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Outra Cratera na Lua

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Imagem por Michael Wirths, Baja California, México Com o desenvolvimento das tecnologias, todos nós estamos trabalhando em monitores cada vez maiores. A grande imagem da Lua acima é cheia de delícias para quem gosta do nosso satélite natural, incluindo cinco ranhuras, ou canais. Será que você é capaz de encontrar todos eles? Associado com todos esses canais estão aberturas alongadas, e outras aberturas sem canais podem ser vistas ao norte da cabeça de Reiner Gamma. Ainda nessa região podemos ver cadeias paralelas de mares que parecem ondas congeladas se dirigindo para uma praia localizada ao longo do terminador. Os muitos domos da Marius Hills também são mostrados nessa bela imagem, incluindo alguns com seus cumes colapsados. Não, não foram todas essas paisagens vulcânicas que chamaram a atenção de Chuck Wood do LPOD, foi sim a cratera Reiner. O que você consegue ver de incomum na cratera Reiner, a grande cratera próxima a Gamma? Pode-se ver que as cadeias e as valas presentes no

Galáxia NGC 1097

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Imagem da galáxia NGC 1097, perfil nuclear da linha H α (abaixo à esquerda), indicando a presença de um disco de gás (representado por um esquema acima à esquerda) girando com velocidades entre 5 000 e 10000 km/s em torno de um buraco negro central supermassivo A NGC 1097 é uma galáxia espiral barrada com núcleo LINER e tipo SBbc. Esta galáxia foi estudada por Thaisa Storchi Bergmann com o objetivo de investigar a cinemática do gás emissor na região central. Para isto, foram obtidos espectros em torno da linha Hα (esta é uma linha de emissão do hidrogênio e é gerada quando um elétron passa do terceiro para o segundo nível de energia deste átomo, correspondendo a um comprimento de onda de 6563 Ångstrons). O espectro nuclear obtido mostrou um perfil da linha Hα com duplo pico e largura ~ 20 000 km/s. Analogamente aos casos anteriormente discutidos, esta observação foi interpretada como sendo devida a gás girando a alta velocidade (10 000 km/s ) em um disco de acresção. A figura ab

Júpiter Visto da Terra

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Crédito de imagem : NASA / Damian Peach Essa imagem de Júpiter e de suas luas Io e Ganimede foi adquirida pelo astrônomo amador Damian Peach em 12 de Setembro de 2011, quando Júpiter estava perto de sua oposição. Nessa imagem o sul está para cima e a Grande Mancha Vermelha pode ser vista na imagem. A astronomia baseada na Terra terá papel vital no sucesso da missão Juno da NASA. Pelo fato de Júpiter ter uma atmosfera dinâmica, as imagens obtidas pelos astrônomos amadores ajudará a equipe do instrumento JunoCam a prever que feições serão visíveis quando as imagens da câmera forem adquiridas. Com um conjunto de instrumentos científicos, a sonda Juno irá investigar a existência de um núcleo planetário sólido, mapear o intenso campo magnético do planeta, medir a quantidade de água e amônia na atmosfera profunda e observar as auroras do planeta. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_2190.html

Seis minutos de terror

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Em agosto, estaremos bem no meio das Olimpíadas de Londres – o maior espetáculo da Terra. Mas não para alguns. Essa também será a época do pouso da nave Curiosity (Curiosidade), da NASA, em Marte. Os americanos enviaram o maior carro robótico da história para o planeta vermelho, que deve pousar lá em breve. “Especificamente, Curiosity chegará a Marte dia seis de agosto, às seis horas, 30 minutos e 13 segundos, horário de Londres”, comenta Charles Elachi, que lidera o Laboratório de Propulsão de Jatos, na Califórnia, onde a missão foi criada. O Curiosity é a última nave, dirigida por ele, a sair da NASA desde 2001. Lançada em novembro passado, a nave de 900 quilogramas está na metade de seu destino. O robô de U$ 2,5 bilhões é de longe a máquina mais capaz de tocar o outro mundo. Está cheio de instrumentos científicos e até carrega um laser para quebrar rochas e determinar suas químicas.  Seu enorme peso significa que os engenheiros tiveram que desenvolver um novo tipo de mecanismo d

Galáxia esconde berçário de estrelas sob camada de poeira

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Os pontos vermelhos que aparecem na imagem são locais onde estrelas são formadas na galáxia Centaurus A O telescópio espacial Hubble fotografou a galáxia elíptica Centaurus A sem a poeira estelar que geralmente a encobre. A imagem, divulgada nesta quarta-feira pela Nasa (agência espacial americana), revela grupos de estrelas jovens em formação que normalmente são difíceis de visualizar. Elas aparecem como pontos vermelhos no close feito pelo Hubble. O formato ovalado da Centaurus A, que está a cerca de 12 milhões de anos-luz, decorre de uma colisão no passado com outra galáxia. O impacto resultou em nuvens e gás hidrogênio que, prensados, levaram a uma série de nascimento de estrelas. A Centaurus é uma das galáxias mais próximas da Terra que contém um núcleo galáctico bem ativo. No centro, há um buraco negro que não está visível na foto. Fonte:Folha.com

Cientistas do CERN conseguem enxergar pela primeira vez dentro da antimatéria

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Experiência reteve átomos de antimatéria e conseguiu começar a estudar suas propriedades Cientistas do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) conseguiram "enxergar" pela primeira vez dentro da antimatéria, o que forneceu informações inéditas sobre sua estrutura interna. Jeffrey Hangst, o porta-voz do experimento que busca a antimatéria, o ALPHA, anunciou nesta quarta-feira, 7, que foi realizada "a primeira, embora modesta", medida do espectro do antiátomo, no caso do antihidrogênio, um "avanço enorme" no caminho para decifrar um dos mistérios mais profundos da física e das partículas e talvez para entender a própria existência do Universo.  "O que estamos fazendo é olhar dentro da antimatéria, dentro de um átomo de matéria, pela primeira vez. Estamos estudando isto da mesma maneira que os físicos atômicos estudaram o hidrogênio, o hélio e outros átomos da tabela periódica, estamos tratando o átomo de antimatéria da mesma maneira", afirmou

Tempestade solar se aproxima da Terra e pode afetar equipamentos

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Imagem divulgada pela Nasa mostra tempestade solar em direção à Terra.Foto: AP   Uma forte tempestade geomagnética originária do Sol deve chegar na quinta-feira à Terra, onde pode afetar redes elétricas, transportes aéreos e aparelhos de GPS, segundo especialistas americanos. A tempestade - uma gigantesca nuvem de partículas expelida pelo Sol a cerca de 7,2 milhões km/h - foi provocada por duas erupções solares, de acordo com os cientistas. Essa é provavelmente a mais violenta tempestade solar em quase seis anos, superando uma semelhante no final de janeiro, segundo Joseph Kunches, um "meteorologista espacial" que trabalha na Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA). A perturbação solar, segundo Kunches, tem três estágios, dos quais dois já estão afetando a Terra. Primeiro, duas labaredas solares, movendo-se quase à velocidade da luz, chegaram à Terra, na noite de terça-feira. Elas podem afetar transmissões de rádio. Em seguida, a radiação solar

Do que o universo é feito?

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Imagine que você queira determinar a massa de uma casa e seu conteúdo. Você escolhe a casa e define uma escala enorme. Digamos que, após medir, você tenha descoberto que a massa total gira em torno de 45.000 kg. Agora imagine que você queira ver quanto cada item da casa contribui para a massa total da mesma. Você remove um item de cada vez e o insere na escala. Você pode até mesmo eliminar todo o ar para medir o total de sua massa. Agora digamos que a massa dos objetos individuais, incluindo o piso, parede e telhado da casa, totaliza cerca de 2.200 kg.  O que você pensaria? Como você explicaria essa discrepância nas massas? Você concluiria que há algum material que não esteja sendo visto na casa que a torna tão pesada? Nos últimos 40 anos, esse é exatamente o dilema que os astrônomos têm enfrentado ao tentarem determinar os blocos de construção do universo. Antes disso, eles acreditavam que o universo continha matéria normal – tudo o que você pode ver. Ao longo do cosmos há bi

Alinhamento raro do Sol e da Lua precedeu naufrágio do Titanic

Fenômeno pode ter elevado marés e colaborado para a abundância de icebergs na rota da embarcação A colisão do Titanic com um iceberg em 1912 pode ter sido consequência de um raro alinhamento do Sol e da Lua ocorrido mais de quatro meses antes, segundo um artigo publicado na edição de abril da revista "Sky & Telescope".  Aproveitando a renovada fascinação em torno do naufrágio do transatlântico, pela proximidade do centenário do acidente no qual morreram aproximadamente 1,5 mil pessoas, os astrônomos da Universidade Estadual do Texas Donald Olson e Russell Doescher explicaram sua hipótese sobre a abundância de icebergs na rota da embarcação. Na noite do dia 14 de abril de 1912, o navio, que segundo a publicidade da época "nem Deus era capaz de afundar", bateu em um iceberg e naufragou. Outras embarcações que responderam aos chamados de socorro encontraram na região do Atlântico Norte uma abundância incomum de icebergs.  Junto com a proliferação de reportagens

Conjunção Planetária Sobre as Ilhas Reunião

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Créditos de Imagem e Direitos Autorais: Luc Perrot Você não precisa estar nas Ilhas Reunião para ver essa conjunção planetária, a não ser que você queira ver além da conjunção dos planetas essa bela paisagem à beira mar. Para ver a conjunção de qualquer lugar no planeta olhe para o lado oeste do horizonte depois do pôr-do-Sol. O primeiro planeta que você notará é Vênus, o objeto mais brilhante da parte oeste do céu. Acima de Vênus estará o segundo objeto mais brilhante, Júpiter. O planeta mais difícil de notar é Mercúrio, que só é visível por um breve instante logo depois do pôr-do-Sol. Na imagem acima, em primeiro plano é possível ver as rochas que das Ilhas Reunião que levam ao Oceano Índico. A foto acima foi feita na semana passada, onde além dos planetas a Lua crescente também se juntou à bela conjunção planetária. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120307.html