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As Mudanças na Remanescente de Supernova Cas A Observadas pelo Hubble

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O painel acima é composto de 8 imagens separadas feitas com a Advanced Camera for Surveys (ACS) do Telescópio Espacial Hubble, e mostra a remanescente de supernova Cas A como um anel quebrado de brilhante material ejetado estelar aglomerado e filamentar. Esses enormes filamentos de detritos brilham com o calor gerado pela passagem da onda de choque de uma explosão de supernova. As várias cores do gás indicam as diferenças na composição química. Os filamentos verdes brilhantes são ricos em oxigênio, os filamentos vermelhos e roxos, ricos em enxofre e os filamentos azulados são compostos na sua maior parte de hidrogênio e nitrogênio. Uma supernova como essa que resultou na remanescente Cas A é o desfecho explosivo de uma estrela massiva que colapsou sob o seu próprio peso devido à sua gravidade. A estrela colapsada então sopra, ou expele suas camadas externas para o espaço em uma explosão que brevemente faz com que uma única estrela tenha o brilho de uma galáxia inteira.    A Ca

Para astronautas, maior desafio não é ir ao espaço, mas voltar

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Não demorou para eu descobrir que o desafio para mim não era ser um operador indo à Lua. Era voltar e ser uma pessoa aqui na Terra, diz Buzz Aldrin Foto: Nasa / Divulgação     Poucos seres humanos têm a possibilidade de deixar a Terra. A viagem ao espaço, seja para uma volta na Lua ou vivência na Estação Espacial Internacional, é o ápice da carreira dos astronautas. Alguns dedicam a vida inteira a esse objetivo. Mas muitos dos que realizam esse sonho descobrem que o retorno à Terra pode ser tão difícil quanto a partida. Em entrevista coletiva em 2009, no Rio de Janeiro, Buzz Aldrin, o segundo homem a pisar na Lua, revelou: “Não demorou para eu descobrir que o desafio para mim não era ser um operador indo à Lua. Era voltar e ser uma pessoa aqui na Terra”. Quarenta anos antes, no dia 20 de julho de 1969, Aldrin desceu as escadas do módulo lunar e declarou: “Linda, linda. Desolação magnífica”. A frase inspirou o título de sua última autobiografia, “Desolação magnífica: a longa j

NGC 281: Aglomerados, Nuvens e Glóbulos

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Créditos:NASA A NGC 281 é um local repleto de formação de estrelas. Entre as suas feições mais proeminentes, podemos destacar, um pequeno aglomerado aberto de estrelas, uma nebulosa de emissão difusa com um forte brilho vermelho, grandes linhas de gás e poeira e densos nós de poeira e gás onde as estrelas podem ainda estar se formando. O aglomerado aberto de estrelas IC 1590 visível ao redor do centro se formou nos últimos poucos milhões de anos atrás, algo recente em termos cosmológicos. O membro mais brilhante desse aglomerado é na verdade um sistema múltiplo de estrelas com uma luz brilhante que ajuda a ionizar o gás da nebulosa, gerando o seu brilho avermelhado que pde ser visto espalhado por toda a imagem. Particularmente em destaque na imagem acima são os glóbulos escuros que podem ser vistos graças ao fato de terem suas silhuetas destacadas contra o fundo brilhante da nebulosa. As estrelas estão certamente se formando nesses glóbulos nesse instante. O sistema da NGC 281

A morte do Sol

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Daqui a 7,5 bilhões de anos o Sol vai se apagar. Mas, antes disso, vai crescer, brilhar muito mais e quase derreter o sistema solar . Ano 1 500 001 997 d.C . Um Sol gigantesco se levanta sobre o horizonte leste da Terra. Se você pudesse acordar nessa manhã, daqui a 1,5 bilhão de anos, não encontraria nada do mundo que conhece hoje. Nossa estrela está 10% mais brilhante e parece ocupar um pedaço enorme do céu, que por sinal não é mais azul. A atmosfera, opaca, úmida e abafada, é dominada por uma luz cor-de-laranja e amarela. Sobre o solo árido não há água, nenhuma planta ou animal. Enorme, brilhante e abrasador, o Sol está começando a morrer. E os primeiros sintomas da sua longa agonia já eliminaram a vida da Terra. Essa é a previsão da equipe de astrônomos liderada por Juliana Sackmann, do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Como todas as estrelas, o Sol brilha porque tem massa demais.  Os átomos de hidrogênio do seu núcleo não suportam o peso sobre eles e se fun

Sonda espacial tentará desviar asteroide duplo

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O módulo AIM ficará assistindo à distância, enquanto o projétil DART atinge o irmão menor do asteroide binário Dídimo. [Imagem: ESA/AOES Medialab]   Asteroide Dídimo A Agência Espacial Europeia (ESA) está se preparando para lançar uma sonda espacial cujo objetivo é tentar desviar a trajetória de um asteroide. A recente passagem do meteoro na Rússia, gerando destruição e causando ferimentos em centenas de pessoas, apressou vários estudos para o desenvolvimento de capacidades para tentar desviar esses objetos celestes. A ESA já vinha trabalhando com parceiros internacionais no desenvolvimento da missão, chamada AIDA - Asteroid Impact and Deflection Assessment (avaliação do impacto e deflexão de um asteroide, em tradução livre). E o grupo acaba de definir o alvo da missão: será um asteroide duplo chamado Didymos , ou Dídimo (gêmeo). O Dídimo é um binário, com dois asteroides girando um em torno do outro - o asteroide primário tem cerca de 800 metros de diâmetro, enquant

NASA planeja capturar asteroide para estudos e exploração

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Depois de estudar o pedregulho espacial rapidamente, o robô espacial capturaria o meteoroide em um saco de cerca de 10 por 15 metros, e tomaria o rumo da Lua. [Imagem: Keck Institute for Space Studies] Asteroide em órbita da Lua A NASA parece estar renovando seu interesse na Lua e nos asteroides. Juntamente com os rumores de uma Estação Espacial Lunar , e mesmo de uma base na Lua construída com uma impressora 3D , há também planos de uma missão tripulada a um asteroide . A novidade agora é que agência norte-americana está considerando uma proposta para capturar um asteroide de pequeno porte e arrastá-lo para a órbita da Lua, onde ele poderá ser estudado em detalhes. Pesquisadores do Instituto de Estudos Espaciais Keck confirmaram que a NASA está estudando seu plano de construir uma nave espacial robotizada para pegar um pequeno asteroide e colocá-lo em órbita alta ao redor da Lua. A missão custaria cerca de US$ 2,6 bilhões - um pouco mais que o robô Curiosity , que est

Astrônomos calculam idade da estrela mais antiga já encontrada

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Identificada como HD 140283, astro tem cerca de 13,2 bilhões de anos e está a ‘apenas’ 186 anos-luz da Terra Estrela fica a uma distância de 190 anos-luz do Sistema Solar e é estudada há mais de um século. (Foto: Divulgação/European Southern Observatory)   Os astrônomos da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, identificaram a estrela HD 140283 como a mais antiga já encontrada no Universo, com pelo menos 13,2 bilhões de anos, podendo chegar até 13,9 bilhões de anos. A descoberta foi anunciada na quarta-feira (10), durante um encontro da Sociedade Astronômica Americana, em Long Beach, na Califórnia. Acreditamos que essa estrela seja a mais antiga do Universo entre as que conhecemos, com uma idade bem determinada”, disse o astrônomo Howard Bond, de Penn – como a universidade é conhecida. A HD 140283 fica a uma distância de aproximadamente 190 anos-luz do Sistema Solar. Ela vem sendo estudada há mais de um século e é formada quase inteiramente por hidrogênio e hélio,

As estrelas vão se apagar um dia?

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Estudo demonstra que o universo só conseguirá produzir mais 5% das estrelas que já existem. Será que teremos um apagão em nosso céu? Destruição dos Pilares da Criação, localizada na Nebulosa de Águia, vai proporcionar um belo espetáculo às gerações futuras   As estrelas são corpos com luz própria constituídos de plasma. Alguns desses objetos nasceram durante o primeiro ciclo de formação do universo, há quase 11 bilhões de anos, portanto são mais antigos que o nosso planeta, atualmente com 4,6 bilhões de anos. Assim como todo carnaval tem o seu fim, as estrelas também seguem um ciclo de vida e um dia morrerão. Um estudo recente publicado na revista Scientific American Brasil indica que, a menos que nosso universo encontre outro fôlego – o que é improvável, segundo os pesquisadores –, ele só conseguirá produzir mais 5% das estrelas que existem neste momento. Mas fique calmo: isso não quer dizer que nosso céu se apagará de uma hora para outra. Porém, estamos vivenciando o li

Cientistas fazem mapas de canais subterrâneos marcianos

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  Pesquisadores estudaram o conjunto de canais de Marte Vallis Foto: Nasa/Mola Team/Smithsonian Institution / Divulgação Cientistas divulgaram nesta quinta-feira na revista especializada Science novos mapas dos canais subterrâneos de Marte. Segundo os pesquisadores, entender melhor esses canais ajuda a explicar a atividade hidrológica do passado marciano e determinar se enchentes do passado podem ter causado mudanças climáticas que deixaram o planeta comoe ele está hoje. O estudo usou dados do radar Shallow, que fica na sonda da Nasa (a agência espacial americana) Mars Reconnaissance Orbiter.   A pesquisa analisou a região de Elysium Planitia - um conjunto de planícies no equador e a mais jovem região vulcânica do planeta. Devido a essa atividade dos vulcões, a lava cobriu e escondeu a maior parte das evidências geológicas recentes da área. Embaixo do material expelido, se encontra um grande sistema de canais com 1 mil quilômetros de extensão, chamado de Marte Vallis. Esse sis

Novo asteroide 2013 EC20 passará perto da Terra nesta sexta-feira

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Arte: No topo, gráfico mostra o momento da aproximação máxima entre 2013 EC 20 e a Terra. Créditos: NASA/JPL, Apolo11.com. Um novo asteroide recém-descoberto deverá se aproximar bastante da Terra na noite dessa sexta-feira. A aproximação não será tão fantástica como a do asteroide 2012 DA14, mas mesmo assim volta a chamar a atenção aos perigos espaciais a que está sujeito nosso planeta. Batizado de 2013 EC20, a rocha foi descoberta em 7 de março de 2013 pela equipe de observadores do Catalina Sky Survey, da Universidade do Arizona e de acordo com as primeiras estimativas, a rocha tem cerca de 9 metros de comprimento. Viajando no espaço a 3.57 km/s (12800 km/h) 2013 EC20 fará sua aproximação máxima às 23h41 BRT (hora de Brasília) dessa sexta-feira, quando passará a apenas 149 mil quilômetros de distância do nosso planeta, uma distância menor que a metade entre a Terra e a Lua. No domingo, o asteroide se aproximará do nosso satélite às 02h37 BRT, praticamente na mesma d