
O brilho da criação – normalmente conhecido como radiação cósmica de fundo – é o calor deixado pela bola de fogo original do Big Bang de onde o universo nasceu há 13.7 bilhões de anos atrás. Esse brilho fornece uma idéia única sobre a infância do universo – uma foto de um bebê, que já foi descrita de forma dramática por Stpehen Hawking como “a descoberta do século, se não for a maior descoberta de todos os tempos” e que valeu a seu descobridor, George Smoot o Prêmio Nobel, que em seu discurso disse: “é como encontrar de frente com Deus”. Aqui, retirado do site physics.org, uma coleção de seis coisas interessantes sobre a radiação cósmica de fundo. 1 – Ela é o mais antigo fóssil da criação Essa radiação foi emitida num tempo de 380000 anos após o universo ter tido o seu início explosivo.   2 – Ela é a coisa mais fria do universo Ela tem sido esfriada pela expansão do universo a apenas 2.725 graus acima do zero absoluto – a temperatura mais baixa possível – por esse mot

Vapor de água no espaço pode se originar das estrelas

Imagem
Quando o vapor de água foi descoberto, em 2001, ao redor da CW Leonis, os astrônomos acreditaram que ele se originaria de uma densa população de cometas. Essa hipótese agora foi descartada.[Imagem: Nasa] Água de cometas Astrônomos encontraram uma nova explicação para a presença de vapor de água ao redor de uma estrela gigante vermelha quase no final de sua vida. O vapor de água, a uma temperatura de cerca de 700º C, foi detectado em 2001 ao redor da estrela CW Leonis, rica em carbono, algo até então inédito. A melhor explicação então encontrada foi que a estrela deveria ser circundada por uma grande quantidade de cometas e asteroides, de onde se originaria a água - uma hipótese difícil de verificar para uma estrela que está a 650 anos-luz da Terra. Água nas estrelas Agora, um grupo de pesquisadores europeus decidiu estudar a mesma estrela usando imagens do telescópio espacial Herschel, lançado em maio de 2009 pela Agência Espacial Europeia (ESA). Eles identificaram dezenas de linh

Marte e astrônomos célebres

Imagem
Os astrônomos amadores e profissionais não estão sozinhos. Marte tem atraído o interesse de alguns dos mais famosos observadores celestiais há muito tempo. Esta é uma lista de alguns dos mais notáveis admiradores do Planeta Vermelho.   -Antigos babilônios : Chamavam Marte de “Nergal” e o temiam como a estrela da morte.   -Antigos egípcios: Batizaram o planeta de “Har Decher”, que significa “o vermelho”.   -Antigos gregos: Eles lhe deram o nome de “Ares”, o nome do deus grego da guerra.   -Os Romanos: Seu deus da guerra, Marte, dá nome ao planeta por derramar o sangue vermelho de seus inimigos.   -Nicolau Copérnico (1473-1543) citava Marte com frequência em seus escritos, e foi perseguido por defender a teoria blasfema de que os planetas (e não a Terra) orbitavam ao redor do Sol.   -Tycho Brahe (1546-1601) foi um astrônomo dinamarquês, anterior à invenção do telescópio, que calculou a posição de Marte.   -Johannes Kepler (1571-1630) foi aluno de Ty

Hiparco de Nicéia [ou de Rodes]

Imagem
  Astrônomo e matemático grego da escola de Alexandria nascido em Nicéia, na Bitínia, hoje Iznik, na Turquia, e que viveu em Alexandria, mas trabalhou sobretudo em Rodes (161-126 a. C.), hoje considerado o fundador da astronomia científica e também chamado de pai da trigonometria por ter sido o pioneiro na elaboração de uma tabela trigonométrica, com valores de arcos e cordas para uma série de ângulos, utilizando a idéia pioneira de Hipsicles (180 a. C.), herdada dos babilônios, da divisão do círculo em 360 partes iguais (140 a. C.) e a divisão do grau em sessenta minutos de sessenta segundos. Viveu numa época posterior a Idade de Ouro da produção matemática daquela Universidade, atingida com Euclides, Apolônio, Eratóstenes e Arquimedes e que, a partir daí, entrou em declínio, mas foi um grande astrônomo, sem dúvida, e morreu em Rodes. Além de produzir algo inovador como a tabela de cordas, considerada precursora das atuais tabelas trigonométricas, inventou um método para a resolução

Atmosfera de planeta extrassolar desafia modelos teóricos

Imagem
Excesso de poeira pode ajudar a explicar discrepância entre teoria e observações Imagem do planeta, ao centro, cercado pela luz intensa de sua estrela Brendan Bowler e Michael Liu, IfA/Hawaii Astrônomos da Universidade do Havaí mediram a temperatura de um jovem planeta gigante gasoso, usando o Observatório Keck, e obtiveram um resultado que consideraram "intrigante", segundo nota divulgada pelo Keck. Trata-se, segundo eles, de uma atmosfera planetária diferente da de qualquer outro mundo estudado anteriormente. Medindo a radiação emitida pelo planeta, os pesquisadores determinaram que os modelos teóricos para esse tipo de astro não conseguiam explicar os dados obtidos. A equipe suspeita que a razão é a poeira na atmosfera. Modelos com quantidades normais de poeira não se assemelham a este planeta, HR 8799 b, um dos três já descobertos em órbita da estrela HR 8799, a 130 anos-luz da Terra. A técnica usada para medir a temperatura do planeta depende da composição de sua atmosf

Sonda da Nasa fotografa padrão de dunas perto do polo norte de Marte

Imagem
Muitas dunas de Marte têm uma forma simples de lua crescente, chamada barchan                                                         As dunas da região norte de Marte, perto do polo - NASA Perto do polo norte de Marte, a paisagem é dominada por dunas de areia que formam um "mar", muito parecido com partes do deserto do Saara. Em partes desse mar, a areia é tão abundante que cobre toda a superfície. Na imagem ao lado, que registra uma área próxima à beira da região, há menos do material e as dunas se veem separadas por solo de cor mais clara. Muitas dunas de Marte têm uma forma simples de lua crescente, chamada barchan. Uma projeção longa, orientada a 90º em relação à direção do vento, é chamada de duna transversa. Na imagem, muitas dunas são semelhantes a barchans, mas elas parecem ter se fundido e se deformado em projeções mais alongadas e retilíneas, além de outras formas complexas. Isso sugere uma interação complexa com os ventos. A imagem foi produzida pela câme

Telescópio tira foto de uma nebulosa “floral”

Imagem
O telescópio da NASA, Wide-Field Infrared Explorer (WISE), capturou recentemente uma foto da nebulosa “Rosette”, no espaço distante. A nebulosa Rosette, também conhecida como NGC 2237, é uma nuvem de formação de estrelas. Se você for um astrônomo amador, pode avistá-la facilmente com um pequeno telescópio, ou até mesmo com um bom par de binóculos. Localizada na Via Láctea, o buraco no meio da nuvem é causado por grandes quantidades de radiação estelar que corroem as partículas da nebulosa. O resultado é essa formação floral vista na fotografia. O telescópio captou imagens em quatro diferentes comprimentos de onda no espectro infravermelho de dentro da constelação “Monoceros”, ou “Unicórnio”, de onde se pode observar essa turbulência “floral” de gás, poeira e estrelas, que fica a cerca de 4.500 a 5.000 anos-luz de distância. As cores da nebulosa representam diferentes elementos de seu interior. Como o WISE capturou a foto – na verdade, uma imagem composta – usando câmeras de infraver

Os astrônomos da Grécia antiga

Tales de Mileto (624 - 546 a.C.) introduziu na Grécia os fundamentos da geometria e da astronomia, trazidos do Egito. Pensava que a Terra era um disco plano em uma vasta extensão de água.   Pitágoras de Samos (572 - 497 a.C.) acreditava na esfericidade da Terra, da Lua e de outros corpos celestes. Achava que os planetas, o Sol, e a Lua eram transportados por esferas separadas da que carregava as estrelas. Foi o primeiro a chamar o céu de cosmos.   Aristóteles de Estagira (384-322 a.C.) explicou que as fases da Lua1 dependem de quanto da parte da face da Lua iluminada pelo Sol está voltada para a Terra. Explicou, também, os eclipses: um eclipse do Sol ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol; um eclipse da Lua ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. Aristóteles argumentou a favor da esfericidade da Terra, já que a sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunar é sempre arredondada. Afirmava que o Universo é esférico e finito. Aperfeiçoou a teoria das esferas

Objecto Herbig-Haro 34

Imagem
                                              Crédito: European Southern Observatory (ESO). A imagem mostra um objecto estelar jovem Herbig-Haro, HH 34, numa fase proto-estelar de evolução. Encontra-se numa região de formação de estelas da Grande Nebulosa de Orionte (M 42), uma das regiões de maior produção de novas estrelas na nossa vizinhança, a uma distância da Terra de cerca de 1500 anos-luz. Este objecto, de aparência notavelmente complicada, inclui dois jactos em direcções opostas, cujo material colide com o meio interestelar ambiente. As regiões de choque onde se dão as colisões aparecem, na imagem, em cor esverdeada na forma de arcos ao longo do eixo dos dois jactos opostos. Um dos jactos é visível a vermelho, enquanto que o segundo jacto não se pode observar no óptico por estar dirigido para o interior denso da nebulosa. Os jactos são compostos por pequenos grúmulos ou "balas" de material ejectado a alta velocidade (cerca de 250 km/s). Do lado esquerdo da imagem

Imagem de galáxia que expele super ventos

Imagem
                       NGC 4666 é uma galáxia que apresenta formação estelar intensa e um "super-vento" de gás                                                                                      Foto: ESO/Divulgação   A galáxia NGC 4666 teve imagem divulgada nesta quarta pelo ESO (Observatório Espacial Europeu). O telescópio MPG/ESO, localizado no Observatório de La Silla, no Chile, foi quem captou a foto. A NGC 4666 tem formação estelar intensa e seus gases formam "super-ventos". Esta imagem será utilizada para estudo de outros objetos detectados anteriormente em observações de raios X. Não é a primeira vez que esta galáxia foi visualizada: o telescópio da ESA XMM-Newton já havia captado imagens dela anteriormente.   Localiza-se a aproximadamente 80 milhões de anos-luz da Terra. Sua forte formação de estrelas, acredita-se, é causada por interações gravitacionais entre ela e suas galáxias vizinhas. Incluídas nestas está a NGC 4668, que pode ser vista no

Arp 104 ou Sistema de Keenan

Imagem
As galáxias NGC 5216 (topo) e NGC 5218 (abaixo) de fato parecem estar conectadas por um fio. Naturalmente, esse fio é um rastro cósmico de gases, poeira e estrelas com cerca de 22.000 anos-luz de comprimento. Também conhecido como sistema de Keenan (em homenagem ao seu descobridor) e Arp 104, a dupla de galáxias em interação está a cerca de 17 milhões de anos-luz de distância na constelação da Ursa Maior. O rastro de destroços que as une, assim como a extensão em forma de vírgula de NGC 5218 e os braços distorcidos de NGC 5216, são consequência das mútuas marés gravitacionais. As marés perturbam as galáxias à medida que elas giram repetidamente uma em volta da outra. Esses longos encontros que irão durar bilhões de anos, provavelmente resultarão em sua fusão numa só galáxia de estrelas. Sabe-se agora que essas espetaculares fusões galácticas são uma fase normal da evolução das galáxias, inclusive da nossa Via Láctea. Créditos: Imagens do Universo

Galáxias Dançantes – Arp 271

Imagem
As galáxias NGC 5426 e a NGC 5427 são espirais de tamanho similar e que estão atualmente dançando juntas no universo. Não é certo que essa interação entre as galáxias irá terminar em uma colisão e finalmente em uma fusão entre as duas, embora as galáxias já estejam bastante afetadas com a proximidade. Juntas elas são conhecidas como Arp 271, e estão dançando assim pelo menos nos últimos dez milhões de anos, como conseqüência disso existe a criação novas estrelas que nada mais é que o resultado da atração gravitacional mútua entre as galáxias, o efeito dessa força pode ser visto na ponte de estrelas que conecta essas duas ilhas cósmicas.  Localizado a 90 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Virgem o conjunto Arp 271 tem aproximadamente 130 000 anos-luz de comprimento. Esse par de galáxias foi descoberto originalmente por William Herschel em 1785. É bem provável que nos próximos cinco bilhões de anos a nossa galáxia experimente algo parecido com a galá

Cientistas detectam potássio na atmosfera de 2 planetas distantes

Imagem
Ambos os planetas são gigantes gasosos e têm temperaturas extremamente altas As observações foram realizadas no Gran Telescopio Canarias (GTC), actualmente o maior telescópio do mundo com 10.4 metros de diâmetro, utilizando um instrumento denominado OSIRIS capaz de realizar fotometria e espectroscopia de elevada precisão. Duas equipes de astrônomos, da Universidade da Flórida (EUA) e da Universidade de Exeter (Reino Unido), informam ter encontrado sinais do elemento químico potássio na atmosfera de dois planetas de fora do Sistema Solar, HD 80606 b, a 190 anos-luz, e XO-2b, a 485 anos-luz. Ambos os planetas são gigantes gasosos e têm temperaturas extremamente altas, de 1.200º C e 926º C, respectivamente. Essa calor é suficiente para vaporizar o potássio, que na Terra é um metal prateado que se oxida rapidamente e reage de forma violenta com a água. Íons de potássio são fundamentais para a vida na Terra. Modelos teóricos já previam a presença de potássio vaporizado na atmosfera de gig

Observatório capta colisão entre agrupamentos de galáxias

Imagem
    Colisões de galáxias são consideradas os acontecimentos mais enérgicos desde o Big Bang   Foto: Divulgação O Observatório Chandra , da Universidade de Harvard e da Nasa, nos Estados Unidos, divulgou imagem de uma colisão entre agrupamentos de galáxias menores ocorrida no agrupamento de galáxias Abell 1758, localizada a 3,2 bilhões de anos-luz da Terra. Em azul, dados do Chandra mostram gás quente no agrupamento e, em rosa, dados do Telescópio Gigante de Ondas Métricas (GMRT, na sigla em inglês), na Índia, halo gerado por partículas e campos magnéticos em alta escala. O estudo deste agrupamento e de 31 outros com utilização do Chandra e do GRMT mostram que ondas magnéticas são geradas durante colisões entre galáxias agrupadas. Isso significa que galáxias que não emitem essas ondas não acumulam grande quantidade de material, diferentemente aos agrupamentos que as emitem. Também significa que elétrons são acelerados pela turbulência gerada pela fusão de galáxias. Agrupamentos de

Johann Franz Encke

Imagem
Johann Franz Encke (Hamburgo, 23 de setembro de 1791 — Spandau, 26 de agosto de 1865) foi um astrônomo alemão, cujo nome é associado ao 2P/Cometa Encke, o cometa com período mais curto que se conhece. Nasceu em 1791, estudou matemática e astronomia em Göttingen tendo como o professor Carl Friedrich Gauss. Em 1812 tornou-se o professor em Kassel até 1813 quando lutou no exército contra as forças de Napoleão Bonaparte. Em 1814 começou a trabalhar no observatório de Seeberg próximo a Gota. No final de 1818, Jean Lois Pons descobriu um cometa fraco, o qual já havia sido observado por Pierre Mechain em 1786 e em 1795 por Caroline Herschel, Enkce se encarregou da tarefa de calcular a órbita deste objeto e descobriu que tem um período orbital de apenas 3.29 anos. Até esse momento os períodos os mais curtos conhecidos eram em torno de 70 anos, com afélio um pouco mais distante do que a órbita de Urano, o mais famoso deles é o cometa 1P/Halley, com um período de 76 anos. É importante saber que

Cometa Encke

Imagem
O Cometa Encke oficialmente denominado de 2P/Encke , tem seu afélio próximo a órbita de Júpiter. O periélio esta dentro da órbita de Mercúrio. Foi o segundo cometa periódico descoberto, após o cometa Halley. Este cometa tem o menor período de translação conhecido, aproximadamente 3,31 anos. Em razão da sua inusitada órbita não-parabólica, as tentativas iniciais de calcular seus elementos esbarraram em dificuldades. O cometa Encke é um asteróide antigo, escuro e aparentemente rígido. Destaca-se por apresentar um brilho menor a cada nova orbitação em torno do Sol. Seria um corpo celeste que se encontra em transição de cometa para asteróide. Devido a sua trajetória ser de período muito curto, com suas freqüêntes passagens junto ao Sol, este cometa já teria perdido a maior parte de seu material volátil. O cometa foi descoberto em 17 de Janeiro de 1786 por Pierre Méchain em Paris, França, quando ele pesquisava por cometa na região de Aquário. Méchain afirmou na época que o cometa apresenta

Jato de Buraco Negro se Espalha por 100000 Anos-Luz

Imagem
Uma nova imagem dos telescópios espaciais da NASA Hubble, Chandra e Spitzer mostram um gigantesco jato de partículas que tem sido ejetado da vizinhança de um tipo de buraco negro supermassivo chamado de quasar. O jato é enorme, se espalha por mais de 100000 anos-luz de comprimento no espaço, um tamanho comparável a toda a extensão da Via Láctea. O jato aqui amostrado é ejetado do primeiro quasar conhecido, chamado de 3C273, descoberto em 1963. Um caleidoscópio de cores representa os comprimentos de onda presentes no jato. Os raios-X, com mais alta energia, são mostrados em azul na porção esquerda da imagem. Os quasares estão entre os objetos mais brilhantes do universo. Eles consistem na verdade de buracos negros envoltos por material turbulento que é aquecido a medida que cai em direção ao buraco negro. Esse material quente brilha então de forma intensa, e algumas partes desse material são sopradas para o espaço formando esses poderosos jatos. Os astrônomos foram capazes de usar

O Centro Galáctico

Imagem
O céu na direção do centro da nossa galáxia é preenchido com uma grande variedade de maravilhas celestes, muitas das quais são visíveis em um local escuro com binóculos comuns. Entre as constelações localizadas próximo do centro galáctico pode-se incluir Sagitarius, Libra, Scorpius, Scutum e Ophiuchus. Entre as nebulosas pode-se citar os objetos Messier M8, M16, M20 bem como a as Nebulosas da Popa e da Pata de Gato. entre os aglomerados abertos de estrelas pode-se citar M6, M7, M21, M23, M24 e M25, enquanto que o aglomerado globular M22 também é visível. Um buraco na poeira na direção do centro galáctico revela uma região brilhante preenchida com estrelas distantes conhecida como Janela de Baades que é visível entre a M7 e a M8. Uma versão anotada da imagem é encontrada no site de origem da imagem. Créditos : http://apod.nasa.gov

Avistada nova cratera em Marte que possui água congelada

Imagem
Algumas das últimas fotos tiradas por uma poderosa nave espacial da NASA mostram uma cratera em Marte que escondia água congelada. A imagem colorida mostra claramente um pedaço de gelo de água em Marte, no fundo de uma cratera de 6 metros de largura, na superfície. A jovem cratera está no hemisfério norte do planeta. Os cientistas suspeitam que se formou recentemente, entre abril de 2004 e janeiro deste ano. A cratera de gelo fica mais ao sul do que alguns outros avistamentos de água congelada enterrada. Ela apareceu em uma das centenas de fotos de Marte feitas entre 6 de junho e 7 de julho deste ano. O caminho de gelo cobre uma área de até dois metros quadrados. Deve ter a mesma profundidade e origem semelhante a outras crateras escavadas no planeta, pois esse caso não foi o primeiro. Uma nave da NASA pousou no ártico de Marte em maio de 2008 e encontrou evidências de água congelada logo abaixo da superfície usando um braço robótico, e então uma nave espacial em órbita avistou gelo p

Atividade solar influencia a densidade da atmosfera da Terra

Imagem
Segundo um novo estudo, conforme a energia do Sol sobe e desce, a atmosfera da Terra vai junto. Estas flutuações da energia do Sol explicam o recente colapso da atmosfera superior da Terra, que antes havia intrigado os cientistas. A queda acentuada dos níveis de radiação ultravioleta foi o que provocou o colapso. Os pesquisadores também descobriram que o ciclo magnético solar, que produz diferentes números de manchas solares ao longo de um ciclo de aproximadamente 11 anos, pode variar mais do que se pensava anteriormente. O ciclo não só varia na escala típica de 11 anos, mas também pode variar de um mínimo solar para o outro. As descobertas podem ter implicações para satélites em órbita, bem como para a Estação Espacial Internacional. Durante o colapso, a camada da atmosfera superior, conhecida como termosfera, fica encolhida e menos densa, portanto os satélites podem mais facilmente manter suas órbitas. Ainda assim, o colapso indica que o lixo espacial e outros objetos que apres

Buraco negro no lugar do Sol

Imagem
O que aconteceria se o Sol se tornasse um buraco negro? Acontece que a chance de isso ocorrer é praticamente nula. Na verdade, o centro do Sol não é suficientemente grande para se tornar um buraco negro. Os cientistas acreditam que, quando o Sol morrer, daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos, ele crescerá, tornando-se uma gigante vermelha. Quando isso acontecer, ele aumentará de tamanho e provavelmente consumirá Mercúrio e Vênus, e possivelmente a Terra. Por fim, milhões de anos depois, o Sol ficará literalmente sem energia.   Então, será formada uma nebulosa planetária, deixando para trás um centro muito denso, composto principalmente por carbono, do tamanho aproximado da Terra. A essa altura, o Sol será uma anã branca. Conforme sua temperatura esfria, ele será, por fim, uma anã negra. Agora, apenas para argumentar, suponha que o Sol tenha se tornado mesmo um buraco negro, e a Terra e outros planetas tenham conseguido sobreviver a essa transformação. Como o Sol é uma estre

Som das estrelas ajuda na busca por planetas habitáveis

Imagem
A sismologia estelar poderá abrir caminho para a observação da atividade magnética de centenas de estrelas, ajudando a avaliar novos sistemas solares com potencial de abrigar vida.[Imagem: Institute of Astrophysics of the Canaries (IAC)] Sismologia estelar Em uma tentativa de elucidar questões ainda misteriosas sobre o Sol, incluindo os impactos do seu ciclo de 11 anos sobre a Terra, uma equipe internacional de cientistas decidiu sondar uma estrela bem mais distante. Ao monitorar as ondas sonoras emitidas pela estrela, a equipe observou um ciclo análogo ao ciclo magnético do Sol. "Essencialmente, a estrela está tocando como um sino," diz Travis Metcalfe, coautor da pesquisa. A equipe examinou as oscilações acústicas da estrela usando uma técnica chamada "sismologia estelar". Os cientistas estudaram uma estrela conhecida como HD49933, que está localizada a 100 anos-luz da Terra, na constelação do Unicórnio. Eles detectaram a assinatura de "manchas e

Galáxia Como Marcador de Distância

Imagem
A galáxia espiral NGC 4921 está localizada a uma distância estimada de 320 milhões de anos-luz. Essa imagem aqui reproduzida foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble e devido a sua nitidez e resolução está sendo usada para identificar marcadores fundamentais para se medir distâncias estelares como as estrelas variáveis Cefeidas. A espetacular espiral NGC 4921 tem sido formalmente chamada de anêmica pelo fato de possuir uma baixa taxa de formação de estrelas e um também baixo brilho superficial. O que se pode observar na imagem é um núcleo brilhante, uma barra brilhante central um proeminente anel de poeira, aglomerados azuis de estrelas recentemente formadas, algumas pequenas galáxias companheiras, galáxias ainda não catalogadas do universo distante e estrelas não catalogadas da Via Láctea. Créditos:Ciência e Tecnologia

Sonda CONTOUR

Imagem
A sonda CONTOUR ou Comet Nucleus Tour era uma missão não-tripulada da NASA, lançada em 3 de Julho de 2002, por um foguete Delta II modelo 7425, que tinha por objetivo a exploração de dois cometas, com a possibilidade de explorar um terceiro cometa. Os dois cometas que seriam visitados eram o Encke e o Schwassmann-Wachmann 3, e o terceiro cometa seria o d'Arrest. Mas perdeu-se contato com a sonda em 15 de Agosto, seis semanas após o seu lançamento e a missão foi posteriormente considerada perdida. A missão CONTOUR era gerenciada pela NASA através do Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory, da cidade de Laurel, no estado de Maryland. Depois de uma extensiva investigação, foram identificadas quatro prováveis causas para a falha da sonda, mas se chegou a conclusão que era mais provavel que o problema se deveu uma falha estrutural na sonda devido ao aquecimento da nave quando do acionamento de seu foguete de propelente sólido, para pôr a sonda em uma outra órbita a fim de a

Afloramento Comanche em Marte Indica Passado Propício a Vida

Imagem
Poderia a vida uma vez ter sobrevivido em Marte? Hoje, nem a vida animal nem a vida vegetal como conhecida na Terra poderia existir por muito tempo em Marte, principalmente devido a ausência de um ingrediente fundamental – água em estado líquido – que é uma falta essencial na superfície do planeta vermelho. Embora existam evidências coletadas pelas sondas que lá estão indicando que há muito tempo atrás Marte pode em algum momento ter tido água líquida em sua superfície, essa água pode ter sido muito ácida para que as formas familiares de vida tenham existido. Recentemente contudo, novas análises detalhadas de uma rocha aflorada incomum e do solo feitas pela sonda Spirit desde 2005 tem descoberto uma pista indicando que nem toda a superfície do planeta foi sempre tão ácida. O pedaço de rocha em questão, chamado de Afloramento Comanche e visível próximo ao topo da imagem aqui reproduzida, parece conter altas concentrações de elementos como magnésio, ferro e carbono. A imagem aqui

O Meio Interestelar Local

Imagem
As estrelas não vagam sozinhas pelo universo. No disco da nossa Via Láctea aproximadamente 10% da matéria visível é formada por gás, chamado de meio interestelar (MIS). O MIS não é uniforme, e mostra-se em pedaços mesmo próximo do Sol. O MIS é muito difícil de ser detectado pois ele é muito tênue e emite muito pouca luz. Ele é formado na sua maioria por gás hidrogênio, contudo, absorve algumas cores muito específicas que podem ser detectadas na luz de estrelas próximas. O mapa ilustrado e aqui reproduzido do MIS local mostra uma região com 10 anos-luz de extensão e tem como base as observações e os avanços mais recentes. Essas observações mostram que o nosso Sol está se movendo através da Nuvem Interestelar Local à medida que essa nuvem flui da região de formação de estrelas conhecida como Associação de Scorpius-Centaurus. O nosso Sol pode deixar a Nuvem Interestelar Local, também chamada de “Penugem Local” numa tradução livre nos próximos 10000 anos. Muitos detalhes sobre o MIS a

A Beleza Fantasmagórica da Morte de Uma Estrela Massiva

Imagem
Essa morte de uma estrela é violenta mesmo para os padrões de um universo violento que vivemos. Se o Sol pudesse se tornar uma supernova, o que não pode acontecer devido as suas características, o céu da Terra ficaria coberto com a luz de um Sol que de repente ficou 10 bilhões de vezes mais brilhante. A inundação de energia seria breve igual a qualquer outra estrela na Via Láctea e iria vaporizar qualquer observador na Terra antes que esses pudessem registrar esse fenômeno. A remanescente de supernova E0102 é o detrito de uma estrela muito massiva que explodiu nas vizinhanças da Via Láctea, mas precisamente na nossa galáxia vizinha a Pequena Nuvem de Magalhães. A E0102 tem um grande interesse pois nós a observamos como ela parece somente 2000 anos depois da explosão e isso pode fornecer pistas sobre como uma supernova funciona e quais materiais são dispersados por ela no meio interestelar . Créditos:Ciência e Tecnologia