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Estrelas tão estranhas que fazem buracos negros parecerem chatos

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Quando uma estrela gigante morre, ela entra em colapso e ou se transforma em buraco negro ou então em uma estrela de nêutrons supermassiva. Mas há outras possibilidades que ainda não foram comprovadas. Uma delas é um tipo teórico de estrelas tão interessante que fariam buracos negros parecerem chatos. Estrelas de nêutron Para entender este tipo de estrela especial, é necessário falar algumas coisinhas sobre as estrelas de nêutron. Como o próprio nome sugere, elas são compostas em sua maioria por nêutrons, apesar de ter outros tipos de partículas também. Nossos modelos atuais sugerem que há uma camada externa de átomos comuns cercados por elétrons soltos, e mais para dentro há um núcleo de prótons e nêutrons. Ainda mais ao centro há uma mistura de nêutrons soltos, núcleo e elétrons livres. A composição do centro do centro, porém, ainda não foi determinada. O ponto-chave é que a estrela de nêutron é formada quando a força da gravidade é grande o suficiente para esmagar o c

Sondando o Passado Distante

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Obtida para um programa de pesquisa sobre formação de estrelas em galáxias distantes e velhas, essa imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, com a sua Wide Field Camera 3 (WFC3), demonstra o imenso efeito da gravidade, mas especificamente, ela mostra os efeitos da lente gravitacional, causada por um objeto chamado de SDSS J1152+3313. As lentes gravitacionais, como esse aglomerado de galáxias   SDSS J1152+3313, possui uma imensa massa que distorce as suas redondezas e curva a luz de objetos distantes em anéis, arcos, listras, borrões, e outras formas estranhas. Essa lente, contudo, não somente distorce a aparência de uma galáxia distante, ela também amplifica a sua luz, fazendo com que ela pareça mais brilhante do apareceria sem a lente. Combinada com a grande qualidade de imagem obtida com o Hubble, isso fornece pistas valiosas como as estrelas se formaram no início do universo. A formação de estrelas é um processo fundamental na astronomia. Tudo que   emite   luz

Mares tempestuosos em Carina

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Esta Foto da Semana mostra um casulo de gás e poeira em forma de crescente: a nebulosa NGC 3199, situada a 12000 anos-luz de distância da Terra. A nebulosa parece atravessar um céu repleto de estrelas, tal como um navio atravessa mares tempestuosos. Esta analogia torna-se bastante apropriada quando pensamos que NGC 3199 se situa em Carina — a constelação austral que representa a quilha do navio Argos! NGC 3199 foi descoberta pelo astrônomo britânico John Herschel em 1834, quando este compilava o seu famoso catálogo de objetos interessantes do céu noturno. Desde a sua descoberta, a nebulosa tem sido observada por diversas vezes, incluindo com os telescópios do ESO, o Very Large Telescope de 8,2 metros (eso0310, eso1117) e o VLT Survey Telescope de 2,6 metros (VST). Foi este último que obteve a imagem que aqui apresentamos. Sabe-se agora que o crescente brilhante desta nebulosa faz parte de uma bolha muito maior mas mais tênue de gás e poeira. A nebulosa NGC 3199 contém uma

Resto de estrela revela origem de moléculas radioativas

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Observações ALMA descobrem isótopo radioativo de alumínio-26 nos restos de CK Vulpeculae Com o auxílio do ALMA e do NOEMA, astrônomos fizeram a primeira detecção confiável de uma molécula radioativa no espaço interestelar. O componente radioativo da molécula é um isótopo de alumínio. As observações revelam que o isótopo se dispersou no espaço após a colisão de duas estrelas, a qual deu origem a um resto estelar conhecido por CK Vulpeculae. Trata-se da primeira vez que foi feita uma observação direta deste elemento numa fonte conhecida. Identificações anteriores deste isótopo tiveram origem na detecção de raios gama, no entanto a sua origem precisa era desconhecida. Uma equipe, liderada por Tomasz Kamiński (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, Cambridge, EUA), usou o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) e o NOrthern Extended Millimeter Array (NOEMA) para detectar uma fonte do isótopo radioativo de alumínio-26. A fonte, conhecida por CK Vulpeculae, fo

HD 26965b: Super-Terra localizada a apenas 16 anos-luz de distância

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Astrônomos descobriram um exoplaneta com algumas vezes a massa da Terra orbitando uma estrela próxima. Um artigo reportando a descoberta foi publicado no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Designado de HD 2695b, o exoplaneta recém-descoberto tem uma massa equivalente a 8.47 vezes a massa da Terra e está localizado a 16 anos-luz de distância. Esse planeta orbita uma estrela anã brilhante da Classe-K, chamada de HD 26965 a cada 42.4 dias. A estrela tem aproximadamente 6.9 bilhões de anos de vida e tem uma massa equivalente a 78% da massa do Sol, e um raio 87% maior que o Sol. “A HD 29695 é a estrela primária de um sistema triplo de estrelas bem separado. As outras duas companheiras são uma anã branca e uma anã da Classe-M4”, disse o astrônomo Bo Ma um dos coautores do trabalho da Universidade da Flórida.   Essa estrela é uma estrela pobre em metal e muito brilhante com uma magnitude absoluta de V=4.4. Isso faz dela a segunda estrela mais brilhante no

NOVOS retratos de família de SATURNO e MARTE pelo HUBBLE

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Esta imagem mostra as observações recentes dos planetas Saturno e Marte pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. As primeiras observações de Marte, pelo Hubble, remontam a 1991 e a primeira observação de Saturno, pelo telescópio espacial, foi levada a cabo em 1990 - o ano do lançamento.Crédito: Saturno - NASA, ESA, A. Simon (GSFC) e Equipa OPAL e J. DePasquale (STScI); Marte - NASA, ESA e STScI Recentemente , os planetas Saturno e Marte estiveram, um após o outro, em oposição à Terra. Durante este tipo de evento os planetas estão relativamente próximos da Terra, permitindo com que os astrónomos os possam observar em maior detalhe. O Hubble aproveitou esta configuração e fotografou ambos os planetas, continuando a sua observação de longa data dos planetas do Sistema Solar. Desde que o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA foi lançado, que o seu objetivo tem sido sempre o de estudar não apenas objetos astronómicos distantes, mas também os planetas do nosso Sistema Solar

A Batalha de NGC 3256

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   Marcada por uma região central excecionalmente brilhante, faixas rodopiantes de poeira e longas caudas de maré, a peculiar NGC 3256 é o rescaldo de uma colisão verdadeiramente cósmica. O confronto entre duas galáxias separadas, que já dura há 500 milhões de anos, abrange cerca de 100 mil anos-luz nesta imagem nítida do Hubble. Claro, quando duas galáxias colidem, as estrelas individuais raramente o fazem. Gigantescas nuvens galácticas de gás molecular e poeira interagem e produzem explosões espetaculares de formação estelar. Neste embate galáctico, as duas galáxias espirais originais tinham massas semelhantes. Os seus discos não são mais distintos e os dois núcleos galácticos estão escondidos pela poeira obscurecida. Na escala de tempo de algumas centenas de milhões de anos os núcleos provavelmente também fundir-se-ão à medida que NGC 3256 se torna uma única grande galáxia elíptica. NGC 3256 propriamente dita está quase a 100 milhões de anos-luz de distância na direção da cons

Físicos querem encontrar quinta dimensão estudando a gravidade

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Já há algumas ideias sobre como "ver" dimensões extras do espaço - alguns físicos acreditam que a matéria escura pode ser extradimensional.[Imagem: Andrew J. Hanson/Indiana University] Dimensão perdida   "Qual é a 5ª dimensão? Eu sei que a primeira é a altura, a segunda é a largura, a terceira é a profundidade e a quarta, o tempo. Mas ninguém parece saber o que é a quinta!". Esta pergunta foi enviada por Lena Komaier-Peeters, uma menina de 12 anos, a um programa de divulgação científica da emissora britânica BBC. Os organizadores do programa foram tentar encontrar alguma pista para responder às perguntas da garota no LHC, o maior experimento científico já construído, onde físicos do mundo todo tentam desvendar os segredos da matéria. E foram para lá por uma boa razão: algumas teorias indicam que o LHC pode dar pistas sobre os grávitons, hipotéticas partículas que explicariam a força da gravidade e, ao dar essa explicação, poderiam comprovar a existência de