Postagens

A Dança de Galáxias em Interação

Imagem
O par de galáxias NGC 1531/2 que se localiza a 70 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do hemisfério sul Eridanus (O Rio) está engajado em uma animada valsa. A galáxia espiral deformada que aparece em primeiro plano como se estivesse atada com laços de poeira é a NGC 1532 e aparece bem perto de sua galáxia companheira - a galáxia no plano de fundo com um núcleo brilhante localizada pouco acima do centro da NGC 1532 - que fica distorcida: um de seus braços espirais é deformado e forma plumas de poeira e gás que são visíveis acima de seu disco. A dança cósmica tem outra conseqüência dramática: uma nova geração de estrelas massivas nascem na NGC 1532 devido a essa interação. Elas são visíveis como pontos roxos nos braços espirais. Essa imagem requintada foi feita usando o telescópio dinamarquês de 1.5 metros localizado no ESO em La Silla no Chile. Ela foi montada com base me dados obtidos através de três diferentes filtros: B, V e R. O campo de visão é de 1

Pesquisador australiano descobre galáxias que são 'fósseis vivos'

Imagem
Achado indica que as estrelas regulam a taxa de formação de novos astros no interior das galáxias O astrônomo Andy Green descobriu "dinossauros vivos" no espaço, galáxias no Universo atual com características que, acreditava-se, só teriam existido no passado distante, diz nota da Universidade Swinburne, na Austrália. O relato da descoberta, que também é o primeiro artigo científico assinado por Green, está na edição desta semana da revista Nature. "Não achávamos que essas galáxias existiam. Descobrimos que sim, mas elas são extremamente raras", disse, na nota, Karl Glazebrook, orientador de tese de Green. As galáxias descobertas têm forma de disco, que lembra a Via Láctea, mas são turbulentas e estão formando um grande número de estrelas jovens. "Acreditava-se que galáxias assim existiam apenas no passado distante, há bilhões de anos, quando o Universo tinham metade de sua idade atual", disse Glazebrook. Astrônomos supunham que a rápida formação de estrel

Entenda como são formados os gêiseres em lua de Saturno

Imagem
            Gráfico mostra a explicação sobre como são formados os gêiseres em lua de Saturno.Foto: Nasa/Divulgação Os misteriosos jatos de água na região polar sul da lua Enceladus, que orbita Saturno, ganharam explicação a partir de um modelo criado pela Nasa - a agência espacial americana: agua borbulhante. A sonda Cassini, que investiga Saturno, seus anéis e luas, havia detectado sais de sódio e potássio e carbonatos, que indicavam a existência de um subsuperfície oceânica, além de calor na área. A partir desses dados, os cientistas criaram um modelo que explicaria os estranhos sprays de Enceladus. O gráfico na imagem acima mostra bolhas nas águas da subsuperfície que passam por uma crosta de gelo e "alimentam" o gêiser. A água volta para a subsuperfície por fendas no gelo. Os sprays são formados de partículas de gelo, vapor de água e compostos orgânicos e são a marca de uma das mais incomuns luas do Sistema Solar. Fonte: Terra

Nebulosa de emissão NGC 6820

Imagem
                                                   Crédito: Adam Block/NOAO/AURA/NSF. Esta imagem mostra parte da nebulosa de emissão NGC 6820. As nebulosas de emissão são nuvens de gás e poeira onde novas estrelas se formam. O gás é constituído essencialmente por hidrogénio, enquanto que a poeira é formada por minúsculos grãos de grafite e silicatos. No centro destas nebulosas existem, normalmente, enxames de estrelas recentemente formadas, tal como neste caso. Estas estrelas emitem grandes quantidades de radiação ionizante, o que leva o gás a ser excitado e a emitir fortemente. Fonte: portaldoastronomo.org

Remanescente de supernova IC 443

Imagem
                                                               Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF.   Imagem do remanescente de supernova IC 433 situado a cerca de 5000 anos-luz de distância. O arco azul visível em cima do lado esquerdo da imagem é devido a emissão proveniente de ferro excitado. No interior deste remanescente de supernova julga-se estar um dos objectos mais estranhos do Universo: uma estrela de neutrões. Resultado do colapso de uma estrela ocorrido há milhares de anos atrás, esta estrela de neutrões deverá ter apenas 20 km de diâmetro. Contudo, a sua massa deverá ser superior à do Sol, fazendo dela um objecto extremamente compacto e denso. Fonte: Portaldoastronomo.org

Foto espacial: o cometa Hartley II e a nebulosa “PacMan”

Imagem
O pequeno cometa Hartley II (não confunda com o Halley) irá fazer sua aparição nos céus terrestres em outubro – principalmente no dia 20, quando estará mais próximo ao planeta. Com uma órbita relativamente pequena, de seis anos, o Hartley II poderá ficar visível até mesmo a olho nu, se o céu estiver limpo e se as luzes de sua cidade não interferirem na escuridão da noite. Mas por enquanto o cometa só está disponível ao “olhar” dos telescópios. Nessa imagem incrível ele aparece à direita, com uma espécie de aura verde e com uma cauda, marcando sua trajetória. Normalmente a cauda não é tão definida, mas como a foto teve uma hora de exposição (ou seja, para que a imagem fosse gravada demorou uma hora), a trajetória dele ficou marcada, por causa do movimento. Então a marca gravada pela foto é o quanto ele se moveu nesse período. O Hartley II divide a cena com a nebulosa NGC 218, conhecida pelo seu apelido de “Nebulosa Pacman”. Fonte: Luciana Galastri  - hypescience.com

O começo do universo foi extremamente caótico

Imagem
Vocês devem conhecer o que os cientistas chamam de “efeito borboleta”, que significa que, se uma borboleta bater suas asas aqui, no Brasil, isso pode causar um tornado no Texas, Estados Unidos. Recentemente, cientistas afirmaram que depois do Big Bang, a explosão que mais tarde criou o nosso mundo, o universo estava em caos. E, por caos, eles não querem dizer “bagunça” mas sim que pequenas mudanças podiam causar efeitos em larga escala – o efeito borboleta, por exemplo, seria um sistema caótico. Segundo esse novo estudo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o caos em nosso universo teria começado cerca de 0,0000000000000000000000000000000000000000001 segundos após o Big Bang. E teria durado um tempo ainda mais curto. Durante este tempo, o universo se expandiu. E essa expansão, como o próprio universo, foi provavelmente caótica. Esse período de início do universo não é bem compreendido. Algumas teorias propõem que esta fase inicial caótica foi seguida por um período de ráp

Uma Galáxia Dançando

Imagem
O Telescópio Espacial Hubble fez essa imagem de uma galáxia invulgar, observando-a de lado e revelando assim  detalhes notáveis de seu disco empenado empoeirado e mostrando como a colisão de  galáxias pode formar novas gerações de estrelas. Os braços espirais e empoeirados de galáxias espirais normais como a Via Láctea parecem achatados quando vistos de lado e por isso não revelam muitos detalhes, já no caso dessa galáxia essa forma diferente pode ser reveladora. Essa imagem do Hubble mostra o objeto denominado ESO 510-G13 que é na verdade uma galáxia com uma estrutura de disco torcido diferente do que se vê normalmente, e foi primeiramente observada em fotografias feitas por telescópios baseados em Terra. Créditos: http://cienctec.com.br/wordpress/

Dois Planetas em Oposição

Imagem
No final de Setembro de 2010, dois planetas estiveram em oposição ao Sol no céu da Terra, eram eles, Júpiter e Urano. Consequentemente eles estavam também mais próximos da Terra a distâncias de somente 33 minutos-luz e 2.65 horas-luz respectivamente, ambos se tornando bons alvos para os observadores que usam telescópios. Registrada em 27 de Setembro, essa imagem aqui reproduzida é uma composição bem planejada de múltiplas exposições que capturaram os dois gigantes gasosos em seu espetacular alinhamento celeste acompanhado de suas luas brilhantes. O disco esverdeado e apagado de Urano está próximo do canto superior esquerdo. Das 5 maiores luas do planeta dois podem ser observados um pouco a esquerda do disco do planeta. Ambos foram descobertos no século 18 pelo astrônomo britânico Sir William Herschel e posteriormente tiveram seus nomes dados em homenagem a personagens da obra de Shakespeare Sonho de Uma Noite de Verão, Oberon o mais a esquerda e Titania o mais próximo. À direita da im

Prevendo o Tamanho e a Forma de um Asteróide a Distância

Imagem
Os astrônomos tem usado o Very Large Telescope do ESO em conjunto com outros telescópios, tecnologia óptica adaptativa e um avançado programa de computador para medir com precisão o tamanho e determinar a forma de um asteróide localizada a 200 milhões de quilômetros da Terra. Como o asteróide Lutetia tem somente 100 km de diâmetro o desafio das observações feitas da Terra foi equivalente a medir o tamanho e determinar a forma de uma batata cozida localizada a uma distância de aproximadamente 200 km. Cada uma das quase 300 fotos mostram o asteróide como se fosse uma pequena bolha não agregando detalhe nenhum, porém combinando todas as imagens juntamente com outras medidas da variação de brilho do asteróide com o tempo, a equipe foi capaz de reconstruir um modelo tridimensional do Lutetia. Além disso, a sonda Rosetta da ESA fez imagens de alta resolução do Lutetia durante o sobrevôo feito em Julho de 2010. As imagens mostram de forma convincente que as observações realizadas em Terra pr