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Os pulsares evoluem

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Grupo da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês ) capturou, pela primeira vez, o processo evolutivo de um pulsar, isto é, oscilando entre emissões de raios x e ondas de rádio. Pulsar é um sistema binário que orbita em torno do centro de gravidade comum a uma estrela de nêutron altamente magnetizada (à esquerda) e de uma menos massiva (à direita). No primeiro quadro, a estrela de nêutron gira muito rápido, emitindo duas faixas de ondas de rádio (roxo), mas essa rotação diminui gradualmente ao longo de milhões de anos e sua atração gravitacional começa a puxar matéria de sua companheira.   Com isso, os giros voltam a ser muito rápidos novamente, mas o acréscimo de densidade amortece as emissões na banda de rádio, sendo visíveis apenas em raios x (feixes brancos mais largos). Só quando o pulsar expande sua magnestofera é que consegue empurrar o material sugado para longe, intensificando, novamente, a emissão de rádio. A oscilação entre esses dois estágios acontece

Cometa ISON se aproxima de Marte e ja rende belas imagens

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Espetacular imagem do cometa ISON feita em Selsey, na Inglaterra, pelo caçador de cometas Damian Peach, no dia 24 de setembro.Créditos: Damian Peach, Apolo11.com.   Perto do momento da máxima aproximação do Planeta Vermelho, o cometa C/2012 S1 ISON já começa a chamar a atenção. O aumento de brilho observado nos últimos dias e sua posição favorável acima do horizonte tem colaborado bastante para melhores observações. Apesar de ainda estar invisível à vista desarmada, o brilho do cometa ISON aumentou bastante e tem proporcionado aos astrônomos de plantão excelentes capturas de imagens. Em locais de céu limpo o cometa já pode ser visto com auxílio de telescópios modestos com pelo menos 150 milímetros de abertura, mas nos próximos dias já poderá ser observado com instrumentos ainda menores, de 127/130 milímetros de diâmetro. Na terça-feira, dia 1 de outubro, ocorrerá o periastro entre ISON e o planeta Marte, quando o cometa passará a 10 milhões de km da superfície. Alguns mod

As chuvas de meteoros que você verá no Brasil em breve

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Outubro é mês de chuva de meteoros. Novembro e dezembro também. Veja como observar esses fenômenos no Brasil   Frequentemente , a atmosfera terrestre é invadida por meteoroides em velocidades altíssimas. Em chamas, estes fragmentos iluminam o céu e dão origem às chuvas de meteoros . Estes fenômenos têm data certa para acontecer e podem ser observados em noites de tempo bom, preferencialmente longe das luzes das grandes cidades. Segundo André da Silva, astrônomo do Observatório Dietrich Schiel, da USP São Carlos, a melhor forma de observar as chuvas é após a meia noite e requer apenas um equipamento: os olhos. “Sente-se em uma cadeira reclinada, olhe para cima e fatalmente irá enxergá-las”, explicou. Quem desejar, pode ainda usar apps como o Stellarium . Disponível em iOS e Android , ele informará a localização da constelação da qual a chuva virá, facilitando saber para onde direcionar o olhar. Confira e anote na agenda quais são as próximas chuvas de meteoros que você poderá ob

Estudo sugere que a origem do universo pode estar em um buraco negro 4D

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Cientistas refutam a teoria do Big Bang e encontram uma nova explicação para o surgimento do universo Questionando uma das teorias científicas mais famosas, cosmologistas da Universidade de Waterloo, no Canadá, acabam de apresentar uma nova explicação para o surgimento do universo. Eles acreditam que o universo teria se formado a partir dos detritos de uma estrela de quatro dimensões que sofreu um colapso e se transformou em um buraco negro – o que explicaria por que o cosmos se apresenta de maneira bastante uniforme em todas as direções. De acordo com a notícia da revista Nature, o Big Bang – que é a teoria mais aceita até o momento – assume que o universo surgiu da explosão de uma matéria densa.   Mas o que ninguém sabe explicar é o que teria dado início a essa explosão – as conhecidas leis da Física não dão conta de nos dizer o que teria acontecido naquele momento. Outro indício sustentado pelos cientistas é que ainda não se encontrou uma maneira de explicar como uma exp

O brilho frio da formação estelar

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Primeira luz de uma nova câmara poderosa do APEX Esta imagem da região de formação estelar NGC 6334 é uma das primeiras imagens científicas do instrumento ArTeMiS montado no APEX. A imagem mostra o brilho detectado no comprimento de onda de 0,35 milímetros, emitido pelas densas nuvens de grãos de poeira interestelar. As novas observações da ArTeMiS estão a laranja e foram sobrepostas a uma imagem da mesma região obtida no infravermelho próximo pelo telescópio VISTA do ESO, instalado no Paranal. Créditos:ESO   Um novo instrumento chamado ArTeMiS acaba de ser instalado com sucesso no APEX - o Atacama Pathfinder Experiment. O APEX é um telescópio de 12 metros de diâmetro instalado a elevada altitude no deserto do Atacama, que opera nos comprimentos de onda do milímetro e submilímetro - entre a radiação infravermelha e as ondas rádio do espectro electromagnético - dando aos astrónomos uma ferramenta valiosa para observar o Universo. A nova câmara forneceu já uma bela i

Há 167 anos, era descoberto o 1º planeta previsto matematicamente

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Netuno foi o primeiro planeta cuja existência não foi prevista por observação   A sonda Voyager 2 registrou essa imagem durante sua passagem por Netuno em 1989 Foto: Nasa / Divulgação   Uma das características da astronomia é que ela consegue prever com precisão o movimento dos principais corpos estudados. Com muitos anos de antecedência, sabemos o dia exato de um eclipse, por exemplo. Contudo, quando o planeta Urano não se movia conforme o previsto, os cientistas dessa área sabiam que havia algo errado. Coube a um matemático, o francês Urbain Joseph Le Verrier, propor a massa e posição de outro corpo que estaria influindo no movimento de Urano. Esse objeto depois ganhou o nome de Netuno, o primeiro planeta cuja existência foi prevista matematicamente, e não por observação.​   A princípio, Le Verrier foi ignorado pelos astrônomos franceses. Ele então mandou seus cálculos para Johann Gottfried Galle, do observatório de Berlim. Este encontrou Netuno logo na primeira noite

A Nuvem Interestelar Local

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Créditos e direitos autorais : NASA , Goddard , Adler , U. Chicago , Wesleyan   As estrelas não estão sozinhas. No disco de nossa galáxia, a Via Láctea , cerca de 10 por cento da matéria visível está na forma de gases, chamados de meio interestelar (interstellar medium ou ISM, em inglês). O ISM não é uniforme , e apresenta remendos até mesmo perto do nosso Sol . Pode ser bastante difícil detectar o ISM local , porque ele bastante tênue e emite muito pouca luz. Entretanto, por ser composto basicamente de gás hidrogênio , ele absorve algumas cores bastante específicas que podem ser detectadas à luz das estrelas mais próximas . Um mapa de operação do ISM local, no espaço de 20 anos-luz, baseado em observações em curso e recentes detecções de partículas do Satélite Explorador da Fronteira Interestelar ( IBEX , na sigla em inglês) em órbita é mostrado acima .   Estas observações mostram que o nosso Sol está se movendo através de uma Nuvem Interestelar Local à medida que

Quer escapar da Via Láctea? Então você precisa alcançar 1,9 milhões de km/h

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Cientistas fazem cálculos complexos e chegam à conclusão da velocidade necessária para conseguir fugir da nossa galáxia   Está cansado da Via Láctea? Não aguenta mais acompanhar a rotação da Terra, o ciclo da Lua e a atividade do Sol? Viver em uma outra galáxia parece uma proposta interessante para você? Então se prepare para acelerar as coisas, literalmente. Tilmann Piffl e sua equipe de cientistas do Leibniz Institute for Astrophysics em Potsdam, na Alemanha, descobriram que é preciso alcançar a impressionante velocidade de 1,9 milhões de quilômetros por hora para escapulir da Via Láctea. Um pouco de matemática Para chegar nesse número estrondoso, os pesquisadores utilizaram dados do levantamento Radial Velocity Experiment (RAVE) e descobriram a velocidade de saída necessária para deixar a nossa galáxia. Ao analisar o movimento de 90 estrelas de alta velocidade e lançar mão de uma série de modelos teóricos complexos para calcular a massa da galáxia, a equipe chegou à veloc