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Enxame de galáxias Abell 1689

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Crédito: NASA, N. Benitez (JHU), T. Broadhurst (The Hebrew University), H. Ford (JHU), M. Clampin(STScI), G. Hartig Na direção da constelação da Virgem, Abell 1689 é um enxame de galáxias a 2,2 mil milhões de anos-luz (675 Mpc). O efeito da gravidade devido aos biliões de estrelas do enxame e ainda à matéria escura provoca o fenómeno conhecido como lente gravitacional - a luz proveniente das galáxias que se encontram por detrás da lente é curvada e ampliada até chegar a nós. Centenas de galáxias a muitos milhares de milhões de anos-luz, representando o Universo de fundo, são ampliadas e observadas aqui como arcos azuis e vermelhos de luz, entrelaçados com as galáxias pertencentes ao enxame Abell 1689. Esta imagem revela mais galáxias remotas do que se tinha detectado até agora, sendo que algumas são duas vezes menos brilhantes do que as fotografadas no Hubble Deep Field (Campo Profundo do Hubble), que constituía o limite anterior de sensibilidade do telescópio. Espera-se que a anális

Quasar 3C 273

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 C 273 é um quasar próximo, a 1,9 mil milhões de anos-luz (580 Mpc), na constelação da Virgem. Nesta imagem obtida pelo telescópio Hubble, o coronógrafo foi utilizado para bloquear a luz central do quasar brilhante, de forma a revelar a galáxia que o alberga. Descobrem-se particularidades que tornam a galáxia bastante mais complexa do que se julgava. Destaca-se a estrutura espiral à volta do quasar, atravessada por uma ténue faixa vermelha de poeira; mais abaixo, na direção do jato emitido pelo quasar, um nódulo e um arco azul. A peça do coronógrafo que oculta o centro do quasar vê-se a preto, assim como uma outra mancha à direita, também causada pelo coronógrafo. Os quasares foram descobertos em 1960, mas passaram-se pelo menos duas décadas até os astrónomos terem evidências observacionais de que eles residem em galáxias. Hoje, é aceite que são buracos negros de massa extremamente elevada que se alimentam de gás e poeira das galáxias que os albergam. Fonte:portaldoastronomo.

Novo Olhar Sobre o Arco de Arp

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Isso aconteceu a aproximadamente 200 milhões de anos atrás quando duas galáxias imensas a M81 e a M82 tiveram um contato imediato que deixou a M82 cambaleante com os fogos da formação extrema de estrelas. Como resultado disso restou um tênue filamento de gás chamado de Arco de Arp que apareceu para unir o vazio de 125000 anos-luz deixado entre o par de galáxias, porém com a ajuda da impressionante imagem aqui reproduzida da M81, feita pelo astrofotógrafo americano R. Jay GaBany, é possível mostrar que o Arco de Arp é na verdade um fino filamento de gás e poeira conhecido como cirros galáctico, flutuando acima da Via Láctea e sendo gentilmente iluminado pela luz da nossa galáxia. Juntamente com uma equipe de astrônomos das universidades da Espanha e da Alemanha, Jay GaBany conseguiu obter essa maravilhosa imagem com uma exposição impressionante de 23 horas através do telescópio remotamente controlado de 0.5 metros de Ritchey-Chrétien e de uma câmera de 16 megapixel acoplada ao Observat

Complexo do Camaleão I

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Crédito: European Southern Observatory (ESO). Telescópio: Very Large Telescope - Antu (Paranal Observatory, ESO). Esta imagem revela uma área de nuvens moleculares escuras, de nebulosas brilhantes e de estrelas jovens no Complexo do Camaleão I. Esta é uma das regiões de formação de estrelas mais próximas, apenas a cerca de 500 anos-luz, na constelação do Camaleão, perto do pólo sul celeste. Muitas das estrelas neste campo têm somente alguns milhões de anos e algumas encontram-se envoltas no material circum-estelar. A região a azul é uma nebulosa de reflexão, em que pequenas partículas de poeira reflectem a luz das estrelas que as iluminam. A estrela jovem e brilhante, quase central, é HD 97048, de magnitude 9. Em baixo à direita, uma nuvem molecular escura bloqueia a luz das estrelas que se encontram por detrás dela. Nesta região de formação de estrelas, já foram identificados membros com massas de apenas uns centésimos da massa do Sol. Estes objectos designam-se por anãs castanh

Imagem mostra estrela 'devorando' outra na constelação de Peixes

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Astrônomo, usando o Telescópio Chandra, fez a descoberta. Astro está localizado a 1.000 anos-luz de distância do Sistema Solar .  Localização de BP Piscium, estrela similar ao Sol. (Foto:X-ray (NASA/CXC/RIT/J.Kastner) / Optical (UCO/Lick/STScI/M.Perrin))  O astrônomo Joel Kastner, do Instituto Tecnológico Rochester, nos Estados Unidos, detectou uma estrela similar ao Sol, que devorou outra, vizinha, em uma região do espaço na direção da constelação de Peixes. A descoberta foi divulgada nesta terça-feira (14) pelo site do Observatório de Raios-X Chandra, ligado à agência espacial norte-americana (Nasa). Distante 1.000 anos-luz do Sistema Solar, o astro BP Piscium é uma versão mais evoluída do Sol, uma gigante vermelha. A imagem foi montada com auxílio do telescópio Shane, do Observatório Lick, que gerou as cores verde, laranja e azul. Já o Chandra foi responsável por interpretar a informação em raios-x e transformá-la na parte em roxo da fotografia. Quando

NGC 4038/39 - Galáxias da Antena

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     Crédito: European Southern Observatory (ESO).      Telescópio: Very Large Telescope - Melipal (Paranal Observatory, ESO).      Instrumento: VIsible Multi-Object Spectrograph (VIMOS). Esta imagem foi uma das primeiras imagens obtidas com o instrumento VIMOS em Fevereiro de 2002 e mostra o par de galáxias conhecido como "as galáxias da Antena". Este conjunto resulta de uma recente colisão entre as duas galáxias. Como consequência imediata deste evento dramático, estrelas formam-se em vastos complexos de massa muito elevada, que na imagem se identificam a azul. Este conjunto de aglomerados de estrelas (conhecem-se cerca de 1000) permite aos astrónomos estabelecer uma sequência cronológica da evolução das galáxias em colisão e, em particular, permite atacar uma das questões fundamentais em Astronomia: por que razão existem galáxias que são espirais enquanto outras são elípticas? Mas esta imagem ajuda ainda a perceber como se formam enxames globulares a partir de nuvens gig

NGC1068 - Ventos de um buraco negro

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 Esta imagem composta em raios-X (azul e verde) e no óptico (vermelho) da galáxia activa NGC1068 mostra gás a ser emitido a alta velocidade como vento proveniente do centro de uma buraco negro supermaciço. Na imagem são ainda visíveis regiões de intensa actividade de formação de estrelas nos braços espirais da galáxia. Observações realizadas com instrumentos a bordo do satélite Chandra permitiram conhecer a composição, a temperatura e a velocidade do gás ejectado. Estas mostraram que a composição do material de que é formado este vento galáctico é semelhante à da atmosfera do Sol, excepto no facto de conter menos oxigénio, e que possui uma temperatura de 100000 graus Celsius. A velocidade média do gás é de cerca ... 1.5 milhões km/h! Crédito: NASA/CXC/MIT/UCSB/STScI. Telescópio: Chandra. Fonte:portaldoastronomo.org

A “Beleza” de uma Rara Rádio-Galáxia

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Essa composição entre imagens ópticas e dados de rádio astronomia da galáxia elíptica NGC 1316 localizada a 70 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Formax, mostra a galáxia no centro e uma galáxia companheira menor sendo engolida pelo monstro de rádio. O gás aquecido a 10 milhões de graus devido a colisão da galáxia com sua vizinha menor emite ondas de rádio que é possível ver como lobos coloridos falsamente nessa imagem. Esses eventos de fusão pode abastecer o buraco negro supermassivo central com gás, fazendo com que a galáxia se torne uma rádio galáxia. O objeto faz parte do seleto grupo das quatro rádio galáxias conhecidas no universo. Fonte:Ciência e Tecnologia