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Galeria com as principais imagens feitas pela Wide Field and Planetary Camera 2 do Hubble

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Aqui uma pequena galeria com as imagens feitas pela WFPC-02. A Nebulosa do Anel . A imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA mostra a mais famosa de todas as nebulosas planetárias: a Nebulosa do Anel (M57). Nesta imagem feita em Outubro de 1998 pela WFPC-2, o telescópio observou o gás se movendo em alta velocidade a partir da estrela morta há milhares de anos atrás.   Aglomerado Estelar NGC 2074. Usando a WFPC-2 o Hubble espiou uma pequena porção da nebulosa próxima ao aglomerado estelar NGC 2074 (no canto superior esquerdo). A região é uma fábrica de novas estrelas, talvez iniciada por uma explosão de supernova ocorrida próximo.   Luz e sombra na Nebulosa da Carina . Detalhes anteriormente não observados de uma misteriosa e complexa estrutura dentro da Nebulosa da Carina foram revelados nesta imagem da Nebulosa Keyhole, obtida pela WFPC-2 do Telescópio Espacial Hubble.   A Nebulosa do Caranguejo . Essa imagem da Nebulosa do Caranguejo feita pela WFPC-2 do T

Como Pesar Uma Estrela Usando Uma Lua

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Como os astrônomos pesam uma estrela que está a trilhões de quilômetros e pode ser do tamanho de um quarto? Na maioria dos casos eles não podem, embora eles possam ter uma boa estimativa usando modelos computacionais da estrutura estelar. Um novo trabalho feito pelo astrofísico David Kipping mostra que em casos especiais nós podemos pesar uma estrela de forma direta. Se a estrela tem um planeta, e esse planeta tem uma lua, e ambos cruzam a frente da estrela, então nós podemos medir o tamanho e as órbitas e assim aprendermos sobre a estrela. “Eu as vezes me pego perguntando como os astrônomos pesam as estrelas. Nós apenas adicionamos uma nova técnica à nossa caixa de ferramentas para essa proposta”, disse Kipping. Os astrônomos já encontraram mais de 90 planetas que cruzam a frente ou transitam suas estrelas. Medindo a quantidade da luz da estrela que é bloqueada, eles podem calcular o tamanho do planeta em relação a estrela. Mas eles não podem saber exatamente quão grande é o

Europa Realiza seu Trânsito em Júpiter

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A seqüência de imagens aqui reproduzida mostra a lua Joviana Europa transitando o planeta Júpiter e foi feita diretamente de um observatório localizado no jardim de uma casa em Dayton, Ohio na noite de 29 de Setembro de 2010. Após Júpiter nascer atrás das árvores da vizinhança e céu limpar foi possível registrar algumas imagens desse trânsito. Europa é a quarta maior lua de Júpiter, um pouco menor do que a nossa Lua. Ela é uma das luas mais brilhantes do Sistema Solar com um albedo de 0.64. Ela é comparada ao albedo de Júpiter que é de 0.52. Em contraste a nossa Lua tem um albedo de 0.12. O brilho intenso de Europa é atribuído a sua crosta de gelo. Ela tem um brilho suficiente para ser observada mesmo quando se movimenta a frente das nuvens de Júpiter. A mancha negra nas fotos 3 e 4 é a sombra de Europa. As fotos foram feitas entre 12:06 a.m. e 1:51 a.m. usando uma máquina acoplada a um telescópio Schmidt-Cassegrain de 10 polegadas. Fonte: http://epod.usra.edu/blog/2010/10/

A NGC 346 Dentro da Pequena Nuvem de Magalhães

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Como e por que todas essas estrelas estão se formando? Encontrada entre os aglomerados da Pequena Nuvem de Magalhães e a nebulosa NGC 346 essa região de formação de estrelas tem aproximadamente 200 anos-luz de comprimento e foi registrada pelo Telescópio Espacial Hubble. Considerada uma galáxia satélite da Via Láctea, a Pequena Nuvem de Magalhães é uma das maravilhas do céu do sul, localizada a 210000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação Tucana. Explorando a NGC 346, os astrônomos identificaram uma população de estrelas embrionárias na escuridão, interceptando linhas de poeira visíveis na imagem aqui reproduzida na sua porção direita. Ainda em colapso dentro de suas nuvens natais, a luz das estrelas recém nascidas é ruborizada pela poeira. A Pequena Nuvem de Magalhães uma galáxia pequena e irregular representa o tipo de galáxia mais comum no universo primordial. Mas essas pequenas galáxias acredita-se é que geraram os blocos fundamentais das galáxias maiores que ob

Como seria cair num buraco negro?

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                                    A visão de dentro de um buraco negro? Crédito: University of Colorado Se você caísse num buraco negro seria cercado pela escuridão? Você neste caso seria capaz de ver além do horizonte de eventos? Dentro de um buraco negro pode existir um atalho através do espaço-tempo chamado de buraco-de-minhoca? Buracos negros concebem bebês universos?   Acredite, essas perguntas podem ter sido respondidas. Andrew Hamilton, da Universidade do Colorado e Gavin Polhemus criaram um vídeo para demonstrar como seria a visão de uma pessoa que caísse num buraco negro de Schwarzschild. Os dois pesquisadores alertam que com base na nossa experiência no mundo 3D poderíamos imaginar a queda através do horizonte de eventos da mesma maneira que estamos acostumados a passar por qualquer outra superfície. No entanto não é bem assim. É provável que uma pessoa que estivesse caindo no buraco negro pudesse ver além do horizonte de eventos.   “Quando um observador de fora

A Via Láctea Tem Uma Forma Quadrada de Acordo com O Novo Mapa Galáctico Construído a Partir da Pesquisa de Um Astrônomo Brasileiro

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  A estrutura de galáxias próximas como a galáxia de Andromeda é relativamente direta e fácil de se ver. Mas a Via Láctea representa um tipo de desafio totalmente diferente. O problema no caso da Via Láctea é que estamos observando-a de lado, neste caso as estrelas mais próximas e as nuvens se sobrepões sobre as mais distantes. Falar disso a distância é complicado pois trabalhar com qualquer objeto astronômico que esteja distante de nós é uma tarefa complicada. E fazer uma estimativa geral da estrutura requer muita habilidade. Mas os astrônomos possuem determinados truques que os ajudam a resolver esse problema. A maneira convencional de se trabalhar com a estrutura é um processo dividido em duas etapas. Os astrônomos primeiro criam um modelo da galáxia e trabalham então como cada parte da estrutura está se movendo com relação a nós que somos os observadores. Então eles limpam a Via Láctea de nuvens de hidrogênio ionizado. Os astrônomos podem trabalhar a velocidade dessas nuve

Uma Gigantesca Proeminência Solar

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O que está sendo emitido pela borda do Sol? O que em uma primeira vista pode ser um tipo de monstro do Sol é na verdade uma proeminência solar. Essa proeminência mostrada nessa imagem foi registrada pelo satélite que orbita o Sol SOHO no início de 2010 durante um estágio inicial da erupção que rapidamente tornou-se um dos maiores eventos dessa natureza já registrados. Como mostra a imagem, a proeminência é enorme, a Terra facilmente caberia dentro dela. Uma proeminência solar é uma fina nuvem de gás solar que é sustentada um pouco acima da superfície pelo campo magnético do Sol. Uma proeminência tranqüila dura aproximadamente um mês, enquanto que proeminências de erupção como essa registrada podem surgir em horas a partir de uma Ejeção Coronal em Massa (CME), que expele gás quente em todo o Sistema Solar. Embora sejam muito quentes, as proeminências normalmente aparecem escuras quando observadas contra o Sol, pelo fato de serem um pouco mais frias que a superfície solar. À medida que

Detalhando a Divisão de Cassini

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A sonda Cassini da NASA observou entre os anéis A e B de Saturno para espiar a estrutura da Divisão de Cassini. A Divisão de Cassini, ocupa a porção central esquerda da imagem, possui cinco bandas apagadas de material que compõem os anéis de Saturno, mas nem toda a divisão é mostrada nessa imagem. O anel B está a direita na imagem. O Espaço de Huygens é a ampla faixa negra no centro da imagem. Essa imagem foi feita com a sonda apontada para o norte ensolarado dos anéis a aproximadamente 3 graus acima do plano dos anéis. A imagem foi tirada em luz visível com a câmera de ângulo estreito da Cassini em 03 de setembro de 2010. A visão foi obtida a uma distância de aproximadamente 443.000 quilômetros (275.000 milhas) de Saturno. A escala da imagem é de 2 km (1 milhas) por pixel. A missão Cassini-Huygens é um projeto cooperativo da Nasa, da Agência Espacial Européia e a Agência Espacial Italiana. O Jet Propulsion Laboratory, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena,

R Coronae Australis: Uma Aguarela Cósmica

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A região vizinha de formação de estrelas em torno da estrela R Coronae Australis fotografada pela Wide Field Imager (WFI), no telescópio MPG / ESO de 2,2 metros do ESO em La Silla, no Chile. Esta bela fotografia da região que rodeia a estrela R Coronae Australis foi criada através de imagens obtidas com o instrumento Wide Field Imager (WFI), no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. R Coronae Australis situa-se na zona central de uma região de formação estelar próxima e encontra-se rodeada por uma delicada nebulosa de reflexão azulada embutida numa gigantesca nuvem de poeira. A imagem revela novos detalhes surpreendentes desta região do céu. A estrela R Coronae Australis situa-se numa das mais próximas e mais espectaculares regiões de formação estelar conhecidas. A fotografia foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager (WFI) montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros no Observatório de La Silla, no Chile. Esta imagem resulta da combinação de doze imagens diferentes obtidas com

Deslizamentos de Terra Recentes Registrados em Marte

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Graças a sonda Mars Reconnaisance Orbiter e a sua câmera a bordo conhecida como HiRISE, os cientistas estão sendo capazes de monitorar as mudanças que ocorrem na paisagem do planeta Marte. Eles fazem isso comparando imagens antigas com as novas e também observando feições “frescas” – como a figura acima que mostra um recente escorregamento de terra na Cratera Zunil. “Os padrões de cor e albedo indicam que o desmoronamento ocorreu muito recentemente, tão recente que ainda não foi coberto por poeira”, escreve Alfred McEwen, principal pesquisador do HiRISE. “Observando as mudanças pode nos ajudar a entender melhor os processos ativos”. McEwen diz que o deslizamento de terra pode ter sido disparado por um terremoto marciano ou por um pequeno evento de impacto”. A figura acima foi selecionada pelo cuidadoso pesquisador Stuart Atkinson que encontrou esse deslizamento em uma escarpa íngreme da região polar norte do planeta. Aparentemente nessa região muitas rochas caíram do abismo