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O ALMA observa fogos de artifícios estelares

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As explosões estelares são normalmente associadas a supernovas, as espetaculares mortes das estrelas. No entanto, novas observações do ALMA forneceram informações sobre explosões na outra ponta do ciclo de vida estelar, o nascimento das estrelas. Astrônomos capturaram estas imagens quando exploravam os restos, parecidos com fogos de artifício, do nascimento de um grupo de estrelas massivas, demonstrando assim que a formação estelar pode ser também um processo violento e explosivo. A 1350 anos-luz de distância na constelação de  Orion , situa-se uma  fábrica de estrelas  densa e ativa chamada Nuvem Molecular de Orion 1 (OMC-1, sigla do inglês), que faz parte do mesmo complexo que a famosa Nebulosa de Orion. As estrelas nascem quando nuvens de gás, com centenas de vezes a massa do Sol, colapsam sob a sua própria gravidade. Nas regiões mais densas, as protoestrelas acendem-se e começam a vaguear sem rumo.  Ao longo do tempo, algumas estrelas “caem” em direção a um centro de gra

Detectada atmosfera de exoplaneta parecido com a Terra

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Os astrônomos acreditam que o exoplaneta GJ 1132b seja um "mundo de água" com uma atmosfera de vapor quente.[Imagem: MPIA] Atmosfera de exoplaneta Astrônomos detectaram uma atmosfera em torno do exoplaneta GJ 1132b, de uma classe conhecida com super-Terra.  Isto marca a primeira detecção de uma atmosfera em torno de um planeta mais parecido com a Terra - atmosferas de gigantes gasosos superquentes já haviam sido detectadas. Portanto, é um passo importante no esforço de aprimorar técnicas que possam levar à detecção de  vida fora do nosso Sistema Solar - é possível detectar esses sinais pelos gases que os seres vivos produzem ou necessitam para viver. A descoberta foi feita quando um dos telescópios do ESO no Chile estava analisando a estrela GJ 1132, na constelação da Vela, a uma distância de 39 anos-luz da Terra. O planeta estudado é o segundo conhecido ao redor dessa estrela. Vida no trânsito Os astrônomos conseguiram medir a ligeira diminuição de brilho da

Físico sugere que há um portal ligando o modelo padrão à física escura

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Físicos teóricos apresentaram uma nova hipótese que visa conectar o mundo da física visível às forças ocultas do nosso Universo: e se houver um portal que faça a ponte entre o modelo padrão da física e a matéria e energia escuras? A hipótese foi proposta por pesquisadores do Centro de Física Teórica do Universo, do Instituto de Ciências Básicas da Coreia do Sul, em um artigo publicado no periódico “Physical Review Letters”. A ideia é que a razão pela qual temos tanta dificuldade para entender coisas como a matéria e a energia escuras não é porque elas não existem – é porque nós desconhecemos um portal através do qual partículas comuns e essas “partículas escuras” interagem. E isso é algo que poderia ser testado experimentalmente. Falar em portais no Universo pode soar como loucura, mas só porque estamos pensando em ficção científica. Neste caso, estamos falando portais em escala quântica, não um lugar por onde você poderia conduzir uma nave espacial. Preenchendo a lacuna

11 imagens fascinantes tiradas pela sonda Cassini

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VISTA DA LUA TITÃ, DE SATURNO (4 DE DEZEMBRO DE 2015) SATURNO E SUA LUA TÉTIS. ELA NÃO É NADA PEQUENA, É QUE SATURNO É ENORME (26 DE NOVEMBRO DE 2012) VÓRTEX GIRANDO NO POLO NORTE DE SATURNO TAMBÉM CONHECIDO COMO “THE ROSE” (29 DE ABRIL DE 2013) SATURNO E SUA GRANDE LUA TITÃ (29 DE AGOSTO DE 2012) SATURNO E CINCO DE SUAS LUAS (12 DE SETEMBRO DE 2011) A MINÚSCULA LUA PÃ, DE SATURNO, TAMBÉM CONHECIDA COMO “LUA CHEIA” (7 DE MARÇO DE 2017) VISTA DE DENTRO DA SOMBRA DE SATURNO (3 DE FEVEREIRO DE 2016) POLO NORTE DA ENCÉLADO (15 DE OUTUBRO DE 2015) A PEQUENA LUA HELENE, DE SATURNO (17 DE SETEMBRO DE 2010) MIMAS, A LUA “ESTRELA DA MORTE” DE SATURNO (22 DE OUTUBRO DE 2016) E, É CLARO, ALGUNS ANÉIS (23 DE MAIO DE 2005) Fonte: MSN

Sonda Cassini está pronta para mergulhar em Saturno

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© Fornecido por AFP  (2008) Fotografia de Saturno feita pela sonda Cassini A sonda Cassini, da Nasa, na órbita de Saturno desde 2004, está pronta para iniciar as manobras para mergulhar na atmosfera do planeta gigante de gás em 15 de setembro, informou nesta terça-feira a agência espacial americana.  Com doze instrumentos científicos, a sonda realizará em 26 de abril a primeira descida ao espaço inexplorado de 2.400 km que há entre Saturno e seus anéis, destacou a Nasa. "Nenhuma sonda se aventurou nesta região única que vamos tentar cruzar 22 vezes", explicou Thomas Zurbuchen, da direção de missões científicas da Nasa.  O que aprendermos das últimas órbitas da Cassini nos permitirá aperfeiçoar nossa compreensão da formação e evolução dos planetas gigantes e dos sistemas planetários em geral", destacou o especialista. Durante sua longa missão em torno de Saturno, Cassini fez descobertas importantes, como a existência de um vasto oceano sob a superfície gelada

Muitos segredos do Universo foram desvendados com ajuda dos eclipses

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Muitos segredos do universo, incluindo a forma da Terra, foram desvendados com a ajuda dos eclipses. Usados como um instrumento natural, eles enriqueceram a história da Astronomia desde quando se debatia se a Terra era ou não redonda.  Para as pessoas, os eclipses evocam mistérios, mas para os astrônomos eles são justamente o oposto: uma ocasião para desvendar mistérios. É longa a lista de felizes descobertas feitas a partir desse extraordinário instrumento natural – o alinhamento dos astros no céu. Parece exagero, mas até a massa das estrelas distantes e a curvatura do espaço-tempo – prevista pela teoria da Relatividade de Einstein — podem ser as aliadas por meio dos eclipses. Seus ensinamentos, portanto, estendem-se até os confins do Universo.Vale a pena conhecer um breve resumo dos ensinamentos de maior impacto. A forma da Terra Os gregos sabiam que, no momento de um eclipse, a Lua se encontrava em posição oposta ao Sol, em relação à Terra. Isto e, a mancha escura apareci

O Lado Negro da Lua: 5 Enigmas que a Ciência não pode explicar

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Com um diâmetro de cerca de 3.476 quilômetros a Lua possui um quarto do tamanho da Terra. Todas as outras luas em nosso sistema solar orbitam seus planetas ao redor do equador, nossa lua não, e há rochas lunares aonde foram encontrados METAIS PROCESSADOS tais Como Latão, Urânio 236 e Neptúnio 237.  Simplificando, a lua da Terra é um dos objetos mais misteriosos em nosso sistema solar. É considerado um corpo “estranho” celeste devido às suas numerosas qualidades físicas que os cientistas são incapazes de explicar, e devido ao fato de que é o objeto mais singular no sistema solar, incomparável a qualquer outra lua encontrada até à data.  A lua é tão singular que o Dr. Robert Jastrow, o primeiro presidente da Comissão de Exploração Lunar da NASA, chamou a lua de a pedra de roseta dos planetas. Para ter uma idéia de como a lua é estranha, basta atentar a uma citação de Robin Brett, um cientista da NASA que afirmou: “Parece mais fácil explicar a não existência da Lua do que a sua exis

Astrónomos descobrem que órbita de MARTE alberga restos de antigos mini-planetas

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À esquerda, os percursos traçados pelos troianos de Marte em redor de L4 e L5 (cruzes) em relação ao planeta (disco vermelho) e ao Sol (disco amarelo). O círculo pontilhado indica a distância média entre Marte e o Sol. À direita, ampliação da inserção (retângulo) que mostra os percursos dos 8 troianos em L5: 1998 VF31 (marcado "VF31" a azul), Eureka (vermelho), e os 6 objetos identificados como membro da família. Os discos indicam os tamanhos relativos dos asteroides. Eureka, o maior membro, tem cerca de 2 km de comprimento. Crédito: Apostolos Christou O planeta Marte partilha a sua órbita com um punhado de asteroides pequenos, os chamados troianos. Agora, uma equipa internacional de astrónomos, usando o VLT (Very Large Telescope) no Chile, descobriu que a maioria desses objetos partilha uma composição comum; são provavelmente restos de um mini-planeta que foi destruído por uma colisão há muito tempo atrás. As descobertas foram divulgadas num artigo que será publicad

Quatro Imagens de um Quasar Rodeiam uma Lente Galáctica

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Uma coisa estranha acerca do grupo de luzes perto do centro é que quatro delas são o mesmo  quasar  distante. Isto porque a galáxia em primeiro plano - no centro das imagens do quasar e da  imagem em destaque  - está a agir como uma  lente gravitacional . Uma coisa talvez ainda mais estranha é que ao observarmos estes  quasares distantes  a cintilar, podemos estimar a  velocidade de expansão  do Universo. Isto porque o sincronismo da cintilação aumenta à medida que a  velocidade de expansão  aumenta. Mas,  para alguns astrónomos , o mais estranho de tudo é que estas  imagens multiplicadas do mesmo quasar  indicam um Universo que se está a expandir um pouco mais depressa do que estimado por métodos diferentes que se aplicam ao  Universo  primitivo. E isto porque... bem, ninguém tem a certeza da razão. As razões podem incluir uma distribuição inesperada de  matéria escura , algum efeito inesperado da  gravidade , ou algo completamente diferente. Talvez as observações e análises futu

Sonda MAVEN revela que maior parte da atmosfera marciana foi perdida para o espaço

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Esta imagem ilustra o ambiente passado de Marte (direita) - que se pensa ter albergado água líquida e uma atmosfera mais espessa - "versus" o ambiente frio e seco de Marte atualmente (esquerda). A sonda MAVEN da NASA, em órbita do Planeta Vermelho, está a estudar a sua atmosfera superior, ionosfera e interações com o Sol e o vento solar. Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA De acordo com novos resultados da sonda MAVEN da NASA, o vento e a radiação solares são os responsáveis pela remoção da atmosfera marciana, transformando Marte de um planeta que poderia ter suportado vida há milhares de milhões de anos atrás, num mundo frio e desértico.   Nós determinámos que a maioria do gás presente na atmosfera de Marte foi perdido para o espaço," realça Bruce Jakosky, investigador principal da MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile Evolution Mission), da Universidade do Colorado em Boulder, EUA.  A equipe fez esta determinação a partir dos últimos resultados,