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Sonda espacial Cassini começa a mergulhar entre Saturno e seus anéis

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Se tudo correr bem, a sonda espacial Cassini , da NASA , vai transmitir novas imagens de Saturno e seus anéis para nós amanhã, compartilhando dados coletados hoje em seu primeiro mergulho através do espaço entre o planeta e seus companheiros anelares.  Esse mergulho também marca o início da fase final da missão de 13 anos da sonda. Poucos dias atrás, Cassini usou a gravidade da lua de Saturno, Titã, para mudar seu caminho em direção a sua eventual destruição. Expectativa A diferença de distância entre Saturno e seus anéis é de cerca de 2.400 quilômetros de largura. Durante o mergulho de hoje, a antena que Cassini normalmente usaria para enviar imagens para a Terra estava sendo usada em vez disso para desviar objetos potencialmente prejudiciais para longe de seus instrumentos. “Como essa abertura é uma região que nenhuma nave espacial explorou, Cassini usará sua antena como um escudo protetor ao passar através do plano do anel. Não esperamos partículas maiores do que partícul

Exoluas podem confundir sinais de vida em exoplanetas

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A presença de oxigênio e metano pode ser insuficiente como bioassinatura de exoplanetas Astrônomos esperam que um dia, em breve, consigamos obter um espectro de luz que possa nos dizer se um exoplaneta do tamanho da Terra abriga vida. Esse espectro poderia ser de luz estelar filtrada pela atmosfera planetária, ou de radiação emitida e refletida. Os dois tipos serviriam para avaliar a composição química de um mundo alienígena. Há muito tempo a detecção de um desequilíbrio em componentes atmosféricos é considerada evidência de biosferas planetárias. Uma mistura rica de oxigênio e metano em um ambiente quente, por exemplo, não é estável. O metano se oxida com relativa rapidez para formar água e dióxido de carbono. Assim, detectar a presença tanto de oxigênio quanto de metano sugeriria um mecanismo ativo de reabastecimento. A vida (como a conhecemos) representa um candidato excelente para fornecer esses ingredientes. Até aqui, tudo bem. Encontrar um planeta do tamanho da Ter

Confirmado asteroide com órbita na contramão do Sistema Solar

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Asteroide Bee-Zed tem órbita na contramão, conforme previu pesquisadora da Unesp. Ele dá uma volta completa no Sol a cada 12 anos, mesmo período de Júpiter - com quem compartilha a órbita , mas movendo-se em sentido oposto.[Imagem: Paul Wiegert et al. - 10.1038/nature22029] Asteroide na contramão A previsão feita há dois anos pela professora luso-brasileira Helena Morais, da Unesp, acaba de ser confirmada.  O Sistema Solar possui mesmo um asteroide que gira ao redor do Sol na contramão dos planetas. É o 2015 BZ509, também conhecido como Bee-Zed. Ele dá uma volta completa no Sol a cada 12 anos, mesmo período de Júpiter - com o qual compartilha a órbita -, mas movendo-se em sentido oposto.  "É bom ter uma confirmação.  Tinha a certeza de que as órbitas contrárias coorbitais existiam. Sabíamos desse asteroide desde 2015, mas a órbita não estava bem determinada e não era possível confirmar a configuração coorbital. Mas isso acaba de ser confirmado, após mais observações que

É oficial:Em 2025, a NASA e a ESA pousarão na lua Europa para procurar a vida alienígena

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NASA e ESA se uniram para procurar vida na lua Europa, de Júpiter. O projeto, chamado de Missão Conjunta Europa (JEM, em inglês), foi revelado no último domingo (23), no encontro anual da  European Geosciences Union . “A ideia é que se consideramos importante procurar vida na lua Europa, então isso deveria ser um empreendimento internacional”, afirma Michel Blanc, do Instituto de Pesquisa de Astrofísica e Planetologia de Toulouse (França). “O objetivo final é chegar à superfície e procurar por marcadores de vida”. A perspectiva de encontrar vida na lua aumentou quando foi descoberto que ela tem um vasto oceano escondido abaixo de sua superfície gelada. Essa observação foi reforçada pela visualização de vapores de água escapando para a superfície. Pesquisadores acreditam que Europa tenha duas vezes mais água que a Terra, então há muito a explorar. A missão JEM deve ser lançada na metade de 2020, com duração programada de seis anos e meio. Os primeiros cinco anos seriam necessá

Astrônomos preveem explosão que mudará o céu em 2022

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Os dados mostram que o binário já está parecido com um amendoim, prestes a se fundir, o que deverá gerar uma explosão espetacular. [Imagem: Larry Molnar/Calvin College] Previsão astronômica Embora a previsão de fenômenos astronômicos - os eclipses, por exemplo - tenha uma história milenar, não é comum ouvir falar de previsões de eventos cósmicos não repetitivos. Assim, não deixa de ser corajosa a alegação feita por uma equipe coordenada por Larry Molnar (Universidade Calvin), Karen Kinemuchi (Observatório Apache) e Henry Kobulnicky (Universidade de Wyoming).  Eles estão prevendo que, em 2022, ocorrerá uma explosão que deverá mudar o céu noturno por várias semanas. Segundo eles, o que será essencialmente o nascimento de uma nova estrela, poderá ser visto a olho nu. "É uma chance de uma em um milhão de você poder prever uma explosão. É algo que nunca foi feito antes," disse Molnar. A previsão é que um sistema binário - duas estrelas orbitando uma à outra - irá se

Missões da NASA sugerem nova imagem da heliosfera, o campo magnético em volta de nosso sol

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Novos dados da missão Cassini, combinados com medições das duas sondas espaciais Voyager e do programa IBEX (Interstellar Boundary Explorer), todos da NASA, sugerem que nosso sol e planetas estão rodeados por um sistema gigante e arredondado de campo magnético. Isso põe em questão a visão alternativa que possuíamos dos campos magnéticos solares – uma estrutura tipo um comenta, que se arrastaria atrás do sol na forma de uma cauda longa. Vento solar O sol libera um fluxo constante de material magnético – chamado de vento solar – que preenche o sistema solar interno, ultrapassando a órbita de Netuno. Este vento solar cria uma bolha, de cerca de 37 bilhões de quilômetros de diâmetro, chamada de heliosfera. Nosso sistema solar inteiro, incluindo a heliosfera, se move através do espaço interestelar. A imagem predominante que tínhamos da heliosfera era de uma estrutura cometada, com uma cabeça arredondada e uma cauda estendida. Agora, novos dados que cobrem um ciclo completo de 11

Mistério de como buracos negros colidem e se fundem começa a ser desvendado

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Uma ilustração de dois buracos negros supermassivos proximos à fusão, com os jatos do gás sobreaquecido que é emitido de suas bordas.  Mark Garlick / Getty Images    No ano passado, cientistas anunciaram que finalmente haviam observado ondas gravitacionais, as esquivas e muito procuradas ondulações no tecido do espaço-tempo que foram propostas pela primeira vez por Albert Einstein. As ondas detectadas por eles vieram de um evento catastrófico – a colisão de dois buracos negros localizados a cerca de 1,3 bilhões de anos-luz de distância da Terra – e a energia liberada ondulou através do universo, assim como ondulações em uma lagoa.   A detecção feita no espaço atualizado do Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (Advanced LIGO), juntamente com duas descobertas de ondas gravitacionais subsequentes, confirmou uma previsão importante da teoria geral da relatividade de Einstein de 1915. A data também marcou o início de uma nova era na física, permitindo aos

Alimentando uma estrela bebé com um "HAMBURGER" de poeira

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Jato e disco no sistema protoestelar HH 212: (a) Uma composição do jato em diferentes moléculas, produzido pela combinação de imagens do VLT (McCaughrean et al. 2002) e do ALMA (Lee et al. 2015). A imagem alaranjada do centro mostra o invólucro de poeira + disco em comprimentos de onda submilimétricos obtidos com o ALMA a uma resolução de 200 UA. (b) Uma ampliação do centro do disco de poeira a uma resolução de 8 UA. O asterisco marca a possível posição da protoestrela central. É visível uma banda escura no equador, fazendo com que o disco apareça como um "hamburger". Uma escala do tamanho do Sistema Solar é vista, para efeitos de comparação, no canto inferior direito da imagem. (c) Um modelo de disco de acreção que reproduz a emissão de poeira observada no disco. Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/Lee et al. Uma equipe internacional de investigação, liderada por Chin-Fei Lee do ASIAA (Academia Sinica Institute of Astronomy and Astrophysics, em Taiwan), obteve uma nova