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O Universo como obra de arte – O campo magnético ao longo do plano galáctico

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Embora as tonalidades em pastel e a fina textura dessa imagem possam lembrar as pinceladas de um artista em sua tela, elas são de fato uma visualização dos dados obtidos pelo satélite Planck da ESA. A imagem acima apresenta a interação entre a poeira interestelar na Via Láctea e a estrutura do campo magnético da nossa galáxia. Entre os anos de 2009 e 2013, o Planck escaneou o céu para detectar a mais antiga luz da história do universo – a radiação de micro-ondas cósmica de fundo. Ele também detectou significante emissão em primeiro plano de material difuso na nossa galáxias, que, embora seja um ruído para os estudos cosmológicos, é extremamente importante para estudar o nascimento das estrelas e outros fenômenos na Via Láctea. Entre as fontes de primeiro plano no comprimento de onda pesquisado pelo Planck, está a poeira cósmica, uma menor, mas crucial do meio interestelar que permeia a galáxia. Juntamente com o gás, esse é a matéria prima para a formação de novas estrelas. A

Objeto do tamanho de Plutão levantam poeira em torno de estrela adolescente parecida com o sol

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Astrónomos usando o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) podem ter detectado as marcas empoeiradas de uma família inteira de objectos do tamanho de Plutão em torno de uma versão adolescente do nosso próprio Sol . Impressão de artista do disco de detritos em torno de HD 107146. Este sistema estelar adolescente mostra sinais de que nos seus confins, enxames de objectos com o tamanho de Plutão empurram objectos vizinhos mais pequenos, fazendo com que estes colidam e "levantem" poeira considerável. Crédito: A. Angelich (NRAO/AUI/NSF) Observando em detalhe o disco protoplanetário que cerca a estrela conhecida como HD 107146, os astrónomos detectaram um aumento inesperado na concentração de grãos milimétricos de poeira nos confins do disco. Este aumento surpreendente, que começa notavelmente longe - cerca de 13 mil milhões de quilómetros - da estrela-mãe, pode ser o resultado de planetesimais com o tamanho de Plutão que agitam a região, fazendo com que object

Roseta alimenta debate sobre origem dos oceanos da Terra

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A medição do rácio deutério/hidrogénio pela Rosetta no vapor de água em redor do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. O gráfico mostra os diferentes valores do rácio, observados em vários corpos do Sistema Solar. Os pontos de dados estão agrupados por cor para planetas e luas (azul), meteoritos condritos da cintura de asteróides (cinzento), cometas originários da nuvem de Oort (roxo) e cometas da família de Júpiter (rosa). O ponto de dados do cometa 67P/C-G, medido pela Rosetta, está a amarelo. O símbolo diamante representa dados obtidos "in situ", os círculos representam dados obtidos por métodos astronómicos. A parte inferior do gráfico mostra o valor do rácio deutério/hidrogénio medido no hidrogénio molecular na atmosfera dos gigantes gasosos (Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno) e uma estimativa do valor típico no hidrogénio molecular da nebulosa protosolar, a partir da qual todos os objectos do Sistema Solar se formaram. O rácio para os oceanos da Terra é 1,56x10^-4 (linh

Conheça mais um dos mistérios de Marte que intriga astrônomos

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O mais novo mistério de Marte é uma estrutura circular, com 2 km de diâmetro, posicionada em uma enorme planície de lava, lisinha como um campo de neve. Ela se parece um pouco com um biscoito – não muito, é verdade, mas a semelhança está lá para quem tiver pareidolia suficiente. A região de derramamento de lava, parecida com os “mares” da lua, tem o nome de Athabasca, e é onde estão os fluxos de lava mais recentes de Marte. Baseado nisso, os astrônomos estão apostando suas fichas em um fenômeno de origem vulcânica. Olhando mais de perto, a estrutura parece que foi empurrada de baixo por cima, talvez por um fluxo de lava que se introduziu abaixo de uma camada de rochas. Parte do material parece estar faltando, o que poderia ser explicado se no meio da rocha houvesse um pouco de gelo. Esta não é a única anomalia deste tipo na região, o que aumenta o mistério. A esperança dos astrônomos e cientistas é que novas imagens de alta definição forneçam novas pistas para explicar como

NASA desmente russos e afasta risco de colisão de asteroide

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gráfico mostra a orbita do asteroide que mostra o objeto cruzando o caminho da Terra, Marte e Vênus. Créditos: Apolo11.com. De acordo com os dois maiores centros de cálculos orbitais, a informação de que o gigantesco asteroide 2014 UR116 poderia atingir a Terra não tem qualquer fundamento. Segundo os órgãos, isso é um boato alarmista e sem propósito divulgado pela imprensa russa. 2014 UR116 foi descoberto em 27 de outubro de 2014 por um dos telescópios robóticos da rede Master, Mobile Astronomical System of the Telescope Robots, mantido pela Universidade de Ural, na Rússia. (Ler nota abaixo) A partir do momento em que foi descoberto, o objeto teve o eixo maior de sua orbita calculado em cerca de 311 milhões de km, com distância mínima de aproximação solar de 83 milhões de km. Estima-se que a rocha tenha cerca de 400 metros de comprimento e por cruzar as orbitas de Vênus, Terra e Marte durante sua trajetória, diversos jornais sensacionalistas passaram a especul

Adeus Big Bang, olá buracos negros? Outra teoria para a criação do universo

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 A famosa teoria do Big Bang precisa de uma revisão? Um grupo de físicos teóricos sugerem que o nascimento do universo pode ter acontecido depois do colapso de uma estrela em 4D, formando um buraco-negro e ejetando matéria. Antes de tudo, vamos fazer um breve prefácio aqui dizendo que ninguém tem certeza do que originou o universo. Obviamente, os seres humanos não existiam quando ele começou a existir. A teoria mais aceita e vigente é de que o universo se formou a partir de um ponto de singularidade infinitamente denso, mas quem sabe o que havia antes disso? Então, quais são as limitações da teoria do Big Bang? A singularidade é um deles. Ainda, é muito difícil saber o porquê de ter sido produzido um universo que tem quase uma temperatura uniforme e padrão para todos os seus locais, pois a idade dele (13,8 bilhões de anos) não deu tempo suficiente para estabelecer um equilíbrio térmico. Muitos cosmólogos dizem que o universo talvez esteja se expandido mais rápido que a veloc

10 bilhões de anos atrás nossa galáxia era assim

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Se você conseguisse tirar uma foto da nossa Via Láctea hoje, a imagem iria mostrar uma galáxia espiral com um barra central brilhante, cheia de densas populações estelares. O sol estaria localizado fora desta barra, perto de um dos braços espirais compostos de estrelas e poeira interestelar; além da galáxia visível, estaria uma auréola de matéria escura.  Mas será que foi sempre assim? Não. 10 bilhões de anos no tempo, as coisas provavelmente seriam irreconhecíveis – como a foto acima mostra.   A imagem abaixo, por outro lado, mostra a galáxia hoje. Teríamos que esperar cerca de 5 bilhões de anos depois do nascimento da Via Láctea para testemunhar a formação do nosso sistema solar. Porém, neste ponto, 4,6 bilhões de anos atrás, a galáxia já iria ser quase como é hoje.  Usando dois supercomputadores do Oak Ridge National Laboratory, nos EUA, e do Swiss National Supercomputing Center, na Suíça, um grupo de pesquisadores liderado pelo Dr. Simon Portegies Zwart do Observatório Leiden, n

O que são os Buracos Negros?

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Alguém que lê esse blog, já assistiu o filme Interestelar? Acredito que sim. Bem, o filme fala muito sobre buracos negros e até apresenta um para os espectadores, bem de perto. A imagem acima, contudo, é como a NASA apresenta um buraco negro para todos nós com base nos mais recentes estudos sobre esse que é um dos objetos mais espetaculares de todo o universo. A imagem acima, é o que chamamos de uma ilustração artística, e mostra ventos turbulentos de gás girando na forma de espiral ao redor de um buraco negro. Parte do gás está espiralando na direção do buraco negro, mas outra parte está sendo expelida para fora do monstro. Um buraco negro é um lugar no espaço onde a gravidade é tão intensa que nem mesmo a luz consegue escapar. A gravidade é muito forte devido à matéria que foi comprimida numa pequena parte do espaço. Isso pode acontecer, por exemplo, quando uma estrela morre. Pelo fato da luz não poder escapar desses objetos, é impossível ver um buraco negro. Eles são invisív