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Jovem cientista analisou 500 estrelas para conhecer futuro do Sol

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Um cientista português analisou cerca de 500 estrelas do tipo solar a partir das oscilações luminosas captadas pelos telescópios Kepler (EUA) e CoRoT (França), que permitiu descobrir o enquadramento e futuro do Sol. Daqui a quatro mil milhões de anos, o Sol vai aumentar de tamanho e de luminosidade de forma catastrófica e vai engolir o Planeta Terra, uma vez que o raio do Sol ultrapassará a atual órbita terrestre”, observou Tiago Campante, que vai apresentar a tese de doutoramento “Asterossismologia: Métodos de Análise de Dados e Interpretação na Era de Missões Espaciais” dia 01 de junho na Universidade do Porto. Em entrevista à Lusa no âmbito da apresentação da tese, o investigador da equipa “Origem e Evolução de Estrelas e Planetas” do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), explica que os dados que analisou a partir das duas missões espaciais permitem projetar o percurso evolutivo do Sol e ter um conhecimento detalhado das mudanças estruturais relevantes e dos pr

Vénus ficará alinhado com a Terra pela «última» vez

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Fenómeno só se repetirá em 2117 Nos próximos dias 5 e 6 de junho os portugueses terão a oportunidade de assistir a um dos fenómenos astronómicos mais raros: será a última vez que Vénus ficará alinhado com a Terra e com o sol no nosso tempo de vida, pois o fenómeno só se repetirá em 2117, de acordo com a informação divulgada pelo site do jornal «El Mundo». A este fenómeno dá-se o nome de «trânsito de Vénus», que muito se assemelha a um eclipse solar pela Lua. - No entanto, há que ter alguns cuidados.  Especialistas aconselham a não olhar diretamente para o sol sem uma proteção adequada. Alguns filtros para observação solar são feitos propositadamente para a observação deste tipo de fenómenos e podem ser adquiridos em museus, planetários e observatórios espaciais. Fonte: Sattotal

A Melhor foto já registrada da Nebulosa do Ovo Pela Nasa.

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O telescópio espacial Hubble capturou a fotografia mais detalhada de uma "estrela cadente". A Egg Nebula (nebulosa do Ovo), é como os astrônomos chamam o objeto que eles descobriram há 37 anos, é um casulo de gás e poeira iluminada como uma lanterna por uma estrela envelhecida central. Ligeiramente maior e mais quente que o Sol, a estrela há muito tempo ficou sem o combustível hidrogênio e foi levada a mudar para elementos mais pesados. A mudança inchou-a tornando-a uma estrela gigante vermelha que finalmente lança a maioria de seus gases externos, que agora estão sendo levados pelo vento solar a partir do núcleo da estrela, uma pequena remanescente. O sudário de espessura de gás e poeira da Egg Nebula é fraco e extraordinariamente difícil de ser observado pelos astrônomos, mesmo estando relativamente próxima a Terra, cerca de 3.000 anos-luz de distância. Assim a NASA e a Agência Espacial Europeia destinaram seu telescópio espacial Hubble para observar o objeto. A no

Existe um planeta oculto em nosso sistema solar?

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Um planeta ainda não descoberto seria quatro vezes maior que a Terra e poderia estar escondido no sistema solar exterior. Rodney Gomes, astrónomo do Observatório Nacional do Rio de Janeiro alegou que vários objetos do cinturão de Kuiper, incluindo o planeta anão Sedna estão em órbitas estranhas e que um novo planeta ainda não descoberto poderia ser o culpado. Ele apresentou suas descobertas numa reunião da Sociedade Astronômica Americana, na terça-feira. Outros astrônomos foram intrigado por reivindicações de Gomes e maioria concordou que são necessárias mais provas para confirmá-los. Obviamente, encontrar um outro planeta do sistema solar é um grande negócio", disse o astrônomo Rory Barnes. "O que ele mostrou em seus argumentos dá a probabilidade de que existe algo provável. Ele não tem uma prova fumegante ainda." Para o trabalho, Gomes analisou as órbitas de 92 objetos do cinturão de Kuiper, e depois compararam seus resultados com os modelos computacionais de como

Como medimos o universo sem réguas intergalácticas?

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Medir distâncias de forma indireta é uma arte em si, e começou muito provavelmente com os egípcios, antes dos gregos terem uma geometria decente: como medir a largura de um rio intransponível, ou a distância entre dois picos de montanhas que não podem ser alcançadas? Distâncias como da Terra à lua são medidas com precisão de milímetros, usando raios laser e os espelhos deixados pelos astronautas em missões espaciais. Outros corpos do sistema solar tiveram a distância medida usando técnicas de radar. E para medir a distância em que se encontram as estrelas e galáxias? Os astrônomos tem a seu dispor vários métodos de medição de distância, e que podem ser resumidos em três principais: a paralaxe, a lâmpada padrão, e o desvio para o vermelho. Paralaxe   A paralaxe é o “erro” de posição que acontece quando você olha dois objetos que estão em linha, a partir de dois pontos de vista diferentes. Por exemplo, estique o braço e feche um olho. Alinhe o dedão com algum objeto: um vaso,

A Galáxia Análoga NGC 891

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Créditos: Dados da Imagem Compostos - Subaru Telescope (NAOJ), Hubble Legado Arquivo, Michael Joner, David Laney (West Mountain Observatory, BYU); Processamento - Robert Gendler    Esse nítido retrato cósmico mostra em toda a sua grandeza a galáxia NGC 891. A galáxia espiral se espalha por aproximadamente 100 000 anos-luz e é vista quase que exatamente de lado desde a nossa perspectiva. De fato, localizada a aproximadamente 30 milhões de anos-luz de distância na constelação de Andrômeda, a NGC 891 se parece muito com a Via Láctea. Numa primeira olhada, ela tem um disco galáctico achatado, e fino e um bulbo central cortado ao longo de sua região central por regiões escuras de poeira. Os dados combinados para montar essa imagem também revelam os jovens aglomerados estelares azuis da galáxia e as regiões rosadas de formação de estrelas. O que é impressionante nessa visão de lado da NGC 891 são os filamentos de poeira que se estendem por centenas de anos-luz acima e abaixo da linha

Os desbravadores da Via Láctea

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VEJA conversou com três dos maiores caçadores de exoplanetas, William Borucki, Stéphane Udry e Geoffrey Marcy. Eles vasculham a galáxia em busca de resposta para a seguinte questão: estamos sozinhos? Por enquanto, a exploração da Via Láctea é feita a partir da Terra, com poderosos telescópios, ou com poderosas sondas lançadas ao espaço (AFP) "Ficaríamos muito surpresos se a vida não existisse em outros lugares fora do Sistema Solar" — William Burocki, cientista-chefe da missão Kepler William Borucki, Stéphane Udry e Geoffrey Marcy . Certamente, esses não são nomes muito conhecidos. Contudo, se um planeta idêntico à Terra for encontrado num futuro próximo, a descoberta provavelmente será assinada por um deles. Por quê? A ciência já confirmou a existência de 767 exoplanetas, como são chamados os mundos fora do Sistema Solar. Mais da metade deles foi descoberta por esses três astrofísicos. Eles operam os mais modernos instrumentos, dentro e fora da Terra, par

Contemplando o Sol

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Créditos da Imagem: Steven Gilbert Você tem olhado para o nosso Astro Rei recentemente? A imagem acima, mostra um Sol parcialmente eclipsado na parte superior esquerda pela Lua, que nessa montagem curiosamente também aparece eclipsada por testemunhas que contemplaram o eclipse. A imagem acima onde obviamente o que manda são as silhuetas foi feita desde o Glenn Canyon National Recreational Area perto de Page, no Arizona, EUA, onde os visitantes do parque e os astrônomos pararam para contemplar o belo fenômeno. Na imagem acima, o que pode também ser visível no disco do Sol, um pouco abaixo e a direita do disco escuro da Lua é um grupo de manchas solares. Embora tenha sido um evento maravilhoso, muitos consideraram esse evento apenas um aquecimento para o que é considerado um dos eventos mais esperados dos últimos anos e que também envolverá o Sol, um raro eclipse parcial causado pelo planeta Vênus, ou como conhecemos o evento, o trânsito de Vênus em frente ao disco solar, evento es