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Mistério da física está mais próximo de ser solucionado

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O experimento Superkamiokande é formado por milhares de detectores em uma instalação subterrânea, totalmente preenchida com água - é por isso que os cientistas estão usando um bote.[Imagem: Universidade de Tóquio] Enigma De onde veio toda a matéria do Universo? E para onde foi a antimatéria?  Este é um dos maiores mistérios da física moderna. É por isso que a comunidade científica está tão entusiasmada com o anúncio de uma descoberta feita por um experimento conhecido com Superkamiokande, no Japão. Os resultados indicam uma intrigante nova propriedade das enigmáticas partículas conhecidas como neutrinos. Oscilações do neutrino Existem três tipos, ou sabores, de neutrinos - neutrino do elétron, neutrino do múon e neutrino do tau. xperiências anteriores têm demonstrado que estes diferentes sabores de neutrinos podem, espontaneamente, transformar-se um no outro, um fenômeno chamado de "oscilação" de neutrinos. Dois tipos de oscilações já foram observados, ma

Um Anel Verde Forjado Por Estrelas Massivas do Tipo O Que Lembra Muito O Anel de Um Super Herói

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Créditos da imagem: NASA/JPL-Caltech Essa nebulosa que brilha na cor esmeralda foi observada pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA é uma reminiscência do anel brilhante usado pelo super herói Lanterna Verde. Nas histórias em quadrinhos os pequenos Guardiões do Planeta “Oa” forjaram o anel do poder, no caso dessa nebulosa os astrônomos acreditam que os anéis como esses sejam esculpidos pela poderosa luz emitida pelas estrelas do tipo “O”, o tipo de estrela mais massivo que se conhece. Denominada de RCW 120, essa região de gás quente e de poeira brilhante pode ser encontrada nas nuvens que se localizam na cauda da constelação Scorpius (O Escorpião). O anel de poeira na verdade está brilhando nas cores infravermelhas que nossos olhos não podem ver, mas que acendem quando os detectores infravermelhos do Spitzer são apontados para essa região. No centro desse anel existe um par de estrelas gigantes que com sua extrema luz ultravioleta cavou a bolha, apesar de quando observadas em infrav

Buracos negros cresceram perto de suas galáxias desde o início dos tempos

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Sinais de buracos negros gigantes que engoliam gás desde a infância do Universo mostrariam que esses glutões do cosmo cresceram ao mesmo tempo em que suas galáxias, desde o início dos tempos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira. "Há uma relação simbiótica entre os buracos negros e suas galáxias desde o amanhecer dos tempos", afirmou Kevin Schawinski (Universidade de Yale, Estados Unidos) que contribuiu para a pesquisa sobre os buracos negros maciços, encontrados no coração das galáxias. Nos distantes quasares, núcleos luminosos ativos das galáxias, os astrônomos já haviam descoberto buracos negros com mais de um bilhão de massas solares, que teriam existido menos de um bilhão de anos depois do Big Bang. Os autores do novo estudo, publicado na revista científica britânica Nature, estudaram uma amostra mais ampla de buracos negros que se supõem que estejam no centro de 200 galáxias muito distantes detectadas pelo telescópio espacial Hubble. Estas galáxias aparentem

A Superfície de Mercúrio em Cores Exageradas

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A sonda robô MESSENGER recentemente completou mais de 100 órbitas ao redor do planeta Mercúrio. As câmeras da MESSENGER têm registrado imagens detalhadas utilizando oito diferentes cores que cobrem o espectro visível e o infravermelho próximo, com isso é possível explorar a superfície de Mercúrio revelando sua composição e procurando por pistas sobre a história de evolução do planeta mais interno do Sistema Solar. Essa nítida imagem combina três cores da câmera de ângulo vasto da sonda MESSENGER mas possui um exagero na apresentação das cores para realçar mais ainda as diferenças que se desejam observar. Por outro lado para o olho humano, as cores da superfície de Mercúrio apareceriam sem muito destaque. Essa imagem cobre uma extensão de aproximadamente 1000 km e em sua resolução completa mostra feições menores que um quilômetro. Hoje, dia 16 de Junho de 2011, o projeto MESSENGER lançará novas imagens e as descobertas científicas mais importantes feitas pela sonda MESSENGER, a primeir

Galáxia “pouco evoluída” mostra realidade das galáxias primordiais

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Um exemplo único de uma das galáxias de brilho superficial mais baixo no universo foi encontrado por uma equipe internacional de astrônomos liderada pelo Instituto Niels Bohr, Dinamarca. A galáxia tem menor quantidade de elementos mais pesados do que outras galáxias conhecidas deste tipo. A descoberta significa que pequenas galáxias com brilho superficial baixo podem ter mais em comum com as primeiras galáxias formadas logo após o Big Bang do que se pensava. Os resultados foram publicados no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. A ESO 546G-34 é uma galáxia anã pequena, fraca e pouco evoluída de baixo brilho de superfície, o que a torna um pouco semelhante à Pequena Nuvem de Magalhães (galáxia companheira da Via Láctea) em aparência. Por sua baixa quantidade de elementos mais pesados e conter 50 % de gás, esta galáxia é semelhante às pequenas galáxias que eram abundantes no universo primordial. Crédito: ESO. Como o nome indica, as galáxias são fracas e, portanto, difíceis

Calmaria no Sol: manchas solares devem desaparecer em 2020

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Sol deve atingir nível mais baixo de atividade do século Cientistas afirmam que o Sol está indo em direção a um período de calmaria fora do comum. Eles acreditam que serão os níveis mais baixos de atividades solares do século e que perto de 2020, a as manchas solares podem desaparecer por décadas. Mínima solar acontece aproximadamente a cada 11 anos quando poucas manchas solares aparecem no Sol. Foto: NASA/Goddard Space Flight Center As previsões se referem especificamente ao ciclo solar que começa em 2020. Antes disto, está previsto o próximo período de pico de atividade solar, em 2013. Cientistas afirmam que o fato não é motivo de preocupação. Efeitos no campo magnético da Terra provocados pelo Sol são geralmente inofensivos, tendo como sinal mais óbvio de sua presença a aparição de auroras boreais, próximas dos Polos. No entanto, em casos extremos, podem provocar problemas de comunicação e nas transmissões de energia. Efeitos de um Sol calmo são normalmente bons, tendo como result

Sonda Curiosity

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Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech Tirada durante o teste de mobilidade feito no dia 3 de Junho de 2011, essa imagem mostra a nova sonda que irá explorara o planeta Marte, chamada de Mars Science Laboratory, ou simplesmente Curiosity dentro do Spacecraft Assembly Facility no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, em Pasadena na Califórnia. Os preparativos continuam para que a sonda seja mandada para o Kennedy Space Center da NASA na Flórida em Junho de 2011, para o seu lançamento que está previsto para ocorrer no final de 2011. Fonte : http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_1975.html

Milhões de Estrelas em Omega Centauri

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Crédito de imagem e direitos autorais: Mandell Gordon Essa excelente e nítida imagem telescópica mostra o aglomerado globular de estrelas Omega Centauri, também conhecido como NGC 5139, ou como Omega Cen que está localizado a aproximadamente 15000 anos-luz de distância da Terra. Com aproximadamente 150 anos-luz de diâmetro, o aglomerado é composto por algo em torno de 10 milhões de estrelas muito mais velhas que o Sol. Omega Cen é o maior dos 200 aglomerados globulares conhecidos que preenchem o halo da Via Láctea. Acredita-se que a maior parte dos aglomerados sejam formados de estrelas com a mesma idade e composição, o enigmático Omega Cen, por sua vez, exibe a presença de diferentes populações estelares com uma variedade de idades e de abundâncias químicas. De fato, o Omega Cen pode ser a parte remanescente do núcleo de uma pequena galáxia que em um passado remoto se fundiu com a Via Láctea. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110615.html

Brasil verá a Lua nascer eclipsada hoje

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Fenômeno astronômico pode ser observado a olho nu entre o pôr do sol e às 19 horas A maioria dos brasileiros verá a Lua nascer eclipsada nesta quarta-feira, 15. O fenômeno ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados, com nosso planeta no meio. A observação do fenômeno poderá ser feita com binóculos, lunetas e telescópios amadores. A olho nu, embora possível, a observação será dificultada pela sombra na Lua. "Desta vez a Lua estará dentro do eclipse e vai estar nascendo e ao mesmo tempo que o sol estará se pondo. A Lua vai começar a ser visível quando já estiver eclipsada, então o grande desafio para os observadores será notar que a Lua já está lá. Ela vai estar bem apagada," avisa o astrônomo e professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Paulo Sérgio Bretones. Durante um fenômeno como este, a Lua ganha um tom avermelhado devido a refração da luz, mas dada as condições e horário em que ele ocorrerá no Brasil, a percepção da mudança na coloração do satél

E se a lua nunca tivesse se formado?

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Você já parou para pensar o que aconteceria se um grande evento na história do universo tivesse ocorrido de forma ligeiramente diferente? Quais consequências nós veríamos? Imagine, por exemplo, se a lua nunca tivesse se formado. Como seria a vida na Terra?  Os cientistas acreditam que o material arrancado por uma colisão titânica entre o nosso planeta recém-formado e um corpo celeste do tamanho de Marte, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, formou a nossa lua. Se não houvesse essa colisão, não haveria lua. A vida na Terra seria migratória e teria ciclos de dia e noite mais curtos, se é que existiria algum ciclo. Segundo Neil Comins, professor de física da Universidade do Maine, EUA, as grandes marés causadas pela lua, que orbitava muito perto da Terra quando se formou, levou os blocos químicos de construção da vida da terra para os oceanos, e ajudou a “agitar a sopa primordial” da vida. Também, a gravidade da lua ajudou a lenta rotação da Terra de, inicialmente, seis horas por dia para

Equipe com brasileiros descobre dez exoplanetas

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Grupo euro-brasileiro encontra planeta orbitando estrela jovem e “Júpiteres quentes”                                  Ilustração do planeta CoRoT-7b descoberto com ajuda dos pesquisadores brasileiros Existe vida fora da Terra? Uma pista para a reposta ganha ânimo quando se encontram planetas semelhantes ao nosso. Porém, interessantes descobertas também são realizadas durante a busca, como é o caso dos dez exoplanetas anunciados nesta terça-feira (14 de junho). As novidades são um corpo orbitando uma estrela muito jovem e os “Júpiteres quentes”, gigantes gasosos muito próximos de suas estrelas, extraordinariamente densos ou com órbitas excepcionalmente excêntricas por serem alongadas. Leia a matéria completa em: http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=71591&bd=2&pg=1&lg

Uma Antiga Estrela - IRAS 22036+5306

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O Telescópio Espacial Hubble das Agências NASA e ESA fez um raro registro celeste. Próximo da estrela brilhante que aparece na imagem acima, aparece também um objeto estranho na forma de espira conhecido como IRAS 22036+5306 que foi registrado durante um breve e conturbado período no final da sua vida estelar. Dentro do IRAS 22036+5306 localiza-se uma estrela de idade avançada que já consumiu quase todo o seu material externo, formando uma nuvem no espaço. Escondido sob esse véu, o núcleo exposto, denso e ainda queimando da estrela está incandescente. Circulando a estrela existe um toros que consiste parcialmente de material ejetado pela estrela, vem como possivelmente de remanescentes granulares de cometas e de outros pequenos corpos rochosos. Jatos gêmeos são expelidos pelos polos da estrela e geram essa aparência empoeirada. Os jatos contém pedaços de material, normalmente com dezenas de milhares de vezes a massa da Terra, que são emitidos a velocidades próximas de 800000 km/h

Quão longe fica o fim do sistema solar?

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A sonda Voyager 1. Crédito: NASA 14,48 bilhões de quilômetros: essa é distância percorrida pelas Voyager 1 e 2, duas naves espaciais que deixaram a Terra em 1970 e só agora estão saindo do sistema solar. Nesse exato momento, elas estão passando as bolhas magnéticas em sua borda, a aproximadamente 15 bilhões de quilômetros da Terra. 15 bilhões de quilômetros é claramente muito longe, mas também é uma distância muito difícil de imaginar. Que tal colocar isso em mais termos um pouco mais práticos?  Vamos pensar em distâncias entre cidades: por avião, a distância entre as cidades americanas Los Angeles e Nova York é de 3.983 quilômetros. Para chegar a borda do sistema solar, as sondas Voyager fizeram o equivalente a 3 a 4 milhões dessas viagens. Pode-se também medir a distância em unidades de separação Terra-Lua. Nosso satélite nos orbita a uma distância média de 384.403 quilômetros. Enfileire essa distância 37.679 vezes, uma após a outra, e você vai chegar na borda do sistema solar. O s