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As maiores explosões no Universo são originadas pelos ímãs mais fortes

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Algumas explosões de raios gama de longa duração têm origem em estrelas magnéticas Esta impressão artística mostra uma supernova e a explosão de raios-gama associada originadas por uma estrela de neutrões em rotação muito rápida com um campo magnético muito forte — um objeto exótico chamado estrela magnética. Observações obtidas nos Observatórios de La Silla e Paranal no Chile demonstraram pela primeira vez que existe uma ligação entre uma explosão de raios-gama de longa duração e uma explosão de supernova invulgarmente brilhante. Os resultados mostram que a supernova não teve origem em decaimento radioativo, como se esperava, mas sim em campos magnéticos muito fortes a decair em torno de uma estrela magnética. Crédito: ESO Observações obtidas nos Observatórios de La Silla e Paranal no Chile demonstraram pela primeira vez que existe uma ligação entre uma explosão de raios gama de longa duração e uma explosão de supernova de brilho incomum. Os resultados mostram que a superno

Descoberta nova classe de partículas no LHC

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Possíveis arranjos dos quarks no pentaquark. Os cinco quarks podem ser firmemente ligados (à esquerda). Eles também podem ser montados em um méson (um quark e um antiquark) e um bárion (três quarks), fracamente ligados entre si. [Imagem: Daniel Dominguez/CERN/LHCb Collaboration] Pentaquark Nem bem começou sua nova fase turbinada, o LHC acaba de confirmar a existência de uma nova classe de partículas, conhecidas como pentaquarks - partículas formadas por cinco quarks. A partícula foi identificada pelo detector LHCb, o mesmo que havia descoberto duas novas partículas e um novo tipo de matéria em 2014 e um processo subatômico raro em 2015. A descoberta foi feita analisando dados de colisões ocorridas entre 2009 e 2012, portanto, antes do upgrade do LHC. A nova partícula, de vida extremamente curta, contém dois quarks up, um quark down e um par de quark-antiquark charme, o que torna um pentaquark charmônio. O pentaquark não é apenas uma nova partícula qualquer,"

Sonda New Horizons chega a Plutão

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Esta imagem, feita em 7 de julho, mostra uma forma de coração na superfície de Plutão.[Imagem: NASA] Primeiras imagens de Plutão Nunca na história, um veículo espacial chegou tão longe. Nesta terça-feira (14), a sonda New Horizons , que saiu da Terra no ano de 2006 , vai ficar a exatos 12.472 quilômetros de Plutão. Lançada pela NASA, a New Horizons tem como objetivo captar as primeiras fotos e informações sobre o planeta-anão - quando ela partiu, em 2006, Plutão ainda era um planeta de pleno direito. Desde quando a New Horizons saiu da Terra, ela já fez imagens de Saturno e Netuno. Ao começar a se aproximar de Plutão, a sonda já fez imagens do planeta-anão que por si sós deixariam os astrônomos maravilhados. Em uma delas, foi revelada uma cor avermelhada de Plutão. Outra revela Charon, a maior lua do sistema, orbitando o planeta-anão. Há, ainda, a imagem que mostra as duas faces do planeta e outra que mostra a forma de um coração. Mas o que todos esperam são as imagens

Um buraco negro sob uma lente gravitacional

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Impressão de artista de uma lente gravitacional. Crédito: ESA/ATG medialab Os observatórios espaciais Integral, Fermi e Swift usaram o poder de ampliação de uma lente cósmica para explorar as regiões internas de um buraco negro supermassivo. Os raios-gama são a radiação altamente energética emitida por alguns dos objetos mais extremos do Universo. Por exemplo, jatos de raios-gama que se deslocam quase à velocidade da luz são originários de áreas em redor dos buracos negros. Pensa-se que estes jatos são emitidos por material superaquecido que gira descontroladamente à medida que é devorado pelo buraco negro. Os nossos telescópios nunca serão po derosos o suficiente para revelar estas regiões internas e os cientistas lutam para examinar exatamente o modo como estes jatos são expelidos para o Universo. "Tendo em conta que não podemos ver claramente o que está a acontecer, nós não compreendemos totalmente este comportamento," afirma Andrii Neronov da Universidade de

Buraco negro é tão grande que os astrônomos não sabem explicar como ele é possível

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Até onde os cientistas sabem, todas as galáxias têm um buraco negro supermassivo em seus núcleos que compõem, no máximo, 0,5% da sua massa total. Portanto, quando eles descobriram uma galáxia chamada CID-947 com um buraco negro que compõe 10% de sua massa… Confusão. Este buraco negro supermassivo de 11,7 bilhões de anos de idade parece ter crescido muito mais rápido do que a sua galáxia hospedeira. Formando-se dois bilhões de anos após o Big Bang, está entre os maiores buracos negros já encontrados, com uma massa de cerca de sete bilhões de vezes a do sol. “É um buraco negro gigantesco dentro de uma galáxia de tamanho normal, muito superior ao tamanho esperado para buracos negros em galáxias”, disse o principal autor do estudo, Benny Trakhtenbrot, do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça. A descoberta, publicada na revista Science, foi feita usando o novo instrumento MOSFIRE do Observatório Keck, no Havaí. A equipe internacional por trás deste projeto inclu

Plutão começa entrar em foco!

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A sonda não-tripulada New Horizons voltou a colher dados científicos, e agora já é possível ver Plutão com uma definição bem maior do que nas imagens que precederam o tilt com o computador de bordo no dia 4. Ela está neste momento a 6,7 milhões de km de seu alvo, e a aproximação máxima acontece na próxima terça-feira (14). Aperte os cintos, porque é aqui que a coisa começa a ficar interessante. A imagem acima foi colhida no dia 7 — a primeira depois da pane — e revela a mesma face de Plutão que estará novamente visível para a sonda daqui a seis dias, quando ela fizer seu sobrevoo do planeta anão, a 12.500 km de distância da superf. Haja coração, amigo! Plutão já tem o seu, na última imagem da New Horizons! (Crédito: Nasa) “Da próxima vez que vermos essa parte de Plutão, durante a aproximação máxima, uma porção dessa região será visualizada com resolução cerca de 500 vezes melhor do que a que temos hoje”, disse, em nota, Jeff Moore, do Centro Ames de Pesquisa, da Nasa. “Se

Contando estrelas com o Gaia

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Mapa de densidade estelar da Via Láctea. Crédito: ESA/Gaia; reconhecimento: Edmund Serpell Esta imagem, com base em dados do satélite Gaia da ESA, não é uma representação comum dos céus. Embora a imagem retrate o esboço da nossa Galáxia, a Via Láctea, e das suas vizinhas, as Nuvens de Magalhães, foi obtida de uma forma bastante invulgar. À medida que o Gaia varre o céu para medir posições e velocidades de mil milhões de estrelas com uma precisão sem precedentes, para algumas estrelas também determina a sua velocidade através do sensor da câmara. Esta informação é usada em tempo real pelo sistema de controlo de atitude e órbita a fim de garantir que a orientação do satélite é mantida com a precisão desejada. Estas estatísticas de velocidade são frequentemente enviadas para a Terra, juntamente com os dados científicos. Incluem o número total de estrelas, usadas no circuito de controlo de atitude, que são detetadas a cada segundo em cada um dos campos de visão do Gaia. Foi es

Hubble observa exoplaneta do tamanho de Netuno que "SANGRA" a atmosfera

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Esta impressão de artista mostra a enorme nuvem em forma de cometa que "sangra" do Neptuno quente, Gliese 436b, a apenas 30 anos-luz da Terra. A estrela hospedeira também está na imagem, uma ténue anã vermelha de nome Gliese 436. O hidrogénio está a evaporar do planeta devido à radiação extrema da estrela. Um fenómeno assim tão grande nunca tinha sido observado num exoplaneta deste tamanho. Crédito: NASA, ESA, STScI e G. Bacon Astrónomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA descobriram uma imensa nuvem de hidrogénio dispersada por um planeta quente do tamanho de Neptuno em órbita de uma estrela próxima. A enorme cauda gasosa do planeta tem cerca de 50 vezes o tamanho da estrela-mãe. Os resultados foram publicados na edição de 24 de junho da revista Nature. Um fenómeno assim tão grande nunca tinha sido observado antes em redor de um exoplaneta deste tamanho (já foram observados fenómenos parecidos mas em exoplanetas mais massivos). Pode proporcionar pista