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Herschel: Há 1 Ano Enviava as Primeiras Imagens Que Desde Então Estão Mudando A Astronomia

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A Agência Espacial Européia (ESA) lançou impressionantes imagens novas feitas pelo telescópio espacial Herschel. Com essa manchete há um ano atrás eram anunciados os primeiros resultados obtidos pelo Telescópio Espacial Herschel. As primeiras imagens por ele enviadas para a Terra mostraram principalmente estrelas em formação e têm sido descritas entre as mais importantes imagens já obtidas do espaço por décadas. Os astrônomos esperam que analisando essas imagens, eles serão capazes de responder a perguntas sobre como as estrelas e as galáxias se formaram. O Herschel é o maior telescópio astronômico já colocado no espaço. Ele registrou imagens de poeiras estelares até então invisíveis. Esse é o material que dá origem as galáxias, estrelas, planetas e toda a vida que existe no universo e com os astrônomos estudando esse material será possível seguir como ocorre o ciclo de vida no cosmos. Bruce Swinyard do Rutherford Appleton Laboratory em Oxfordhire no Reino Unido é um dos membros da eq

A Belíssima Nebulosa Methuselah

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A Nebulosa Methuselah (você também pode conhecê-la como “Matusalém”) fica a 4500 anos luz de distância, na constelação do Cisne. Ela  é uma das maiores nebulosas planetárias que conhecemos – ou seja, ela é uma emissão de gás que foi ejetada de uma estrela na fase final de seu período ativo. Você até pode estranhar o nome “planetário” já que a nebulosa não tem, diretamente, nada a ver com planetas. É que os primeiros avistamentos desse tipo de estrutura espacial surgiram no século XVIII e, como os telescópios da época não eram muito sofisticados, elas foram confundidas com planetas a princípio. A Methuselah tem 15 anos luz de comprimento e, de acordo com sua taxa de expansão, astrônomos estimam que ela tenha a idade de 150 anos. As nebulosas planetárias normalmente só duram de 10 a 20 mil anos (que é um piscar de olhos para estruturas que têm a idade normal de 10 bilhões de anos), já que acontecem porque sua estrela central está virando uma “anã” quente e, eventualmente, ela para de li

O Mistério do Nascimento de Estrelas na Nebulosa de Orion

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Essa imagem aqui reproduzida mostra uma composição de três cores do jovem objeto Herbig-Haro 34 no estágio protoestelar de evolução a 1500 anos-luz de distância da Terra localizado próximo da Nebulosa de Orion – uma das regiões de nascimento de estrela mais produtiva que existe. Esse objeto é incrível, de uma aparência muito complicada que inclui dois jatos opostos que se espalham na matéria interestelar. Essa estrutura é produzida por bolhas de gás que explodem como projéteis a partir da estrela em alta velocidade (aproximadamente 250 km/s). Isso parece indicar que a estrela está tendo a experiência explosões episódicas quando grande quantidade de material cai do disco que circunda a estrela. A enigmática “cachoeira” a esquerda na imagem ainda é um mistério sem explicação. Créditos: Ciência e Tecnologia

Medindo as distância das galáxias

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Os astrónomos dispõem de duas maneiras principais de encontrar e medir distâncias às galáxias primordiais. Podem obter imagens muito profundas através de diferentes filtros e medir o brilho de muitos objectos a diferentes comprimentos de onda e seguidamente comparar estes brilhos ao que é esperado de galáxias de diferentes tipos em diferentes alturas da história do Universo. Esta é a única maneira disponível actualmente para descobrir galáxias muito pouco luminosas e é a técnica utilizada pela equipa do Hubble. Mas esta técnica nem sempre é fiável. Por exemplo, o que parece ser uma galáxia muito distante e pouco luminosa pode, por vezes, ser simplesmente uma estrela fria na nossa Via Láctea. Uma vez que objectos candidatos são descobertos, medidas mais fiáveis da distância (medidas do desvio para o vermelho) podem ser obtidas ao separar a radiação emitida por um candidato nas suas componentes de cor e procurando indícios da emissão de hidrogénio ou de outros elementos na galáxia. Esta

O Exoplaneta de Número 500 Está Prestes a Ser Descoberto

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Menos de 20 anos depois da primeira descoberta de um planeta além daqueles conhecidos no Sistema Solar, os astrônomos estão prestes a atingir uma marca histórica, a descoberta do mundo alienígena de número 500. Até a última terça-feira, dia 12 de Outubro de 2010, estavam confirmadas a descoberta de 494 planetas extrasolares, com mais de 70 dessas descobertas feitas em 2010. Nessa taxa de descobrimento o exoplaneta de número 500 pode ser anunciado antes que termine o mês de Outubro, e isso acontecerá pouco depois da descoberta do primeiro planeta que potencialmente pode ser habitável. “Onde nós estamos, eu espero que no final de Outubro atinjamos o planeta extrasolar de número 500 se as coisas continuarem caminhando dessa forma”, disse Jon Jenkins do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence) Institute. Jekins é o analista chefe da missão que caça planetas extrasolares chamada Kepler da NASA. Além disso o milésimo planeta poderia ser descoberto surpreendentemente breve também, à m

Imagem Única do Hubble Mostra Disco Galáctico

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Uma imagem de alta resolução do Hubble mostra claramente uma linha de poeira dividindo a galáxia em duas metades. A imagem destaca a estrutura da galáxia: um sutil bulbo ao redor de um núcleo brilhante, um disco azul de estrelas correndo paralelo a linha de poeira e um halo externo transparente. Alguns rastros de poeira apagada podem ser vistos como meandros longe do disco da galáxia dentro do bulbo e no halo interno da galáxia. O halo externo é marcado com inúmeros aglomerados gravitacionalmente unidos com aproximadamente milhões de estrelas em cada um deles, esses aglomerados são conhecidos como aglomerados globulares. Galáxias no plano de fundo estão a milhões de bilhões de anos-luz de distância da galáxia NGC 5866 são também vistas através do halo. Créditos: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=2909

Aqüíferos na Subsuperfície de Marte Alimentaram Por Muito Tempo Oceanos e Lagos na Antiga História do Planeta

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Imagens da sonda que está orbitando o planeta Marte parecem indicar que o planeta vermelho pode ter tido em algum momento na sua história oceanos e lagos, e os pesquisadores estão ainda tentando entender como esses corpos de água podem ter se desenvolvido. Uma nova explicação é que os aqüíferos subterrâneos enviaram água para a superfície  formando dessa maneira o assoalho das antigas bacias de escala continental presentes em Marte. A água emergiu através de imensas fraturas formando assim sistemas como de rios, erosão em grande escala, deposição sedimentar e acúmulo de água em grandes corpos localizados nas planícies ao norte do planeta. J. Alexis Palmero Rodriguez, pesquisador e cientista do Planetary Science Institute, tem estudado as regiões de terras baixas do planeta Marte, descobrindo ali grandes depósitos sedimentares que lembram planícies abissais no assoalho dos oceanos terrestres. Isso é também parecido ao assoalho de outras bacias em Marte onde acredita-se que os oceanos p

A Imagem de Arco-Íris de Uma Estrela Empoeirada

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Lembrando uma piscina iluminada por uma luz submarina, a Nebulosa do Ovo oferece aos astrônomos uma aparência especial de suas normalmente invisíveis conchas de poeira que envolvem a antiga estrela. Essas camadas de poeira que se estendem por um décimo de ano-luz da estrela, tem uma estrutura de cebola que forma anéis concêntricos ao redor da estrela. Um espesso cinturão de poeira, correndo quase que verticalmente através da imagem bloqueia a luz da estrela central. Feixes gêmeos de luz se irradiam da estrela escondida e iluminam a poeira negra, como o que acontece com uma lanterna ligada em uma sala enfumaçada. A Nebulosa do Ovo está localizada a 3000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Cygnus. Essa imagem aqui reproduzida foi feita ela Advanced Camera for Surveys do Telescópio Espacial Hubble em Outubro de 2002. Fonte: http://spacefellowship.com/news/art23331/picture-of-the-day-rainbow-image-of-a-dusty-star.html