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Revista científica lista maiores mistérios atuais da astronomia

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'Science' selecionou oito fenômenos ainda não explicados pela física. Lista inclui tópicos como a matéria escura. Galáxia Abell 1689 teria matéria escura, segundo os astrônomos (Foto: Nasa, ESA, E. Jullo (JPL), P. Natarajan (Yale), & J.-P. Kneib (LAM, CNRS)) A “Science”, uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo, geralmente traz em suas páginas pesquisas com importantes avanços, que esclarecem questões fundamentais da ciência. Nesta semana, no entanto, a publicação deu espaço a dúvidas que ainda não foram solucionadas. Os editores da revista prepararam uma série chamada “Mistérios da Astronomia”, que apresenta oito fenômenos que os especialistas não sabem explicar – ao menos não há um consenso para isso. O que é energia escura?  Há 14 anos, os cientistas descobriram a energia escura, mas ainda não conseguiram explicar exatamente o que ela é. Pelos conhecimentos que a humanidade tem de física, a expansão do Universo deveria ser cada vez mais

Técnica pode ajudar a compreender formação da Via-Láctea

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Método que revela idade de estrelas pode ajudar astrônomos a compreender sequência de eventos que levaram à formação da galáxia logo após o Big Bang. Foto: NASA/JPL-Caltech /Divulgação Quatro estrelas moribundas no halo da Via Láctea estão fornecendo nova informação sobre o nascimento de nossa galáxia. Uma nova técnica revelou as idades dessas estrelas, e aplicar o mesmo método a outras deve propiciar uma compreensão melhor de como a galáxia se reuniu após o Big Bang. Para deduzir a evolução precoce da Via Láctea, os astrônomos tem que medir as idades das estrelas mais velhas. A maioria das estrelas da galáxia, incluindo o Sol, reside em um disco fino, mas as estrelas antigas ficam em um halo em torno desse disco. Os membros mais brilhantes do halo são um aglomerado de estrelas embaladas chamado globulares, cuja idade é determinada pela cor e brilho de suas muitas estrelas. Porém, para toda estrela em um aglomerado globular, existem cerca de 100 estrelas no halo por conta pró

Nossa galáxia colidirá com outra em 4 bilhões de anos, diz Nasa

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Quando isso acontecer, o corpo galáctico resultante deverá ser elíptico em vez do conhecido formato espiral da nossa galáxia, diz estudo Em quatro bilhões de anos, pouco menos do que se passou desde a criação da Terra, a Via Láctea deixará de existir. Pelo menos na forma como ela é conhecida hoje. A galáxia caminha para uma inevitável colisão com Andrômeda, uma galáxia quase do mesmo tamanho que a nossa, situada a 2,5 milhões de anos-luz de distância. Quando isso acontecer, o corpo galáctico resultante deverá ser elíptico em vez do conhecido formato espiral da Via Láctea, segundo os cálculos dos astrônomos Roeland van der Marel e Sangmo Tony Sohn, do Space Telescope Science Institute, em Maryland, nos Estados Unidos. Os resultados serão publicados no periódico americano Astrophysical Journal. Uma única galáxia Os pesquisadores chegaram a tal conclusão depois de fazer uma análise meticulosa da posição de Andrômeda entre 2002 e 2010, usando dados do telescópio Hubble.

A Galáxia do Redemoinho em imagem multiespectral

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Créditos Imagem : X -ray : NASA / CXC / SAO ; IR e UV: NASA / JPL- Caltech ; ópticos: NASA / STScI A imagem acima mostra uma imagem da Galáxia do Redemoinho, também conhecida como M101, e combina dados do infravermelho, da luz visível, ultravioleta, e raios-X de quatro telescópios espaciais da NASA. Essa imagem multiespectral mostra que tanto as estrelas jovens como as estrelas velhas são igualmente distribuídas ao longo dos braços espirais da M101. Essa imagem composta permite aos astrônomos observar como essas feições em uma parte do espectro se ajusta com aquelas observadas em outras partes. É como se estivéssemos observando uma mesma cena através de uma câmera comum, uma câmera ultravioleta, uma câmera de visão noturna e uma câmera de raios-X, todas ao mesmo tempo. A Galáxia do Redemoinho localiza-se na constelação da Ursa Major, também conhecida como a Grande Concha. Ela é aproximadamente 70% maior do que a nossa Via Láctea com um diâmetro de aproximadamente 170000 an

Uma Trinca de Nebulosas em Sagittarius

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Crédito de imagem e direitos autorais: Martin Pugh Essas três brilhantes nebulosas são freqüentemente apresentadas em passeios telescópicos pela constelação de Sagittarius e pelos campos repletos de estrelas da parte central da Via Láctea. De fato, o turista cósmico do século 18, Charles Messier catalogou duas dessas nebulosas, a M8, a grande nebulosa à esquerda do centro, e a colorida M20 à direita. A terceira, é a chamada NGC 6559, que aparece acima da M8, e que está separada da nebulosa maior por uma linha escura de poeira. Todas as três nebulosas são berçários estelares localizados a uma distância aproximada de 5 mil anos-luz. A expansiva M8 com aproximadamente 100 anos-luz de diâmetro, é também conhecida como a Nebulosa da Lagoa. A M20, é popularmente conhecida como Nebulosa Trífida. O gás hidrogênio brilhante cria a cor vermelha dominante das nebulosas de emissão, cor essa que contrasta com as tonalidades azuladas, mais destacada na Trífida, devido à luz estelar refletid

Como os planetas conseguem manter suas órbitas?

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Você já se perguntou como é que a Terra se mantém em uma órbita estável em torno do sol? Quer dizer, a atração gravitacional fica mais forte quando nos aproximamos do sol, e se o sol puxa a Terra, ela deveria ser atraída com uma força cada vez maior, até cair no sol. Mas a gente está aqui, então deve ter alguma coisa mais nesse “rolo”, já que a Terra não está caindo no sol. A razão é que quando a Terra fica um pouco mais próxima do sol, a atração é maior, mas isto também faz com que a velocidade com que a Terra está fique maior, e ela acaba “escapando” para um ponto mais distante, onde a atração também é menor, e então recomeça tudo novamente. A parte incrível é que a força de atração e a velocidade estão em perfeito equilíbrio, o que faz com que a Terra permaneça em sua órbita, da mesma forma que uma pedrinha fica estável dentro de uma bacia. Este equilíbrio é muito especial: ele depende do potencial gravitacional efetivo, e do número de dimensões do universo. De fato, ele só é

A Nebulosa do Véu

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Contribuição de Philippe Moussette de Québec, Canadá A mais de 15000 anos atrás , os filamentos gasosos da Nebulosa do Véu (NGC 6960/92-95) pertencia a uma estrela massiva prestes a explodir. Quando essa estrela então explodiu como uma supernova, a estrela deve ter brilhado mais forte do que uma Lua Crescente nos céus da Terra. Infelizmente não existe nenhum registro desse evento. A Nebulosa do Véu contém dois segmentos principais. O segmento chamado de NGC 6960, na parte direita da imagem, passa pela estrela 52 Cygni, que brilha com magnitude 4.2. A estrela aparece em primeiro plano desconectada da remanescente de supernova. A NGC 6960 segue fina e nítida para a parte norte como uma faixa brilhante de um grau de comprimento. À medida que ela se alarga para o sul ela passa pela 52 Cyg, uma linha escura que espalha a nebulosidade. O segmento mais brilhante da Nebulosa do Véu, chamado de NGC 6992/95, na parte esquerda da imagem, localiza-se a 2.7˚ a nordeste da 52 Cyg. Com um

ALMA vira os seus olhos para Centaurus A

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A rádio galáxia Centaurus A vista pelo ALMA Créditos:ALMA (ESO/NAOJ/NRAO); ESO/Y. Beletsky   Uma nova imagem do centro da original galáxia Centaurus A, obtida com o Atacama Large Millimeter/submillimiter Array (ALMA), mostra como este novo observatório permite aos astrónomos observar através das opacas camadas de poeira que obscurecem o centro da galáxia, com uma qualidade nunca antes alcançada. O ALMA está atualmente em fase preliminar de observações científicas, já que se encontra ainda em construção. No entanto, é já o telescópio mais potente do seu género. O observatório acaba de emitir uma Chamada de Propostas para o seu próximo ciclo de observações, durante o qual o telescópio, em crescimento, terá ainda mais capacidades.  Centaurus A é uma rádio galáxia elíptica de grande massa - uma galáxia que emite intensamente no rádio - e é a mais proeminente, assim como é de longe a mais próxima, rádio galáxia no céu. Por isso mesmo a Centaurus A foi já observada com muitos teles

Asteroide passa a 14 mil quilômetros da Terra

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É a sexta maior aproximação já registrada - mas não oferece riscos Asteroide 2012 KT42 passou nessa terça-feira a uma distância de 14 mil quilômetros da Terra (Alex Gibb/Catalina Sky Survey/Reprodução) O asteroide 2012 KT42 , recentemente descoberto, passou nesta terça-feira a uma distância de 14 mil quilômetros da Terra, informou o site especializado em astronomia Spaceweather. É a sexta maior aproximação já registrada. O pequeno asteroide, com diâmetro de 3 a 10 metros, esteve mais perto da Terra do que os satélites geoestacionários que integram o chamado Cinturão de Clarke, região do espaço a 36 mil quilômetros da Terra. De acordo com estimativas de sua órbita, os especialistas consideram que não há risco de colisão. Diante de seu tamanho reduzido, ainda que entrasse na atmosfera, o asteroide seria desintegrado totalmente em diminutos meteoritos.   Perguntas & respostas   Qual a diferença entre asteroide, meteorito e meteoro? - Asteroides são corpos celestes

Imagem Diferente de Saturno

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Créditos: VIMS Team, U. Arizona , ESA, NASA Conhecido por seu brilhante sistema de anéis e por possuir muitas luas, o gigante gasoso Saturno aparece estranho e pouco familiar nessa imagem de cor falsa feita pela sonda Cassini. E de fato é, vamos entender melhor essa imagem. Esse mosaico foi construído por dados obtidos pelo instrumento da Cassini chamado Visual and Infrared Mapping Spectrometer, ou VIMS. Nesse tipo de imagem pode-se notar que o até então proeminente sistema de anéis quase que não é visível aqui, mas pode ser ainda percebido como uma linha cruzando o centro da imagem já que está sendo observado totalmente de lado. A feição mais proeminente nessa imagem ocorre ao longo do terminador, ou a linha entre o dia e a noite. À direita (lado do dia) tonalidades azul esverdeadas são observadas já que a luz do Sol é refletida pelo topo das nuvens de Saturno. Mas na esquerda (o lado da noite) na ausência da luz do Sol, o brilho parecido com o de uma lanterna da radiação i

O Cisne e a Borboleta

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Créditos: ESA / Hubble & NASA A imagem acima feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA mostra a NGC 7026, uma nebulosa planetária. Localizada um pouco além da ponta da cauda da constelação Cygnus, o Cisne, essa nuvem de gás brilhante e poeira em forma de borboleta representa os destroços de uma estrela como o Sol. As nebulosas planetárias, apesar do nome, nada tem a ver com planetas. Elas de fato, são fenômenos de período relativamente curto, que ocorre no final da vida de uma estrela de tamanho médio. À medida que a fonte de combustível nuclear vai se esgotando suas camadas externas são expelidas, deixando para trás somente o núcleo quente da estrela. À medida que o envelope gasoso aquece, os átomos são excitados, e então iluminam como uma fonte fluorescente. As luzes fluorescentes como conhecemos na Terra, obtêm suas cores brilhantes de gases que a preenchem. As famosas luzes de neon, produzem um brilho avermelhado, enquanto que as luzes ultrav

Uma tempestade no pólo sul de Titã?

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Titã vista pela Cassini a 28 de Maio de 2012. Composição em cores falsas criada pela combinação de três imagens obtidas através de filtros para o ultravioleta (343 nm) e para o infravermelho próximo (889 e 938 nm) (imagens originais: N00190014, N00190017 e N00190020). Estão representadas a azul as camadas mais externas da atmosfera titaniana, em particular a neblina de aerossóis formada na termosfera (mais evidente na banda do ultravioleta). As áreas a vermelho representam a camada superior da estratosfera, região onde o metano atmosférico absorve a luz solar. A verde está representada a superfície de Titã observada através de uma estreita janela do espectro electromagnético onde a atmosfera é transparente. Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute/composição a cores de Sérgio Paulino.   Está a acontecer algo interessante no pólo sul de Titã. Nas últimas semanas surgiu sobre a região um complexo sistema de densas nuvens que aparentemente se elevam a grande altitude. A sua estr

Nebulosa brilhante esconde mistério de sua origem

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A nebulosa Sharpless 2-71 , ou Sh2-71 , que aparece na foto, é uma nebulosa planetária, e como tal, é o resultado da expansão da camada externa de uma estrela, quando termina o combustível de hidrogênio dela. A camada expande e esfria, formando uma nuvem em torno dos restos da estrela original, mas então as poderosas emissões de radiação ultravioleta da estrela fazem com que a nebulosa brilhe. Olhando para a foto, a gente vê uma estrela brilhante bem próxima do centro da nebulosa. A princípio, acreditava-se que esta estrela era a estrela que originou a nebulosa, mas alguns especialistas estão questionando esta ideia. Se você olhar para a foto, há uma estrela azulada, mais fraquinha, um pouco para a direita e abaixo da estrela central. Pois bem, alguns especialistas acreditam que esta seja a estrela mãe da nebulosa. Um dos motivos é que a estrela mais brilhante, que faz parte de um sistema binário, parece não emitir radiação suficiente de ultra-violeta energético para produzir o

10 fatos sobre o Cometa Elenin

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Uma das histórias mais virais de 2011 foi a descoberta do cometa Elenin (C/2010 X1). Por várias razões, as pessoas começaram a achar que ele era perigoso para a Terra. Artigos foram escritos examinando o fenômeno. Alguns até alegaram que o cometa era um sinal de que a profecia maia era válida. Afinal, o que é verdade sobre esse cometa? 10 – O que é um cometa? - Antigamente, os cometas eram considerados anúncios de desgraças. Eles são pequenos corpos do sistema solar que mostram uma coma visível (uma pequena atmosfera temporária) quando se aproximam do sol. A maior diferença entre um asteroide e um cometa é que o cometa apresenta uma coma. Acredita-se também que a origem dos asteroides e cometas seja diferente, sendo os asteroides formados dentro da órbita de Júpiter, e os cometas fora. A coma do cometa é formada quando ele passa perto do sol, sendo geralmente feita de gelo e poeira, e pode crescer a tamanhos incríveis. Em outubro de 2007, o cometa 17P/Holmes teve uma atmosf

A Via Láctea austral por cima do ALMA

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Créditos:ESO / B. Tafreshi / TWAN (twanight.org) O Embaixador Fotográfico do ESO Babak Tefreshi, captou esta impressionante imagem das antenas da rede ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), tendo como fundo o esplendor da Via Láctea. A riqueza do céu nesta imagem atesta bem as extraordinárias condições que oferece à astronomia o Planalto do Chajnantor, uma região do Atacama situada a 5000 metros de altitude. Nesta imagem podemos ver as constelações de Carina e da Vela. As nuvens de poeira da Via Láctea, obscuras e tênues, cruzam a imagem da região superior esquerda à inferior direita. A estrela brilhante de cor laranja, em cima e à esquerda, é Suhail na Vela, enquanto que a estrela também alaranjada no meio em cima é Avior, na Carina. Das três estrelas azuis brilhantes que formam um "L" perto destas estrelas, duas delas pertencem à Vela e a da direita pertence a Carina. E exatamente no centro da imagem por baixo destas estrelas brilha a cor de rosa a Neb

Eclipsando o Sol Repleto de Manchas

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Como era de se esperar imagens do último eclipse anelar do Sol do dia 20 de Maio de 2012 não param de chegar. Mas com certeza esse verdadeiro flood de imagens irá parar, ou melhor, será substituído em breve por outro evento que promete gerar muito mais imagens maravilhosas para os arquivos astronômicos, o trânsito de Vênus dos dias 5/6 de Junho de 2012. A imagem acima mostra a Lua começando a eclipsar uma pequena parte do disco do Sol, a esse momento do eclipse os astrônomos chamam de toque inicial ou primeiro contato. À medida que o eclipse evoluiu o astrônomo que registrou essa imagem começou a observar nosso satélite natural ocultando cada um dos grupos de manchas solares observados no disco do Sol e posteriormente descobrindo esses grupos. A imagem acima foi feita com um telescópio refrator apocromático Takahashi FSQ-106 de 4 polegadas mais um extensor Takahashi EXQ-1.6X para fornecer uma razão focal efetiva de f/8. A imagem foi registrada com uma câmera Canon EOS 5D Mark II D

Olhando para trás, um eclipse na Terra

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Crédito de imagem : PHL @ UPR Arecibo , a NASA , EUMETSAT, NERC Estação de Satélites Receber, U. Dundee O que é essa mancha escura no Planeta Terra? Essa mancha, nada mais é do que a sombra da Lua. A imagem acima foi feita pelo satélite MTSAT durante o último eclipse anelar do Sol do dia 20 de Maio de 2012. A mancha escura parece muito incomum já que as nuvens são brancas e os oceanos são azuis nessa imagem que teve suas cores corrigidas. Os terráqueos residentes dentro da mancha escura puderam ver parte do Sol bloqueado pela Lua e assim receberam menos luz do que o normal. Essa mancha se movimentou através da superfície da Terra a uma velocidade aproximada de 2000 quilômetros por hora, dando a muitos dos observadores menos de duas horas para ver o eclipse do Sol. O satélite MTSAT circula a Terra numa órbita geoestacionária e fez essa imagem a uma distância da Terra equivalente a três vezes o diâmetro do nosso planeta. Mais uma vez vamos ressaltar aqui que esse evento p

Galáxia Espiral M101

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Contribuição de Ted Wolfe , de Nápoles, Florida Somente uma coisa impede que a galáxia espiral M101, localizada na constelação da Ursa Major, o Grande Urso faça parte da lista top ten de todos os observadores do céu, o seu brilho superficial. Cobrindo uma área levemente maior do que a Lua Cheia, a luz da M101 se espalha tanto de modo que só os grandes telescópios amadores, aqueles com abertura de 12 polegadas ou mais, possam observá-la em sua plenitude. A M101 ainda representa uma das galáxias espirais, conhecidas como galáxias de grande projeto, ou seja, uma galáxia espiral que mostra seus braços espirais claramente bem definidos e proeminentes. Normalmente, os braços espirais na sua maioria envolvem completamente ou quase completamente essas galáxias. Somente algo em torno de 10% de todas as galáxias espirais podem ser consideradas galáxias de grande projeto. A imagem acima foi feita com um telescópio de 12.5 polegadas, um Optical Guidance Systems Ritchey-Chrétien, com uma c

Galeria de Imagens:Astrônomos revelam suas mais belas fotos

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Duvido que alguém aqui não ache maravilhosas as imagens do espaço! A de cima mostra a região formadora de estrelas Cygnus X, que fica a cerca de 4.500 anos-luz de distância, na constelação do Cisne. Essa e outras imagens foram selecionadas há pouco tempo, em um encontro de astrônomos de várias partes do mundo na Sociedade Astronômica Americana, em Austin, no Texas (EUA), no qual cada um revelou suas melhores fotos. Essa foto é na verdade um mosaico de imagens construído através de pesquisas da NASA, que mostra uma seção enorme da Via Láctea. Nela, os pontos azuis são estrelas, e as áreas verde e vermelha representa a luz emitida principalmente pela poeira interestelar. Essa imagem mostra a galáxia Grande Nuvem de Magalhães em luz infravermelha. A região mais brilhante no centro-esquerdo da imagem é chamada Nebulosa da Tarântula. Já essa imagem mostra a galáxia Pequena Nuvem de Magalhães em luz infravermelha. As duas galáxias – Pequena e Grande Nuvem de Magalhães –

Anatomia de um Fluxo Estelar

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Os astrónomos pensavam que a formação estelar envolvia simplesmente a coalescência gradual de material sobre a influência da gravidade. Já não. A formação de uma nova estrela é um processo complexo: entre outras coisas, envolve a montagem de um disco circunstelar (possivelmente pré-planetário em natureza) e ao mesmo tempo a ejecção de material como jactos bipolares perpendiculares a esses discos. Estes fluxos ajudam as jovens estrelas a equilibrar o seu crescimento durante a acreção do material, mas ao mesmo tempo perturbam o ambiente. Embora já se saiba da existência de jactos em estrelas jovens há mais de vinte anos, as suas influências sobre o ambiente têm permanecido incertas, em parte devido às nuvens de poeira nas quais as estrelas se formam, que obscurecem o espectro óptico. Astrónomos do Observatório Astrofísico do Smithsonian em Cambridge, no estado americano do Massachusetts, Achim Tappe, Jan Forbrich e Charlie Lada, juntamente com outros dois colegas, usaram o espect

Jovem cientista analisou 500 estrelas para conhecer futuro do Sol

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Um cientista português analisou cerca de 500 estrelas do tipo solar a partir das oscilações luminosas captadas pelos telescópios Kepler (EUA) e CoRoT (França), que permitiu descobrir o enquadramento e futuro do Sol. Daqui a quatro mil milhões de anos, o Sol vai aumentar de tamanho e de luminosidade de forma catastrófica e vai engolir o Planeta Terra, uma vez que o raio do Sol ultrapassará a atual órbita terrestre”, observou Tiago Campante, que vai apresentar a tese de doutoramento “Asterossismologia: Métodos de Análise de Dados e Interpretação na Era de Missões Espaciais” dia 01 de junho na Universidade do Porto. Em entrevista à Lusa no âmbito da apresentação da tese, o investigador da equipa “Origem e Evolução de Estrelas e Planetas” do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), explica que os dados que analisou a partir das duas missões espaciais permitem projetar o percurso evolutivo do Sol e ter um conhecimento detalhado das mudanças estruturais relevantes e dos pr

Vénus ficará alinhado com a Terra pela «última» vez

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Fenómeno só se repetirá em 2117 Nos próximos dias 5 e 6 de junho os portugueses terão a oportunidade de assistir a um dos fenómenos astronómicos mais raros: será a última vez que Vénus ficará alinhado com a Terra e com o sol no nosso tempo de vida, pois o fenómeno só se repetirá em 2117, de acordo com a informação divulgada pelo site do jornal «El Mundo». A este fenómeno dá-se o nome de «trânsito de Vénus», que muito se assemelha a um eclipse solar pela Lua. - No entanto, há que ter alguns cuidados.  Especialistas aconselham a não olhar diretamente para o sol sem uma proteção adequada. Alguns filtros para observação solar são feitos propositadamente para a observação deste tipo de fenómenos e podem ser adquiridos em museus, planetários e observatórios espaciais. Fonte: Sattotal

A Melhor foto já registrada da Nebulosa do Ovo Pela Nasa.

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O telescópio espacial Hubble capturou a fotografia mais detalhada de uma "estrela cadente". A Egg Nebula (nebulosa do Ovo), é como os astrônomos chamam o objeto que eles descobriram há 37 anos, é um casulo de gás e poeira iluminada como uma lanterna por uma estrela envelhecida central. Ligeiramente maior e mais quente que o Sol, a estrela há muito tempo ficou sem o combustível hidrogênio e foi levada a mudar para elementos mais pesados. A mudança inchou-a tornando-a uma estrela gigante vermelha que finalmente lança a maioria de seus gases externos, que agora estão sendo levados pelo vento solar a partir do núcleo da estrela, uma pequena remanescente. O sudário de espessura de gás e poeira da Egg Nebula é fraco e extraordinariamente difícil de ser observado pelos astrônomos, mesmo estando relativamente próxima a Terra, cerca de 3.000 anos-luz de distância. Assim a NASA e a Agência Espacial Europeia destinaram seu telescópio espacial Hubble para observar o objeto. A no