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A Sonda MESSENGER em Mercúrio

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  No dia 17 de Março de 2011, a sonda MESSENGER se tornou a primeira sonda construída pelo homem a entrar na órbita de Mercúrio, o planeta mais interno do Sistema Solar. A imagem acima é a primeira imagem colorida processada desde que a sonda entrou na órbita do planeta. Maior, mais denso e com quase o dobro da gravidade superficial encontrada na Lua, Mercúrio ainda se parece com a Lua na primeira vez em que é observado. Mas nessa imagem seu terreno mostra áreas em azul claro e marrom próximas às crateras e longos e brilhantes raios de material riscando a superfície. A brilhante cratera raiada proeminente na imagem é a Cratera Debussy na parte superior a direita, essa cratera tem 80 km de diâmetro. O terreno que aparece em direção a parte inferior dessa histórica imagem se estende para o polo sul de Mercúrio e apresenta uma região nunca antes fotografada ou imageada por sondas enviadas ao planeta. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110331.html

Europeus fornecem a mais exata imagem da gravidade na Terra

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                 Modelo da gravidade na Terra fornecerá dados oceanográficos e da estrutura interna do planeta Dados enviados por satélite à ESA (Agência Espacial Europeia), durante dois anos, possibilitaram o estudo preciso da gravidade do planeta Terra de uma forma inédita. Os cientistas agora detêm um dos mais exatos modelos geoide (forma mais aproximada do nosso planeta, visto que ele não é totalmente redondo) do lugar onde vivemos. A imagem foi divulgada nesta quarta-feira durante uma conferência em Munique (Alemanha). O geoide é uma superfície projetada da Terra e nesta apresentada pela ESA se considerou sua gravidade sem a ação de marés e correntes oceânicas. O modelo serve como referência para medir a movimentação dos oceanos, a mudança do nível do mar e a dinâmica do gelo, o que pode abrir precedente para entender com maior profundidade as mudanças climáticas. Além desses dados oceanográficos, também servirá para o estudo da estrutura interna do planeta --como os proce

O que são Magnetares

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                                   Imagem do Spitzer Space Telescope do Magnetar SGR 1900+14 Magnetares são estrelas de nêutrons com campos magnéticos que são cerca de um quatrilhão de vezes maior do que o campo magnético da Terra e emitem raios X e raios Gama. Acredita-se que esses impressionantes campos magnéticos são produzidos quando uma estrela de nêutrons de rotação extremamente rápida é formada pelo colapso do núcleo de uma estrela massiva.  Quando uma estrela de nêutrons se forma, ela desencadeia uma explosão de supernova que expele as camadas exteriores da estrela em altas velocidades. A alta taxa de rotação da estrela de nêutrons intensifica o campo magnético já super forte para níveis de magnetar. Quando as forças magnéticas ficam fortes o suficiente, eles podem causar starquakes na superfície da estrela de nêutrons que produzem poderosas explosões de raios-X chamado flashes de raios-X.  Esses eventos podem representar um tipo intermediário de explosão de supernova – mais e

Isaac Newton

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Sir Isaac Newton nasceu em Londres, no ano de 1643, e viveu até o ano de 1727. Cientista, químico, físico, mecânico e matemático, trabalhou junto com Leibniz na elaboração do cálculo infinitesimal. Durante sua trajetória, ele descobriu várias leis da física, entre elas, a lei da gravidade. Vida e realizações Este cientista inglês, que foi um dos principais precursores do Iluminismo, criou o binômio de Newton, e, fez ainda, outras descobertas importantes para a ciência. Quatro de suas principais descobertas foram realizadas em sua casa, isto ocorreu no ano de 1665, período em que a Universidade de Cambridge foi obrigada a fechar suas portas por causa da peste que se alastrava por toda a Europa. Na fazenda onde morava, o jovem e brilhante estudante realizou descobertas que mudaram o rumo da ciência: o teorema binomial, o cálculo, a lei da gravitação e a natureza das cores.  Dentre muitas de suas realizações escreveu e publicou obras que contribuíram significativamente com a ma

Nascimento Estelar II: O Gatilho do Nascimento

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No modelo padrão, o núcleo está em equilíbrio entre a gravidade e a pressão externa por um lado e pela pressão térmica interna por outro. Leia a matéria completa em: http://astropt.org/blog/2011/03/30/nascimento-estelar-ii-o-gatilho-do-nascimento/ Créditos: http://astropt.org/blog/

O que é uma Anã Marrom?

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Para entender o que é uma anã marrom, é preciso entender a diferença entre uma estrela e um planeta. Não é fácil diferenciar uma estrela de um planeta quando se olha para o céu. No entanto, os dois tipos de objetos são muito diferentes para um astrônomo com um telescópio ou espectroscópio. Os planetas brilham por luz refletida, as estrelas brilham por produzir sua própria luz. Então, o que faz com que alguns objetos brilhem por conta própria e outros objetos apenas reflitam a luz de algum outro corpo celeste? Essa é a diferença importante a entender – e isso nos permitirá compreender as anãs marrons também. Como uma estrela se forma de uma nuvem de contratação de gás, a temperatura no seu centro se torna tão grande que o hidrogênio começa a se fundir em hélio, liberando uma enorme quantidade de energia que faz com que a estrela comece a brilhar por si mesma. Um planeta se forma a partir de partículas de poeira que sobraram da formação de uma estrela.Estas partículas colidem e se unem,

Cratera Gassendi: Um Gigantesco Exemplo de Cratera do Tipo Casco de Tartaruga na Lua

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Essa é a Cratera Gassendi localizada na borda do Mare Humorum como foi fotografada pela sonda LRO. Leia a matéria completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=9888 Créditos: http://www.cienctec.com.br/

Sonda Kepler permite a astrônomos saber mais sobre estrelas vermelhas

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Equipamento da Nasa é usado para detectar pequenas variações de brilho. Estudos podem ajudar a compreender como o Sol vai se extinguir. Dados da sonda Kepler - lançada ao espaço pela agência espacial norte-americana (Nasa) em 2009 para procurar por planetas fora do Sistema Solar – permitiram a astrônomos classificar estrelas gigantes vermelhas em duas categorias e conhecer mais sobre a natureza desses astros. As gigantes vermelhas representam o envelhecimento de estrelas parecidas com o Sol. Após consumirem todo o hidrogênio presente no seus centros para produzir energia, esses astros passam a utilizar as camadas externas como fontes de combustível. Região entre as constelações de Cisne e Lira monitorada pela sonda Kepler, da agência espacial dos EUA (Foto: Ames / JPL-Caltech / Nasa) A estrela então passa a tentar consumir o hidrogênio das camadas mais externas até que todo o suprimento acabe. Sem átomos de hidrogênio para usar, em uma segunda fase, a estrela começa a “que

Astrônomos identificam nova família de asteroides

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O físico e astrônomo Valerio Carruba , professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Guaratinguetá, identificou os 92 corpos celestes que compõem a família de asteroides Tina. O trabalho foi realizado em parceria com o italiano Alessandro Morbidelli, do Observatório de Côte d'Azur, em Nice, na França. Por meio de simulações, os cientistas obtiveram uma estimativa de idade de 170 milhões de anos para esse grupo de corpos celestes. A ressonância circular linear v6, onde está a família de Tina, é uma das mais desestabilizadoras do Sistema Solar. Ela lança corpos celestes em direção à órbita de Marte.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Família de asteroides Uma família de asteroides é um grupo de corpos que dividem uma origem comum na explosão de seus progenitores. O conjunto recebe o nome do asteroide com identificação numérica menor, nesse caso, o 1222 Tina, descoberto em 1932 pelo astrônomo belga Eugène Delporte (1882-1955). A família de Tina está localizada em um ponto do Siste

O Quasar Mais Brilhante do Universo Observável

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No centro dessa galáxia espiral barrada esconde-se o quasar conhecido como QSO 1229+204 - um objeto mais brilhante do que qualquer outro no universo conhecido. O distante quasar aparece tão brilhante que os astrônomos tem usado o alto poder de resolução do Telescópio Espacial Hubble apenas para observar a galáxia hospedeira que os astrônomos descobriram está em processo de colisão com uma galáxia anã, que possivelmente fornece combustível para um buraco negro supermassivo, fazendo com que o QSO 1229+204 brilhe de forma tão intensa. Créditos: http://www.cienctec.com.br (Dailygalaxy.com)

NGC 5548: e a Expansão do Universo

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Créditos: NASA, ESA, A. Riess (STScI/JHU), L. Macri (Texas A & M Univ.) et al., Hubble Heritage (STScI/AURA) A grande e bela NGC 5548 tem mais de 50000 anos-luz de comprimento e está localizada a 72 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Virgo. Os braços espirais, que parecem ao vento, dessa maravilhosa ilha do universo estão carregados com luminosos aglomerados estelares jovens e linhas de poeira escura. Para os astrônomos na Terra, a NGC 5548 não é somente mais uma bela galáxia que se apresenta de frente para nós. Lar de aproximadamente 250 estrelas variáveis Cefeidas e de uma recente explosão de supernova do Tipo Ia, objetos fundamentais para as determinações de distâncias astronômicas, a NGC 5548 é uma das 8 galáxias usados em um novo estudo que inclui observações adicionais feitas pelo Telescópio Espacial Hubble com o objetivo de melhorar a medida da Constante de Hubble – medida essa que mede a taxa de expansão do universo. Os resultados do estudo dão

Nascimento Estelar I: As Principais Questões

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Duas forças entram em jogo no mecanismo de formação das estrelas: a gravidade e a pressão. No nascimento duma estrela a gravidade vence a pressão. Se o núcleo da núvem é fria e densa o suficiente a força da gravidade supera a força oposta, da pressão do gás. Leia a matéria completa em: http://astropt.org/blog/2011/03/23/nascimento-estelar-i-as-principais-questoes/ Créditos: http://astropt.org/blog/

O Brilho Rosa Avermelhado da Formação Estelar

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Esta imagem do aglomerado de estrelas e ao redor da nebulosa NGC 371 foi feita com o instrumento instrumento FORS1 no Very Large Telescope do ESO, no Observatório de Paranal, no Chile. NGC 371 reside na Pequena Nuvem de Magalhães, uma das galáxias mais próximas à Via Láctea. A nuvem de cor rosa avermelhada que se vê nesta nova imagem do Very Large Telescope do ESO é uma região de hidrogénio brilhante que circunda o enxame estelar NGC 371. Esta maternidade estelar situa-se na nossa galáxia vizinha, a Pequena Nuvem de Magalhães. O objeto que domina esta imagem pode parecer uma piscina de sangue derramado, no entanto em vez se estarem associadas a morte, tais regiões de hidrogénio ionizado - conhecidas como regiões HII - são locais de criação com taxas elevadas de formação estelar recente. NGC 371, enxame aberto rodeado por uma nebulosa, é um exemplo disso mesmo. Todas as estrelas dum enxame aberto têm origem numa mesma região HII difusa, e ao longo do tempo a maior parte do hidrogénio é

Sonda envia primeira foto da superfície de Mercúrio

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                 Pela primeira vez, uma sonda que orbita Mercúrio envia imagens da superfície do planeta rochoso                Créditos: NASA / Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Instituição Carnegie de Washington A sonda Messenger, que está na órbita de Mercúrio, enviou as primeiras tomadas da superfície do planeta para a Nasa (agência espacial americana). Depois de tirar a primeira foto, divulgada na terça-feira, a Messenger trabalharia seis horas consecutivas para captar mais de 360 imagens. A missão é inédita, pois esta é a primeira vez que uma nave entra na órbita de Mercúrio, depois de seis anos vagando no espaço. Antes, apenas houve um sobrevoo em 1970 pela Mariner10. Se tudo ocorrer bem, a Messenger deve ficar junto a Mercúrio durante um ano. A cratera cheia de raios que domina a imagem na sua porção superior é a Debussy. A cratera menor, a a Matabei com seus raios negros incomuns, é observada a oeste da Debussy. A porção inferior da imagem está próxima d

Serpens

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  Serpens (Ser), a Serpente, é uma constelação do equador celeste. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Serpentis. A constelação tem a peculiaridade de ser dividida em duas partes, separadas pelo Serpentário: Serpens Caput e Serpens Cauda. A Cabeça da Serpente fica predominantemente no hemisfério celestial norte, e faz fronteira com Hercules, Corona Borealis, Boötes, Virgo e Libra. A Cauda, mais ao Sul, tem por vizinhas Aquila, Sagittarius e Scutum. Mitologia Serpente é a cobra sendo capturada pelo Serpentário, e assim essas duas constelações estão diretamente ligadas. Originalmente, formavam uma única constelação posteriormente separadas. Talvez o fato do Serpentário dividir ao meio a Serpente (em cabeça e cauda) tenha relação ao mito envolvendo as duas constelações: o deus-patrono da medicina, Esculápio, ao morrer fulminado por um raio de Zeus, fora imortalizado pelo próprio nas estrelas em reconhecimento por suas habilidades. Seu nome significa "corta

NGC 1345: Ilhas de Estrelas em Um Rio

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A galáxia espiral NGC 1345 e seus braços perdidos e comprimidos dominam essa rica imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências NASA e ESA. Ela é membro do Aglomerado de Galáxias Eridanus – um grupo de aproximadamente 70 galáxias que localiza-se a aproximadamente 85 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Eridanus (o Rio). Essa região do céu é bem populada com galáxias brilhantes, sendo que o Aglomerado de Galáxias Formax também localiza-se ali perto na esfera celeste, embora os dois aglomerados estejam na verdade separados por aproximadamente 20 milhões de anos-luz de distância. Coletivamente, eles são conhecidos como Superaglomerado Formax ou Superaglomerado do Sul. John Herschel descobriu a NGC 1345 em 1835 desde a África do sul. Ele a descreveu como pequena e muito apagada e ainda muito distante para ser observada em detalhe mesmo com grandes telescópios amadores, onde ela aparece pequena e difusa. Separada da galáxia principal que domina a imagem,

Após 1 ano de 'hibernação', Nasa começa a desistir do veículo Spirit

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Comunicação com jipe em Marte não é eficiente desde março de 2010. Jipe não conseguiu virar painéis solares em direção ao sol antes do inverno. Ilustração do jipe Spirit, usado para reconhecimento do solo marciano desde 2004 (Crédito: Nasa) Após mais de hibernação do veículo Spirit - atualmente na superfície de Marte -, a agência espacial norte-americana (Nasa) começa a desistir do jipe usado para missões de reconhecimento do planeta. A última comunicação do Spirit aconteceu em 22 de março de 2010. O Spirit não conseguiu voltar seus painéis solares em direção ao sol antes do início do inverno marciano. Atualmente, ele está "atolado" no solo do planeta, sem se movimentar. Foto da superfície marciana tirada pelo jipe-robô Spirit (Foto: Nasa / via AP Photo) Segundo a Nasa, várias tentativas de contato foram feitas durante os 12 últimos meses. Uma das últimas esperanças da agência espacial era a chegada do período com mais sol na região onde o veículo se encontra, mas este in

Maior Cratera do Sistema Solar

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                                        Marte fotografado pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter/ Crédito: Nasa/JPL Dados do terreno marciano fornecidos pelas sondas norte-americanas Mars Reconnaissance Orbiter e Mars Global Surveyor (MRO e MGS) em 2008 revelaram aos cientistas espaciais aquela que pode ser a maior cratera existente no sistema solar. Os estudos foram possíveis devido às sondagens topográficas e gravitacionais dos hemisférios norte e sul do Planeta Vermelho e podem solucionar um dos maiores mistérios que ainda existem no Sistema Solar: Por que Marte tem dois tipos tão diferentes de solo nos dois hemisférios? Esse mistério tem deixado perplexos os cientistas desde que as primeiras imagens do planeta começaram a ser feitas pelas sondas espaciais na década de 1970. A principal hipótese, proposta em 1984 seria a possibilidade da ocorrência de um colossal impacto ocorrido há milhões de anos. A teoria não ganhou muitos adeptos já que as formas das bacias não parecem se enqu

Os Sóis e Planetas da Sonda Kepler

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Usando a prolífica sonda caçadora de planetas, Kepler, os astrônomos têm descoberto 1235 planetas candidatos orbitando outros sóis desde que a missão de pesquisa da Kepler em busca de um planeta parecido com a Terra começou em 2009. Para encontrá-lo, a sonda Kepler monitora um rico campo estelar com a finalidade de identificar trânsitos planetários através da pequena diminuição do brilho da estrela causado pela passagem do planeta em sua frente. Nessa impressionante ilustração, todos os candidatos a planeta identificados pela sonda Kepler são mostrados em trânsito com suas estrelas ordenados por tamanho do topo para base e da esquerda para a direita. As estrelas e as silhuetas dos planetas que as estão transitando são mostrados na mesma escala relativa com a cor da estrela saturada. Claro, algumas estrelas mostram mais de um planeta em trânsito, mas para isso você tem que examinar a ilustração em alta resolução  para poder identificá-los. Para se ter uma referência, o Sol é mostrado n

Restos de supernova emitem raios-X cósmicos super energéticos

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Esta imagem vem de uma observação muito profunda do Chandra dos restos da supernova de Tycho, produzida pela explosão de uma estrela anã branca em nossa galáxia. Baixa energia de raios-X (vermelho) na imagem mostram expansão restos da explosão de supernovas e de alta energia raios-X (azul) mostram a onda de choque, uma concha de elétrons extremamente enérgica. As faixas de raios-X dos restos de uma supernova podem ser a primeira evidência direta de que essas estrelas podem acelerar partículas a energias 100 vezes superiores às alcançadas com o Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider – LHC), o acelerador de partículas mais poderoso do mundo. Segundo os cientistas, isso poderia explicar como algumas das partículas extremamente energéticas que bombardeiam a Terra, chamadas raios cósmicos, são produzidas. Como os raios cósmicos são compostos de partículas carregadas, como prótons e elétrons, a direção de seu movimento muda quando eles encontram os campos magnéticos em toda