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Local de Pouso da Apollo 17: Uma Imagem mais Nítida

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Créditos e direitos autorais : NASA /GSFC /Arizona State Univ. /LunarReconnaissance Orbiter   Esta vista da Apollo 17 em seu local de pouso no vale Taurus-Littrow foi obtida no mês passado pela sonda orbital Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), sendo a mais nítida jamais  registrada a partir do espaço . Os dados da imagem de alta resolução foram obtidos durante um período em que a órbita da LRO foi modificada para criar uma aproximação maior de cerca de 22 quilômetros enquanto passava sobre alguns dos locais de alunissagem das missões Apollo. Essa altitude corresponde a somente duas vezes a altura de um voo em avião de carreira sobre o planeta Terra. Nesta imagem estão identificados o estágio de descida (no detalhe) do módulo lunar Challenger , o jipe lunar (LRV) no seu último local de estacionamento  e o Pacote Apollo de Experimentos na Superfície Lunar (ALSEP)  deixado lá para monitorar o ambiente e o interior lunar. A trilha  claramente dupla do jipe lunar e as pegadas de pés de

Estrelas Jovens nas Luzes da Ribalta

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© ESO (o aglomerado NGC 2100 na Grande Nebulosa de Magalhães) O New Technology Telescope do ESO (NTT) captou esta imagem extraordinária do enxame aberto NGC 2100. Este enxame estelar brilhante tem cerca de 15 milhões de anos de idade e situa-se na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea. O enxame encontra-se rodeado por gás brilhante pertencente à nebulosa da Tarântula. Os observadores ignoram muitas vezes o NGC 2100 devido à sua proximidade com a impressionante nebulosa da Tarântula (eso0650) e o superenxame estelar RMC 136 (eso1030). Nesta imagem o gás brilhante da nebulosa da Tarântula tenta ainda roubar o protagonismo a este enxame estelar - as cores brilhantes que aqui aparecem pertencem às regiões mais exteriores da nebulosa. Esta imagem foi criada a partir de exposições obtidas através de diferentes filtros de cor utilizando o instrumento EMMI [1], montado no New Technology Telescope, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. As estrelas apar

Galáxia Espiral Barrada NGC 6217

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Créditos:NASA, ESA, and the Hubble SM4 ERO Team Muitas galáxias espirais possuem barras cruzando seus centros. Mesmo na nossa galáxia, a Via Láctea, acredita-se que exista uma modesta barra central. Em algumas galáxias essas barras são proeminentes, como na galáxia mostrada acima, a NGC 6217. A imagem acima mostra detalhes espetaculares dessa galáxia e foi feita pela Advanced Camera For Surveys do Telescópio Espacial Hubble em órbita da Terra. Pode-se ver na imagem acima linhas de poeira em forma de filamentos escuras, jovens aglomerados de estralas azuis brilhantes, emissões vermelhas de nebulosas de gás hidrogênio brilhante, uma longa barra brilhante de estrelas cruzando seu centro e um núcleo brilhante e ativo que provavelmente hospeda um buraco negro supermassivo. A luz leva aproximadamente 60 milhões de anos para alcançar a Terra, desde a NGC 6217, essa galáxia se espalha por aproximadamente 30000 anos-luz de diâmetro e pode ser encontrada se observarmos na direção da constelação

Nasa adia lançamento de missão à Lua para esta sexta-feira

A Nasa adiou o lançamento da sonda Grail nesta quinta-feira devido às más condições do tempo. A próxima janela de lançamento começa amanhã às 8h33 (horário de Brasília). Se for novamente cancelado, a Nasa ainda terá 41 dias para novas tentativas. Se lançada neste período, a Grail deve chegar ao satélite no fim do ano e, depois de alguns meses de manobras para entrar em órbita, terá 82 dias para estudar os polos lunares. A missão é composta por duas sondas que proporcionarão imagens em raios X da crosta e do núcleo da Lua, com as quais a Nasa espera conhecer mais sobre a estrutura sob a superfície e sua composição. Os cientistas esperam determinar se o núcleo da Lua é sólido, líquido ou uma combinação de ambas as coisas, e quais elementos ela contém. Em geral, a Lua tem cerca de um sexto da gravidade da Terra, mas tal força não é distribuída de forma homogênea. Na Lua, uma montanha na verdade pode ser oca, gravitacionalmente falando. "Às vezes a gente vê uma montanha grande e espe

Os Preparativos Finais Para o Lançamento das Sondas Gêmeas GRAIL

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Créditos da Imagem: NASA/Jim Grossmann No Complexo de Lançamento Espacial 17B da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida, esses técnicos de sonda podem ser as últimas pessoas a observarem as sondas gêmeas de NASA Gravity Recovery and Interior Laboratory, ou GRAIL, enquanto elas são colocadas numa seção de carga de um foguete Delta e esse compartimento é fechado ao redor delas. Essa seção do foguete irá proteger as sondas do impacto da pressão aerodinâmica e do calor durante o lançamento e da ascensão do foguete até que ele chegue fora da atmosfera da Terra. O lançamento das sondas GRAIL a bordo do United Launch Alliance Delta II desde a base de lançamento 17B está programado para acontecer no dia 8 de Setembro. As sondas voarão de forma acoplada ao redor da Lua por alguns meses para medir o campo gravitacional do nosso satélite. O principal objetivo científico das sondas GRAIL inclui em determinar a estrutura do interior da Lua, desde a crosta até o seu núcleo, além de en

Sonda Cassini registra tempestade de olho azul em Saturno

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Créditos:NASA/JPL/Space Science Institute Apresentada em uma miríade de tonalidades, detalhes vividos de uma tempestade na atmosfera de Saturno chamam a atenção logo abaixo da sombra projetada pelo anéis no gigantesco planeta. Um redemoinho de tempestade bem definido através da atmosfera do hemisfério sul na parte inferior esquerda da imagem, se assemelha muito à íris circular de um olho azul. Essa imagem foi feita com a sonda Cassini da NASA olhando em direção ao lado iluminado dos anéis a partir de uma distância de 36 graus abaixo do plano dos anéis. Imagens feitas com os filtros espectrais vermelho, verde e azul foram combinadas para criar essa visão em cor natural de Saturno. As imagens foram obtidas com a câmera WAC da sonda Cassini no dia 29 de Dezembro de 2008 a uma distância aproximada de 1.1 milhões de quilômetros de Saturno, com o conjunto Sol-Saturno-Cassini em fase com ângulo de 51 graus. A escala da imagem é de 60 quilômetros por pixel. Fonte: http://www.planetaryrings.c

ESO pode ter supertelescópio capaz de 'ver' outras Terras

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Concepção artística do supertelescópio; aparelho terá espelho de metros e custará 1 bilhão de euros O supertelescópio E-ELT deve receber o aval para o início de sua construção no fim do ano. "Ele será capaz de visualizar planetas do tamanho da Terra em estrelas próximas. Será o único capaz disso", afirmou Tim de Zeeuw, astrônomo holandês, diretor-geral do ESO (Observatório Europeu do Sul), durante a 36a Reunião Anual da Sociedade Astronômica Brasileira, em Águas de Lindóia (SP). O E-ELT (sigla inglesa de Telescópio Europeu Extremamente Grande) seria o primeiro do tipo a ter um espelho da ordem de 40 metros. Atualmente, os maiores telescópios do mundo têm de 8 a 10 metros. Há vários projetos concorrentes, mas a iniciativa europeia tem tudo para ser a primeira a sair do papel. "Esperamos conseguir o sinal verde para a construção em dezembro", afirmou. "É complicado porque precisamos que todos os países-membros do ESO concordem. Todos os países parecem dispostos,

Sonda Cassini fotografa satélite Dione ao lado de Saturno

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A lua de Saturno , Dione navega em sua órbita e aparece na frente de seu planeta pai nessa bela imagem obtida pela sonda Cassini que investiga o sistema de Saturno. O terreno repleto de crateras e marcas interessantes do hemisfério posterior de Dione, que tem 1123 quilômetros de diâmetro, pode ser visto na parte esquerda da lua nessa imagem. A imagem abaixo mostra em detalhe esse terreno em outra imagem de Dione feita pela sonda Cassini. pequena lua Telesto, com apenas 25 quilômetros de diâmetro é visível como um pequeno ponto branco acima e a esquerda dos anéis nessa imagem. Epimetheus, com 113 quilômetros de diâmetro aparece um pouco abaixo dos anéis perto do centro da imagem. Essa imagem foi feita com a sonda apontada para o norte, para o lado iluminado pelo sol dos anéis e um pouco acima do plano dos anéis. A imagem foi feita com a câmera NAC da sonda Cassini que capta a luz visível no dia 18 de Julho de 2011. A imagem foi adquirida a uma distância de aproximadamente 2.2 milhões