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O Eclipse Parcial do Sol e o Trânsito de Um Avião

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Crédito de imagem e direitos autorais: Phillip Calais Só haviam se passado oito minutos depois do Sol ter nascido, na semana passada, e já existiam quatro coisas em frente ao Astro Rei. A maior e mais notável delas era a Lua, que obscurecia uma boa parte do limbo inferior do Sol enquanto se movia através de seu disco, como visto desde Fremantle, na Austrália. Esse é um tipo de imagem esperada de ser observada durante um eclipse parcial do Sol, um eclipse que deixa a Luz do Sol passar ao redor de todos os lados da Lua para alguns locais na Terra. Outra coisa que aparecia na frente do disco do Sol era uma faixa de nuvens que dividia o Sol horizontalmente enquanto mostrava interessantes estruturas internas verticalmente. A terceira entidade que pode ser considerada como estando na frente do Sol é a própria atmosfera da Terra, que apaga o Sol de seu brilho de altitude mais alta enquanto que as flutuações de densidade fazem com que as bordas do Sol apareçam mais brilhantes. Embor

Mitos e verdades sobre meteoritos

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Meteorito no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro Existe um ar mitológico que envolve os astros. Muitas pessoas ainda desconhecem ou os estereotipam, desconhecendo as suas particularidades. O Bendegó foi achado em uma cidade próxima à cidade de Itiúba chamada Uauá e lá existia uma lenda. De acordo com o meteoricista Wilton Carvalho, o Bendegó era uma pedra encantada e o povo acreditava que seu sofrimento com a seca era porque a pedra foi retirada do local. “Essa lenda ficou na minha cabeça. O meu povoado foi onde o Bendegó embarcou para Salvador. No local foi feito um marco de pedra que existe até hoje e todo meu trabalho foi para desmitificar a lenda e provar que ele não era encantado”, detalha. Meteoros e afins Sob o rastro de uma “estrela cadente” muitos pedidos já foram feitos. Triste é saber que eles jamais serão atendidos. Nada de sobrenatural ocorre quando um meteoro cai do céu. Trata-se de uma porção de matéria, geralmente do tamanho de um grã

Investigando alguns mistérios do cinturão de asteróides

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Aproximando teorias e possíveis soluções Asteróides não são ruins nem bons, mas trazem mudanças significativas para o nosso planeta. Ilustração   Entre as órbitas de Marte e do distante Júpiter existem centenas de milhares de corpos rochosos conhecidos como cinturão de asteróides. Muitos sistemas solares devem conter cinturões como esse, que em filmes de ficção científica normalmente são apresentados como rochas que não permitiriam a mínima locomoção para qualquer astronauta. Pode ser assim em outros sistemas, mas no nosso os corpos rochosos estão bem distantes uns dos outros. A sonda Dawn está investigando o segundo maior corpo do cinturão, o Vesta. Em 2015, ela deve continuar em órbita no maior objeto celeste, o Ceres, responsável por quase um terço da massa do cinturão de asteróides, sendo maior do que Plutão. Dawn é a primeira sonda a orbitar um corpo celeste – quem dirá dois – no cinturão. Com isso, alguns de seus mistérios estão sendo desvendados: Origem dos asteróides

Spitzer da NASA coloca planetas numa placa de petri

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Se os astrónomos pudessem de algum modo arrancar os planetas do céu e analisá-los em laboratório, seria algo deste género, uma imagem artisticamente alterada que ilustra novas pesquisas do Telescópio Espacial Spitzer da NASA. O observatório infravermelho permite com que os astrónomos estudem de perto as atmosferas dos exoplanetas Júpiteres quentes - aqueles para lá do nosso Sistema Solar que orbitam muito perto das suas estrelas-mãe. Crédito: NASA/JPL-Caltech A nossa Galáxia está repleta de uma variedade selvagem de planetas. Além dos oito planetas do Sistema Solar, existem mais de 800 exoplanetas conhecidos que orbitam outras estrelas além do Sol. Uma das primeiras "espécies" de exoplanetas a ser descoberta foi o "Júpiter quente". Estes planetas são gigantes gasosos como Júpiter, mas orbitam perto das suas estrelas-mãe, borbulhando sob o calor. Graças ao Telescópio Espacial Spitzer, os investigadores estão a começar a dissecar esta classe exótica de planeta

Galáxia Messier 77

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Créditos da Imagem: NASA , ESA , André van der Hoeven   A galáxia espiral M77 que aparece para nós de frente, localiza-se a somente 47 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação aquática de Cetus. Nessa distância estimada, a maravilhosa ilha do universo tem aproximadamente 100 mil anos-luz de diâmetro. Também conhecida como NGC 1068, seu compacto e bem brilhante núcleo é bem estudado pelos astrônomos explorando os mistérios dos buracos negros supermassivos nas ativas galáxias Seyfert. Mas essa imagem nítida na luz visível baseada nos dados do Hubble segue os braços espirais soprados traçados pelas nuvens de poeira que obscurecem a visão e pintados de vermelho pelas regiões de formação de estrelas localizadas próximas do núcleo luminoso da galáxia. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap130510.html  

Galeria de Imagens - Onde pode existir vida fora da Terra

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Buscar astros que possam ter vida é uma das missões das agências espaciais. Apesar de não saberem ainda como a vida foi criada na Terra, os cientistas procuram por características essenciais para sua existência, como água, temperatura média e atmosfera. "A vida como a conhecemos precisa de água líquida, carbono, nitrogênio, fósforo e enxofre, além de uma fonte de energia",   Marte é o mais investigado na busca por vida fora da Terra. O robô Curiosity, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), que está no planeta vermelho desde agosto de 2012, já achou vestígios que indicam que pode ter existido vida microbiana no passado. Os cientistas identificaram enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono - alguns dos ingredientes químicos essenciais para a vida - no pó retirado do solo marciano Nasa/AP   Europa, lua de Júpiter, é uma das grandes candidatas a abrigar vida no nosso Sistema Solar. Já se sabe que ela tem água líquida abaixo da espessa camad

Astrônomos descobrem nova galáxia vizinha da Via Láctea

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A pequena e tênue Leo P pode indicar a existência de outras galáxias semelhantes A recém-descoberta Leo P, que jaz a cerca de cinco milhões de anos luz da Via Láctea.   Em anos recentes, astrônomos conseguiram extender suas observações até quase o limite do universo observável. Com o Telescópio Espacial Hubble, pesquisadores encontraram um punhado de galáxias tão distantes que as vemos como eram há aproximadamente 400 milhões de anos após o Big Bang. Enquanto astrônomos observam as profundezas do Universo para explorar a fronteira cósmica, outros estão encontrando novos reinos em nosso quintal. Esse é o caso de Leo P, uma galáxia anã que astrônomos acabaram de descobrir na vizinhança da Via Láctea. A uma distância de aproximadamente cinco ou seis milhões de anos-luz da Via Láctea, Leo P não é exatamente um vizinho próximo, mas nas imensas escalas do Universo, isso conta como vizinho de qualquer forma. Intrigantemente, Leo P parece ser reservada, raramente interagindo com o

Estrelas supermassivas sinalizam buracos negros

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Nuvens de gás orbitando buracos negros sobrevivem por tempo suficiente para formar estrelas Buraco negro envolvido por disco de gás hidrogênio (vermelho) em simulação que mostra como estrelas se formam em torno do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea.   Pesquisadores relatam ter descoberto como um aglomerado de estrelas massivas no centro da Via Láctea, a poucos trilhões de quilômetros de um buraco negro supermassivo. Esse grupo de estrelas ─ cerca de 100 delas, dispostas em um disco alongado ─ desafia teorias de formação de estrelas que prevêem sua formação quando nuvens de hidrogênio coalescem sob a ação de sua força gravitacional. A gravidade nas proximidades de um buraco negro supermassivo ─ com milhões de vezes a massa do Sol ─ deveria ter estraçalhado essa nuvem como uma gota de tinta num batedor de ovos, antes que tivesse a oportunidade de formar estrelas. Para tentar resolver esse mistério, pesquisadores da University of St. Andrew e da University of