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A história de três cidades estelares

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A partir de nova observações obtidas com o Telescópio de Rastreio do VLT do ESO, astrônomos descobriram três populações distintas de estrelas bebês no Aglomerado da Nebulosa de Orion. Esta descoberta inesperada ajuda a compreender melhor como é que se formam este tipo de aglomerados, sugerindo que a formação estelar pode acontecer em surtos, onde cada um ocorre numa escala de tempo muito mais rápida do que se pensava anteriormente. A  OmegaCAM  — a câmera de grande angular óptica montada no  Telescópio de Rastreio do VLT  do ESO (VST) — capturou de forma detalhada a Nebulosa de Orion e o seu aglomerado associado de estrelas jovens, dando origem a esta imagem. Este objeto é uma das maternidades estelares mais próximas de nós, onde nascem tanto estrelas de grande como de pequena massa, situada a cerca de 1350 anos-luz de distância. Esta imagem é mais do que apenas uma fotografia bonita. Uma equipe de astrônomos, liderada pelo astrônomo do ESO Giacomo Beccari, usou estes dados

Eclipse solar e lunar é tema de próxima sessão do FTD Digital Arena

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  Evento será realizado no dia 05 de agosto e explicará como ocorrem os eclipses Esclarecer dúvidas e curiosidades sobre os eclipses lunares e solares e sobre o Sistema Terra, Sol e Lua é o principal objetivo da próxima atividade do FTD Digital Arena, que acontecerá no próximo dia 05 de agosto. A atividade, orientada pelo físico e professor de astronomia, João Carlos de Oliveira, será realizada às 16h e explicará cientificamente como acontecem estes fenômenos. No dia, o especialista trará mais informações sobre o eclipse lunar penumbral, que poderá ser acompanhado no céu no dia 07 de agosto de qualquer parte não iluminada da Terra, e que não será visível do Brasil. E sobre o eclipse solar, que acontecerá aproximadamente duas semanas após e será visível em sua totalidade nos Estados Unidos e oceano Atlântico. No Brasil, as regiões Norte e Nordeste, poderão acompanhar esse eclipse em sua fase parcial. Para o professor, acompanhar o movimento da Lua ao longo do ano, em seu maior

Os cientistas criaram um mapa 3D de uma estrela explodindo, e o resultado é incrível

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Cientistas de uma equipe internacional criaram um mapa 3D de uma explosão incrível: a supernova SN 1987A, tão brilhante que foi a primeira observável a olho nu em quase 400 anos.  O evento aconteceu um pouco mais de três décadas atrás. A estrela moribunda explodiu cerca de 168 mil anos-luz de distância, ardendo com a intensidade de 100 milhões de sóis. Agora, pela primeira vez, os cientistas investigaram profundamente o coração desta erupção cósmica, detectando os começos moleculares de novos corpos que se formaram a partir dela. Dois artigos foram publicados no The Astrophysical Journal Letters e no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Insight inacreditável Sim, as supernovas sinalizam a morte de estrelas e podem pôr em perigo qualquer coisa no espaço que os rodeia. No entanto, como um maravilhoso ciclo vital, elas também produzem as reações químicas que geram a poeira cósmica, o material que pode continuar a formar a fundamentos de novas estrelas e planetas.

A estrela mais pequena já descoberta pelos astrônomos

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Uma equipe de astrônomos, liderada por pesquisadores da Universidade de Cambridge (Reino Unido), descobriu a menor estrela já medida. Crédito: Amanda Smith Apenas um pouco maior do que Saturno, a atração gravitacional na sua superfície é cerca de 300 vezes mais forte do que a que os humanos sentem na Terra.  A estrela é tão pequena quanto esses objetos podem ser, pois tem apenas massa suficiente para permitir a fusão de hidrogênio em hélio no seu núcleo. Se fosse um pouco menor, a pressão no seu centro não seria permitiria que este processo ocorresse, o que a desclassificaria como estrela. O achado Essas estrelas muito pequenas e fracas são boas candidatas para detectarmos planetas do tamanho da Terra que podem ter água líquida em suas superfícies, como TRAPPIST-1, uma anã ultrafria rodeada por sete mundos temperados do tamanho do nosso. A estrela recentemente medida, chamada EBLM J0555-57Ab, está localizada a cerca de 600 anos-luz de distância. Ela faz parte de um si

O instrumento SPHERE do ESO descobre um EXOPLANETA único

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O exoplaneta HIP 65426b - o primeiro a ser observado pelo instrumento SPHERE montado no VLT do ESO. A imagem da estrela progenitora foi retirada da imagem para se ver melhor o planeta; o círculo indica a órbita de Neptuno em torno do Sol marcada à mesma escala. O planeta pode ser visto claramente na imagem, em baixo à esquerda. Crédito: ESO A procura de exoplanetas — outros mundos em órbita de outras estrelas — é uma das mais desafiantes e excitantes áreas da astronomia atual. O exoplaneta HIP 65426b foi descoberto recentemente com o auxílio do instrumento SPHERE (Spectro-Polarimetric High-contrast Exoplanet REsearch instrument) montado no VLT (Very Large Telescope) do ESO. Situado a cerca de 385 anos-luz de distância, HIP 65426b é o primeiro exoplaneta descoberto pelo SPHERE, revelando-se adicionalmente particularmente interessante. O planeta é quente (com temperaturas entre 1000 e 1400 graus Celsius) e tem entre seis e doze vezes a massa de Júpiter. Parece ter uma atmosfera

HUBBLE empurrado além dos limites para avistar aglomerados de novas ESTRELAS e GALÁXIA distante

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Nesta fotografia de um distante enxame galáctico, obtida pelo Hubble, um arco azulado salta à vista contra um fundo de galáxias avermelhadas. O arco é na realidade três imagens separadas da mesma galáxia de fundo. A galáxia de fundo foi ampliada graças ao efeito de lente gravitacional, a sua luz distorcida pelo enxame galáctico interveniente. À direita: como a galáxia pareceria ao Hubble sem distorções. Crédito: NASA, ESA e T. Johnson (Universidade do Michigan) Quando se trata do Universo distante, até a visão afiada do Telescópio Espacial Hubble da NASA tem limites. Os detalhes mais pequenos exigem um pensamento inteligente e uma pequena ajuda de um alinhamento cósmico - uma lente gravitacional.  Ao aplicarem uma nova análise computacional a uma galáxia ampliada por uma lente gravitacional, astrónomos obtiveram imagens 10 vezes mais nítidas do que o Hubble conseguiria obter por si só. Os resultados mostram uma galáxia espiral vista de lado salpicada com manchas brilhantes de

Este planeta não deveria existir

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Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu um sistema planetário extremamente peculiar, onde um planeta gigante de gás morno e maciço está orbitando uma estrela incrivelmente rápida. De acordo com a física, este planeta não deveria existir. Mesmo assim, ele existe, não dando a mínima para o nosso limitado conhecimento. Existem várias curiosidades sobre esta estrela, chamada HIP 65426, e seu planeta, HIP 65426b. A estrela é duas vezes maior do que o Sol e deve formar planetas mais maciços do que o HIP 65426b, que tem “apenas” entre seis e 12 vezes a massa de Júpiter. O planeta também está longe do que seria esperado – a distância é de quase 100 vezes a distância da Terra para o Sol. A estrela gira em torno de si 150 vezes mais rápido do que o nosso Sol e, embora tenha apenas 14 milhões de anos, não tem um disco de poeira ao seu redor. “Nós esperamos que um sistema planetário tão jovem ainda tenha um disco de poeira, que possa aparecer nas observações”, afirmou o princip

As estratégias da NASA para desviar um asteroide

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A NASA planeja atingir o asteroide Didymos para provar sua técnica de deflexão.[Imagem: NASA/JHUAPL] Asteroide binário A NASA continua investindo em uma missão ambiciosa: desviar um asteroide que passará perto da Terra.  O alvo é um asteroide chamado Didymos ("gêmeo" em grego), na verdade um sistema binário, ou seja, dois corpos celestes: o Didymos A tem aproximadamente 780 metros de comprimento, e o Didymos B, um corpo menor que o circunda, tem uns 160 metros. A previsão é de que esse asteroide duplo passe relativamente perto da Terra, a cerca de 11 milhões de quilômetros de distância, em outubro de 2022 e depois em 2024. "O risco de impacto do asteroide é real, pergunte aos dinossauros," disse Jean Luc Margot, professor de astronomia da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). "Diferente de outros perigos naturais como furacões, erupções vulcânicas, terremotos, etc, os impactos dos asteroides podem ser evitados com a tecnologia atual.&quo