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O Sol Manchado

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Olhando a imagem da esquerda (obtida na luz branca) mostra numerosas manchas solares grandes na face da nossa estrela mais próxima. Compare esse registro com a imagem da direita obtida com o filtro Hidrogênio-alpha e você poderá notar que as maiores manchas localizam-se próximas das atividades de flare solar, que é mostrada nas regiões através do filtro H-alpha. Muitas proeminências, aparecem arqueando acima da borda do Sol. Essas imagens foram feitas com um telescópio refrator apocromático Vixen FL-102S de 4 polegadas, com uma câmera CCD PGR Flea3, com um Baader Astrosolar Film usado para o registro na luz branca. A imagem em H-alpha foi feita a partir de um mosaico de 20 imagens. A imagem em H-alpha foi feita no dia 29 de Julho de 2012 às 14h11m UT e a imagem através da luz branca foi obtida no mesmo dia às 14h34m UT, desde Selsey na Inglaterra. Fonte: http://www.astronomy.com

Uma Dança Estelar de 10 Bilhões de Anos

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Créditos:ESA/Hubble & NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA oferece essa bela imagem do aglomerado estelar conhecido como Messier 68, uma região esférica do espaço conhecida como aglomerado globular. A atração gravitacional entre as centenas de milhares ou mesmo milhões de estrelas do aglomerado mantêm os membros estelares unidos, permitindo que os aglomerados globulares permaneçam juntos por muitos bilhões de anos. Os astrônomos podem medir as idades dos aglomerados globulares observando a luz das estrelas que o constituem. Os elementos químicos deixam assinaturas nessa luz, e a luz das estrelas revela que as estrelas dos aglomerados globulares tipicamente contêm menos elementos pesados como o carbono, oxigênio, e ferro, do que estrelas como o Sol. Como as gerações de estrelas sucessivas criam esses elementos através da fusão nuclear, as estrelas tendo poucos deles são relíquias de épocas anteriores do universo. Na verdade, as estrelas nos

O Que a Próxima Missão a Marte da Sonda Curiosity Irá Procurar?

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A imagem acima aponta as argilas e os sulfatos localizados na porção inferior do Mount Sharp localizado dentro da Cratera Gale, em Marte. A nova sonda da NASA, Curiosity que faz parte do Mars Science Laboratory (MSL) está sendo programada para pousar na Cratera Gale no dia 6 de Agosto de 2012, por volta das 2:00 da manhã, hora de Brasília. Depois de pousar e se estabelecer no planeta a Curiosity começará a examinar o terreno ao redor, com uma ênfase especial aos minerais argilosos e aos sulfatos, pois esses minerais provavelmente se formaram durante um período em que o planeta Marte era mais hospitaleiro para a vida do que como o conhecemos atualmente.   Nós sabemos disso, ou pelo menos desconfiamos disso, pois as argilas e os sulfatos são minerais formados na presença de água. Estudos orbitais da Cratera Gale têm indicado que a água que uma vez preencheu a cratera era menos ácida do que aquela já estudada anteriormente em Marte. A água é mais hospitaleira para a vida quando é

Desconhecidos vórtices ocorreram 321 km acima das nuvens de Titã, lua gelada de Saturno .

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Um pilar de vórtice ocorreu 321 km acima das nuvens da atmosfera nebulosa da lua Titã de Saturno. Cientistas da NASA estão tentando decifrar as imagens da Cassini, sonda em órbita do vórtice (uma massa de gás), girando em torno do pólo sul da lua. A descoberta poderia oferecer uma visão misteriosa da atmosfera da lua, onde as estações duram sete anos, entendendo também as dunas de produtos químicos que ficam espalhados em toda a superfície congelada do planeta. “A formação vista no pólo é semelhante ao que foi visto sobre os oceanos da Terra”, dizem os membros da equipe da NASA. Tony Del Genio, disse: "Mas, ao contrário da Terra, onde tais camadas estão logo acima da superfície, esta altitude é muito alta, talvez seja uma resposta da estratosfera de Titã ao resfriamento sazonal já que o inverno se aproxima do sul, mas ainda não temos certeza”, em declaração ao britânico DailyMail. Imagens da sonda Cassini da NASA mostram uma concentração de neblina em alta altitude e um vórti

Nasa capta ‘berçário’ de estrelas a 50 milhões de anos-luz da Terra

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Nuvem de luz rosada detectada pelo telescópio Hubble mostra área com intenso 'nascimento' de jovens estrelas Nasa detecta berçário de estrelas a 50 milhões de anos-luz da Terra (ESA/NASA) Uma nuvem de luzes rosadas em meio à escuridão do universo foi captada pelas lentes do telescópio Hubble, da Nasa (agência espacial americana). É a galáxia NGC 4700, um “berçário” de estrelas, que está a 50 milhões de anos-luz da Terra.  O brilho vem da intensa reação entre a luz ultravioleta, emitida pela jovem estrela, e o gás hidrogênio. Essas regiões rosadas são conhecidas pelos astrônomos como H II, onde estão concentradas vastas nuvens moleculares que dão origem a essas estrelas.  Os astrônomos estudam essas regiões para medir a composição química de ambientes cósmicos e sua influência sobre a formação de estrelas. A galáxia NGC 4700 foi vista pela primeira vez em 1786 pelo astrônomo britânico William Herschel, que a descreveu como uma nebulosa de pouco brilho. Essa galáxia está

Soluço cósmico? Pulsar muda ritmo de seu farol e deixa astrônomos intrigados .

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Pulsares são verdadeiros "faróis" do espaço - estrelas minúsculas, ‘queimadas’, que emitem pulsos regulares de raios gama - que os cientistas chamam genericamente de soluços. O pulsar J1838-0537, de repente acelerou e os raios explodiram no espaço – tornando-se um soluço cósmico ainda sem compreensão para os pesquisadores. Os pulsares são extremamente difíceis de serem encontrados - e a nova descoberta poderia esclarecer esses misteriosos objetos cósmicos. A estranha estrela foi encontrada com os astrônomos peneirando dados astronômicos através de supercomputadores. "Com o emprego de novos algoritmos em nosso de computador ATLAS, fomos capazes de identificar os sinais anteriormente não observados", diz Bruce Allen, diretor da AEI.  Em novembro de 2011, a equipe de Allen anunciou a descoberta de nove novos raios gama que tinham escapado a todas as pesquisas anteriores. Agora, os cientistas encontraram um novo e extraordinário pulsar utilizando novos métodos.

Um Redemoinho Azul no Rio

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Galáxia tranquila alberga eventos violentos Esta imagem, obtida com o Very Large Telescope do ESO, mostra a galáxia NGC 1187. Esta espiral impressionante situa-se a cerca de 60 milhões de anos-luz de distância na constelação do Erídano (O Rio).Observou-se na NGC 1187 duas explosões de supernova nos últimos trinta anos, a última das quais em 2007. Créditos: ESO Uma nova imagem obtida com o Very Large Telescope do ESO mostra a galáxia NGC 1187. Esta espiral impressionante situa-se a cerca de 60 milhões de anos-luz de distância na constelação do Erídano (O Rio).Observou-se na NGC 1187 duas explosões de supernova nos últimos trinta anos, a última das quais em 2007. Esta nova imagem da galáxia é a mais detalhada obtida até agora. Vemos a galáxia NGC 1187 praticamente de face nesta nova imagem do VLT, o que nos dá uma perspectiva muito boa da sua estrutura em espiral. Podemos observar cerca duma meia dúzia de braços espirais proeminentes, cada um contendo enormes quantidades de gá

Raios X de estrela em formação mostram como o Sol nasceu

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Um autêntico "exame de raios X' cósmico permitiu que os astrônomos observassem uma estrela ainda em gestação.[Imagem: C. Carreau/ESA] Como o Sol nasceu - As observações conjuntas de três telescópios espaciais revelaram o surpreendente comportamento de uma jovem estrela de tipo solar - similar ao nosso Sol - que gira em grande velocidade enquanto expulsa plasma superaquecido. Como se formam as estrelas da classe do nosso Sol - esta é a questão que teve uma parte importante de sua resposta revelada agora pelos telescópios XMM-Newton (ESA), Chandra (NASA) e Suzaku (JAXA). A teoria afirma que estrelas tipo solar nascem a partir de nuvens de gás e pó que, ao colapsar em direção ao seu próprio centro de gravidade, formam uma densa protoestrela, rodeada por um disco de gás e pó. A protoestrela continua a crescer à medida que o material do disco cai em direção a ela, atraído pela gravidade, com velocidades que chegam a alcançar várias centenas de quilômetros por segundo. Uma pe

ESO divulga imagem de 'casulo' que protege estrelas jovens

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Na Terra , os casulos estão associados à vida nova. Também há "casulos" no espaço, mas em vez de protegerem larvas enquanto elas transformam em borboletas, são os locais de nascimentos de novas estrelas. A nuvem vermelha na imagem divulgada nesta segunda-feira pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) é um exemplo dessas regiões de formação estelar. Obtida com o instrumento EFOSC2, montado no New Technology Telescope, do ESO, a imagem mostra uma nuvem chamada RCW 88, situada a cerca de dez mil anos-luz de distância e com uma dimensão de cerca de nove anos-luz. Ela é feita de hidrogênio gasoso brilhante, que rodeia as estrelas recém-formadas. As novas estrelas formam-se de nuvens de hidrogênio à medida que estas colapsam sob o efeito da sua própria gravidade. Algumas das estrelas mais desenvolvidas, que já brilham intensamente, podem ser vistas pela nuvem. Estas estrelas jovens e quentes são muito energéticas e emitem enormes quantidades de radiação ultravioleta, o que faz co

As estrelas mais brilhantes não vivem sozinhas

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VLT descobre que a maioria das estrelas mais pesadas são pares em interação Um novo trabalho, que utilizou dados do Very Large Telescope do ESO, revelou que as estrelas mais quentes e mais brilhantes, conhecidas como estrelas do tipo O, vivem geralmente em pares próximos. Muitos destes binários transferem matéria de uma estrela para outra, num tipo de vampirismo estelar, o qual é aqui mostrado. Créditos: ESO/M. Kornmesser/S.E. de Mink Um novo estudo que utilizou o Very Large Telescope do ESO (VLT) mostrou que a maioria das estrelas brilhantes de elevada massa, responsáveis pela evolução das galáxias, não vivem isoladas. Quase três quartos destas estrelas têm uma companheira próxima, o que é muito mais do que o suposto anteriormente. Surpreendentemente, a maior parte destes pares interagem de modo violento, havendo, por exemplo, transferência de massa de uma estrela para a outra. Pensa-se que cerca de um terço destes pares acabará por se fundir, formando uma única estrela. Os

Maiores, mais quentes e mais massivas estrelas são fotografadas por nova câmera do Hubble

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O telescópio espacial Hubble, da NASA, lançado em 1990 para observar e fotografar objetos astronômicos, nos deu a chance de estudar mistérios e belezas do Universo diversas vezes. Com um alcance de 14 bilhões de anos-luz (um ano-luz equivale a 9,5 trilhões de quilômetros), sofreu a primeira reforma em 1993 e desde então vêm se renovando para permitir que nós tenhamos uma melhor compreensão do espaço. Por exemplo, com sua remodelada Wide Field Camera, Hubble registrou em luz visível a região de formação estelar 30 Doradus, na qual fica um enorme aglomerado das maiores, mais quentes e mais massivas estrelas conhecidas. Dentro de uma galáxia vizinha conhecida como Grande Nuvem de Magalhães, localizada no coração da Nebulosa da Tarântula, que recebeu esse nome por causa de seus filamentos brilhantes que lembram as pernas de uma aranha, fica a 30 Doradus.No centro dessa região, que contém milhões de jovens estrelas, podemos ver o aglomerado estelar R136, esculpido com formas alonga

Detectado restos de supernova que explodiu

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© Chandra (supernova  SN 1957D na galáxia M83) Há mais de cinquenta anos atrás, uma supernova foi descoberta na M83, uma galáxia espiral localizada a aproximadamente 15 milhões de anos-luz de distância da Terra. Os astrônomos usaram o Observatório de Raios-X Chandra da NASA para fazer a primeira detecção dos raios-X emitidos pelos detritos dessa explosão. Denominada de SN 1957D, pois foi a quarta supernova descoberta no ano de 1957, ela é uma das poucas localizadas fora da Via Láctea que é detectável tanto em comprimentos de onda de rádio como em comprimentos de onda ópticos, décadas depois de que a explosão foi observada. Em 1981, os astrônomos viram a parte remanescente da estrela que explodiu em ondas de rádio, e então em 1987 eles detectaram a parte remanescente da explosão em comprimentos de onda ópticos, anos depois da luz da explosão por si só ter se tornado indetectável. Uma observação relativamente curta, com aproximadamente 14 horas de duração, feita com o Observatór