Postagens

Galáxias espirais podem ajudar a entender a matéria escura

Imagem
Um estudo realizado no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP analisou a luz emitida por galáxias espirais próximas observadas pelo Gassendi H Alpha survey of Spirals (GHASP), um programa francês de observação sistemática de galáxias espirais. “O meu trabalho foi apenas uma parte do projeto maior envolvendo pesquisadores brasileiros e franceses. A partir dos dados obtidos pelas observações do GHASP, que são feitas na França, fiz a análise fotométrica para entender as diferentes componentes das galáxias espirais e quanto cada uma delas emite de luz”, conta o astrônomo Carlos Eduardo Barbosa, autor da dissertação de mestrado defendida no IAG em outubro, sob orientação da professora Cláudia Lucia Mendes de Oliveira. O disco da galáxia espiral emite mais luz do que o bojo, localizado na parte central A pesquisa analisou a emissão de fótons na banda R, correspondente à região vermelha da luz visível, que é emitida principalmente pelas estrelas de bai

Estrela explode e vira do avesso

Imagem
(Crédito: Ilustração: NASA / CXC / M.Weiss ; X -ray : NASA / CXC / GSFC / U.Hwang & J.Laming )   Há cerca de 300 anos (há pouco tempo, em termos espaciais), uma estrela explodiu na constelação de Cassiopeia, a aproximadamente 11 mil anos-luz da Terra. A movimentação que gerou a supernova resultante, chamada de Cassiopeia A (ou Cas A), está sendo reconstituída no observatório Chandra, da NASA (satélite lançado em 1999). Aparentemente, a estrela “virou do avesso” depois de explodir. Como uma estrela pode virar do avesso depois de explodir?  Isso acontece devido aos elementos químicos que a estrela formou durante sua vida. O que os cientistas fizeram foi analisar imagens de raio-X que mostram o que sobrou da estrela explodida há três séculos, e comparar com a composição da estrela ainda inteira, antes da explosão. A estrela antiga, conforme projeção dos pesquisadores, possuía ferro no núcleo, seguido por uma camada de enxofre e silício, e uma externa de oxigênio,

Porque é que se diz que somos filhos das estrelas?

Imagem
Crédito: ESO Inicialmente o Universo era constituído por apenas dois elementos: Hidrogénio e Hélio. Os átomos destes dois elementos são muito simples, pois o seu núcleo possui apenas um protão, no caso do Hidrogénio, e dois protões mais dois neutrões, no caso do Hélio. A vida, tal como a conhecemos, é constituída por compostos químicos com base no Carbono, que tem seis protões e seis neutrões no seu núcleo. Então de onde vieram os protões e neutrões adicionais? O carbono, tal como todos os restantes elementos químicos até ao Ferro, é produzido no núcleo das estrelas, através das reacções de fusão nuclear. Quanto aos restantes, mais pesados que o Ferro, ou seja, com mais partículas no seu núcleo, são, na sua quase totalidade, criados nas explosões das estrelas gigantes, a que se dá o nome de supernovas. Assim, podemos afirmar que somos filhos das estrelas, porque os átomos que nos compõem foram criados nas estrelas. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org

Uma Galáxia Espiral em Hidra

Imagem
Créditos:ESA/Hubble & NASA (galáxia NGC 4980) Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA mostra a NGC 4980, uma galáxia espiral localizada na constelação do sul de Hydra. A forma da NGC 4980 aparece levemente deformada, algo que é normalmente um sinal de interações de maré recentes com outra galáxia. No caso dessa galáxia, contudo, isso não parece ser a causa, já que não existem outras galáxias na vizinhança imediata dela. A imagem acima, foi produzida como parte de um programa de pesquisa para se entender os bulbos galácticos, o centro brilhante e denso das galáxias elípticas. Bulbos clássicos, são relativamente desordenados com estrelas orbitando o centro galáctico em todas as direções. Em contraste, em galáxias com os chamados pseudo bulbos, ou bulbos do tipo de disco, o movimento dos braços espirais é preservado perto do centro da galáxia. Embora a estrutura espiral seja relativamente sútil nessa imagem, os cientistas têm mostrado

Cientistas desenvolvem 'GPS interestelar'

Imagem
Alemães apresentaram novo sistema de navegação que usa sinais emitidos por pulsares como guias Pulsares são estrelas 'mortas', bastante densas e com um intenso movimento de rotação   Cientistas alemães estão desenvolvendo uma técnica de navegação espacial que usa pulsares - estrelas mortas - como uma espécie de guia. O sistema, que usa os sinais de raio X emitidos pelas estrelas para identificar posições extremamente precisas, foi apresentado nesta sexta-feira, 30, durante o Encontro Nacional de Astronomia da Grã-Bretanha, na Universidade de Manchester. As pulsares são estrelas densas, que têm um movimento do rotação intenso e emitem raios em padrões tão estáveis que se comparam à performance de um relógio atômico. Esta propriedade é perfeita para a navegação interestelar, dizem os pesquisadores. Se uma nave tiver meios de detectar as emissões, poderia comparar o tempo de sua chegada aos previstos no local de referência. Isso permitira aos astronautas determinar sua

Saturno, Quatro Luas e Uma Tempestade Calma

Imagem
Créditos:NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute A sonda Cassini examina o hemisfério norte do planeta Saturno que vem sendo devastado por uma imensa tempestade desde o final do ano de 2010. Mas que nessa imagem aparece um pouco mais calma, quase que desaparecendo. Nessa bela imagem acima além do gigantesco Saturno, quatro luas do planeta se juntam na cena. Duas delas, Janus e Epimeteu, estão quase invisíveis nessa imagem devido ao seu pequeno tamanho. Mimas, com 396 quilômetros de diâmetro aparece como um ponto brilhante abaixo dos anéis um pouco à direita do centro da imagem. Encélado, com 504 quilômetros de diâmetro, é visível abaixo dos anéis na parte mais a direita da imagem. Janus, com 179 quilômetros de diâmetro pode ser discernido por muito pouco como um minúsculo ponto depois de Encélado na parte direita da imagem. Epimeteu, com 113 quilômetros de diâmetro é também muito pequeno e pode ser detectado na parte esquerda extrema da imagem acima dos anéis. Essa imagem foi fe

Grand Cânion Iluminado Pela Luz da Lua

Imagem
Créditos e direitos autorais : Malcolm Park (North York Astronomical Association) Nessa bela paisagem celeste noturna, registrada em 26 de Março de 2012, pode-se ver uma jovem Lua Crescente parada acima do distante horizonte oeste em conjunção com o brilhante planeta Vênus. Em primeiro plano, o Rio Colorado brilha à luz da Lua enquanto corta o Grand Cânion, visto desde o anel sul do cânion no chamado Ponto Lipan. O Grand Cânion é conhecido como uma das maravilhas naturais da Terra, escavado pelo Rio Colorado, a enorme fissura tem cerca de 440 quilômetros de comprimento, mais de 30 quilômetros de largura e chega a 1.6 quilômetros de profundidade. Além da Lua e de Vênus, na imagem acima é possível ver o compacto aglomerado das Plêiades, as estrelas do aglomerado das Híades, em forma de V, os dois localizados logo acima da Lua. O brilhante planeta Júpiter pode também ser visto na imagem abaixo do par Lua/Vênus, perto do horizonte oeste. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120330.htm

Segredos de Mercúrio

Imagem
Mapas mostram crateras geladas no planeta mais próximo do Sol Mercúrio é um mundo de extremos. Durante o dia, a temperatura no planeta mais próximo do Sol chega a 400º C nos arredores do equador – calor suficiente para derreter chumbo. À noite, a temperatura na superfície do planeta cai para menos de – 150º C. Alguns lugares de Mercúrio, porém, são um pouco mais estáveis. Dentro das crateras polares do diminuto planeta existem regiões que nunca viram a luz do dia, protegidas pelas sombras das bordas de suas crateras. A temperatura por lá permanece baixa durante todo o ano.  Agora, novos dados da sonda Messenger, da Nasa, apresentados na Conferência Científica Lunar e Planetária anual, corroboram a velha hipótese de que Mercúrio esconde bolsões de gelo em suas sombrias crateras, apesar da proximidade do Sol.  Começando com uma série de observações de radar de Mercúrio há duas décadas e usando alguns dos maiores radares da Terra, os cientistas tiveram boas razões para suspeitar