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Água da Terra veio de cinturão de asteroides

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© NASA (nebulosa planetária)   A ciência afirma que a água que veio parar na Terra foi formada nos confins do Sistema Solar, além de Netuno.Contudo, um estudo indica que a substância veio de uma região muito mais próxima, o Cinturão de Asteroides (entre Marte e Júpiter), através de meteoritos e asteroides o que contradiz algumas das principais teorias sobre a evolução do Sistema Solar. Muitos cientistas acreditam que nosso planeta era quente demais nos seus primórdios para ter água e, portanto, a substância deve ter vindo de fora. Uma das hipóteses afirma que ela se formou na região transneptuniana (que fica além de Netuno, o último planeta conhecido do Sistema Solar) e depois se moveu para mais perto do Sol junto com cometas, meteoritos e asteroides. Contudo, é possível saber a distância em que as moléculas de água se formaram em relação ao Sol ao analisar os isótopos de hidrogênio presentes. Quanto mais longe da estrela, haverá menos radiação e, portanto, mais deuté

Como ter um universo inteiro, do nada

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O físico teórico Lawrence Krauss já tomou parte em muitos tópicos complicados, da evolução até o estado das políticas científicas, passando pela física quântica e até a ciência em Star Trek. Mas em um de seus livros, ele talvez fale sobre o assunto limite: como nosso universo surgiu do nada sem uma intervenção divina. O argumento de que Deus foi o responsável pelo toque inicial, dando vida ao cosmos, vem desde Aristóteles e Tomás de Aquino. Em debates com teólogos, “a questão ‘porque existe algo ao invés de nada’ sempre aparece como ‘inexplicável’ e implica a existência de um criador”, afirma Krauss. “Nós já fomos tão longe, que responder essa pergunta – ou fazer questões similares – virou parte da ciência”. Ele comentou essa intrigante questão em uma palestra gravada, em uma conferência da Aliança Ateísta Internacional, em 2009. O vídeo já teve mais de um milhão de visualizações, e incitou Krauss a publicar seu mais novo livro, “A Universe From Nothing”. Porque existe algo

Encontradas galáxias escuras do Universo primordial

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Esta imagem profunda mostra a região do céu em torno do quasar HE 0109-3518. O quasar está marcado com um círculo vermelho próximo do centro da imagem. A radiação energética do quasar faz com que as galáxias escuras brilhem, ajudando assim os astrônomos a compreender as fases iniciais da formação de galáxias. As imagens tênues do brilho de 12 galáxias escuras estão marcadas com círculos azuis.[Imagem: ESO/DSS2/S. Cantalupo(UCSC)] Galáxias escuras Foram encontradas pela primeira vez galáxias escuras, uma fase inicial da formação de galáxias prevista teoricamente mas que, até agora, nunca tinha sido observada. São essencialmente galáxias ricas em gás, mas sem estrelas. Utilizando o VLT (Very Large Telescope) do ESO, uma equipe internacional detectou estes objetos evasivos observando-os brilhando ao serem iluminados por um quasar.As galáxias escuras são galáxias pequenas, ricas em gás do Universo primordial, mas muito pouco eficazes em formar estrelas. Elas haviam sido previstas

“Partícula de Deus” pode ser um impostor

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A ciência é assim mesmo: quando um cientista anuncia uma descoberta, outros buscam encontrar furos na descoberta. Neste caso, não é exatamente um furo, mas duas outras partículas “impostoras”, que dariam resultado semelhante ao bóson de Higgs. No jargão científico, são “explicações alternativas” que devem ser investigadas e eliminadas para poder anunciar a descoberta do bóson de Higgs. Depois de analisar os dados coletados no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), os cientistas Ian Low, Joseph Lykken e Gabe Shaughnessy, do Argonne National Laboratory, em Illinois, Estados Unidos, alegam que as observações podem ser explicadas por duas partículas, um Higgs “genérico”, e um “impostor”. Na verdade, o decaimento em pares de bósons gauges poderiam ser explicados por quatro partículas, um dilaton/radion, um singlet escalar eletrofraco não dilatônico, um doublet escalar eletrofraco e um triplet escalar eletrofraco. Usando os dados do LHC, eles descartam os impos

Pólo sul da maior lua de Saturno aparece em nova imagem da Nasa

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A agência espacial americana (Nasa) divulgou nesta quarta-feira (11) uma imagem colorida de um redemoinho no pólo sul de Titã, a maior lua de Saturno. A fotografia foi captada no dia 27 de junho, pela sonda Cassini, e mostra uma massa de gás girando em torno do satélite. O pólo sul de Titã tem cerca de 5.150 km de diâmetro e está próximo ao centro da imagem. O turbilhão no pólo sul pode estar relacionado com a chegada do inverno e o início do que seria uma cobertura polar. Os cientistas acreditam que as nuvens se formem nas bordas por causa de uma troca de massas de ar atmosférico. Imagens novas e mais detalhadas como essa só foram possíveis porque a órbita da Cassini estava inclinada. Anteriormente, entre março e maio, a sonda da Nasa havia feito fotos da região equatorial de Saturno e Titã. Fonte: G1

Astrônomos descobrem mudança na atmosfera de exoplaneta

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Um time de astrônomos, usando dados do telescópio Hubble da Nasa, detectou mudanças significantes na atmosfera de um planeta localizado além do sistema solar. O exoplaneta HD 189733b está situado tão perto de sua estrela que completa uma órbita a cada 2,2 dias. No fim de 2011, o telescópio da Nasa mostrou que a atmosfera superior estava correndo a uma velocidade de 481,5 mil km/h. Momentos antes da observação do telescópio, a Nasa detectou a estrela estilhaçando uma forte chama de raio-X, poderosa o bastante para explodir parte da atmosfera do planeta. O exoplaneta é similar a Júpiter, mas aproximadamente 14% maior e mais massivo. O planeta completa uma volta ao redor de sua estrela a uma distância de 3 milhões de milhas, cerca de 30 vezes mais perto do que a distância entre a Terra e o Sol. Sua estrela, de nome 189733A, é cerca de 80% o tamanho e massa do Sol. Imagem acima é uma interpretação da evaporação da atmosfera do exoplaneta em resposta a uma poderosa erupção

Quinta lua de Plutão descoberta

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As agências espaciais europeia (ESA) e americana (NASA) divulgaram nesta quarta-feira a descoberta de uma nova lua em Plutão feita com o uso do telescópio Hubble.A imagem feita pelo Hubble mostra a recém-descoberta lua P5, ao lado das já conhecidas Nix, Hidra (Hydra), Caronte (Charon) e P4, que orbitam o planeta anão Plutão (Pluto). Segundo as agências, estima-se que ela tenha entre 10 e 25 km, formato irregular e uma órbita de aproximadamente de 95 mil km ao redor do planeta anão. A maior lua de Plutão, Caronte, foi descoberta em 1978. Somente em 2006, o Hubble foi achar mais dois corpos ao redor do planeta anão, as luas Nix e Hidra. Em 2011, foi encontrado o quarto satélite natural, chamado por enquanto de P4. A nova lua é designada temporariamente como "S/2012 (134340) 1", ou apenas P5. Mas por que Plutão, um corpo tão pequeno que nem é considerado planeta, tem tantos satélites naturais? Uma teoria afirma que isso seria resultado de um choque com outro ob

Nasa divulga imagens inéditas da superfície de Marte

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Vista panorâmica da superfície de Marte mostra formações geológicas do planeta vermelho - NASA A Nasa, a agência espacial americana, divulgou no domingo (8) a imagem de uma cratera de Marte feita a partir de 817 fotografias tiradas ao longo de quatro meses. As fotografias foram feitas pelo jipe-robô Opportunity, de 21 de dezembro de 2011 a 8 de maio de 2012, durante missão de inverno no planeta vermelho. O local é chamado de Greeley Haven, algo como Refúgio de Greeley. O nome é uma homenagem a Ronald Greeley (1939-2011), que fez parte da missão e foi professor da Universidade Estadual do Arizona, formando muitos cientistas. No lado esquerdo da fotografia, é possível ver as marcas da passagem do Opportunity pelo solo de Marte. Na parte inferior da imagem, há os painéis solares do robô. O Opportunity está em Marte desde 2004. Mas no último inverno, ficou em uma encosta virada para o norte pra captar mais energia nos painéis solares, já recobertos por uma espessa camada de poeira

Avistado pela primeira vez um ‘esqueleto’ de matéria escura

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Pensa-se que uma porção de matéria escura, como se fosse um ‘esqueleto’, sustente a teia cósmica do Universo. Os cientistas acreditam que, pela primeira vez, conseguiram encontrar este ‘esqueleto’ de matéria escura. Os astrofísicos do Observatório da Universidade de Munique detectaram um filamento que sustenta aglomerados das galáxias Abell 222 e Abell 223, localizadas a 2,7 bilhões de anos-luz da Terra. As provas dos achados foram publicadas na revista Nature, usando lentes gravitacionais e raios-X.  Os astrônomos e físicos há muito tempo propõem que as teias de estrelas e galáxias que compõem o Universo sejam sustentadas por ‘andaimes cósmicos’ compostos de linhas finas de matéria escura invisível, assim como nosso esqueleto sustenta todo o corpo, tecidos e órgãos. Acredita-se que a matéria escura faça parte de 80% de toda a matéria do Universo, sendo considerada com um fator importante na teia cósmica. O ‘esqueleto’ de matéria escura poderia ser descrito como uma espinha do

Cratera de impacto mais antiga que se conhece descoberta na Groelândia

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Impressão de artista de como um grande impacto de meteorito no mar pode ter sido no primeiro segundo. Não se sabe se a área atingida pelo meteorito de Maniitsoq estava coberta por água ou se apenas havia um mar por perto.Crédito: Carsten Egestal Thuesen, GEUS Se olharmos para a Lua numa noite limpa através de um simples par de binóculos, veremos inúmeras crateras. Algumas têm mais de 1000 km em diâmetro e são facilmente visíveis a olho nu. Durante os primeiros 500 milhões de anos da história do Sistema Solar, tanto a Lua como a Terra eram constantemente bombardeadas por meteoritos e cometas. Alguns cientistas até pensam que a vida foi trazida para a Terra por cometas. A Lua preservou os restos de milhares de impactos, mas na Terra apenas se conhecem cerca de 180 estruturas de impacto, e a maioria delas são muito pequenas, jovens e rapidamente sofrem erosão. Leia completo em: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2012/07/3_cratera_gronelandia.htm