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Encontrado BURACOS NEGROS de massa INTERMÉDIA

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O levantamento COSMOS Legacy mostra dados que forneceram evidências para a existência de buracos negros de massa intermédia. Crédito: raios-X - NASA/CXC/ICE/M. Mezcua et al.; infravermelho - NASA/JPL-Caltech; ilustração - NASA/CXC/A. Hobart A descoberta destes elusivos buracos negros de massa intermédia pode ajudar os astrónomos a melhor compreender as " sementes " dos maiores buracos negros do Universo primitivo. A nova investigação surge de dois estudos separados, cada um usando dados do Observatório de raios - X Chandra da NASA e de outros telescópios. Os buracos negros que contêm entre cem e várias centenas de milhares de vezes a massa do Sol são chamados buracos negros de " massa intermédia " ( IMBHs, singla inglesa para " intermediate mass black holes " ). Uma equipa de cientistas usou uma grande campanha de pesquisa chamada Chandra COSMOS - Legacy para estudar galáxias anãs que contêm menos de 1% das estrelas na nossa Via Láctea ( COSMOS é

Cientistas utilizam IA para saber mais sobre os mistérios da matéria escura

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Há aproximadamente uma década, os cientistas descobriram um brilho interessante bem do meio da nossa galáxia. Na época, eles achavam que podia se tratar de raios gama sendo emitidos da matéria escura que estava se destruindo sozinha. Uma hipótese - que, aliás, seria ótima se fosse comprovada - é que este brilho seria simplesmente a matéria escura enviando raios gama em direção à galáxia. Se isso fosse verdade, poderia ser possível provar a existência da matéria escura. Mas, calma, não se anime muito.Acontece que um novo estudo desenvolvido pela Universidade de Amsterdã e Universidade de Grenoble Alpes indica que pode ser que este brilho seja, na verdade, um indicativo das estrelas que estão por perto.   E esta ideia não surgiu do nada: os pesquisadores utilizaram uma inteligência artificial com machine learning, criando um conjunto de algoritmos para que o sistema conseguisse identificar as especificações exatas de um campo de raios gama brilhando no espaço. Não é a

6 fatos extremos sobre as estrelas de nêutrons

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As estrelas de nêutrons estão entre os objetos mais extremos do universo. Elas são formadas quando estrelas massivas, com cerca de oito vezes a massa do Sol, estão em seus últimos momentos de vida. Enquanto a maior parte do material da estrela é expelido para o universo em uma supernova, seu núcleo colapsa para criar uma estrela de nêutrons, a forma mais densa de matéria observável no universo. A gravidade é tão forte nestes objetos que ela pressiona o material sobre si mesmo com tanta força que os prótons e os elétrons se combinam para produzir nêutrons – daí o nome “estrela de nêutrons”. As estrelas de nêutrons mantêm sua massa extremamente densa – de cerca de 1,5 vezes a massa do Sol – dentro de um diâmetro entre 20 e 30 quilômetros (a imagem do item 2 mostra o tamanho de uma estrela de nêutrons comparado com o da cidade canadense de Montreal). Elas são tão densas que uma única colher de chá de seu material pesaria um bilhão de toneladas. O site Simmetry Magazine seleciono

Estrelas Anãs Negras: O Fim (Teórico) da Evolução Estelar

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 Telescópio Espacial Hubble da NASA captura um campo de cascas estelares. Essas antigas anãs brancas têm entre 12 e 13 bilhões de anos, apenas um pouco mais jovens que o próprio universo. Em teoria, as anãs brancas acabarão por deixar de emitir luz e calor e tornar-se anãs negras.Crédito: NASA e H. Richer (Universidade de British Columbia). O último estágio da evolução estelar é uma anã negra. Uma vez que não emitem calor ou luz, esses objetos constituíam um desafio para serem detectados se eles realmente existissem atualmente.  No entanto, com menos de 14 mil milhões de anos, o universo ainda é demasiado jovem para ter criado quaisquer anãs negras!  A estrela que não tenha massa necessária para explodir em supernova tornar-se-á uma anã branca, uma estrela "morta" que queimou todo o seu hidrogénio e hélio. Mas a anã branca permanece quente durante algum tempo. Depois de passar tempo suficiente, todo o calor residual será irradiado para fora da estrela. Já sem emit

Em uma região massiva do espaço, os astrônomos encontram muito menos galáxias do que esperavam

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Simulação computacional da distribuição da matéria no universo.As regiões laranja hospedam galáxias; estruturas azuis são gás e matéria escura.Um estudo da Universidade da Califórnia demonstrou que as regiões opacas do universo são como os grandes vazios na distribuição da galáxia nessa imagem, porque muito pouca luz das galáxias é capaz de atingir essas regiões e torná-las transparentes. Crédito: Colaboração TNG Os astrônomos da Universidade da Califórnia, incluindo três da UCLA, resolveram um mistério sobre o universo primitivo e suas primeiras galáxias. Os astrônomos sabem que há mais de 12 bilhões de anos, cerca de 1 bilhão de anos após o Big Bang, o gás no espaço profundo era, em média, muito mais opaco do que é agora em algumas regiões, embora a opacidade variasse de lugar para lugar. Mas eles não tinham certeza sobre o que causou essas variações. Para saber por que as diferenças ocorreram, os astrônomos usaram um dos maiores telescópios do mundo, o telescópio Subaru

A formação e evolução do Sistema Solar

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A formação e evolução do Sistema Solar iniciou-se a cerca de 4,568 bilhões de anos com o colapso gravitacional de uma pequena parte de uma nuvem molecular. A maior parte da massa colapsada ficou no centro, formando o Sol, enquanto que o resto achatou, devido à força gravitacional, tornando-se num disco protoplanetário, que mais tarde viria a formar os planetas, luas, asteroides e outros corpos menores do sistema solar.  Este modelo amplamente aceite, conhecido por hipótese nebular, foi desenvolvido no século XVIII por Emanuel Swedenborg, Immanuel Kant e Pierre Simon Laplace. O desenvolvimento desta teoria teve um grande impacto noutras disciplinas científicas, como a astronomia, física, geologia e planetologia. Desde o início da era espacial na década de 50 e da descoberta de exoplanetas na década de 90, o modelo têm sido testado e melhorado para que possa explicar as novas observações. O Sistema Solar evoluiu bastante desde o momento da sua formação. Muitas das luas se form

“Como o Sol ‘queima’ se não tem oxigênio no espaço?”

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O Sol “queima”? O Sol não queima! O que gera energia no Sol é processo conhecido como fusão atômica. O Sol é formado principalmente por Hidrogênio e Hélio e tem tanta massa que sua gravidade comprime os átomos de Hidrogênio uns contra os outros até que eles se fundem e formam átomos de Hélio. Neste período, o Sol “perde” um pouco de massa, menos de 1%, que vira muita energia, calor e luz que chegam na Terra, nos iluminam e dão vida ao planeta. Muito bonito, mas na superfície do Sol as coisas são um pouco complicadas. Ainda bem que temos o campo magnético! Século XIX No final do século XIX, quando não se sabia da possibilidade de ocorrer reações nucleares, a maior autoridade em termodinâmica da época,  Lord Kelvin , supondo que o “fogo” do Sol fosse decorrente de processos de aquecimento decorrentes da contração gravitacional (transformação da energia potencial gravitacional em energia térmica enquanto o Sol se contrai), chegou a calcular o tempo de vida do Sol. O seu

Sonda que vai 'tocar o Sol' é finalmente lançada pela NASA e leva 1,1 milhão de nomes

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A missão da Nasa, a agência  espacial  americana, em direção ao sol finalmente foi iniciada na madrugada deste domingo, depois de ser adiada três vezes. Após ser adiada três vezes pela NASA, uma nova missão da Agência Espacial Norte Americana decolou nesta madrugada com direção ao Sol e realizará um feito inédito: a Parker Solar Proble será o primeiro objeto construído por seres humanos a "tocar" a nossa estrela. O novo projeto não mergulhará de fato na superfície do Sol - por isso as aspas, claro -, mas ficará tão próxima dela que tal realização é impressionante devido ao calor da corona solar (a aura composta de plasma e com temperatura de 2 milhões de graus Celsius) .  A sonda Parker Solar ganhou esse nome em homenagem ao cientista Eugene Parker que hoje possui 91 anos de idade e foi o primeiro cientista a prever a existência dos ventos solares. A missão "chegará mais perto do Sol do que qualquer outra missão anterior," afirma o astrofísico Adam Sza