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A Mina de Ouro das Explosões de Supernovas

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A galáxia anã próxima, NGC 1569 é estufada por uma vigorosa atividade de nascimento de estrelas que enchem grandes bolhas e super bolhas que esconde o corpo principal da galáxia. A vigorosa fábrica de estrelas das galáxias estão também gerando brilhantes aglomerados de estrelas azuis. Essa galáxia teve um repentino e relativamente recente evento de nascimento de estrelas há 25 milhões de anos atrás, que acalmou no mesmo período que os ancestrais do seres humanos apareceram na Terra. Nessa nova imagem, feita pelo Telescópio Espacial Hubble, a estrutura de bolha é esculpida por super ventos galácticos e por jatos causados pela colossal entrada de energia proveniente de uma explosão coletiva de supernovas que possuem um elo com um massivo episódio de nascimento de estrelas. Estruturas como bolhas observadas nesta imagem são constituídas de gás hidrogênio que brilha quando é atingido pelos ventos e pela radiação proveniente das estrelas jovens e pelas ondas de choque das supernovas. A

Enxame de galáxias Abell 1689

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Crédito: NASA, N. Benitez (JHU), T. Broadhurst (The Hebrew University), H. Ford (JHU), M. Clampin(STScI), G. Hartig Na direção da constelação da Virgem, Abell 1689 é um enxame de galáxias a 2,2 mil milhões de anos-luz (675 Mpc). O efeito da gravidade devido aos biliões de estrelas do enxame e ainda à matéria escura provoca o fenómeno conhecido como lente gravitacional - a luz proveniente das galáxias que se encontram por detrás da lente é curvada e ampliada até chegar a nós. Centenas de galáxias a muitos milhares de milhões de anos-luz, representando o Universo de fundo, são ampliadas e observadas aqui como arcos azuis e vermelhos de luz, entrelaçados com as galáxias pertencentes ao enxame Abell 1689. Esta imagem revela mais galáxias remotas do que se tinha detectado até agora, sendo que algumas são duas vezes menos brilhantes do que as fotografadas no Hubble Deep Field (Campo Profundo do Hubble), que constituía o limite anterior de sensibilidade do telescópio. Espera-se que a anális

Quasar 3C 273

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 C 273 é um quasar próximo, a 1,9 mil milhões de anos-luz (580 Mpc), na constelação da Virgem. Nesta imagem obtida pelo telescópio Hubble, o coronógrafo foi utilizado para bloquear a luz central do quasar brilhante, de forma a revelar a galáxia que o alberga. Descobrem-se particularidades que tornam a galáxia bastante mais complexa do que se julgava. Destaca-se a estrutura espiral à volta do quasar, atravessada por uma ténue faixa vermelha de poeira; mais abaixo, na direção do jato emitido pelo quasar, um nódulo e um arco azul. A peça do coronógrafo que oculta o centro do quasar vê-se a preto, assim como uma outra mancha à direita, também causada pelo coronógrafo. Os quasares foram descobertos em 1960, mas passaram-se pelo menos duas décadas até os astrónomos terem evidências observacionais de que eles residem em galáxias. Hoje, é aceite que são buracos negros de massa extremamente elevada que se alimentam de gás e poeira das galáxias que os albergam. Fonte:portaldoastronomo.

Novo Olhar Sobre o Arco de Arp

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Isso aconteceu a aproximadamente 200 milhões de anos atrás quando duas galáxias imensas a M81 e a M82 tiveram um contato imediato que deixou a M82 cambaleante com os fogos da formação extrema de estrelas. Como resultado disso restou um tênue filamento de gás chamado de Arco de Arp que apareceu para unir o vazio de 125000 anos-luz deixado entre o par de galáxias, porém com a ajuda da impressionante imagem aqui reproduzida da M81, feita pelo astrofotógrafo americano R. Jay GaBany, é possível mostrar que o Arco de Arp é na verdade um fino filamento de gás e poeira conhecido como cirros galáctico, flutuando acima da Via Láctea e sendo gentilmente iluminado pela luz da nossa galáxia. Juntamente com uma equipe de astrônomos das universidades da Espanha e da Alemanha, Jay GaBany conseguiu obter essa maravilhosa imagem com uma exposição impressionante de 23 horas através do telescópio remotamente controlado de 0.5 metros de Ritchey-Chrétien e de uma câmera de 16 megapixel acoplada ao Observat

Complexo do Camaleão I

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Crédito: European Southern Observatory (ESO). Telescópio: Very Large Telescope - Antu (Paranal Observatory, ESO). Esta imagem revela uma área de nuvens moleculares escuras, de nebulosas brilhantes e de estrelas jovens no Complexo do Camaleão I. Esta é uma das regiões de formação de estrelas mais próximas, apenas a cerca de 500 anos-luz, na constelação do Camaleão, perto do pólo sul celeste. Muitas das estrelas neste campo têm somente alguns milhões de anos e algumas encontram-se envoltas no material circum-estelar. A região a azul é uma nebulosa de reflexão, em que pequenas partículas de poeira reflectem a luz das estrelas que as iluminam. A estrela jovem e brilhante, quase central, é HD 97048, de magnitude 9. Em baixo à direita, uma nuvem molecular escura bloqueia a luz das estrelas que se encontram por detrás dela. Nesta região de formação de estrelas, já foram identificados membros com massas de apenas uns centésimos da massa do Sol. Estes objectos designam-se por anãs castanh

Imagem mostra estrela 'devorando' outra na constelação de Peixes

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Astrônomo, usando o Telescópio Chandra, fez a descoberta. Astro está localizado a 1.000 anos-luz de distância do Sistema Solar .  Localização de BP Piscium, estrela similar ao Sol. (Foto:X-ray (NASA/CXC/RIT/J.Kastner) / Optical (UCO/Lick/STScI/M.Perrin))  O astrônomo Joel Kastner, do Instituto Tecnológico Rochester, nos Estados Unidos, detectou uma estrela similar ao Sol, que devorou outra, vizinha, em uma região do espaço na direção da constelação de Peixes. A descoberta foi divulgada nesta terça-feira (14) pelo site do Observatório de Raios-X Chandra, ligado à agência espacial norte-americana (Nasa). Distante 1.000 anos-luz do Sistema Solar, o astro BP Piscium é uma versão mais evoluída do Sol, uma gigante vermelha. A imagem foi montada com auxílio do telescópio Shane, do Observatório Lick, que gerou as cores verde, laranja e azul. Já o Chandra foi responsável por interpretar a informação em raios-x e transformá-la na parte em roxo da fotografia. Quando

NGC 4038/39 - Galáxias da Antena

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     Crédito: European Southern Observatory (ESO).      Telescópio: Very Large Telescope - Melipal (Paranal Observatory, ESO).      Instrumento: VIsible Multi-Object Spectrograph (VIMOS). Esta imagem foi uma das primeiras imagens obtidas com o instrumento VIMOS em Fevereiro de 2002 e mostra o par de galáxias conhecido como "as galáxias da Antena". Este conjunto resulta de uma recente colisão entre as duas galáxias. Como consequência imediata deste evento dramático, estrelas formam-se em vastos complexos de massa muito elevada, que na imagem se identificam a azul. Este conjunto de aglomerados de estrelas (conhecem-se cerca de 1000) permite aos astrónomos estabelecer uma sequência cronológica da evolução das galáxias em colisão e, em particular, permite atacar uma das questões fundamentais em Astronomia: por que razão existem galáxias que são espirais enquanto outras são elípticas? Mas esta imagem ajuda ainda a perceber como se formam enxames globulares a partir de nuvens gig

NGC1068 - Ventos de um buraco negro

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 Esta imagem composta em raios-X (azul e verde) e no óptico (vermelho) da galáxia activa NGC1068 mostra gás a ser emitido a alta velocidade como vento proveniente do centro de uma buraco negro supermaciço. Na imagem são ainda visíveis regiões de intensa actividade de formação de estrelas nos braços espirais da galáxia. Observações realizadas com instrumentos a bordo do satélite Chandra permitiram conhecer a composição, a temperatura e a velocidade do gás ejectado. Estas mostraram que a composição do material de que é formado este vento galáctico é semelhante à da atmosfera do Sol, excepto no facto de conter menos oxigénio, e que possui uma temperatura de 100000 graus Celsius. A velocidade média do gás é de cerca ... 1.5 milhões km/h! Crédito: NASA/CXC/MIT/UCSB/STScI. Telescópio: Chandra. Fonte:portaldoastronomo.org

A “Beleza” de uma Rara Rádio-Galáxia

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Essa composição entre imagens ópticas e dados de rádio astronomia da galáxia elíptica NGC 1316 localizada a 70 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Formax, mostra a galáxia no centro e uma galáxia companheira menor sendo engolida pelo monstro de rádio. O gás aquecido a 10 milhões de graus devido a colisão da galáxia com sua vizinha menor emite ondas de rádio que é possível ver como lobos coloridos falsamente nessa imagem. Esses eventos de fusão pode abastecer o buraco negro supermassivo central com gás, fazendo com que a galáxia se torne uma rádio galáxia. O objeto faz parte do seleto grupo das quatro rádio galáxias conhecidas no universo. Fonte:Ciência e Tecnologia

Telescópio Espacial Hubble da NASA Caça Objetos Distantes no Sistema Solar

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Além da órbita de Netuno existem inúmeras rochas congeladas conhecidas como Objetos Trans-Netunianos ou do inglês (TNOs). Um dos maiores é Plutão, classificado também como planeta anão. A região também nos supri com cometas como o famoso cometa Halley. A maior parte dos TNOs são pequenos e recebem pouca luz do Sol, fazendo com que sejam apagados e difíceis de serem observados e muito mais de serem fotografados. Agora, os astrônomos usando uma técnica inteligente de coletar dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA adicionou mais 14 novos TNOs ao catálogo já existente. O método empregado promete encontrar mais de cem a partir de agora. “Os Objetos Trans-Netunianos nos interessam pois eles possuem os blocos fundamentais que formaram o Sistema Solar”, explica o principal autor Cesar Fuentes, que trabalhava no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, e agora está na Northern Arizona University. À medida que os TNOs vagarosamente orbitem o Sol, eles movem em relação ao fundo es

A Erupção de uma Labareda Solar da Classe C-3

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À medida que a mancha solar de número 1105 tomou uma direção contrária da Terra em 8 de Setembro de 2010, a região ativa de onde ela surgiu produziu uma labareda solar e uma fantástica proeminência. A erupção também gerou uma brilhante ejeção de massa coronal no espaço. A erupção, porém não foi apontada diretamente para nenhum planeta. As labaredas solares são classificadas como A, B, C, M ou X de acordo com o fluxo de pico (medido em watts por metros quadrados, W/m2) registrado em picômetro de raios-X próximos da Terra como as medidas feitas pelo satélite GOES. Cada classe tem um fluxo de pico dez vezes maior que o anterior, sendo que as labaredas da classe X tem um pico de fluxo da ordem de 10-4 W/m^2. Dentro de uma classe existe uma escala linear de 1 até 9, então uma labareda X2 é duas vezes mais poderosa que uma X1, e é quatro vezes mais poderosa que uma M5. As labaredas das classes mais poderosas como a M e a X são normalmente associadas com uma grande variedade de efeitos no am

Exoplaneta sem metano desafia cientistas da Nasa

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                      Exoplaneta GJ 436b não possui metano em sua composição, desafiando o que imaginavam os cientistas                                                                                         Foto: Nasa/Divulgação A falta de metano na composição do GJ 436b, um exoplaneta localizado a 36 anos-luz da constelação de Leão, desafia a teoria de cientistas sobre exoplanetas, já que é composto apenas de hidrogênio, carbono e oxigênio. Os astrônomos estudam o planeta por meio do Telescópio Espacial Splitzer, da Nasa, agência espacial americana. Exoplanetas são aqueles que se localizam fora do Sistema Solar, portanto, extrassolares. Os primeiros exoplanetas foram descobertos apenas na década de 1990. De acordo com os cientistas, para seguir uma lógica, o GJ 436b deveria ter uma grande quantidade de metano e pouco monóxido de carbono. Mas as observações do Spitzer, que captou a luz do planeta em seis comprimentos de infravermelho, mostram justamente o contrário. A Nasa di