As luas de Marte podem ter se originado da própria superfície do planeta
Cientistas dizem ter descoberto evidência firme de que a maior lua de Marte, Fobos, é feita de pedras queimadas fora da superfície marciana, em um evento catastrófico. A origem dos satélites de Marte, Phobos e Deimos, é um enigma de longa data. Cientistas já fizeram algumas sugestões. Uma hipótese, por exemplo, é que ambas as luas são asteróides que se formaram em um cinturão de asteróides próximos e depois foram “capturadas” pela gravidade de Marte. Observações anteriores de Phobos em comprimentos de onda visível e em infravermelho sugeriram a possível presença de condritos carbonados, encontrados em meteoritos que caíram na Terra. Os cientistas acreditam que este material rico em carbono, rochoso, que sobrou da formação do Sistema Solar, origina os asteróides do chamado “cinturão principal” entre Marte e Júpiter. Agora, um estudo recente, apresentado em Roma, tomou novas direções. Os cientistas afirmam ter descoberto uma evidência firme de que a maior lua de Marte, Phobos, n