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A Lua tem até 10 vezes mais titânio que a Terra, diz estudo

A Lua tem até 10 vezes mais titânio do que a Terra e é "colorida", revelaram nesta sexta-feira astrônomos que confeccionaram um novo mapa do satélite natural do nosso planeta a partir das imagens capturadas por um equipamento especial.  "Quando se olha para a Lua, parece que a superfície tem tons de cinza, pelo menos para o olho humano", informou em Nantes (oeste da França) Mark Robinson, da Universidade do Estado do Arizona (Estados Unidos), que observou a superfície lunar graças a instrumentos instalados na sonda de reconhecimento americana LRO. "Mas usando os instrumentos adequados, a Lua aparece cheia de cores", acrescentou Robinson, que acompanhou em Nantes, onde se realizou um congresso sobre o estudo dos planetas, a Brett Denevi, da Universidade John Hopkins de Baltimore (Maryland, Estados Unidos).  "As planícies lunares parecem avermelhadas em alguns lugares e azuis em outros. Apesar de tênues, estas variações coloridas nos dão importantes in

Um Estranho Nascer do Sol Sobre a Argentina

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Créditos e direitos autorais : Luis Argerich Por que na imagem acima o Sol está nascendo de maneira tão estranha? Ninguém sabe ao certo. O que todos nós sabemos é que a imagem acima que mostra um nascer do Sol pouco comum foi registrada no mês de Setembro de 2011 desde Buenos Aires, na Argentina. O corpo de água visto em primeiro plano na imagem é o Rio de La Plata, considerado por muitos o rio mais largo da Terra. Embora a imagem acima seja na verdade uma combinação de uma exposição normal e de uma exposição muito curta necessária para evitar a super saturação causada pelo brilho do Sol, o fotógrafo viu essas estruturas com os próprios olhos, segundo seu depoimento, indicando que esse efeito não foi causado por reflexões ou distorções na lente da câmera. O que parece braços nessa monstruosa ilusão pode na verdade ser, por exemplo, nuvens de nível baixo, espessas o suficiente para espalhar a luz do Sol sem bloqueá-la completamente. Adicionalmente, a distorção visível na parte inferior

Observações desafiam teorias sobre galáxias primordiais

Observações do Grande Telescópio das Canárias (GTC) contradizem as teorias mais aceitas até agora sobre como as galáxias eram quando o universo ainda era jovem. Segundo estudo conduzido pela Universidade da Flórida (Estados Unidos) e pelo GTC, as galáxias dos primórdios do universo são menos densas e compactas do que se pensava até agora. Segundo os pesquisadores, acreditava-se até agora que as galáxias do início do universo eram muito densas e compactas, sendo que, em algum momento misterioso, elas cresceriam. Os astrônomos da universidade americana e do observatório espanhol afirmam que essa visão era resultado de observações imprecisas de telescópios menos potentes, o que pôde ser corrigido pelo GTC. Os cientistas observaram quatro dessas galáxias primordiais (que estão muito distantes da Terra, a cerca de 9 bilhões de anos-luz) em um nível de detalhe inédito. Eles descobriram que elas eram seis vezes menos massivas, em média, do que se acreditava anteriormente. Os astrônomos Jesus

Mais escuro dos planetas quase não reflete luz

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Planeta reflete apenas 1% da luz de sua estrela. Motivo ainda é mistério para os cientistas Planeta gasoso é preto com um toque brilhante de coloração avermelhada-Foto: David A. Aguilar, CFA Pode ser difícil imaginar um planeta mais escuro que carvão, mas isso é que astrônomos descobriram na Via Láctea com o telescópio espacial Kepler, da Nasa. Orbitando a cerca de 4,8 milhões de quilômetros de distância da sua estrela, o gigante planeta gasoso chamado TrES-2B é do tamanho de Júpiter, tem uma temperatura de 980 °C e aparentemente não reflete quase nada da luz que chega até ele, de acordo com um novo estudo.  “Sendo menos reflexivo que o carvão ou até mesmo que a tinta acrílica preta mais escura, é o planeta mais escuro já descoberto”, afirmou o principal autor da pesquisa David Kipping, astrônomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, em Cambridge, Estados Unidos. E completou: “Se pudéssemos vê-lo de perto pareceria uma bola de gás quase preta, com um toque brilhante de

O Centro do Aglomerado Globular Ômega Centauri

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Créditos e direitos autorais : NASA , ESA , and the Hubble SM4 ERO Team O que sobra depois que estrelas colidem? Para ajudar na resposta a esta pergunta, os astrônomos têm estudado o centro das bolas de estrelas mais maciças em nossa Galáxia Via Láctea . No centro do aglomerado globular de Ômega Centauri, as estrelas estão empacotadas 10.000 vezes mais densamente do que ocorre perto de nosso Sol. Fotografado acima pelo recém aperfeiçoado Telescópio Espacial Hubble, o centro da Ômega Centauri está decomposto em estrelas distintas. Visíveis estão muitas estrelas tenuamente amarelo-esbranquiçadas, que são menores do que o nosso Sol, várias estrelas amarelo-alaranjadas que são Gigantes Vermelhas , e estrelas azuis ocasionais. Quando duas estrelas colidem, elas provavelmente se combinam para formar uma estrela mais maciça, ou elas persistem, formando um novo sistema binário de estrelas. Estrelas binárias próximas interagem algumas vezes emitindo luzes ultravioletas ou raios-X, quando

Hubble Observa O Centro Galáctico em Luz Vermelha e Revela o Comportamento de Estrelas Massivas

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Crédito de imagem : NASA , ESA, e Q.D. Wang (University of Massachusetts, Amherst ) Esse mosaico infravermelho feito Telescópio Espacial Hubble da NASA representa a pesquisa mais nítida do centro galáctico que se tem notícia até hoje. Esse mosaico revela uma nova população de estrelas massivas e novos detalhes em estruturas complexas em redemoinhos de gás ionizado ao redor da região central de 300 x 115 anos-luz. Esse panorama infravermelho oferece um laboratório próximo para se saber como as estrelas massivas se formam e influenciam seu ambiente nas regiões nucleares violentas de outras galáxias. O mosaico infravermelho foi feito com a Near Infrared Camera and Multi-Object Spectrometer (NICMOS) do Hubble. O núcleo galáctico é obscurecido para a luz visível pelas nuvens de poeira onde a luz infravermelha consegue penetrar. Os novos dados do NICMOS mostram o brilho do gás hidrogênio ionizado bem como uma multitude de estrelas. O NICMOS mostra um grande número dessas estre

Remanescente de Supernova Ajudando a Solucionar Mistérios

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Imagem composta do Chandra da NASA (azul) e Spitzer ( vermelho e verde -amarelo) telescópios espaciais mostra os restos empoeirados de uma estrela em colapso, uma remanescente de supernova chamada G54.1 0,3 . Crédito da imagem : NASA / CXC / JPL- Caltech / Harvard- Smithsonian CfA Uma nova imagem composta com dados dos telescópios espaciais da NASA, Chandra e Spitzer, mostra os restos empoeirados de uma estrela colapsada. A poeira está voando e engolfando uma família de estrelas próximas.  “Os cientistas acreditam que as estrelas nessa imagem são parte de um aglomerado estelar onde uma supernova explodiu”, diz Tea Temim do Centro de para Astrofísica Harvard-Smithsonian em Cambridge, Massachussets, que lidera o estudo. “O material expelido na explosão está agora soprando essas estrelas com ventos de alta velocidade”.  A imagem aqui reproduzida mostra os dados do Observatório de Raios-X Chandra em azul e os dados do Telescópio Espacial Spitzer em verde (compr

Terra receberá chuva de quase mil meteoros por hora no sábado

A Terra se prepara para receber os restos do cometa 21P/Giacobini-Zinner, em uma chuva de meteoros neste sábado, que poderá ser vista de diferentes pontos do planeta, segundo os meteorologistas da Nasa. "Previmos até 750 meteoros por hora" disse Bill Cooke, do Escritório de Meteoros da Nasa, que informou que o fenômeno poderá ser observado no Oriente Médio, norte da África e algumas partes da Europa. As Dracônidas são uma chuva de meteoros provocada pelos restos que se desprendem do cometa periódico 21P/Giacobini-Zinner, que provém da constelação do Dragão. Aproximadamente a cada seis anos e meio, o cometa completa uma órbita ao redor do Sol e em seu percurso deixa um rastro de pó, que com o tempo forma uma rede de filamentos com os quais a Terra se encontra sempre no início de outubro. "Quase todos os anos nosso planeta passa através dos espaços entre os filamentos, talvez de raspão com um ou dois", embora nem sempre com a mesma proximidade, explicou Cooke. "

O Remanescente de Supernova E0102-72

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Créditos e direitos autorais : X-ray - NASA / CXC / MIT / D.Dewey et al., NASA / CXC / SAO / J.DePasquale; Optical - NASA / STScI A nuvem de detritos em expansão vindos da explosão de uma estrela massiva é capturada nesta composição multi-espectral , combinando imagens em raios-X e ótica dos telescópios Chandra e Hubble. Identificada como E0102-72, o remanescente de supernova encontra-se a cerca de 190.000 anos-luz em nossa galáxia vizinha, a Pequena Nuvem de Magalhães . Uma forte fonte de raios-X cósmica, E0102 foi fotografada pelo Observatório de Raios-X Chandra logo após seu lançamento em 1999. Em celebração ao décimo aniversário do Chandra , esta vista colorida de E0102 e seus arredores foi criada, incluíndo dados adicionais do Chandra. UMa análise de todos os dados indicam que a forma geral de E0102 é mais parecida com um cilindro que é vista de sua extremidade como uma bolha esférica. O resultado intrigante implica que a massiva explosão estelar produziu uma forma similar àqu

O Pôr-do-Sol na Cratera Ptolemaeus na Lua

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Imagem por Craig Zerbe Ptolomeu, o astrônomo grego, dominou a ciência na era medieval, e a sua cratera domina a região central da Lua que é voltada para a Terra. Ptolemaeus, a versão latinizada do nome grego, tem 153 km de diâmetro e 2.6 km de profundidade. O anel é batido e um pedaço é perdido no lado oeste. Para o sul, a cratera Alphonsus sobrepõem um pouco a Ptolemaeus, mostrando que a Alphonsus é mais jovem. Para o norte, a jovem cratera Herschel não sobrepõem a Ptolemaeus, mas suas crateras secundárias escavam o interior da cratera mais antiga. A Ptolemaeus é famosa pelos discos rasos que criam pequenos orifícios em seu interior. Essas feição possuem taludes bem rasos que somente conseguem ser detectados por um curto espaço de tempo próximo do nascer ou do pôr-do-Sol. A cratera mais fácil de ser identificada é a Ptolemaeus B, que tem 14.5 km de largura. O segundo disco mais fácil é a Ptolemaeus M. Pode-se gastar até duas horas tentando identificar cada pico. A designação de pic