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Chandra mostra que Via Láctea está rodeada por halo de gás quente

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Esta ilustração de artista mostra um enorme halo de gás quente (azul) em torno da Via Láctea. Também são visíveis, para baixo e para a esquerda da nossa Galáxia, as Nuvens de Magalhães. O halo gasoso está desenhado com um raio de aproximadamente 300.000 anos-luz, embora possa ser muito maior. Crédito: NASA/CXC/M. Weiss; NASA/CXC/Ohio State/A. Gupta et al. Astrónomos usaram o Observatório de Raios-X Chandra da NASA para desvendar evidências de que a Via Láctea está embebida num enorme halo de gás quente que se prolonga por centenas de milhares de anos-luz. A massa estimada do halo é comparável à massa de todas as estrelas na Galáxia. Se o tamanho e massa deste halo gasoso for confirmado, poderá ser também uma explicação para o que é conhecido como o problema do "barião desaparecido" da nossa Galáxia. Num estudo recente, uma equipa de cinco astrónomos usaram dados do Chandra, do observatório espacial XMM-Newton da ESA e do satélite japonês Suzaku para colocar limites

Quasares os devoradores do cosmo - Parte 2

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Corpos celestes encontrados nos confins do universo, os quasares emitem tanta radiação que tornam impossível a vida como a conhecemos À medida que vai sendo sugada pelo buraco negro relacionado ao quasar, a matéria se junta numa estrutura espiralada cuja temperatura chega a milhões de graus. Calcula-se que entre 65 mil e 100 mil quasares sejam visíveis atualmente, mas eles eram bem mais comuns há bilhões de anos. Para os astrônomos, estudar esses objetos significa não apenas investigar os extremos da matéria, mas também vislumbrar momentos essenciais da evolução do universo. Segundo a teoria mais aceita hoje em dia, quando as primeiras galáxias surgiram, buracos negros se formaram em seus núcleos. Um buraco negro é um objeto do qual praticamente nada (nem mesmo a luz) pode escapar, e seu tamanho aumenta à medida que ele vai devorando mais matéria. Por isso, ficar no centro da galáxia é perfeito para ele, pois sempre haverá abundância de “alimento” ali. Conforme a matéria

Curiosity Termina Inspeção de Sua Primeira Rocha Em Marte

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O rover Curiosity da NASA tocou uma rocha marciana com o seu braço robótico pela primeira vez no dia 22 de Setembro de 2012, acessando quais os elementos químicos que constituem a rocha chamada de Jake Matijevic. Após uma curta jornada que precedeu o dia em que o rover tocou a rocha com seu braço robótico, o Curiosity colocou o seu Alpha Particle X-Ray Spectrometer (APXS) em contato com a rocha durante o 46º dia marciano de trabalho, ou sol. O instrumento APXS está localizado numa torre no final do braço robótico do rover de 2.1 metros de comprimento. O Mars Hand Lens Imager (MAHLI), localizado na mesma torre, foi usado para inspecionar de forma detalhada a rocha. Ambos os instrumentos foram também usados na rocha Jake Matijevic no Sol 47, que correspondeu ao dia 23 de Setembro de 2012. O instrumento Chemistry and Camera, ou ChemCam, que atirou pulsos laser em um alvo desde o topo do mastro do rover Curiosity, também acessou os elementos químicos da rocha Jake Matijevic. Usand

O Novo Cometa C/2012 S1 (ISON)

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Astrônomos anunciaram há poucas horas a descoberta de um novo cometa, o C/2012 S1 (ISON). O cometa foi recém descoberto em 21 de Setembro 2012 pelo Observatório ISON-Kislovodsk. Atualmente localizado além da órbita de Júpiter, e está se dirigindo para um encontro com o sol no próximo ano. Em novembro de 2013, ele vai passar a menos de 0.012 UA (1,8 milhões de km) a partir da superfície solar. Segundo os astrônomos o seu destino final permanece desconhecido e possivelmente o novo cometa vem da nuvem de Oort. Este cometa pode se tornar um objeto visível a olho nu no período de Novembro de 2013 a Janeiro de 2014. A maioria dos objetos chamamos de cometas orbitam o Sol a distâncias imensas, alguns a mais de 50.000 unidades astronômicas (unidade astronômica é definida como a distância do Sol à Terra). É o limite exterior da nuvem de Oort que define o limite do nosso sistema solar. É aqui que o efeito gravitacional do Sol torna-se mínimo. Acredita-se que os objetos, tais como cometas,

Esferas incomuns em Marte

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Crédito da imagem: Mars Exploration Rover Mission , Cornell , JPL, da NASA Por que essas estranhas e pequenas esferas estão em Marte? O rover Opportunity da NASA teve a chance de cruzar com essas feições de forma incomum no começo de mês de Setembro de 2012enquanto explorava um local conhecido como Kirkwood perto do anel da Cratera Endeavour em Marte. A imagem acima foi feita pelo Imageador Microscópico da Opportunity e mostra que parte do solo perto do rover está coberta com essas esferas pouco comuns, cada uma com aproximadamente 3 milímetros de diâmetro. A primeira vista, as esferas em alguns casos fraturadas se assemelham às pequenas rochas esféricas apelidadas de blueberries observadas pelo rover Opportunity oito anos atrás, mas essas esferas são densamente compactadas e possuem pouco conteúdo de ferro. Embora saiba-se que essas esferas se formaram naturalmente, o processo exato que as originou ainda é um mistério. O rover Opportunity, uma versão anterior de rovers, que

Quasares os devoradores do cosmo - Parte1

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Corpos celestes encontrados nos confins do universo, os quasares emitem tanta radiação que tornam impossível a vida como a conhecemos Numa noite de 1963 , dois astrônomos, Jesse Greenstein e Maarten Schmidt, do California Institute of Technology, estavam usando o maior telescópio existente naquela época no mundo – o de Monte Palomar, na Califórnia – para examinar um objeto brilhante no céu. Classificado inicialmente como 3C48 (ou seja, o 48º objeto catalogado no Terceiro Catálogo de Fontes de Rádio da Universidade de Cambridge), o tal corpo parecia ter o brilho de uma estrela. Outros como ele vinham sendo detectados desde os anos 1950, quando as observações com radiotelescópios começaram a ser feitas.   ALGUNS QUASARES BRILHAM TANTO QUE PODEM SER OBSERVADOS ATÉ POR MEIO DE UM TELESCÓPIO CASEIRO   Ao examinar uma foto do 3C48, Greenstein pensou que ele parecia estar a uma distância imensa. Seus cálculos confirmaram isso: nada menos do que 4 bilhões de anos-luz (para efeito

Uma breve história do universo.

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A espécie humana existe há apenas uma fração minúscula da história do universo. ( Se este quadro estivesse em escala e a existência dos seres humanos se estendesse por sete centímetros, toda a história do universo teria mais de um quilômetro.) 1 :o cosmos vai através de super-rápida "inflação" a partir de do tamanho de um átomo para uma laranja, se expandindo, em uma minúscula fração de segudo. 2: Na pós inflação, o universo é uma fervilhante e quente sopa de eletrons, quarks e outras partículas. 3: Um rápido resfriamento do cosmos permite aos quarks se amontoarem em prótons e neutrôns. 4: Ainda muito quente, se formam os átomos. Elétrons carregados e prótons previnem a luz de brilhar: O universo é um super nevoeiro quente. 5: Elétrons se combinam com prótons e neutrons para formar átomos, principalmente e hidrogênio e hélio. A luz finalmente pode brilhar. 6: A gravidade faz gases de hidrogênio e hélio se amalgamarem para formar nuvens gigantes que se t

Qual seria a sensação de morrer no vácuo do espaço?

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Olhos explodindo, corpo congelando ou pulmões rasgando? Entenda o que realmente acontece com seu corpo no vácuo. Na sua frente , apenas a escuridão e estrelas muito distantes. Você não sente seu corpo, pois ele está muito leve. Seus olhos secos não conseguem acreditar no que está acontecendo e o ar já não existe. Isso seria muito bom se você estivesse apaixonado, mas deve ser péssimo quando você acabou de sair, sem proteção, no vácuo do espaço. Principalmente porque você sabe que em alguns segundos vai morrer. É por essa razão que astronautas precisam utilizar roupas especiais, revestidas com materiais próprios para o isolamento do corpo. Sem elas, o astronauta perderia os sentidos em poucos segundos, podendo chegar à morte em menos de um minuto. Há também uma série de mitos contados a respeito desse assunto, mas você sabe dizer quais são reais? Será que o sangue realmente ferve quando ficamos sem oxigênio? E os olhos? São jogados para fora do corpo? A resposta está nos próximos

NGC 2736: A Nebulosa do Lápis

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Crédito da imagem: ESO Essa onda de choque mostrada acima se espalha pelo espaço a mais de 500000 quilômetros por hora. Movendo-se em direção a parte inferior dessa bela composição colorida e detalhada, os finos e entrelaçados filamentos são na verdade longas ondas registradas em um lençol de gás brilhante visto quase de lado. Catalogada como NGC 2736, sua aparência estreita sugere seu nome popular, a Nebulosa do Lápis. Com aproximadamente 5 anos-luz de comprimento e a 800 anos-luz de distância a Nebulosa do Anel é só uma parte da parte remanescente da supernova da Vela. A remanescente da Vela propriamente dita tem aproximadamente 100 anos-luz de diâmetro e é a nuvem de expansão de detritos de uma estrela que explodiu a aproximadamente 11000 anos atrás. Inicialmente a onda de choque se expandiu a milhões de quilômetros por hora, mas foi desacelerada consideravelmente, varrendo o gás interestelar ao redor. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/ap120924.html

Nave encontra sinais de água no asteroide Vesta

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Presença de hidrogênio e de buracos na superfície do asteroide mostra que ele pode ter sido atingido por meteoritos que carregavam a substância O asteroide Vesta é visto pelas lentes da sonda americana Dawn a 15.000 quilômetros de distância (NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA) Uma nova análise dos dados obtidos pela nave Dawn sugere que o asteroide Vesta é rico em hidrogênio – e pode também conter água. Vesta é o segundo maior asteroide do Sistema Solar, só atrás do planeta-anão Ceres. Ao contrário da maioria dos outros asteroides, ele não é um fragmento de um corpo maior, mas um protoplaneta formado na origem do Sistema Solar. A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira na revista Science. Partindo de análises da composição geológica do Vesta, os cientistas não esperavam encontrar hidrogênio em sua superfície.    No entanto, medições feitas pelos equipamentos da Dawn mostraram um acúmulo da substância em algumas das regiões mais antigas do asteroide. Em terrenos mais nov