Asteroide ou cometa: A trombada espacial
Há 65 milhões de anos os dinossauros foram varridos da face da Terra pela colisão de um corpo celeste, que deixou uma cratera de 180 quilômetros de diâmetro na península do Yucatán, no sudeste do México. Será que teremos o mesmo destino? Corpos celestes trombam com a Terra muito mais frequentemente do que imaginamos. Para nossa sorte, a maioria deles é bem pequena e acaba por ser desintegrada ao entrar na atmosfera terrestre. O problema acontece quando um deles é grande o suficiente para ultrapassar nossa camada protetora. Aí, o estrago pode ser grande. Bem grande. A possibilidade de uma hecatombe similar ao impacto que destruiu os dinossauros ocorrer no curto prazo novamente é pequena, segundo o relatório Defending Planet Earth, publicado em 2010 pelo Conselho de Pesquisa Nacional da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. O texto avalia que uma colisão com a possibilidade de gerar uma extinção em massa ocorra a cada 100 milhões de anos. Ou seja: temos ainda, em t